Ordem de medicamentos para a sequência rápida de intubação (SRI)

A sequência rápida de intubação (SRI) é uma técnica usada para garantir a ventilação e a proteção das vias aéreas em pacientes com risco de aspiração ou instabilidade hemodinâmica.

A SRI envolve o uso de medicações para sedação, analgesia e relaxamento muscular, além de manobras para facilitar a laringoscopia e a inserção do tubo endotraqueal.

Ordem/Sequência da SRI

  • Indutores: Fentanil ou lidocaína: para reduzir a resposta adrenérgica e a reatividade das vias aéreas causadas pela laringoscopia. A dose recomendada é de 2-6 mcg/kg para o fentanil e 1,5 mg/kg para a lidocaína.
  • Hipnóticos: Etomidato, quetamina, midazolam ou propofol: para induzir a perda de consciência e a hipnose. A escolha da droga depende das condições clínicas do paciente e dos efeitos adversos potenciais. A dose recomendada é de 0,3 mg/kg para o etomidato, 0,2-0,4 mg/kg para a quetamina, 0,5-0,3 mg/kg para o midazolam e 1-2,5 mg/kg para o propofol.
  • Bloqueadores Neuromusculares: Succinilcolina ou rocurônio: para produzir o relaxamento muscular e facilitar a intubação. A succinilcolina tem um início de ação rápido e uma duração curta, mas pode causar hiperpotassemia, hipertermia maligna e outras complicações. O rocurônio tem um início de ação mais lento e uma duração mais longa, mas não tem os mesmos efeitos adversos da succinilcolina. A dose recomendada é de 0,5-1,5 mg/kg para a succinilcolina e 0,6-1,2 mg/kg para o rocurônio.

A SRI requer uma equipe treinada e preparada, com equipamentos adequados e monitorização contínua do paciente. Deve ser realizada com cuidado e seguindo protocolos estabelecidos para evitar complicações como hipoxemia, hipotensão, arritmias, lesões de vias aéreas e aspiração.

Referência:

  1. 1. Yamanaka CS, Góis AFT de, Vieira PCB, Alves JCD, Oliveira LM de, Blanes L, et al.. Intubação orotraqueal: avaliação do conhecimento médico e das práticas clínicas adotadas em unidades de terapia intensiva. Rev bras ter intensiva [Internet]. 2010Apr;22(2):103–11. Available from: https://doi.org/10.1590/S0103-507X2010000200002

Medicamentos Gastrointestinais

Os medicamentos gastrointestinais são aqueles que atuam no sistema digestivo, aliviando sintomas como azia, refluxo, gastrite, úlcera, constipação, diarreia, náusea e vômito.

Tipos

Existem diferentes tipos de medicamentos gastrointestinais, que podem ser classificados de acordo com o seu mecanismo de ação e a sua indicação. Alguns exemplos são:

  • Antiácidos: neutralizam o excesso de ácido no estômago, reduzindo a irritação da mucosa gástrica. São usados para tratar azia, refluxo e gastrite. Exemplos: hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio;
  • Inibidores da bomba de prótons: bloqueiam a produção de ácido no estômago, favorecendo a cicatrização de úlceras e prevenindo complicações como sangramentos e perfurações. São usados para tratar úlcera péptica, esofagite de refluxo e síndrome de Zollinger-Ellison. Exemplos: omeprazol, pantoprazol, esomeprazol;
  • Antagonistas dos receptores H2: diminuem a secreção de ácido no estômago, aliviando os sintomas de azia, refluxo e gastrite. Também podem ser usados para tratar úlcera péptica. Exemplos: ranitidina, cimetidina, famotidina;
  • Protetores da mucosa gástrica: formam uma camada protetora sobre a mucosa do estômago e do duodeno, impedindo o contato com o ácido e as bactérias. São usados para tratar úlcera péptica, gastrite e prevenir lesões por uso prolongado de anti-inflamatórios. Exemplos: sucralfato, misoprostol, bismuto;
  • Laxantes: estimulam o funcionamento do intestino, facilitando a eliminação das fezes. São usados para tratar constipação intestinal ou preparar o paciente para exames ou cirurgias. Exemplos: lactulose, bisacodil, óleo mineral;
  • Antidiarreicos: reduzem a motilidade intestinal e aumentam a absorção de água e eletrólitos, diminuindo a frequência e o volume das evacuações. São usados para tratar diarreia aguda ou crônica. Exemplos: loperamida, carvão ativado, caolin;
  • Antieméticos: bloqueiam os receptores que estimulam o centro do vômito no cérebro, prevenindo ou tratando náuseas e vômitos. São usados para tratar enjoo por movimento, gravidez, quimioterapia ou outras causas. Exemplos: metoclopramida, ondansetrona, dimenidrinato.

Cuidados de Enfermagem

  • Avaliar o histórico clínico e os sintomas do paciente, bem como os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas dos fármacos prescritos;
  • Orientar o paciente sobre a forma correta de administrar os medicamentos, seguindo as instruções do médico e da bula. Alguns medicamentos devem ser tomados antes, durante ou depois das refeições, outros devem ser mastigados ou dissolvidos na água, e outros ainda devem ser evitados com certos alimentos ou bebidas;
  • Monitorar a resposta do paciente aos medicamentos, observando a melhora ou piora dos sintomas, a ocorrência de reações adversas ou alérgicas, e a necessidade de ajuste da dose ou troca de medicamento;
  • Educar o paciente sobre os cuidados gerais com a saúde gastrointestinal, como manter uma alimentação equilibrada e rica em fibras, beber bastante água, evitar o consumo excessivo de álcool, cafeína, tabaco e alimentos irritantes, e procurar ajuda médica em caso de sangramento, dor abdominal intensa ou persistente, vômito com sangue ou fezes escuras.

Os medicamentos gastrointestinais podem aliviar os desconfortos e complicações do sistema digestivo, mas devem ser usados com cautela e sob orientação médica e de enfermagem. Seguir as recomendações dos profissionais de saúde é fundamental para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.

Referências:

  1. Medicinanet
  2. SPINOSA, Helenice de Souza. Medicamentos que interferem nas funções gastrointestinais. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. Tradução . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. . . Acesso em: 02 jul. 2023.

Efeito Placebo Vs. Nocebo

Você já ouviu falar dos efeitos placebo e nocebo? Eles são fenômenos psicológicos que podem influenciar a nossa saúde de maneiras surpreendentes.

Entenda os efeitos

O efeito placebo é a melhora de um sintoma ou de uma condição clínica após a administração de uma substância ou de um tratamento que não tem nenhum efeito farmacológico específico.

Por exemplo, se uma pessoa com dor de cabeça toma um comprimido de açúcar pensando que é um analgésico, ela pode sentir alívio da dor simplesmente por acreditar que o remédio funciona. Isso acontece porque o cérebro libera substâncias químicas que atuam como analgésicos naturais, como as endorfinas.

