Tomografia Computadorizada: Entenda sua Importância

A Tomografia Computadorizada (TC) é um exame que permite a obtenção de imagens detalhadas de tecidos, ossos e órgãos. As imagens, que são como “fatias do corpo”, são geradas com raios-X e processadas pelo computador, auxiliando o médico no diagnóstico de lesões e doenças.

O Procedimento

A realização do procedimento é muito simples: o paciente fica deitado em uma maca que desliza para uma moldura circular, onde será emitido o feixe de raios-X.

São obtidas milhares de imagens enquanto o tomógrafo gira, o que resulta em uma imagem de seção transversal completa do corpo.

Um técnico acompanha o exame e dá orientações ao indivíduo, como a necessidade de ficar imóvel e de prender a respiração em momentos específicos para a captura precisa das imagens.

Indicações de uso

São detectados alterações muito sutis em tecidos, ossos, órgãos e outras estruturas do tórax, abdômen, coluna e cérebro.

É um procedimento bastante indicado no diagnóstico de tumores, aferindo sua localização, extensão e agressividade.

  • tomografia de abdômen e de pelve: utilizada para a investigação de tumores e abscessos. Pode ser útil também para a detecção de malformação renal, pancreatite, lesões no fígado, além de outras doenças;
  • tomografia de crânio: utilizada para a detecção de traumas, nódulos, hemorragias, infecções, hidrocefalia e aneurismas;
  • tomografia de tórax: utilizada para investigação de tumores, doenças vasculares e infecções;
  • tomografia de membros superiores e inferiores: utilizada para avaliação de lesões musculares e fraturas, além de detecção de tumores e infecções.

Sendo um exame muito importante para a emergência, pois permite o diagnóstico rápido de lesões cerebrais, hemorragias internas, derrames e outras doenças cardíacas.

Preparo Pré Exame

Para a realização do exame, é indicado jejum de 6 horas. Em alguns casos, é necessária a aplicação de contraste, geralmente o iodo, que é injetado na veia e permite a obtenção de imagens mais nítidas.

O contraste é contraindicado para pacientes com histórico de alergia à substância.

Contraindicações

Todas as pessoas podem realizar o exame, inclusive quem tem marcapasso.

A contraindicação é para as gestantes, que devem, preferencialmente, fazer outros exames no lugar da tomografia computadorizada, pois é o procedimento com maior exposição à radiação.

No entanto, se a realização desse procedimento for essencial, há formas de proteção para a paciente.

Para detectar uma série de lesões e várias doenças graves, é importante a realização da tomografia computadorizada. O exame é seguro e consegue obter imagens bastante detalhadas de várias estruturas do corpo.

Cuidados de Enfermagem

  • Devem ser avaliados antes que o paciente se submeta a uma avaliação de imagens por meio do exame TC, realizando uma anamnese para identificar possíveis condições que podem se tornar uma contraindicação para a realização do exame;
  • Atentar à alergia ao contraste: Deve ser realizada uma avaliação minuciosa do paciente atentando para possíveis alergias ou qualquer reação que possa vir a aparecer informando imediatamente ao médico;
  • As limitações ao uso da TC: Pessoas obesas, com peso superior a 150 Kg, devido aos problemas de movimentação do equipamento, os distúrbios neurológicos, como o Mal de Parkinson ou qualquer outra afecção que ocasione movimentos involuntários;
  • Extremos de idade: Também devem ser avaliados pela equipe de Enfermagem, sendo que crianças de um até quatro anos de idade apresentam dificuldades de compreensão das necessidades de imobilizações prolongadas para a realização do exame, assim, pode ser recomendada a sedação;
  • Deve orientar o paciente também quanto às etapas do exame, mostrando-o a vestimenta que deverá ser usada, como o avental e explicar a necessidade do uso de meios de contrastes;
  • As orientações preferencialmente devem ser ditas na presença dos familiares ou acompanhantes para deixá-los mais tranquilos;
  • Cabe à enfermeira da unidade de diagnóstico por imagem planejar e controlar o fluxo diário de pacientes, realizar visita ao paciente no pré-exame, orientando-o sobre o procedimento em que irá se submeter, e no pós-exame avaliando o risco de alergias e reações anafiláticas;

Referências:

  1. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RE nº 64. Diário Oficial da União, Brasília, 10 abr. 2003.
  2. BUSHBERG, J. T.; SEIBERT, J. A.; LEIDHOLFT JUNIOR, E. M.; BOONE, J. M. The essential physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia, PA: Lippincott Willians & Wilkins, 2002.
  3. Fleckenstein, P. Anatomia em diagnóstico por imagens. Ed. Manole, 2004.

O Negatoscópio

Negatoscópio de parede é um dos equipamentos hospitalares indispensáveis em qualquer clínica ou hospital. Composto de uma placa translúcida, é provido de um dispositivo de iluminação que serve para examinar, por transparência, as chapas radiográficas ou para realizar uma observação dos negativos, obtidos por raios-x.

Os Tipos de Negatoscópio

Durante o processo de diagnóstico de um exame de raio-x, o Negatoscópio de mesa é um dos principais equipamentos utilizados pelos especialistas para examinar os pacientes com maior precisão. Há diversos tipos de Negatoscópio presentes no mercado para atender às suas necessidades:

  • Negatoscópio odontológico: permite estabelecer uma visualização detalhada dos elementos bucais durante a análise das radiografias;
  • Negatoscópio mamográfico: é necessário ter uma boa e intensa iluminação, para poder visualizar densidades translúcidas dos tons com vários detalhes;
  • Negatoscópio 2 corpos: equipamento com iluminação especial, pode ser utilizado fixo na parede ou posicionado na mesa.

Existem versões do Negatoscópio de mesa, portátil e Negatoscópio de parede.

O Negatoscópio de parede permite o controle da área a ser visualizada do exame radiográfico a partir da sua iluminação, sendo assim, é capaz de dar uma visão mais detalhada ao especialista, facilitando o seu trabalho e aumentando a segurança do procedimento a ser realizado.

Boa iluminação é essencial no equipamento, pois permite maior precisão nos diagnósticos. Mas o seu bom funcionamento e sua intensidade dependem de alguns fatores — entre eles, a temperatura do ambiente, as horas em que as lâmpadas ficam ligadas, a sua potência, o tipo e a espessura do material.