A Crioglobulinemia é um distúrbio caracterizado pela pr...
Cuidados de Enfermagem
Assuntos relacionados à Cuidados de Enfermagem.
Higiene Ocular
A higiene ocular é um cuidado essencial para prevenir e tratar lesões na córnea, que podem afetar a visão e a qualidade de vida dos pacientes.
Para que serve?
Consiste na limpeza regular da área dos olhos, usando produtos adequados e seguindo as orientações do oftalmologista. O método utilizado em ambiente hospitalar para a higienização ocular é:
Utilizar-se de soro fisiológico e gaze estéril para remover sujidades e secreções.
Além da higiene ocular, a enfermagem também deve adotar medidas para prevenir a secura ocular e o fechamento inadequado das pálpebras, que podem favorecer o desenvolvimento de lesões na córnea. Algumas dessas medidas são:
Aplicar pomadas ou lágrimas artificiais para lubrificar os olhos;
Utilizar gazes, adesivos ou suturas para fechar as pálpebras, se necessário.
A higiene ocular na enfermagem é uma prática simples, mas muito importante para preservar a saúde ocular dos pacientes. Ela deve ser realizada com cuidado, frequência e seguindo as recomendações médicas.
Como é realizado?
Material Necessário
ampola de 10 ml de soro fisiológico a 0,9%;
gaze simples estéril;
gorro sn;
luvas de procedimentos;
mascara cirúrgica descartável.
Passo a passo
1. reunir o material;
2. higienizar as mãos;
3. levar material para próximo do paciente;
4. identificar o paciente;
5. apresentar-se e explicar procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
6. posicionar corretamente o paciente, em decúbito dorsal;
7. higienizar as mãos;
8. calçar as luvas;
9. abrir as pálpebras do paciente com gaze embebida com soro fisiológico;
10. limpar o olho aplicando soro fisiológico delicadamente do canto interno para o externo;
11. fechar as pálpebras e secar suavemente com gaze estéril;
12. organizar o local do procedimento;
13. descartar material em local adequado;
14. retirar as luvas;
15. higienizar as mãos;
16. registrar o procedimento no prontuário.
Observações
utilizar EPI padrão de acordo com tipo de isolamento;
caso seja necessário tocar em ambientes e superfícies antes de tocar o paciente, deve-se higienizar as mãos;
observar a presença de lesões;
utilizar uma gaze por vez para cada olho;
comunicar ao médico plantonista presença de sinais de infecção ou lesões.
Referência:
Referência: Coutinho MHB, Santos SRG. Manual de Procedimentos de Enfermagem. 1 Ed. Secretaria de Estado de Saúde. Brasília – DF 2012. p 182
Curativo de Dreno de Tórax
Um curativo de dreno de tórax é um procedimento que visa proteger o local de inserção do dreno, evitar infecções, manter a permeabilidade do sistema de drenagem e facilitar a remoção do ar e/ou líquido acumulado na cavidade pleural.
A Importância
Está relacionada à prevenção de complicações respiratórias e à promoção da recuperação do paciente.
Alguns cuidados
O curativo deve ser realizado com técnica asséptica, utilizando material estéril e seguindo as normas de biossegurança.
O profissional de enfermagem deve avaliar o aspecto da ferida, a quantidade e a coloração do líquido drenado, a presença de sinais de infecção ou de fístula, e registrar os dados no prontuário.
O curativo deve ser trocado sempre que estiver úmido, sujo ou solto, ou conforme a rotina da instituição.
Alguns cuidados que devem ser observados ao realizar o curativo são:
lavar as mãos antes e depois do procedimento;
usar luvas estéreis;
trocar o curativo sempre que estiver úmido ou sujo;
fixar bem o dreno para evitar deslocamentos;
observar sinais de infecção ou sangramento no local;
Um estoma ou ostomia é uma abertura cirúrgica realizada para construção de um novo trajeto localizado no abdômen para saída de fezes e urina. Quando é realizada no intestino grosso, chamamos de COLOSTOMIA. Dependendo do lugar onde é feita, a frequência de evacuações e a consistência das fezes ficam diferentes.
Quando a cirugia é realizada no intestino delgado (fino), chamamos de ILEOSTOMIA. Neste tipo de estomia as fezes são inicialmente líquidas e passam a ser semi-pastosas depois de um período de adaptação. Pode funcionar (sair fezes) várias vezes ao dia.
Chamamos de UROSTOMIAquando é colocado um estoma para saída de urina. A urina sai continuamente, ou seja, sem interrupção.
Quais são os tipos de coletores?
Basicamente, podem ser de dois tipos:
INTESTINAIS: coletam fezes;
URINÁRIOS: coletam urina.
Há diversos tipos de coletores para atender melhor às diferentes necessidades e tamanhos de estomas. A escolha do tipo de coletor adequado para cada um deverá ser feita juntamente com o estomaterapeuta, e dependerá dos modelos disponíveis na unidade onde você está sendo atendido.