O efeito nocebo é o oposto do efeito placebo. É o piora de um sintoma ou de uma condição clínica após a administração de uma substância ou de um tratamento que não tem nenhum efeito farmacológico específico.

Por exemplo, se uma pessoa com dor de cabeça toma um comprimido de açúcar pensando que é um veneno, ela pode sentir mais dor ou até mesmo ter efeitos colaterais como náusea, tontura ou palpitações. Isso acontece porque o cérebro libera substâncias químicas que atuam como estimulantes do sistema nervoso, como a adrenalina.

As diferenças

As diferenças entre os efeitos placebo e nocebo estão relacionadas com as expectativas e as crenças que temos sobre os tratamentos que recebemos. Se esperamos que algo nos faça bem, podemos ter uma resposta positiva.

Se esperamos que algo nos faça mal, podemos ter uma resposta negativa. Essas expectativas podem ser influenciadas por vários fatores, como a informação que recebemos dos profissionais de saúde, dos meios de comunicação ou dos nossos familiares e amigos, a cor, o tamanho ou a forma dos comprimidos ou das injeções, o preço ou a marca dos medicamentos, entre outros.

Os efeitos placebo e nocebo podem ter um impacto significativo na nossa saúde e na nossa qualidade de vida. Por isso, é importante conhecer esses fenômenos e saber como usá-los a nosso favor. Algumas dicas para aproveitar o efeito placebo e evitar o efeito nocebo são:

  • Ter uma atitude positiva em relação aos tratamentos que recebemos, confiando na sua eficácia e segurança;
  • Buscar informações confiáveis e científicas sobre os benefícios e os riscos dos tratamentos que recebemos, evitando fontes duvidosas ou alarmistas;
  • Seguir as orientações dos profissionais de saúde que nos atendem, respeitando as doses, os horários e as contraindicações dos medicamentos;
  • Manter um estilo de vida saudável, cuidando da alimentação, da hidratação, do sono, da atividade física e do controle do estresse;
  • Procurar ajuda psicológica se tivermos medos, ansiedades ou depressão relacionados com a nossa saúde ou com os tratamentos que recebemos.

Referência:

  1. 1. Teixeira MZ. Bases psiconeurofisiológicas do fenômeno placebo-nocebo: evidências científicas que valorizam a humanização da relação médico-paciente. Rev Assoc Med Bras [Internet]. 2009;55(1):13–8. Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-42302009000100008

Cloreto de Potássio: Cuidados (VO/EV)

O Cloreto de potássio tanto quando por via oral ou endovenosa exigem cuidados específicos no momento da administração.

O Slow-K (KCL em drágeas), não deve ser macerado, mastigado ou sugado, pois é de absorção intestinal. Caso haja necessidade de utilizar o cloreto de potássio por sonda enteral, deve-se solicitar a via de apresentação em xarope.

O KCl (Cloreto de Potássio endovenoso) nunca pode ser administrado diretamente em bolus, pois ocasiona paralisia muscular (incluindo o cardíaco), ocasionando uma PCR e óbito. Somente utilizá-lo pela via intravenosa e com a individualização adequada da dose, infundir com diluição prévia, e a velocidade de infusão deve ser lenta.

Referência:

  1. Novartis. Bula do medicamento Slow-K. Disponível em: http://www.onofre.com.br/BackOffice/uploads//Bula/015881.pdf.
  2. https://abrir.link/MoDgU

O uso seguro da vinCRIStina

A Vincristina é a substância ativa de um medicamento antineoplásico conhecido comercialmente como Oncovin, indicado para o tratamento de vários tipos de câncer, entre eles leucemia, câncer de pulmão e de mama.

A sua ação consiste em interferir no metabolismo dos aminoácidos e impedir a divisão celular, diminuindo a probabilidade do câncer se espalhar pelo organismo.

Erros associados à administração de vincristina

O antineoplásico vincristina foi administrado por via intratecal em um paciente pediátrico em vez de metotrexato. O medicamento havia sido preparado e acondicionado em uma seringa. Apesar da rápida identificação do erro, a criança apresentou sintomas de neurotoxicidade e foi a óbito três dias depois. Como prevenir esse erro de medicação?

A administração inadvertida de vincristina por via intratecal em vez da via endovenosa é um erro com consequências geralmente fatais para o paciente e representa o evento adverso mais comum envolvendo a via de administração intratecal.

Quando administrada por via intratecal, a vincristina pode provocar deterioração neurológica progressiva e paralisia, sendo um evento doloroso e com consequências psicológicas importantes para os pacientes sobreviventes e seus familiares. Resulta, quase sempre, no óbito do paciente, em dias ou meses, devido à necrólise do sistema nervoso central.

Os poucos pacientes que sobrevivem a este tipo de erro apresentam graves sequelas neurológicas. As consequências para os profissionais da saúde envolvidos neste erro também são devastadoras.

Os perigos associados à administração equivocada de vincristina são conhecidos e documentados há mais de 45 anos. O primeiro caso relatado de administração intratecal inadvertida de vincristina ocorreu nos Estados Unidos em 1968, quando um paciente apresentou mieloencefalopatia ascendente.

Desde então, 120 novos casos semelhantes foram relatados na literatura mundial. No entanto, a incidência real deste incidente é desconhecida visto que é possível que muitos casos não tenham sido notificados por receio de punições.

Muitos casos notificados ocorreram em pacientes com leucemia ou linfoma de Hodgkin que estavam sendo tratados com vincristina por via endovenosa concomitantemente com metotrexato, citarabina e/ou glicocorticoides por via intratecal.

Além disso, frequentemente, a administração desses medicamentos, por via intravenosa e via intratecal, encontrava-se programada para o mesmo horário, favorecendo a troca da via de administração da vincristina. Por estes motivos, alertas têm sido emitidos sobre o risco deste tipo de erro.

Entre os fatores contribuintes para a administração da vincristina por via intratecal, pode-se citar: a falta de experiência com o manejo de medicamentos utilizados na terapia antineoplásica; a ausência de dupla checagem (duplo check) independente; a administração de medicamentos por via intratecal e por via endovenosa no mesmo dia, horário e local; e o preparo e dispensação da vincristina em seringa.

