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Eletrólitos
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Solução Polarizante
Pacientes com hiperpotassemia ou hipercalemia são mais susceptíveis a arritmias cardíacas durante digitalização e também necessitam de tratamento intensivo para essa alteração eletrolítica.
Neste caso, é feita uma redistribuição do potássio, que no caso, há três maneiras de serem feitas: A Administração de bicarbonato de sódio (pH), a solução polarizante (insulina + glicose) e agentes B2 – adrenérgicos.
Neste caso, onde abordamos a solução polarizante, onde a administração desta solução (glicose e insulina) sem o K+ favorece a redistribuição do K+, forçando a migração do íon do compartimento extracelular para o intracelular.
A infusão de insulina aumenta a captação do potássio pelas células musculares através de mecanismo descrito anteriormente.
Para evitar hipoglicemia, deve-se usar 1 Ul de insulina regular para 4 5 gramas de glicose.
Habitualmente, prepara-se solução com 100ml de glicose 50% + 10 Ul de insulina regular, que deve ser administrada em infusão EV em 5-10 min. Não esquecendo, que pacientes com hiperglicemia intensa devem ser medicados apenas com insulina.
0 inicio da ação ocorre em 30 min, com o pico em 60 min e o efeito se prolonga por 4 a 6 h.
Os princípios básicos do potássio
O Potássio é o principal eletrólito intracelular. Cerca de 98% do potássio que temos esta dentro das células. Apenas 2% esta fora, e essa concentração de potássio no soro varia de 3,5 a 5,0 mEq/1.
Esse eletrólito move-se para dentro e fora das células através da atuação da bomba de sódio e potássio.
Chamamos de Hipopotassemia ou Hipocalemia e Hiperpotassemia ou Hipercalemia os desequilíbrios associados a esse cátion, no qual pequenas alterações já são significativas.
E influencia a condutividade elétrica tanto do músculo esquelético quanto cardíaco.
A alteração na concentração de potássio modifica o ritmo e a excitabilidade do miocárdio. São geralmente associados a diversas patologias, lesões, Medicamentos (AINE e inibidores de ECA), e distúrbios ácido-base.
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Eletrólitos: Sulfato de Magnésio: MgSO4
O sulfato de magnésio ou sulfato oriundo de pedra magnética, de nome comum sal de Epsom é um composto químico que contém magnésio, e cuja fórmula é MgSO4, é indicado para reposição dos níveis de magnésio, no tratamento de hipomagnesemia, edema cerebral, eclâmpsia, controle de convulsão em uremia aguda, tetania uterina, controle das arritmias cardíacas e intoxicação e envenenamento por bário, em adultos e crianças. O Sulfato de Magnésio tem múltiplos benefícios, em diversos usos.
Como ele age no organismo?
É um composto extremamente importante para o organismo, sendo essencial em diversos processos bioquímicos e fisiológicos, ativando diversos sistemas enzimáticos. O sulfato de Magnésio desempenha um papel importante na transmissão neuroquímica e na excitabilidade muscular, previne e controla convulsões, tem um efeito depressor no Sistema Nervoso Central e atua perifericamente produzindo e ajudando na vasodilatação.
Após a sua administração, via intramuscular, atua no organismo cerca de uma hora após administração, e quando administrado por via intravenosa, tem um efeito quase imediato.
Também é essencial para o funcionamento da bomba de sódio e potássio. Age como um bloqueador de canal de cálcio fisiológico e bloqueia a transmissão neuromuscular. Como a hipomagnesia pode precipitar FV refratária e dificultar a reposição de potássio intracelular, ela deve ser corrigida quando presente.
Na Pré–Eclâmpsia e Eclâmpsia, o Sulfato de Magnésio age como uma elevação da freqüência cardíaca materna e diminuição da pressão arterial sistólica, diastólica e média, além de diminuição do índice de resistência, do índice de pulsatilidade e da relação Sístole/Diástole das artérias uterinas, das artérias umbilicais e da artéria cerebral média do feto, e há ainda um aumento significativo na freqüência de fetos com diagnóstico de pré-centralização a dopplervelocimetria, e também provou ser mais eficiente que os anticonvulsivantes clássicos como a fenitoína e benzodiazepínicos, tanto na interrupção da crise convulsiva como na diminuição de suas recorrências.
“Sulfatando” a paciente
Muito utilizado este termo, de “sulfatar” pela equipe médica e de enfermagem, para debater sobre o caso do paciente, sendo de significado para designar um paciente que está em um quadro de pré-eclampsia. Geralmente “sulfatar a paciente” significa que ela está num quadro de pré-eclampsia ou eclampsia PA elevada, convulsões e vai ser usado sulfato magnésio.
