O objetivo destas duas terapias (Nutrição parenteral e Nutrição enteral) é bastante semelhante. Melhorar ou manter o estado nutricional de pacientes que apresentam ou poderão apresentar desnutrição, em nível celular, manter ou melhorar a respiração celular da mitocôndria, melhorar o prognóstico da doença de base, minimizar complicações que a desnutrição possa causar.
Tudo acontecendo adequadamente, provavelmente, o paciente permanecerá menos tempo internado, disponibilizando mais rapidamente seu leito para outro paciente e assim diminuindo os custos do hospital.
A diferença básica entre as terapias de nutrição parenteral (NP) e enteral (NE) é o tipo de acesso, sendo a primeira através de acesso venoso e a segunda através de sondas ou oral.
Através desta diferença, as dietas possuem características distintas, isto é, a NP deve ser estéril e apirogênica, enquanto que a NE não precisa ser estéril e apirogênica. Possui uma contagem microbiana autorizada e conhecida além de não se permitir a presença de microrganismos patogênicos, como Salmonella sp, Escherichia coli, entre outros.
Esta diferença entre as duas terapias faz com que a NP seja considerada um medicamento venoso e, portanto, de responsabilidade do farmacêutico, sendo a NE considerada uma dieta e assim de responsabilidade do nutricionista.
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