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O USO SEGURO DA VINCRISTINA

  • Manipular a vincristina diluída em cloreto de sódio 0,9% em bolsa para infusão, eliminando o risco de troca com seringas de uso intratecal.
  • Durante a manipulação da vincristina, acondicioná-la em um tipo de envase e diluí-la em um volume não compatível com a administração intratecal:
    • Para adultos: diluir a vincristina em 50 mL de cloreto de sódio 0,9%. Preparar em bolsas de 50 mL e infundir em 5-10 minutos.
    • Para crianças: diluir a vincristina em 25 mL de cloreto de sódio 0,9%. Preparar em bolsas de 50 mL e infundir em 5-10 minutos.
    • Para crianças menores de 10 anos: após avaliação do risco individual, quando a diluição da vincristina em bolsas de 50 mL não for adequada, diluir a vincristina em uma seringa com volume maior ou igual a 10 mL.
  • Neste caso, a seringa deverá ser identificada com a etiqueta de alerta sugerida abaixo e a equipe alertada para o envase em seringa.
  • Etiquetar as bolsas de infusão com preparações de vincristina com um alerta. Modelo sugerido pelo ISMP Brasil apresentado na figura abaixo:
USO SOMENTE POR VIA ENDOVENOSA
FATAL SE ADMINISTRADO POR OUTRA VIA

 

Atenção: alertas negativos, como “não utilizar por via intratecal”, nunca devem ser utilizados, uma vez que estes podem induzir ao erro por não apresentar uma mensagem direta e positiva com a conduta correta que deve ser adotada. Mensagens negativas podem ser mal interpretadas e facilmente confundidas de forma exatamente oposta ao que se pretende.

Referências:

  1. Boletim ISMP Brasil “Erros associados à administração de vinCRIStina”: https://www.ismp-brasil.org/site/boletins/
  2. International Medication Safety Network “Global Targeted Medication Safety Best Practice 2”: https://www.intmedsafe.net/

A Dose Farmacológica e suas subdivisões

Quando falamos em dose, estamos nos referindo à quantidade de fármaco (princípio ativo), presente em um medicamento. É a quantidade de “remédio” presente em uma unidade posológica, isto é, em um comprimido, uma cápsula, uma ampola ou em um determinado volume de líquido que será administrado de uma única vez.

Exemplos:

  1. um comprimido de losartana, para controle de pressão arterial, pode ser encontrado em 2 DOSES, 25 ou 50 mg. O paciente toma 2 DOSES de losartana por dia.
  2. 1000mg ou 1g de dipirona líquida, correspondem a uma DOSE. O paciente tomou uma DOSE de 1g de dipirona para dor de cabeça.

Subdivisões

Dose de ataque

É a dose de um medicamento capaz de elevar rapidamente a concentração de um fármaco na corrente sanguínea, a fim de que se obtenha o resultado terapêutico mais rapidamente.

Dose de manutenção

É a dose administrada em intervalos regulares capaz de manter a concentração de um fármaco na quantidade desejada para que seja alcançado o efeito terapêutico.

Dose mínima

É a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser administrada a uma pessoa e pode ser observado o resultado terapêutico.

Dose máxima

É a dose máxima de um fármaco que pode ser administrada a um paciente na qual não são observados efeitos tóxicos.

Dose tóxica

É a dose de um fármaco acima do dose máxima, que se for administrada a um paciente onde já podem observados efeitos de toxicidade, é uma “overdose”.

Dose letal

É a quantidade de fármaco que se for administrada a um paciente leva à morte, também é uma “overdose”.

Referências:

  1. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Dose. Disponível em: https://www.dicio.com.br/dose/. 
  2. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Dosagem. Disponível em: https://www.dicio.com.br/dosagem/. 
  3. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Posologia. Disponível em: https://www.dicio.com.br/posologia/.
  4. KATZUNG, Bertram G.; Farmacologia: Básica & Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro – RJ: Editora Guanabara Koogan SA, 2003. p. 23-38.

A Rastreabilidade e as cores de etiquetas de Medicamentos

Falhas no processo de medicação são situações frequentes que ocorrem no mundo todo. A principal delas envolve a administração equivocada de medicamentos relacionada à dose, via de administração e tipo de droga. Alguns medicamentos são considerados críticos e denominados Medicamentos ou Drogas de Alta Vigilância (DAV).

Esses medicamentos exigem medidas especiais de segurança para evitar que erros aconteçam.

A RDC nº 54, de dezembro de 2013, exige a criação do IUM – Identificador Único do Medicamento. Ele é um código alfanumérico gerado a partir dos seguintes dados, na seguinte ordem:

  • Número do registro do medicamento na Anvisa;
  • Número serial, único e gerado aleatoriamente;
  • Data de validade, no formato MM/AA;
  • Número do lote.

Esse código será aplicado no medicamento por meio de um código em duas dimensões, chamado Data Matrix. Essas informações também deverão estar legíveis para o olho humano, em fonte de altura mínima de 1,6mm.

Agregação

Além dos códigos em cada medicamento, a RDC nº 54 também exige que seja gerado um identificador único para cada caixa de transporte. Esse “código pai” no servidor da farmacêutica agregará todos os identificadores únicos contidos dentro dele. Isso permite agilidade na logística, basta escanear um único código para controle de todas as unidades dentro da caixa.

Cores de Etiquetas

Cada Instituição Hospitalar, padronizam cores de acordo com o tipo de medicamento.

É utilizado como uma estratégia de segurança do paciente, que também faz parte da Meta 3 da Segurança do Paciente  além de facilitar a identificação visual para os profissionais da enfermagem e farmácia.

Junto com as etiquetas e embalagens coloridas também disponibilizam com etiquetas impressas com nome, lote, validade, código de barra, e sequencial numérico.

Lembrando que os Medicamentos de Alta Vigilância (MAV) devem ser aplicados os seguintes itens:

  • Armazenamento em locais seguros e separados dos demais medicamentos: em armários identificados na farmácia e em gavetas chaveadas nos postos de Enfermagem sob responsabilidade da enfermeira;
  • Dispensação em embalagem plástica vermelha selada com etiqueta adesiva amarela;
  • Dupla checagem pela enfermagem na administração desses medicamentos.

Referências:

  1. https://www.promtec.com.br/rdc-no-54-etiquetas-para-agregacao-e-identificacao-unica-de-medicamentos-ium/
  2. Forte EC, Pire DEP, Padilha MI, Martins MMFP. Medication errors and consequences for nursing professionals and clients: an exploratory study. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2017 [cited 2018 Feb 12];26(2):e01400016. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n2/pt_0104-0707-tce-26-02-e01400016.pdf

Hipolipemiantes e os Cuidados de Enfermagem

Os Hipolipemiantes são os fármacos usados no tratamento das dislipidemias, e principalmente no controle dos níveis colesterol.

Os altos níveis de colesterol (hipercolesterolemia) aceleram a aterosclerose, que leva no limite ao infarto do miocárdio e aos acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Classe dos Hipolipemiantes

Estatinas

Inibem a formação de colesterol de novo no fígado mas não afetam o colesterol ingerido. Medicamentos: Sinvastatina, Atorvastatina, Rosuvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Fluvastatina.

Fibratos

Fármacos que diminuem modestamente o chamado mau colesterol (LDL) e atuam também na redução dos níveis séricos de triglicerídeos. Medicamentos: Fenofibrato, Gemfibrozilo.

Sequestradores de ácidos biliares

Substâncias resinoides, tais como Colestipol e Colestiramina, que impedem a reabsorção dos ácidos biliares, os quais são formados no fígado a partir de colesterol. Não podendo reabsorvê-los, mais colesterol é gasto a formá-los a cada ciclo nutritivo (e, pois, a cada refeição). Além disso, essas resinas são importantes na absorção dos lípidos. Medicamentos: Ezetimiba, Niacina.