Cuidados de Enfermagem com o uso do Sulfato de Magnésio
Em específico com gestantes em Pré-eclâmpsia:
– Verificar sinais vitais antes, durante e após a infusão medicamentosa;
– Auscultar batimentos cardíacos fetais e observar movimentação fetal; solicitar e explicar os benefícios do decúbito lateral esquerdo; atentar para a presença de sangramento e/ou perdas vaginais de liquido amniótico;
– Realizar controle do balanço hídrico; identificar e anotar a presença e localização de edema;
– Alertar para sinais convulsivos; atentar para sinais depressivos do sistema nervoso central; controlar diurese que deve estar maior que 30 ml/h; verificar presença de reflexo patelar e se a frequência respiratória está no mínimo 16 rpm e deixar preparado o antagonista do sulfato de magnésio que é o gluconato de cálcio.
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Eletrólitos: Gluconato de Cálcio
O gluconato de cálcio faz parte do grupo dos eletrólitos, e é um suplemento mineral, destinado principalmente ao tratamento da deficiência de cálcio. Na forma de solução injetável 10%, este medicamento é destinado ao tratamento da hipocalcemia aguda (tetania hipocalcêmica neonatal, tetania por deficiência paratireoidea, deficiência de vitamina D e alcalose), no tratamento de situações que requerem aumento de cálcio para ajuste eletrolítico (tratamento da depleção de eletrólitos), coadjuvante na reanimação cardíaca, no tratamento da hipermagnesemia e tratamento da hipercalemia (hiperpotassemia).
Principais Utilizações
O Gluconato de cálcio é a droga de escolha quando existem alterações eletrocardiográficas ou na parada cardíaca por hiperpotassemia. Atua também como Antiarrítmico, em Arritmia ventricular por IAM, e em taquicardia ventricular.
Muito utilizado em casos de neutralizar overdoses de sulfato de magnésio, pois atua com um antídoto, que é frequentemente administrado a grávidas, ao invés de se prevenir as convulsões profilaticamente (como em pacientes com pré-eclampsia).
O Gel de Gluconato de Cálcio é também utilizado em casos de queimaduras por produtos químicos, como o Ácido Fluorídrico, neutralizando a ação e diminuindo o desconforto e a a dor causada pela queimadura química.
Doses
A dose utilizada é de 10 ml EV de gluconato de cálcio 10% em infusão lenta em 2 a 3 min, que pode ser repetida após 5 min, se as alterações eletrocardiográficas persistirem.
Deve-se ressaltar que o cálcio não diminui a concentração sérica de potássio, apenas antagoniza sua ação “tóxica” sobre o miocárdio.
Lembre-se: O gluconato de cálcio potencializa a toxicidade dos digitálicos, portanto, quando o paciente estiver usando as duas drogas, deve-se evitar a infusão do gluconato em bolus.
Os Cuidados de Enfermagem principais para a administração de Gluconato de Cálcio são monitorar a frequência cardíaca durante a administração, monitorizar eletrólitos e creatinina.
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Eletrólitos: Cloreto de Potássio (KCL)
Antes de entender para que serve o Cloreto de Potássio, é necessário entender alguns princípios. O Potássio é o principal eletrólito intracelular. Cerca de 98% do potássio que temos está dentro das células. Apenas 2% está fora, e essa concentração de potássio no soro varia de 3,5 a 5,0 mEq/l.
Esse eletrólito move-se para dentro e fora das células através da atuação da bomba de sódio e potássio. Chamamos de Hipopotassemia ou Hipocalemia e Hiperpotassemia ou Hipercalemia os desequilíbrios associados a esse cátion, no qual pequenas alterações já são significativas!
Influencia a condutividade elétrica tanto do músculo esquelético quanto cardíaco. A alteração na concentração de potássio modifica o ritmo e a excitabilidade do miocárdio.
O Cloreto de Potássio (KCL), é um medicamento utilizado no tratamento das doenças causadas pela falta de potássio no sangue, é também usado para prevenir e tratar coágulos sanguíneos associados a doenças cardíacas, aos ataques cardíacos e às substituições coração/válvula. Além dessas funções, o cloreto de potássio auxilia na prevenção e tratamento da coagulação do sangue dentro dos pulmões.
A prescrição do cloreto de potássio é necessária na reposição do potássio, nos casos em que ocorre uma eliminação, em níveis muito grandes, do mineral em nosso organismo, como na ocorrência de hipopotassemia ou hipocalemia, alcalose metabólica e intoxicações digitálicas.
Os principais desequilíbrios do potássio podem ocorrer no pós operatório e as situações de vômitos sequentes, diarreia infantil, hipercorticoidismo, corticoterapia, tiazidoterapia, administração parenteral prolongada de cloreto de sódio/glicose, impregnação digitálica, miastenia grave, asma brônquica, síndrome de Mériere e urticária crônica, nas quais podem levar à insuficiência do potássio.
Em todos os casos, o cloreto de potássio é o medicamento mais utilizado pelos médicos na reposição dos níveis de potássio necessários ao organismo. Ele também é usado para a hidratação de pacientes em que a perda do mineral representa risco elevado, como pacientes cirróticos ou digitalizados.
Mas o que é o Cloreto de Potássio?