Cuidados e Avaliações com portadores de estomias
Use sempre equipamento coletor (bolsa) adequado ao seu tipo de estoma (intestinal ou urológico), de acordo com as orientações e indicações do profissional especializado
(Estomaterapeuta);
Certifique-se de que o tamanho que foi recortado no coletor está correto. O orifício de abertura de seu coletor deve ser igual ao tamanho de seu estoma;
Guarde seus coletores de reserva em lugar arejado, limpo, seco e fora do alcance da luz solar, sem dobrá-los;
Quando esvaziar o coletor?
Isto dependerá do tipo de estomia que você tem:
Coletores para ileostomias e urostomias (urina) deverão ser esvaziados quando estiverem com pelo menos 1/3 de seu espaço preenchido. É necessário esvaziar constantemente para que ele não fique pesado e descole da pele;
Coletores para colostomias (fezes) devem ser esvaziados sempre que necessário, conforme a necessidade do usuário. Você poderá utilizar pequena quantidade de água sem
pressão, conforme orientação do Estomaterapeuta;
Não esqueça de colocar o clamp, espécie de clipe com fechamento, com segurança após o esvaziamento. No caso do coletor de urina, verificar se o “bico” (válvula de escoamento) está fechado;
Para tomar banho preciso tirar o coletor?
Não. Se desejar, proteja o coletor usando um plástico e fitas adesivas durante o banho. Isto vai garantir maior durabilidade e integridade da pele ao redor do estoma.
Quando trocar?
É necessário conhecer a durabilidade e o ponto de saturação (ponto máximo de durabilidade do coletor). A coloração da placa protetora (resina sintética) é amarela. É preciso trocar a bolsa quando estiver ficando quase completamente branco (o chamado ponto de saturação). A partir daí há risco de descolamento e vazamento. Isto geralmente acontece após 4 dias da última troca.
A troca deve ser feita preferencialmente na hora do banho porque é mais fácil descolar o adesivo. Neste momento, deverá ser feita uma limpeza da pele ao redor do estoma com água do chuveiro ou da torneira com espuma de seu sabonete, sem esfregar. Após a limpeza, a pele ao redor do estoma deverá ser seca com um tecido macio.
Não deverá ser aplicado nenhum tipo de material na pele, a menos que tenha sido indicado pelo estomaterapeuta.
Observações
Para seu conforto e segurança, sempre que sair de casa leve com você um kit ou uma pequena bolsa contendo coletores de reserva já recortados, toalha de mão, sabonete neutro, um recipiente contendo água limpa (para limpar a pele) e um saco plástico (para desprezar a bolsa usada).
Você pode utilizar lenços umedecidos para limpar a extremidade da bolsa.
Após a troca da bolsa, procure permanecer em repouso de 15 a 20 minutos, evitando se abaixar ou sentar, para ajudar que a bolsa tenha melhor aderência e evitar que o coletor descole.
Se perceber alterações na pele ao redor do estoma, sentir coçar ou notar vermelhidão, comunique ao estomaterapeuta, pois pode tratar-se de uma reação alérgica e tornar-se um ferimento.
Se você usa equipamento coletor para urostomia, para maior conforto e segurança durante o sono, use outro coletor de urina conectado ao bico de escoamento de seu equipamento coletor. Este coletor de urina será fornecido no momento da alta hospitalar.
Cuidados com o estoma
Observar sempre a cor (deve ser vermelho vivo), o brilho, a umidade, o tamanho e a forma.
A limpeza do estoma deve ser feita delicadamente. Não deve ser esfregado, pois pode sangrar facilmente.
Qualquer alteração ou ausência de saída de fezes por três dias ou mais, deverá ser comunicada imediatamente ao estomaterapeuta.
Cuidados com a pele ao redor do estoma
A limpeza da pele ao redor do estoma deve ser feita com água e seu sabonete, sem esfregar, nem usar esponjas. Usar somente a espuma do sabonete.
Os pelos ao redor do estoma devem ser aparados bem curtos, com tesoura. Não devendo ser raspados, para não provocar inflamação na raiz desses pelos.
Não utilize nenhuma substância como álcool, benzina, colônias, tintura de benjoim, mercúrio, mertiolate, pomadas e cremes. Estes produtos podem ressecar a pele, causar ferimentos e reações alérgicas, além de impedir a aderência do coletor, que pode descolar e vazar.
Cuidado!
Tome cuidado com os insetos, em especial as moscas. Não deixe que nenhum inseto pouse no estoma ou ao redor dele.
Como trocar o coletor de uma peça?
Retire delicadamente o coletor para não traumatizar a pele. Use um tecido macio embebido em água da torneira ou chuveiro. O ideal é que este procedimento seja realizado durante o banho, pois facilita a retirada da bolsa.