Cuidados de Enfermagem

As Estatinas de semivida curta (sinvastatina, lovastatina, fluvastatina de libertação imediata e pravastatina) – A biossíntese do colesterol varia durante o dia, alcançando um pico máximo entre a meia noite e as 5 – 6 h da manhã.

Por isso, tipicamente, é recomendado que estas sejam administradas à noite, o que é apoiado pela maioria dos dados.

Se tomadas duas vezes ao dia a administração será de manhã e à noite. Os alimentos aumentam a absorção da lovastatina, devendo ser administrada ao jantar.

Apesar da semivida curta, algumas fontes indicam que a pravastatina pode ser administrada a qualquer momento do dia. Contudo, em alguns estudos a toma noturna é mais efetiva.

As Estatinas de semivida longa (atorvastatina, pitavastatina, rosuvastatina e fluvastatina de libertação prolongada) – Podem ser administradas a qualquer momento do dia.

Neste caso, parece apropriado permitir ao doente a escolha do tempo de administração, importante fator para favorecer a adesão à terapêutica, especialmente no caso de polimedicados.

Referências:

  1. Class Comparison: Statins (Selected). Last Modified: May 12, 2016; IBM Micromedex® DRUGDEX® (electronic version). IBM Watson Health, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponivel em:  https://www.micromedexsolutions.com/ 
  2. Awad K, Banach M. The optimal time of day for statin administration: a review of current evidence. Curr Opin Lipidol. 2018;29(4):340-345.
  3. Awad K., Serban MC, Penson P, Mikhailidis DP, Toth PP, Jones SR, et al. Effects of morning vs evening statin administration on lipid profile: A systematic review and meta-analysis. J Clin Lipidol. 2017;11(4):972-985.e9.
  4. Izquierdo-Palomares JM, Fernandez-Tabera JM, Plana MN, Añino Alba A, Gómez Álvarez P, Fernandez-Esteban I, et al. Chronotherapy versus conventional statins therapy for the treatment of hyperlipidaemia. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 26;11:CD009462. [acedido a 29/05/2018]. Disponível em: http://cochranelibrary-wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD009462.pub2/epdf/standard
  5. Rosenson R. Statins: Actions, side effects, and administration, Last updated mar 2018. UpToDate®. 2018, Wolters Kluwer Clinical Drug Information, Inc. Disponível em: http://www.uptodate.com
  6. Infomed. Infarmed Disponível em: http://app7.infarmed.pt/infomed/

Aquecer Fluídos Intravenosos no Micro-Ondas: Saiba por que não deve fazer isso!

O aquecimento de soluções intravenosas e subcutâneas pode ser fundamental para prevenir a hipotermia pós-operatória, já que a diminuição da temperatura corporal por líquidos frios pode ser significante quando grandes volumes de soluções parenterais são administrados.

A hipotermia é uma complicação comum na ressuscitação fluídica da hipovolemia dos pacientes. Os fluidos intravenosos (IV) quentes demonstraram ser um adjunto na reposição de volume para evitar esta complicação.

 O uso de fornos de micro-ondas para aquecer soluções cristaloides intravenosas, como a de cloreto de sódio a 0,9% (solução salina), teve início nos anos 1980.

Apesar de esse ser um método simples, rápido e amplamente disponível, a temperatura inicial não tem sido levada em conta no aquecimento das soluções.

A prática usual é colocar bolsas de 500 ml no forno de micro-ondas e aquecê-las durante 60 segundos à potência máxima; quando bolsas de 1.000 ml são usadas, o tempo é costumeiramente ajustado para 120 segundos.

Como a temperatura final dependerá da inicial, diferenças consideráveis poderão existir caso não sejam usados parâmetros mais precisos. Isso pode levar a soluções insuficientemente ou excessivamente aquecidas.

Uma prática muito comum é a estocagem de fluidos parenterais em depósitos onde a temperatura não é controlada. A temperatura desses fluidos tende a se equalizar com aquela do local onde são armazenados. Isso pode levar a diferenças significantes entre as temperaturas de soluções armazenadas no verão e no inverno.

Aquecer tais soluções com micro-ondas, usando sempre os mesmos ajustes, pode levar a temperaturas finais significativamente diferentes, já que as temperaturas iniciais são também bastante diversas.

O procedimento usual é ajustar os fornos de micro-ondas, de qualquer modelo ou potência, para a potência máxima e aquecer bolsas de 500 ml de solução salina durante um minuto, dobrando esse tempo para bolsas de 1.000 ml, sem considerar a temperatura inicial.

Não existem determinações legais na ANVISA/MS para o uso do forno de micro-ondas para aquecimento de soluções eletrolíticas. Nesse sentido, máquinas automáticas de aquecimento de fluidos intravenosos podem ser usadas, evitando a utilização de fornos de micro-ondas e de cálculos para seu uso, assim como microfissuras na embalagem, queimaduras, trombose venosa e hemólise geradas por superaquecimento.

Referências:

  1. Esnaola NF, Cole DJ. Perioperativenormothermiaduring major surgery: is it important? AdvSurg. 2011;45:249-63;
  2. Bagatini A, Nascimento L. Aquecimento de soluções cristalóides em forno de microondas: segurança e toxicidade. RevBrasAnestesiol. 1997; 47(3):237-44;
  3. Sieunarine K, White GH. Full thicknessburnandvenousthrombosisfollowingintravenousinfusionofmicrowaveheatedcrystalloidfluids. Burns 1996; 22: 658–69;
  4. Meyer et al. Estudo experimental do aquecimento adequado de solução cristaloide por micro-ondas e dedução de equação para seu cálculo. RevBrasCirPlást. 2012;27(4):518-22;

Medicamentos de Atenção Básica

Os medicamentos básicos ou essenciais são aqueles destinados à Atenção Primária à Saúde, satisfazendo as necessidades prioritárias de cuidados da saúde da população. Entre eles, destacamos analgésicos, antitérmicos, antibióticos e anti-inflamatórios.

Importante ressaltar que também seguem protocolos de condição de uso. Incluem-se os medicamentos controlados pela portaria 344, dispensados no NGA e Centro de Saúde I e medicamentos manipulados.