O cloreto de potássio é um composto químico formado pelo Potássio e o Cloro. O cloro, unido ao Sódio e ao Potássio, mantém o controle osmótico regulando a quantidade de água no organismo e atua nas funções do sistema nervoso e contração muscular. O Potássio, junto com o Sódio, age na contração muscular, na condução nervosa e no equilíbrio de fluidos no organismo.
É um medicamento do tipo eletrólito, que substitui o mineral potássio perdido por motivos involuntários. Os eletrólitos tem por função, manter os níveis de hidratação orgânica e também os múltiplos processos elétricos e químicos executados pelo seu corpo. O cloreto de potássio elevará o nível de potássio no organismo para que haja o correto funcionamento dos músculos, coração e de outros órgãos.
Formas de Apresentação do Cloreto de Potássio
O Cloreto de Potássio é encontrado em ampolas injetáveis, drágeas, comprimidos efervescentes, xarope ou suplementos alimentares.
O tratamento usual é realizado da baixa de potássio no sangue é por reposição oral ou com a inserção, na dieta do paciente, de alimentos ricos em potássio. Em casos mais graves, uma suplementação venosa pode ser necessária no sentido de se obter um resultado mais rápido e eficaz.
O cloreto de potássio é encontrado também em suplementos alimentares e no sal light em substituição ao cloreto de sódio (sal de cozinha). O sal light vem sendo associado à promoção de corações mais saudáveis e ao equilíbrio das funções orgânicas.
Quais são os benefícios do Cloreto de Potássio?
O consumo do cloreto de potássio com a função de elevar a taxa de concentração do mineral ao nível sérico (do sangue), tem sido associada à diminuição da pressão sanguínea e da mortandade por acidente vascular cerebral (AVC).
No caso dos atletas, o uso do cloreto de potássio é considerado benéfico porque, ao agir nos processos de dilatação dos vasos sanguíneos, consequentemente aumenta o fluxo do sangue, o que é bastante útil na contração muscular. Porém, o uso de suplementos que contenham cloreto de potássio sem um acompanhamento profissional, pode levar a um desequilíbrio hidroeletrolítico.
Além desses benefícios, o cloreto de potássio regula o açúcar do sangue, melhora o funcionamento do sangue no organismo, diminui a ansiedade e auxilia no processo metabólico de vários nutrientes.
Contraindicações do Cloreto de Potássio
O Cloreto de Potássio não deve ser utilizado:
Na presença da doença de Addison quando descompensada, hipercalemia de qualquer origem, insuficiência renal grave, nefropatia com perda de potássio, anemia falciforme, desidratação aguda em fase hipovolêmica, diarreia grave, choque térmico, paralisia familiar periódica. O cloreto de potássio não de ser usado.
Em forma de sal, o cloreto de potássio, apesar de representar uma forma simples e barata de suplementação do mineral e a redução da quantidade de sódio na dieta, ele não é recomendado aos pacientes portadores de doenças renais. Nesses casos, o baixo desempenho dos rins gera acúmulo de potássio podendo causar problemas cardíacos.
Para pacientes que estejam recebendo diuréticos poupadores de potássio como a espirolactona e aqueles que apresentam bloqueio cardíaco agudo ou completo, a relação risco/benefício do uso do cloreto de potássio deve ser levada em consideração.
Ainda não se tem registro de contra indicações na utilização do cloreto de potássio em mulheres grávidas, se ele pode causar algum dano ao feto ou mesmo alterar a capacidade reprodutiva. Também não se tem conhecimento se ele é assimilado pelo leite materno.
Porém, o medicamento não deve ser utilizado, em hipótese alguma por mulheres grávidas, sem a avaliação de um médico, pois, segundo o fabricante, ainda não foram realizados estudos de avaliação do nível de risco no uso do cloreto de potássio por mulheres grávidas.
Super Dosagem: O Cloreto de Potássio pode ser letal!
O cloreto de potássio é letal mesmo se ingerido numa única dose de aproximadamente 5 gramas. Para que os músculos sejam “acionados”, os neurotransmissores, como a acetilcolina, ativam a reação que contrai o músculo. Esta ativação envolve uma troca de íons de cálcio por potássio nas células, e finalmente a liberação da energia química do ATP na contração muscular. O excesso de íons potássio atrapalha o processo, paralisando o músculo. Esta paralisia se dá em todos os músculos, no caso de ingestão ou injeção, principalmente no músculo mais ativo, o músculo cardíaco, causando parada cardíaca e morte.
Cuidados de Enfermagem com distúrbios do Potássio
Confirmar com o enfermeiro ou médico a velocidade com que as drogas instituídas para o tratamento devem ser infundidas!
Não coletar amostra de sangue no mesmo membro em que estejam sendo administrados eletrólitos para reposição.
Realizar dupla checagem para as drogas de alta alerta;
Avaliar evolução dos sinais e sintomas;
Analisar necessidade de manter monitorização cardíaca contínua;
Verificar ritmo cardíaco!
Obs: não podemos esquecer que tão importante quanto verificar a frequência cardíaca é verificar se o pulso está arrítmico ou rítmico! E aparelhos digitais não nos dão esta informação, fique atento!
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