Após retirar a bolsa, coloque-a em um saco plástico e descarte-o no lixo.
Limpe delicadamente a pele ao redor do estoma com seu sabonete e água.
Seque bem ao redor do estoma sem esfregar.
Faça isto depois de secar o corpo.
Recorte a bolsa no tamanho do estoma, conforme orientação do (a) enfermeiro (a) estomaterapeuta. Se for necessário, use o mensurador de estomas. O coletor deve ser recortado antes de iniciar a troca.
Observe as mudanças no tamanho que podem ocorrer com o passar do tempo.
Retire o papel que protege a resina.
Coloque a bolsa de baixo para cima.
Procure não deixar pregas ou bolhas de ar que facilitem vazamentos e que acabam fazendo com que o coletor descole. E certifique-se de que a bolsa esteja bem adaptada à pele.
Retire o ar de dentro da bolsa.
Feche com o clamp ou feche o “bico” (para urina).
Como trocar o coletor de duas peças?
Retire o clamp e esvazie-o completamente.
Desconecte o coletor da placa colada ao corpo.
Embaixo do chuveiro, procure soltar a placa suavemente, pressionando a pele e ao mesmo tempo soltando o adesivo.
Limpe a pele ao redor do estoma e o próprio estoma durante o banho, com movimentos suaves.
Use seu sabonete, retirando os restos de fezes, urina ou de adesivos.
Depois do banho, seque bem a pele ao redor do estoma, com tecido macio.
Faça isto depois de secar o corpo.
Retire o papel que protege a resina e segure-o com as duas mãos.
Procure posicionar o estoma em frente ao espelho, procurando esticar o corpo durante a colocação.
Coloque a placa de baixo para cima, parte por parte, procurando encaixá-la no estoma, do centro para a extremidade.
Adapte a bolsa na placa de baixo para cima.
Procure não deixar pregas ou bolhas de ar que facilitem vazamentos e acabam fazendo com que o coletor descole.
Certifique-se de que a placa esteja bem adaptada à pele.
Retire o ar de dentro da bolsa e coloque o clamp para fechar.
Se você usa cinto, coloque-o após todos estes passos.
Alimentação
Os efeitos dos alimentos no organismo podem ser diferentes de uma pessoa para outra. Para quem tem um estoma, é importante esclarecer que as orientações para cada caso são realizadas pela equipe de nutrição que deverá acompanhá-lo por meio de consultas. As alterações prolongadas na consistência de suas fezes deverão ser comunicadas ao estomaterapeuta.
A pessoa ostomizada não necessita de dieta especial, apenas deve observar como seu organismo reage aos alimentos e adaptar a dieta conforme necessário.
Existem alimentos que são bem tolerados e outros que causam desconforto, como aumento de gases, do odor e da quantidade das fezes.
Ao experimentar um alimento novo, tente um alimento de cada vez, em pequena quantidade. Observe como seu organismo vai reagir. Se não tolerar bem, espere uns dias e faça uma nova tentativa. Se não apresentar reação, você pode consumi-lo aumentando a frequência e a quantidade gradativamente.
A alimentação deve ser variada, de consistência normal, fracionada em 5 ou 6 refeições ao dia, em horários regulares. Mastigue bem os alimentos. Alguns deles podem produzir
odores fortes, mudança na coloração das fezes. Em caso de dúvidas procure um nutricionista.
Quais tipos de roupas você pode usar?
Você poderá usar praticamente as mesmas roupas que usava antes. Os equipamentos usados atualmente são praticamente imperceptíveis sob as roupas.
É possível praticar exercícios físicos e esportes?
Sim, mas sempre com orientações do seu médico e de seu estomaterapeuta antes de qualquer atividade física, inclusive no que diz respeito à sua atividade sexual.
A Interrupção da dieta enteral em pacientes graves, com infusões de drogas vasoativas como a noradrenalina em vazões ou em concentrações altas, devem ser feitas por causa da redução da motilidade gastrointestinal e retardamento do esvaziamento gástrico, o que pode explicar o alto índice de intolerância gastrointestinal nestes pacientes considerados hemodinamicamente instáveis.
Desse modo, deve-se considerar como critério de adiamento da nutrição enteral, índices elevados de ácido láctico, fase de ressuscitação volêmica e doses de aminas vasoativas em ascensão.
Em pacientes doses estáveis ou decrescentes de droga vasoativa deve-se iniciar a nutrição enteral assim que possível, em baixas doses (10-20 ml/h) e o paciente deve ser monitorizado quanto à presença de sinais de intolerância gastrointestinal.
O Cloreto de potássio tanto quando por via oral ou endovenosa exigem cuidados específicos no momento da administração.