MEDICAMENTOS PARA ATENÇÃO BÁSICA (para dispensação aos pacientes)

TRATO ALIMENTAR E METABOLISMO

– Antiácidos e fármacos para o tratamento da úlcera péptica
HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO, 61,5 MG/ML, SUSPENSÃO ORAL FRASCO 150 ML
OMEPRAZOL 20 MG CÁPSULA
RANITIDINA 150 MG. COMPRIMIDO

– Agentes antiespasmódicos, anticolinérgicos e propulsivos
DIMETICONA 75MG/ML. FRASCO 10ML SOL ORAL
HIOSCINA 10 MG COMPRIMIDO (ESCOPOLAMINA BUTILBROMETO)

– Antieméticos e antinauseantes
METOCLOPRAMIDA 10 MG COMPRIMIDO
METOCLOPRAMIDA 4MG/ML. FRASCO 10ML SOL ORAL

– Laxativos
OLEO MINERAL PURO. FRASCO 100ML

– Fármacos utilizados em diabetes
GLIBENCLAMIDA 5 MG COMPRIMIDO
INSULINA HUMANA NPH 100 UI/ML. FRS 10ML FRASCO (CASA DO DIABÉTICO)
INSULINA HUMANA REGULAR 100 UI/ML. FRS 10ML FRASCO (CASA DO DIABÉTICO)
METFORMINA 850 MG COMPRIMIDO

– Vitaminas e Suplementos minerais
CARBONATO DE CALCIO 500MG (MANIPULADO) CÁPSULA
CARBONATO DE CÁLCIO 500MG + VITAMINA D 200 UI (MANIPULADO) CÁPSULA
CARBONATO DE CÁLCIO 500MG + VITAMINA D3 400 UI (MANIPULADO) CÁPSULA
MULTIVITAMINAS, ASSOCIADAS COM SAIS MINERAIS COMPRIMIDO
POLIVITAMINICO GOTAS. FRASCO 30ML
SAIS REIDRATACAO ORAL, ENVELOPE
TIAMINA. CLORIDRATO 300 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
VITAMINAS DO COMPLEXO B, B1,B2,B3,B5,B6 DRÁGEA

SANGUE E SISTEMA HEMATOPOÉTICO

– Agentes antitrombóticos
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 100 MG COMPRIMIDO
VARFARINA SODICA 5MG COMPRIMIDO/CÁPSULA (NGA)

– Preparações antianêmicas
ÁCIDO FÓLICO 5 MG COMPRIMIDO
SULFATO FERROSO 25 MG FE ELEMENTAR/ML FRASCO 30ML SOL ORAL
SULFATO FERROSO 40MG (FE ELEMENTAR). COMPRIMIDO

– Farmacoterapia para o sistema circulatório e linfático
MELILOTUS OFFICINALIS 26,7MG + CUMARINA 4MG (MANIPULADO) CÁPSULA
RUTINA 100MG + CASTANHA DA ÍNDIA 300MG (MANIPULADO) CÁPSULA
PENTOXIFILINA 400MG COMPRIMIDO (NGA)

SISTEMA CARDIOVASCULAR

– Terapia cardíaca
AMIODARONA. CLORIDRATO 200 MG COMPRIMIDO
DIGOXINA 0.25 MG COMPRIMIDO
ISOSSORBIDA, SAL DINITRATO, 10 MG, COMPRIMIDO
ISOSSORBIDA, SAL DINITRATO, 5 MG, COMPRIMIDO SUBLINGUAL

– Anti-hipertensivos
CLONIDINA. CLORIDRATO 0.10 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
METILDOPA 250MG (MANIPULADO) CÁPSULA
METILDOPA 500MG (MANIPULADO) CÁPSULA

– Diuréticos
ESPIRONOLACTONA 25MG COMPRIMIDO
FUROSEMIDA 40 MG COMPRIMIDO
HIDROCLOROTIAZIDA 25 MG COMPRIMIDO

– Agentes beta-bloqueadores
ATENOLOL 50MG COMPRIMIDO
CARVEDILOL 12,5MG (MANIPULADO) CÁPSULA
CARVEDILOL 25MG (MANIPULADO) CÁPSULA
CARVEDILOL 3,125MG (MANIPULADO) CÁPSULA
CARVEDILOL 6,25MG (MANIPULADO) CÁPSULA
PROPRANOLOL 40 MG COMPRIMIDO

– Bloqueador de canal de cálcio
ANLODIPINA 5MG COMPRIMIDO
NIFEDIPINA 20 MG RETARD COMPRIMIDO
VERAPAMIL 80MG COMPRIMIDO

– Agentes que agem no sistema renina-angiotensina
CAPTOPRIL 25 MG COMPRIMIDO
ENALAPRIL 20 MG COMPRIMIDO
ENALAPRIL 5 MG COMPRIMIDO
LOSARTANA POTÁSSICA 25 MG COMPRIMIDO
LOSARTANA POTÁSSICA 50 MG COMPRIMIDO

– Agentes hipolipemiantes
SINVASTATINA 10MG, COMPRIMIDO
SINVASTATINA 20MG, COMPRIMIDO
SINVASTATINA 40MG, COMPRIMIDO

DERMATOLÓGICOS

– Antifúngicos de uso tópico
CLOTRIMAZOL, 10 MG/G, CREME BISNAGA 20 G
MICONAZOL. NITRATO 20MG/G CREME GINECOLÓGICO + APLICADOR

– Emolientes e protetores
ÓXIDO DE ZINCO, ASSOCIADO COM VITAMINA A + VITAMINA D, POMADA BISNAGA
45G

– Antibióticos e quimioterápicos para uso dermatológico
NEOMICINA, ASSOCIADA COM BACITRACINA, 5MG + 250UI/G, POMADA BISNAGA 10 G

– Corticosteroides, preparações dermatológicas
DEXAMETASONA. ACETATO 1MG/G. CREME TUBO 10G

SISTEMA GENITURINÁRIO E HORMÔNIO SEXUAIS

– Anti-infecciosos e antissépticos ginecológicos
METRONIDAZOL 500MG/5G GEL GINECOLÓGICO + APLICADOR

– Hormônios sexuais e moduladores do sistema genital
ETINILESTRADIOL 0.03MG + LEVONORGESTREL 0.15MG. CARTELA COM 21 COMPRIMIDOS
MEDROXIPROGESTERONA 150MG/ML. 1ML INJETÁVEL
NORETISTERONA 0.35MG. CARTELA COM 35 COMPRIMIDOS
NORETISTERONA (ENANTATO)+ESTRADIOL(VALERATO) 50MG+5MG/ML INJ., AMPOLA

– Farmacoterapia para a próstata
DOXAZOSINA 2MG COMPRIMIDO

PREPARAÇÕES HORMONAIS SISTÊMICAS, EXCLUINDO HORMÔNIOS SEXUAIS

– Corticoides de uso sistêmico
DEXAMETASONA. ELIXIR 0.5 MG/5ML
PREDNISONA 20 MG COMPRIMIDO
PREDNISONA 5MG COMPRIMIDO

– Terapia para tireoide
LEVOTIROXINA SODICA 100 MCG COMPRIMIDO
LEVOTIROXINA SODICA 25 MCG COMPRIMIDO
LEVOTIROXINA SODICA 50MCG COMPRIMIDO

