Histórias

Os Vírus Mortais do Planeta: Conheça um pouco sobre cada uma delas

 

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A Ciência evolui a passos largos, porém alguns vírus ainda se encontram como uma grande ameaça à humanidade. Apesar de muitos deles terem cura, ainda é muito importante nos conscientizarmos de seu malefício, a fim de evitar as causas que propagam tais doenças.

Confira a seguir os vírus mais perigosos do mundo:

O Vírus HIV

O maior inimigo da humanidade tem sido o vírus HIV. Desde que identificado, em 1980, estima-se que mais de 36 milhões de pessoas tenham morrido deste problema.

Vários medicamentos foram desenvolvidos para que os pacientes consigam viver mais tempo, porém esta doença permanece sem cura, passando de gerações a gerações.

O Rotavírus

Inimigos dos bebês principalmente, esta doença se espalha devido a ingestão de partículas de fezes que são consumidas pelas crianças.

A OMS estima que cerca de 453 mil crianças menores de 5 anos morram ao ano pela doença, de modo que mesmo existindo vacinas, é muito importante ter cuidado para não comprometer a higiene do pequeno indivíduo.

O Vírus Influenza

As gripes sem dúvida matam milhares de pessoas no mundo. Porém a série influenza, como gripe aviária ou gripe suína, é totalmente prejudicial à humanidade.

Iniciada em 1918, a gripe espanhola, foi capaz de matar 40% das pessoas, de modo que cada vez que um vírus influenza novo é descoberto, os cientistas procuram desenvolver com a maior eficácia possível alguma maneira de combatê-los.

O Vírus do Sarampo

O vírus causador do sarampo tem enorme poder de disseminação, transmitido por meio das vias respiratórias, sobretudo em espirros e tosses. Só em 1999, a doença fez quase 900 mil vítimas, principalmente na África.

Depois de uma campanha mundial de combate à doença, em menos de uma década, o número de óbitos foi reduzido drasticamente – de 1999 a 2005, o número de mortes caiu 60%. A primeira descrição da doença foi feita na Europa,pelo médico árabe Ibn Razi (860-932), mas a primeira grande epidemia data dos séculos 2 e 3 d.C. no Império Romano. Em 1963, surgiu a vacina para combater a doença.

O Vírus da Febre Amarela

O vírus da febre amarela e seu transmissor – o Aedes aegypti (o mesmo da dengue) – só foram identificados em 1900, embora já existissem casos da doença há três séculos. Não há cura para a febre amarela, mas existe uma vacina que previne a contaminação. Por isso, hoje a doença não mata como nos séculos 17 e 19 – entre 1850 e 1902, mais de 58 mil pessoas morreram só no Rio de Janeiro. No verão de 1889, uma epidemia assolou Campinas e pelo menos 75% da população local deixou a cidade. Grande parte partiu para São Paulo e ajudou a cidade a se tornar a maior do estado.

O Vírus da Ebola

Transmitido pelo contato com sangue ou outros fluidos corporais, seja de pessoas ou de animais infectados, o Ebola é totalmente letal. Existem várias cepas de Ebola, de modo que o Ebola Reston nem sequer deixa as pessoas doentes e já a cepa Bundibugyo tem uma taxa de letalidade de até 50%. Existe um outro tipo, a cepa Sudan, que tem uma taxa de até 71% de letalidade.

Surgido na África Ocidental, este vírus é considerado a maior e mais letal doença segundo a OMS, a partir do ano de 2014.

O Vírus da Varíola

Erradicada desde 1977, a doença até hoje não possui tratamento nem cura, só vacina. Há casos de varíola registrados há cerca de 3 mil anos tanto na China quanto no Egito. De lá para cá, a doença se espalhou pelo mundo, causando epidemias que mataram populações inteiras. No século 18, um em cada dez recém-nascidos morria na Suécia e na França. Na Rússia, um em cada sete. Quando a OMS declarou a doença extinta, todas as amostras do vírus mantidas por laboratórios foram destruídas. Mas um laboratório americano e um russo desobedeceram a ordem e conservam o vírus até hoje.

O Vírus da Hepatite C

A hepatite C é causada pelo vírus transmitido especialmente pelo sangue contaminado, porém a infecção pode ser passada pelo contato sexual e também de mãe para filho. O portador do vírus causador da hepatite C pode desenvolver uma manifestação crônica da doença que leva a lesões no fígado e câncer hepático.

Atualmente, no Brasil, existem cerca de 3 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. Não existe vacina contra a doença. Inicialmente o problema é assintomático, ou seja, o indivíduo não sente nada depois da infecção pelo vírus.

O Hantavírus

Hantavírus (HPS, na sigla em inglês) é uma síndrome pulmonar que causa a falta de ar. Houve um surto no início de 1950 durante a Guerra da Coreia, na qual mais de 3.000 soldados foram infectados e muitos deles chegaram à óbito.

Estima-se que mais de 600 pessoas nos Estados Unidos tenham pegado este vírus, de modo que 36% delas morreram da doença. O HPS é transmitido através do contato com excrementos de ratos.

O Vírus da Dengue

A dengue é sem dúvida um vírus muito conhecido, adoecendo de 50 a 100 milhões de pessoas por ano. A dengue ainda pode causar hemorragia se não for tratada, matando rapidamente a pessoa acometida pelo problema.

Esta doença é mais comum nos países de regiões tropicais e, apesar de acontecer com menos frequência, sua repercussão é muito grande pelo seu poder letal.

O Vírus da Raiva

As campanhas de vacinação antirrábica para animais se iniciaram na década de 1920, mas ainda permanece um grande problema na Índia e em partes da África. Mesmo existindo tratamento contra ela, essa doença destrói o cérebro, sendo morte certa para seu portador.

 

 

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Christiane Ribeiro
Técnico de Enfermagem Intensivista (há 14 anos), atuante em UTI Adulto: Geral, Cardiológica, COVID-19. Além de ser profissional de enfermagem, sou ilustradora digital, e nos tempos livres dedico à ilustrações da saúde para estudantes e profissionais, e também sou uma influenciadora digital na enfermagem.
https://enfermagemilustrada.com

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