O Slow-K (KCL em drágeas), não deve ser macerado, mastigado ou sugado, pois é de absorção intestinal. Caso haja necessidade de utilizar o cloreto de potássio por sonda enteral, deve-se solicitar a via de apresentação em xarope.
O KCl (Cloreto de Potássio endovenoso) nunca pode ser administrado diretamente em bolus, pois ocasiona paralisia muscular (incluindo o cardíaco), ocasionando uma PCR e óbito. Somente utilizá-lo pela via intravenosa e com a individualização adequada da dose, infundir com diluição prévia, e a velocidade de infusão deve ser lenta.
O “Pillow Splinting” ou imobilização do diafragma, é uma simples técnica de imobilização em pacientes cirúrgicos, muito comum em casos de cirurgia cardíaca.
Essa técnica consiste em auxiliar o paciente a manter o conforto e a diminuição de dor quando tossir, utilizando um travesseiro ou almofada apoiado sob sua incisão no tórax, sendo uma forma de prevenção quanto à pneumonia.
Muitos pacientes evitam tossir porque é muito doloroso, mas é vital tossir o suficiente para evitar complicações pulmonares. A tosse limpa os pulmões de secreções normais, material infeccioso como pus e objetos estranhos, mantendo os pulmões abertos e expandidos.
A almofada não apenas diminui a dor da tosse, mas também pode impedir que a ferida se abra.
Para pacientes que evitam tossir ou estão fracos demais para tossir, pode ser necessário o auxílio de aspiração pulmonar para limpar os pulmões no hospital. A tosse é preferível e mais eficaz do que a sucção.
Indicações da Imobilização
Para minimizar a dor ao se mover e tossir;
Tosse: Incentivar a expectoração de muco e secreções que se acumulam nas vias aéreas após anestesia geral e imobilidade.
Avaliação
Avalie os fatores de risco do cliente para o desenvolvimento de complicações respiratórias (por exemplo, anestesia geral, história de doença pulmonar ou tabagismo, trauma na parede torácica, resfriado ou infecção respiratória na última semana);
Avalie a qualidade, frequência e profundidade da respiração;
Auscultar sons respiratórios;
Inspecione o posicionamento da incisão e avalie se ela interfere ou não na expansão torácica;
Avalie a capacidade física do cliente para cooperar e realizar exercícios pulmonares:
Nível de consciência;
Barreiras de linguagem ou comunicação;
Capacidade de assumir a posição de Fowler;
Nível de dor (medicar conforme prescrito).
Procedimento
Auxilie o cliente para a posição de Fowler ou sentada.
Justificativa: A posição ereta permite aumento da excursão diafragmática secundária ao deslocamento para baixo dos órgãos internos devido à gravidade.
Se houver ruídos respiratórios adventícios ou expectoração, peça ao cliente que respire fundo, segure por 3 segundos e tussa profundamente duas ou três vezes. Fique ao lado do cliente para garantir que a tosse não seja direcionada a você. O cliente deve tossir profundamente, não apenas limpar a garganta.
Justificativa: Várias tosses consecutivas são mais eficazes do que uma única tosse para mover o muco para cima e para fora do trato respiratório.
Se o cliente tiver uma incisão abdominal ou torácica que cause dor durante a tosse, instrua-o a segurar um travesseiro firmemente sobre a incisão (fixação) ao tossir.
Justificativa: A tosse usa os músculos respiratórios acessórios e abdominais, que podem ter sido cortados durante a cirurgia. A tala suporta a incisão e os tecidos circundantes e reduz a dor durante a tosse.
Instruir, reforçar e supervisionar exercícios de respiração profunda e tosse a cada 2 a 3 horas após a cirurgia.
Justificativa: A realização desses exercícios a cada 2 a 3 horas facilitará a ventilação pulmonar e promoverá a desobstrução das vias aéreas sem sobrecarregar o cliente.
Documentar o procedimento realizado.
Justificativa: Mantém registro legal e se comunica com a equipe de saúde.
Bebês e Crianças
Os bebês não podem cooperar com exercícios de tosse e respiração profunda, mas acredita-se que o choro hiperinsufle os pulmões.
As crianças pequenas aprendem por meio de jogos e imitações. Um jogo pré-operatório de “O mestre mandou” é uma maneira de ensiná-los exercícios pulmonares: “O mestre mandou dizer para tocar seu nariz”, “O mestre mandou dizer para colocar a língua para fora”, “O mestre mandou dizer para tossir”.
Colaboração e Delegação
A equipe de enfermagem pode lembrar e ajudar os clientes a respirar fundo e tossir. Oriente claramente para esse pessoal aqueles clientes que precisam de tosse agressiva para promover um estado pulmonar ideal.
Exercícios para Tosse e Respiração
Tosse e respiração profunda (CDB) é uma técnica usada para ajudar a manter os pulmões limpos durante os primeiros dias ou semanas após a cirurgia. Os exercícios são uma ferramenta eficaz para prevenir pneumonia e atelectasia, uma condição pulmonar em que os pulmões não se expandem da maneira que deveriam.