AGENTES ANTI-INFECCIOSOS DE USO SISTÊMICO

– Antimicrobianos de uso sistêmico
AMOXICILINA 250MG/5ML. FRS 150ML SUSPENSÃO ORAL
AMOXICILINA 500 MG CÁPSULA
AZITROMICINA 200MG/ML SUSPENSÃO ORAL
AZITROMICINA 500MG COMPRIMIDOS
BENZILPENICILINA G. BENZAT. 1.200.000UI INJETÁVEL, AMPOLA
BENZILPENICILINA G. BENZAT. 600.000UI INJETÁVEL, AMPOLA
BENZILPENICILINA PROCAINA + POTASSICA 400.000UI INJETÁVEL, AMPOLA
CEFALEXINA 250MG/5ML. FRASCO 60ML SUSPSÃO ORAL
CEFALEXINA 500 MG COMPRIMIDO/CÁPSULA
GENTAMICINA 40MG. 1ML INJ., AMPOLA
GENTAMICINA 80MG. 2ML INJ., AMPOLA
SULFAMETOXAZOL 200MG/5ML+TRIMETOPRIM 40MG/5ML. FRASCO 100ML SUSPENSÃO ORAL
SULFAMETOXAZOL 400MG + TRIMETOPRIM 80MG COMPRIMIDO

– Antimicótico de uso sistêmico
FLUCONAZOL 150MG CÁPSULA
NISTATINA 100.000 UI/ML. SOL. ORAL

– Antivirais de uso sistêmico
ACICLOVIR 200 MG COMPRIMIDO

SISTEMA MUSCULO-ESQUELÉTICO

– Produtos antirreumáticos e anti-inflamatórios
COLCHICINA 0.5 MG COMPRIMIDO
DICLOFENACO SODICO 50MG. COMPRIMIDO
IBUPROFENO 50MG/ML 30ML FRASCO

– Antigotosos
ALOPURINOL 100MG COMPRIMIDO
ALOPURINOL 300MG COMPRIMIDO

SISTEMA NERVOSO

– Analgésicos
DIPIRONA SODICA 500MG/ML. FRASCO 10ML SOL ORAL
PARACETAMOL 200MG/ML. FRASCO 15ML SOL ORAL
PARACETAMOL 750MG COMPRIMIDO

– Antiepiléticos
ACIDO VALPROICO 250 MG/5ML. 100ML XAROPE (NGA/CSI)
ACIDO VALPROICO 250MG CÁPSULA/COMPRIMIDO (NGA/CSI)
ACIDO VALPROICO 500 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
CARBAMAZEPINA 100MG/5ML SUSPENSÃO ORAL FRASCO 100ML (NGA/CSI)
CARBAMAZEPINA 200 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
FENITOINA 100 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
FENOBARBITAL 100 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
FENOBARBITAL 40MG/ML. FRASCO 20ML SOL. ORAL (NGA/CSI)

– Fármacos antiparkinsonianos
BIPERIDENO 2 MG COMPRIMIDO/CÁPSULA (NGA/CSI)

– Antipsicóticos
CARBONATO DE LITIO 300MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
CLORPROMAZINA 4%. FRASCO. 20ML SOL ORAL (NGA/CSI)
CLORPROMAZINA. CLORIDRATO 100 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
CLORPROMAZINA. CLORIDRATO 25 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
HALOPERIDOL 1 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
HALOPERIDOL 2MG/ML FRASCO 20ML SOL ORAL (NGA/CSI)
HALOPERIDOL 5 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
HALOPERIDOL DECANOATO 50MG/ML INJETÁVEL (NGA/CSI)
LEVOMEPROMAZINA 40MG/ML FRASCO 20ML SOL ORAL (NGA/CSI)
LEVOMEPROMAZINA. MALEATO 100 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
LEVOMEPROMAZINA. MALEATO 25 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)

– Ansiolíticos, hipnóticos e sedativos
CLONAZEPAM 2 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
CLONAZEPAN 2.5MG/ML. FRASCO 20ML SOL. ORAL (NGA/CSI)
DIAZEPAM 5MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
DIAZEPAN 10 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
NITRAZEPAM 5 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)

– Antidepressivos
AMITRIPTILINA 25 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
CLOMIPRAMINA. CLORIDRATO 25 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
FLUOXETINA 20MG COMPRIMIDO/CÁPSULA (NGA/CSI)
IMIPRAMINA 25 MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)

ANTIPARASITARIOS

– Antiprotozoários
METRONIDAZOL 200MG/5ML. SUSPENSÃO ORAL FRASCO 100ML
METRONIDAZOL 250 MG COMPRIMIDO

– Anti-helmínticos
MEBENDAZOL 100 MG COMPRIMIDO
MEBENDAZOL 20MG/ML. SUSPENSÃO ORAL, FRASCO 30ML

– Ectoparasiticidas – incluindo escabicidas
DELTAMETRINA, 0,2MG/ML SHAMPOO FRASCO 100 ML
PERMETRINA 5% LOÇÃO 60ML

SISTEMA RESPIRATÓRIO

– Preparações nasais
SOL FISIOLOGICA NASAL + CLORETO BENZALCONIO. FRASCO 30ML

– Antiasmáticos – fármacos para doenças obstrutivas das vias aéreas
AMINOFILINA 100 MG COMPRIMIDO
SALBUTAMOL SPRAY 100MCG/DOSE. 200 DOSES FRASCO

– Anti-histamínicos de uso sistêmico
DEXCLORFENIRAMINA. MALEATO 2MG/5ML. FRASCO 120ML XAROPE
LORATADINA 10MG COMPRIMIDO
PROMETAZINA 25MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)

ÓRGÃOS DO SENTIDO

– Oftalmológicos
CLORANFENICOL + RETINOL + AMINOACIDOS + METIONINA. POMADA OFTÁLMICA TUBO 10G
TOBRAMICINA 3MG/ML. FRASCO CONTA-GOTAS COM 5ML DE SOLUÇÃO OFTÁLMICA

MEDICAMENTOS PARA USO NAS UNIDADES DE SAÚDE (Destinados apenas aos procedimentos internos)