A técnica varia um pouco de lugar para lugar, mas a ideia geral é a mesma. Para realizar um exercício de CDB:
Orientar a respirar fundo, e segurar por alguns segundos e expirar lentamente;
Orientar a repetir por cinco vezes;
Orientar a Preparar sua incisão e tentar a tossir profundamente;
Orientar a repetir todo o procedimento a cada uma ou duas horas.
Sistema de Classificação Skin Tear Audit Research (STAR) – Lesão por Fricção
A lesão por fricção (LF)é uma ferida rasa, limitada à derme e que tem como característica principal a presença de um retalho de pele em algum momento de sua evolução.
O retalho pode ser denominado retalho epidérmico, quando o traumatismo separa a epiderme da derme (ferida de espessura parcial) e retalho dermoepidérmico, que ocorre quando epiderme e derme permanecem unidas e o traumatismo as separa das estruturas subjacentes (ferida de espessura total).
Recentemente foi descrito que as lesões por fricção podem resultar numa separação parcial ou total das camadas externas da pele. Tais lesões podem ocorrer devido à força de cisalhamento, atrito ou a um trauma sem corte, fazendo com que a epiderme se separe a partir da derme (ferida de espessura parcial) ou tanto a epiderme e a derme se separem das estruturas subjacentes (ferida de espessura total) .
Classificação STAR
O Sistema de Classificação Skin Tear Audit Research (STAR) – Lesão por Fricção, classifica essas feridas em cinco categorias que examina a presença/ausência do retalho da pele e sua viabilidade, apresenta um glossário de termos inerentes à LF seguido de orientações.
Equivalente ao Sistema STAR foi desenvolvida uma classificação denominado pelo International Skin Tear Advisory Panel (ISTAP) de Skin Tear Classification que avalia a presença/ausência do retalho cutâneo. Essas lesões podem ser categorizadas em: (Tipo 1) sem perda da pele, (Tipo 2) com perda parcial do retalho, e (Tipo 3) com perda total do retalho.
Categoria 1a: Lesão por fricção, cujo retalho cutâneo pode ser realinhado à posição anatômica normal (sem tensão excessiva); coloração da pele ou do retalho não se apresenta pálida opaca ou escurecida;
Categoria 1b: Lesão por fricção, cujo retalho cutâneo pode ser realinhado à posição anatômica normal (sem tensão excessiva); coloração da pele ou do retalho apresenta-se pálida opaca ou escurecida;
Categoria 2a: Lesão por fricção, cujo retalho cutâneo não pode ser realinhado à posição anatômica normal (sem tensão excessiva); coloração da pele ou do retalho não se apresenta pálida, opaca ou escurecida;
Categoria 2b: Lesão por fricção, cujo retalho cutâneo não pode ser realinhado à posição anatômica normal (sem tensão excessiva); coloração da pele ou do retalho apresenta-se pálida, opaca ou escurecida;
Categoria 3: Lesão por fricção, cujo retalho cutâneo está completamente ausente.
As LFs são lesões pouco estudadas e, consequentemente, subnotificadas, sendo frequentemente confundidas com lesões por pressão. O Brasil é um dos poucos países latinoamericanos com estudos publicados a respeito das LFs e, ainda assim, essas lesões são pouco conhecidas na prática clínica.
Uma das maiores aquisições da medicina perinatal nas últimas décadas tem sido a considerável melhora na sobrevivência dos RN de muito baixo peso devido ao avanço tecnológico e ao conhecimento científico ampliado.
Em relação à correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e a administração constante de medicamentos aos pacientes neonatal e pediátrico fazem-se necessário o conhecimento do peso destes para adequação das doses e concentrações a fim de manter ou, alcançar o equilíbrio hemodinâmico.
Para fim de acompanhamento do desenvolvimento e crescimento corporal, observação de edemas ou emagrecimento e desidratação, é necessário o acompanhamento do peso semanal destes pacientes, o princípio básico visa restaurar as perdas e suprir a quantidade necessária para o aumento da massa corporal.
Objetivo
Padronizar a pesagem do beneficiário admitido no ato de sua admissão, sempre que possível;
Rotinizar a pesagem dos beneficiários em permanência em UTI;
Fornecer subsídio para o cálculo de dosagem das medicações e concentração da soroterapia à equipe médica da UTI Neo.
Responsabilidade
Compete ao técnico/auxiliar de enfermagem ou enfermeiro assistencial, realizar a pesagem no ato da admissão;
Compete ao enfermeiro assistencial/técnico/auxiliar de enfermagem realizar a pesagem do paciente nos dias padronizados, sempre que possível pela manhã.
Materiais e Equipamentos Necessários
Luva de procedimento;
Álcool 70%
Cueiro;
Gaze não estéril;
Balança digital;
Impresso próprio
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Calçar as luvas de procedimento;
Ligar a balança;
Proceder à desinfecção da balança com três gazes distintas embebidas em álcool a 70%;
Pesar o cueiro que será realizado para o procedimento;
Despir o recém-nascido, com auxílio da mãe (caso tenha condições e/ou esteja presente);
Enrolar o recém-nascido do cueiro;
Colocar o recém-nascido envolvido no cueiro sobre o prato da balança;
Verificar o peso apresentado no visor digital;
Descontar o peso do cueiro (verificado anteriormente) do peso apresentado na balança;
Retirar o recém-nascido da balança;
Vestir o recém-nascido, com auxílio da mãe (caso tenha condições e/ou esteja presente);
Proceder à desinfecção da balança com três gazes distintas embebidas em álcool a 70%;
Retirar as luvas;
Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das Mãos);
Registrar o procedimento em impresso próprio;
Registrar o peso na caderneta de vacinação do recém-nascido (ambulatório).
Referências:
HOCKENBERRY, MJ. WONG – Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8.ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011.
BORK, A. M. T. Enfermagem baseada em evidencias. Guanabara Koogan. 2010;
KAWAMOTO, E. E. Fundamentos de Enfermagem. 3ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011;
SANTOS, L. G. A . et al. Enfermagem em Pediatria. Rio de Janeiro: MedBook, 2010.
TAMEZ, R. N.; SILVA, M. J. P. Enfermagem na UTI Neonatal: Assistência ao recémnascido de alto risco. 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 1156-1169, 2010.
Banho RN humanizado: A Técnica do “Bebê Embrulhadinho”
O banho do bebê é um momento importante de interação, entre a pessoa que realiza o banho (mãe/pai/avós e outros) e o bebê.
Ocorre que, geralmente, o que deveria ser um momento especial e de relaxamento acaba se tornando estressante, com o bebê irritado. E não, não precisa ser assim. Deve ser algo prazeroso, pois remete ao ambiente líquido e quente do útero materno.
Atualmente, há várias técnicas para dar banho em bebê recém-nascido, de uma maneira mais “humanizada”, ou seja, minimizando o estresse e proporcionando o relaxamento.
Banho humanizado: técnica bebê embrulhadinho
Passo a passo:
– Escolha um tecido leve, permeável à água e com medidas que permitam enrolar o bebê. Um tecido tipo fralda de algodão é bastante prático- daí advém o nome “banho com fralda”;
– Feche portas e janelas. Se tiver ar condicionado, aquecer o ambiente em 25 graus Celsius, antes de despir o bebê;
– Antes do banho, realize a limpeza do bumbum do bebê, utilizando algodão e água morna, removendo urina e fezes;
– Após a limpeza do bumbum do bebê, posicione as mãos e antebraços do bebê cruzados sobre o tórax e enrole- o, como se fizesse um “charutinho ou embrulho”;
– Encha a banheira ou bacia com água na temperatura em torno de 36,5 até o máximo de 37,5 graus Celsius. A temperatura da água deve ser agradável à pele da face interna do punho do adulto. Teste sempre a temperatura com seu punho, antes de iniciar o banho;
– Coloque o bebê embrulhadinho na água, podendo ficar submerso até a altura dos mamilos. Mantenha uma mão e antebraço apoiando a cabeça e ombros do bebê e a outra mão sobre o tecido. Deslize o bebê na água, permitindo que ela massageie assim o corpo. Converse com o bebê, com tom de voz suave e baixa. Mantenha o pano úmido com a água, aquecendo e contendo o bebê;
– Descubra somente a região do corpo que for lavar e, logo em seguida, cubra-a novamente com o tecido aquecido. Assim faça, sucessivamente, com todas as regiões. Vá sempre jogando água sobre o tecido, mantendo-o aquecido o tempo todo. O bumbum e os órgãos genitais são as últimas regiões a serem limpas no banho;
– Encerre o banho em 10 minutos. Deixe o tecido molhado solto dentro da banheira/bacia;
– Retire o bebê da água e seque-o imediatamente, com a toalha que estará disposta aberta sobre o tórax do adulto. Dessa forma, o bebê fica menos exposto à variação de temperatura. Pode secá-lo dessa forma, no mesmo ambiente em que tomou banho e que então já está aquecido.
O segredo do “banho embrulhadinho” é ir descobrindo e cobrindo o bebê, a cada região do corpo que for limpar/massagear. O bebê permanece contido e aquecido durante todo o banho, o que gera relaxamento. Converse sempre com o bebê durante o banho, transmitindo calma.
Referência:
Manual de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso: Método Mãe Canguru ( Ministério da Saúde, 2002)
Integridade da Pele Vs. Integridade Tissular
Uma das consequências mais comuns, resultante de longa permanência em hospitais, é o aparecimento de alterações da pele, sendo de forma superficial ou profunda.