ACIDO ACETICO DILUIDO (MANIPULADO)
ÁCIDO TRANEXÂMICO 250MG/5ML INJ., AMPOLA
ADENOSINA 3MG/ML 2ML INJ., AMPOLA
ADRENALINA 1:1000. 1ML INJ., AMPOLA
AGUA PARA INJECAO 10ML AMPOLA
AGUA PARA INJECAO 5 ML AMPOLA
ALCOOL BORICADO (MANIPULADO) FRASCO
AMINOFILINA 0.24G/10ML SOL. INJ., AMPOLA
AMIODARONA (HCL) 150MG/3ML. INJ., AMPOLA
ATROPINA 0.25 MG/ML. 1ML INJ., AMPOLA
ATROPINA 1%. 5ML SOL. OFTÁLMICA FRASCO
BICARBONATO SODIO 8.4% INJ., AMPOLA
BIPERIDENO. LACTATO 5MG/ML. 1ML INJ., AMPOLA
CETOPROFENO 100MG/ 2ML – IM, INJ., AMPOLA
CICLOPENTOLATO 10MG/ML 5ML SOL. OFTÁLMICA FRASCO
CITRATO DE FENTANILA 50 MCG/ML INJETÁVEL – 2ML (RESTRITO AO SAMU)
CLORETO DE SUXAMETONIO 100MG INJETÁVEL (RESTRITO AO SAMU)
CLORETO DE SUXAMETONIO 500MG INJETÁVEL (RESTRITO AO SAMU)
CLORHEXIDINA SOLUCAO 0.12% FRASCO (MANIPULADA)
CLORIDRATO DE HIDRALAZINA 20MG/ML INJETÁVEL – 1ML (RESTRITO AO SAMU)
CLORIDRATO DE NALBUFINA 10MG/ML INJETÁVEL – 1ML (RESTRITO AO SAMU)
CLORIDRATO DE NALOXONA 0,4MG/ML INJETÁVEL – 1ML (RESTRITO AO SAMU)
CLORPROMAZINA 25 MG/5ML. INJ., AMPOLA
COLAGENASE+CLORANFENICOL. 30G POMADA TUBO
DESLANOSIDO 0.4 MG/ 2ML. INJ., AMPOLA
DEXAMETASONA.FOSF 4MG/ML; 2,5ML INJ., AMPOLA
DIAZEPAN 5MG/ML. 2ML INJ., AMPOLA
DICLOFENACO SODICO 25MG/ML. 3ML INJ., AMPOLA
DIMENIDRINATO 30 MG + CLORIDRATO DE PIRIDOXINA 50MG + GLICOSE 1000MG +
FRUTOSE 1000MG INJETÁVEL – EV – 10ML
DIMENIDRINATO 50MG + PIRIDOXINA 50MG/ML. 1ML INJ., AMPOLA
DIPIR. SODICA + HIOSCINA 5ML INJETAVEL , AMPOLA
DIPIRONA + ADIF. + PROMETAZINA AMP. 2ML INJ., AMPOLA
DIPIRONA SODICA + HIOSCINA. 20 ML SOL. ORAL FRASCO
DIPIRONA SODICA 500MG/ML. 2ML INJ., AMPOLA
DOPAMINA 50MG/10ML. INJ., AMPOLA
ENEMA (SOL. FOSFATO MONOSSODICO+DISSODICO). 130ML. FRASCO
ERGOMETRINA 0.2MG/ML. 1ML INJ., AMPOLA
FENILEFRINA 10% SOL. OFTÁLMICA, 5ML FRASCO
FENITOINA 50 MG/ML. 5ML INJ., AMPOLA
FENOBARBITAL 200MG/ML. INJ., AMPOLA
FENOTEROL. 5MG/ML. 20ML SOL. P/ INALACAO FRASCO
FITOMENADIONA 10MG INJ., AMPOLA
FLUMAZENIL, CLORID. 0,1MG/ML 5ML INJ., AMPOLA
FLUORESCEÍNA 10MG/ML SOL. OFTÁLMICA 5ML FRASCO
FUROSEMIDA 10MG/ML. 2ML INJ., AMPOLA
GLICOSE 25% 10ML INJ., AMPOLA
GLICOSE 50% 10ML INJ., AMPOLA
GLUCONATO DE CALCIO 10%. 10ML INJ., AMPOLA
HALOPERIDOL 5MG/ML 1ML INJ., AMPOLA
HEPARINA 5000UI 5ML INJ., AMPOLA
HIDROCLORIDRATO DE DOBUTAMINA 250MG/20ML INJETÁVEL (RESTRITO AO SAMU)
HIDROCORTIZONA. SUCCINATO 100MG. INJ., AMPOLA
HIDROCORTIZONA. SUCCINATO 500MG. INJ., AMPOLA
HIDROXIDO DE POTASSIO 10%. SOLUCAO AQUOSA (MANIPULADO) FRASCO
IPATROPIO. BROMETO 0.025%. 20ML SOLUCAO P/INALACAO FRASCO
LEVOMEPROMAZINA 5MG/ML. 5ML INJ., AMPOLA
LIDOCAINA 20MG/G GEL 30G TUBO
LIDOCAINA C/ VASOCONSTRITOR. FRASCO 20ML INJ., AMPOLA
LIDOCAINA S/ VASOCONTRITOR. 20ML INJ., AMPOLA
LOÇÃO OLEOSA CICATRIZANTE À BASE DE ÓLEO DE GIRASSOL, ÁCIDOS GRAXOS
ESSENCIAIS COM VITAMINAS A E E.
METOCLOPRAMIDA 5MG/ML. 2ML INJ., AMPOLA
MIDAZOLAN 5MG/ML. 3ML INJ., AMPOLA
MORFINA , SULFATO 1MG/ML INJETÁVEL – 2ML (RESTRITO AO SAMU/PRONTO SOCORRO)
PODOFILINA 25%. SOL OLEOSA (MANIPULADO) FRASCO
POTASSIO. CLORETO 10% 10ML INJ., AMPOLA
POTASSIO. CLORETO 19.1% 10ML INJ., AMPOLA
PROMETAZINA (HCL) 25MG/ML. 2ML INJ., AMPOLA
PROXIMETACAÍNA 0,05 MG/ML 5ML SOL. OFTÁLMICA FRASCO
RANITIDINA (HCL) 25MG/ML. 2ML INJ., AMPOLA
SODIO. CLORETO 10% 10ML INJ., AMPOLA
SODIO. CLORETO 20% 10ML I INJ., AMPOLA
SOLUCAO DE LUGOL (MANIPULADO ) FRASCO
SOLUCAO DE SCHILLER (MANIPULADO) FRASCO
SOLUÇÃO GLICERINADA 12% ENEMA FRASCO
SORO DE MANITOL. FRASCO COM 250 ML
SORO FISIOLOGICO 0.9% . 100ML (INFUSÃO EV)
SORO FISIOLOGICO 0.9% . 125ML (USO TÓPICO)
SORO FISIOLOGICO 0.9% 1.000 ML (INFUSÃO EV)
SORO FISIOLOGICO 0.9%. 250 ML (INFUSÃO EV)
SORO FISIOLOGICO 0.9%. 250 ML (USO TÓPICO)
SORO FISIOLOGICO 0.9%. 500 ML (USO TÓPICO)
SORO FISIOLOGICO 0.9%. 500 ML (INFUSÃO EV)
SORO GLICOFISIOLÓGICO 5%. 500 ML
SORO GLICOFISIOLÓGICO 5%.1.000 ML
SORO GLICOSADO 5%. 250 ML
SORO GLICOSADO 5%. 500ML
SORO RINGER C/ LACTATO. FRASCO COM 500 ML
SULFADIAZINA DE PRATA 1% 50G. TUBO
SULFADIAZINA DE PRATA 1% POTE 400G. POTE
TERBUTALINA, SULFATO 0,5MG/ML 1ML INJ., AMPOLA
TETRACAÍNA, CLORIDRATO + FENILEFRINA, 10ML SOL. OFTÁLMICA FRASCO
TRAMADOL 50MG/ML INJETÁVEL – 2ML INJ., AMPOLA (RESTRITO AO SAMU/PRONTO SOCORRO)
TROPICAMIDA 0,01 G/ML 5ML SOL. OFTÁLMICA FRASCO
VITAMINA C 100MG/ML. 5ML INJ., AMPOLA
VITAMINAS DO COMPLEXO B.2ml INJ., AMPOLA