Integridade da Pele
A manutenção da integridade da pele dos pacientes internados tem por base, o conhecimento de que medidas de cuidado relativamente simples podem garantir com que a pele do paciente se mantenha íntegra durante seu período de internação sendo que, a maioria das recomendações para avaliação e medidas preventivas, podem ser utilizadas de maneira universal, ou seja, tem validade tanto para prevenção de lesão por pressão (LPP) como para quaisquer outras alterações da pele.
Todo paciente deverá ser avaliado sistematicamente na admissão. Essa avaliação deve levar em consideração as fragilidades, vulnerabilidades e fatores de risco para desenvolvimento de alterações da pele. Devem ser utilizadas escalas preditivas, com elevado grau de confiablidade e especificidade.
A avaliação do risco para desenvolvimento de UP deverá ser executada através da Escala de Braden Q, para crianças de 1 a 5 anos, e Escala de Braden, para pacientes com mais de 5 anos.
A avaliação e prescrição de cuidados com a pele é uma atribuição do enfermeiro, sendo a participação da equipe multiprofissional na prevenção das alterações, uma importante
contribuição para a prescrição e planejamento dos cuidados com o paciente em risco.
Poderão ser necessários ajustes nutricionais, intervenções para auxiliar na mobilização ou mobilidade dos pacientes.
Durante a admissão ou readmissão, examine a pele do paciente cuidadosamente para identificar alterações da integridade cutânea e úlceras por pressão existentes.
Para uma apropriada inspeção da pele deve-se ter especial atenção às áreas corporais de maior risco para LP e para regiões corporais com presença de sondas, tubos e drenos.
Medidas preventivas para úlcera por pressão conforme fatores preditivos
Após a identificação dos fatores preditivos e dos pacientes “em risco” para o desenvolvimento de úlcera por pressão, o enfermeiro deve instituir cuidados essenciais com a pele para a manutenção da integridade cutânea e prevenção de lesão por pressão.
Higienização e Hidratação da pele
Limpe a pele sempre que estiver suja ou sempre que necessário. É recomendado a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a irritação e o ressecamento da
pele.
Use hidratantes na pele seca e em áreas ressecadas, principalmente após banho, pelo menos 1 vez ao dia (Nível de Evidência B). A pele seca parece ser um fator de risco
importante e independente no desenvolvimento de úlceras por pressão.
Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e
circulares.
A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele frágil. A massagem não
deverá ser recomendada como uma estratégia de prevenção de úlceras por pressão.
2. Manejo da umidade
Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de produtos barreira de forma a reduzir o risco de lesão por pressão. As propriedades mecânicas do estrato
córneo são alteradas pela presença de umidade assim como a sua função de regulação da temperatura.
Controlar a umidade através da determinação da causa; usar absorventes ou fraldas.
Quando possível, oferecer uma comadre ou papagaio em conjunto com os horários de mudança de decúbito.
Observação: Além da incontinência urinária e fecal, a equipe de enfermagem deve ter atenção a outras fontes de umidade, como, extravasamento de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, suor e extravasamento de linfa em pacientes com anasarca que são potenciais irritantes para a pele.
Integridade Tissular
Conforme o NANDA, é definido como “dano às membranas mucosas, córnea, pele ou tecidos subcutâneos.”
Considerando que as úlceras vasculares podem comprometer a epiderme e derme ou tecidos mais profundos, que, por definição, a ulceração é uma lesão elementar por solução de continuidade que atinge toda derme e hipoderme, podendo acometer músculos ou ossos, sem tendência a reparação, e, que o diagnóstico de ITP, é compreendido como a condição em que há o dano às camadas da pele, podendo atingir tecidos mais profundos.
Ressalta-se que, no caso de úlceras superficiais, aplicam-se tanto o diagnóstico de integridade de pele prejudicada como integridade tissular prejudicada, mas no caso de úlceras mais profundas, a resposta humana observada é integridade tissular prejudicada.
Portanto, defende-se a hipótese de que as pessoas com úlceras vasculares apresentam integridade tissular prejudicada, relacionada à circulação prejudicada e, na abordagem clínica individualizada, podem ser encontrados outros fatores relacionados, entre aqueles previstos para o diagnóstico de enfermagem de interesse, que precisam ser conhecidos e compreendidos.
Fatores
Fatores mecânicos: traumas de qualquer etiologia, como pancadas e arranhões, que culminam em prejuízo da integridade tissular local. Indicadores avaliados: história de fratura, pancada, escoriação, arranhadura, corte/laceração ou picada de inseto, antes do surgimento da lesão.
Extremos de temperatura: temperatura extremamente fria ou quente, capaz de provocar queimadura nos tecidos corporais. Indicadores avaliados: histórico de aplicação de calor e/ou frio em MMII ou exposição ou contato com temperaturas muito quentes ou frias, com consequente queimadura, antes do surgimento da úlcera.
Radiação: exposição prévia à radiação solar ou radioterapia em MMII acometidos. Indicadores avaliados: histórico de exposição à radiação solar e radioterapia,20antes do aparecimento da lesão.
Irritantes químicos: substâncias que alteram o aporte de nutrientes ou prejudicam o funcionamento das células, interferindo na higidez da pele. Indicadores avaliados: histórico de uso de produtos químicos sobre a pele na perna, que tenha suscitado irritação; histórico de contato da pele com produtos químicos alergênicos; histórico de tabagismo, etilismo e uso anticoncepcional e outros medicamentos, tais como quimioterápicos.
Circulação prejudicada: condições de alteração circulatória venosa, arterial ou ambas, além da linfática, na(s) perna(s). Indicadores avaliados: histórico de alteração das condições circulatórias de MMII existentes na época do surgimento das lesões; exames diagnósticos confirmatórios de alterações vasculares; alteração da perfusão periférica, edema, pulsos periféricos diminuídos ou ausentes, palidez à elevação dos MMII, presença de lipodermatoesclerose, hemossiderose, varizes, veias reticulares e o Índice Tornozelo-Braço (ITB) menor que 0,9.
Déficit de líquidos: condições de hidratação do organismo inadequado para manter a homeostase. No contexto das úlceras vasculares, essa condição foi considerada coadjuvante, não sendo um evento que por si só seja causa direta de prejuízo na integridade, com perda da solução de continuidade do tegumento. Indicadores avaliados: relato de ingestão hídrica alterada para menos, na época do surgimento da lesão.
Mudanças no turgor: alterações na textura da pele. Turgor aumentado ou diminuído configuram-se fatores coadjuvantes. Indicadores avaliados: histórico de edema, lipodermatoesclerose em MMII.
Fatores nutricionais: excesso ou déficit de substâncias participantes na higidez dos tecidos e processo de cicatrização. Indicadores avaliados: relato de ingestão de alimentos em quantidade ou qualidade fora dos padrões recomendados para adultos, perda de apetite; Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 20 kg/m2 ou igual ou maior que 25 kg/m2.
Déficit de conhecimento: conhecimento inadequado/insuficiente sobre a prevenção das lesões e de suas complicações. Trata-se de um fator coadjuvante, não sendo causa direta. Indicadores avaliados: pertinência das informações que o indivíduo referiu dispor na época anterior ao surgimento da lesão, e práticas inadequadas de autocuidado relacionados à lesão.
Mobilidade física prejudicada: redução da capacidade de movimentação das pernas, que dificulta a pessoa de proteger-se de episódios de contato com áreas de pressão ou diminuição da articulação do tornozelo, capaz contribuir para a diminuição da função adequada da bomba da panturrilha. Indicadores avaliados: uso de talas ou demais dispositivos para imobilização física do membro acometido e história de diminuição da capacidade de flexão e extensão plantar, antes do aparecimento da lesão.
Características
tecido lesado: tecido que apresenta lesão celular reversível no qual se observam mudanças no trofismo, turgor, elasticidade, microambiente, e/ou coloração, porém sem a perda da solução de continuidade. A lesão celular pode ocorrer devido a: hipóxia, alteração da composição do microambiente, alterações metabólicas, alterações nutricionais, resposta inflamatória crônica, ou exposição a agentes químicos. As lesões do tecido, no contexto de úlceras vasculares, são evidenciadas pela presença de lipodermatoesclerose, hemossiderose, edema, eritema, hipotricose, cianose, palidez tecidual. A lesão tecidual pode progredir até a destruição do mesmo.
tecido destruído: tecido em que ocorreu lesão celular irreversível, com exposição de tecidos (derme, subcutâneo, fáscia muscular, músculo, tendão, osso), evidenciando perda de substância ou ausência de tecidos esperados, de acordo com a anatomia do local ou presença de necrose tecidual (escara e/ou esfacelo).
Referências:
Malaquias SG, Bachion MM, Martins MA, Nunes CA de B, Torres G de V, Pereira LV. Impaired tissue integrity, related factors and defining characteristics in persons with vascular ulcers. Texto contexto – enferm [Internet]. 2014Apr;23(Texto contexto – enferm., 2014 23(2)). Available from: https://doi.org/10.1590/0104-07072014001090013
Meneses, L. B. de A., Medeiros, F. de A. L., Oliveira, J. S., Nóbrega, M. M. L. da ., Silva, M. A. da ., & Soares, M. J. G. O.. (2020). Validation of interventions for risk of impaired skin integrity in adult and aged patients. Revista Brasileira De Enfermagem, 73(Rev. Bras. Enferm., 2020 73(4)). https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0258
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