Medicamentos de Uso Restrito ao Serviço Especializado

ACIDO FOLINICO 15 MG COMPRIMIDO (CSI)
ALENDRONATO DE SÓDIO 10MG (NGA/CSI)
ALENDRONATO DE SÓDIO 70MG (NGA/CSI)
AMOXICILINA 400MG + CLAVULANATO DE POTÁSSIO 57MG/ML SUSPENSÃO FRASCO 70ML (NGA)
BUDESONIDA, AEROSSOL NASAL, 50MCG/DOSE, FRASCO COM VÁLVULA
DOSIFICADORA (NGA/CSI)
CIPROFLOXACINO, CLORIDRATO 500MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
HIPROMELOSE 0,2% A 0,5% SOL. OFTÁLMICA, FRASCO (CENTRO OFTALMOLÓGICO)
LEVODOPA 250MG + CARBIDOPA 25MG (NGA/CSI)
LEVODOPA, ASSOCIADO À BENSERAZIDA, 100MG + 25MG CÁPSULA (NGA/CSI)
LEVODOPA, ASSOCIADO À BENSERAZIDA, 100MG + 25MG, COMPRIMIDOS
DISPERSÍVEIS (NGA/CSI)
LEVODOPA, ASSOCIADO À BENSERAZIDA, 200MG + 50MG COMPRIMIDO (NGA/CSI)
METIMAZOL 10MG.(TIAMAZOL) COMPRIMIDO (CASA DO DIABÉTICO)
MINOXIDIL 10MG COMPRIMIDO/CÁPSULA (RENAIS CRONICOS)
PROPILTIOURACIL 100MG COMPRIMIDO/CÁPSULA (CASA DO DIABÉTICO)
SALMETEROL 25MCG + FLUTICASONA 125MCG SPRAY 120 DOSES (NGA)
SERTRALINA, CLORIDRATO 50MG COMPRIMIDO/CÁPSULA (NGA/CSI)

Saúde Não Tem Preço!

Para ter acesso gratuito aos medicamentos, basta que o usuário apresente o CPF, um documento com foto e a receita médica válida (validade de 120 dias) em qualquer um dos estabelecimentos (farmácias e drogarias) credenciados no Programa “Aqui Tem Farmácia Popular”. Segue a lista dos medicamentos do Programa:

Hipertensão:

CAPTOPRIL 25 MG, COMPRIMIDO
MALEATO DE ENALAPRIL 10 MG, COMPRIMIDO
CLORIDRATO DE PROPRANOLOL 40 MG, COMPRIMIDO
ATENOLOL 25 MG, COMPRIMIDO
HIDROCLOROTIAZIDA 25 MG, COMPRIMIDO
LOSARTANA POTÁSSICA 50 MG

Diabetes:

GLIBENCLAMIDA 5 MG, COMPRIMIDO
CLORIDRATO DE METFORMINA 500 MG, COMPRIMIDO
CLORIDRATO DE METFORMINA 850 MG, COMPRIMIDO
CLORIDRATO DE METFORMINA 500 MG, COMPRIMIDO DE AÇÃO PROLONGADA
INSULINA HUMANA NPH 100 UI/ML – SUSPENSÃO INJETÁVEL, FRASCOAMPOLA 10 ML
INSULINA HUMANA NPH 100 UI/ML – SUSPENSÃO INJETÁVEL, FRASCOAMPOLA 5 ML
INSULINA HUMANA NPH 100 UI/ML – SUSPENSÃO INJETÁVEL, REFIL 3ML (CARPULE)
INSULINA HUMANA NPH 100 UI/ML – SUSPENSÃO INJETÁVEL, REFIL 1,5ML (CARPULE)
INSULINA HUMANA REGULAR 100 UI/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL, FRASCOAMPOLA 10 ML
INSULINA HUMANA REGULAR 100 UI/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL, FRASCOAMPOLA 5 ML
INSULINA HUMANA REGULAR 100UI/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL, REFIL 3ML (CARPULES)
INSULINA HUMANA REGULAR 100UI/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL, REFIL 1,5ML (CARPULES)

Asma:

SULFATO DE SALBUTAMOL 5 MG/ML – SOLUÇÃO INALAÇÃO
SULFATO DE SALBUTAMOL 100 MCG/DOSE – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, INALADOR DOSEADO
BROMETO DE IPRATRÓPIO 0,25 MG/ML – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, SOLUÇÃO PARA INALAÇÃO
BROMETO DE IPRATRÓPIO 0,02 MG/DOSE – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, INALADOR DOSEADO
DIPROPIONATO DE BECLOMETASONA 50 MCG/DOSE – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, INALADOR DOSEADO
DIPROPIONATO DE BECLOMETASONA 200 MCG/CÁPSULA – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, CÁPSULAS INALANTES 1 (UMA) CÁPSULA
DIPROPIONATO DE BECLOMETASONA 200 MCG/DOSE – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, INALADOR DOSEADO
DIPROPIONATO DE BECLOMETASONA 250 MCG/DOSE – ADMINISTRAÇÃO PULMONAR, INALADOR DOSEADO

Considerações sobre o “Saúde Não Tem Preço”

Caso o paciente esteja impossibilitado de comparecer à farmácia ou drogaria:

Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição médica e/ou laudo/atestado médico, quando se enquadrar na seguinte condição: incapacidade nos termos dos art. 3º e 4º do Código Civil, desde que comprovado.

Nesse caso, a dispensação somente será realizada mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) do paciente, titular da receita, CPF, RG ou certidão de nascimento;

b) do representante legal, o qual assumirá, juntamente com o estabelecimento, as responsabilidades pela efetivação da transação: CPF e RG. Considera-se representante legal aquele que for:

a) declarado por sentença judicial;

b) portador de instrumento público de procuração que outorgue plenos poderes ou poderes específicos para aquisição de produto de higiene pessoal junto ao Programa; ou

c) portador de instrumento particular de procuração com reconhecimento de firma, que autorize a compra de produto de higiene pessoal junto ao Programa.

Em caso de menores de idade:
O menor de idade portador de CPF poderá adquirir seus medicamentos normalmente. Para menores de idade que não possuírem CPF, pode-se aceitar o CPF do pai ou da mãe, até providenciar um próprio. Neste caso, o responsável legal deverá apresentar identidade civil que comprove a dependência do menor de idade, titular da receita médica.

O elenco de referência estabelecido por esta Portaria é composto de medicamentos integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME-2014 9ª edição-2015).