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Instrumentos Cirúrgicos
Veja alguns dos nossos principais assuntos relacionados à Instrumentos Cirúrgicos.
Tesoura Spencer
A Tesoura Spencer é utilizada principalmente para a remoção de suturas. Essas tesouras têm uma pequena ponta em forma de gancho em uma lâmina que desliza sob suturas para levantá-las levemente antes de cortar para remoção.
Este gancho também segura a sutura para que não escorregue da lâmina da tesoura antes do corte.
Indicação de Uso
Para remoção de sutura, ideal para a retirada de pontos, possui uma delicada cavidade para prender e cortar o fio de sutura, de forma atraumática para o paciente.
Utilizado em cirurgias em geral.
Cuidados com a Tesoura Cirúrgica
O principal cuidado com as tesouras para cirurgia é com relação a assepsia. Em geral, as tesouras são feitas em aço inoxidável, material que torna a limpeza mais fácil, além de durar mais. Por isso, seja através da esterilização ou desinfecção, é importante realizar a limpeza corretamente.
Esse processo é fundamental para proteger a vida dos pacientes. A esterilização é um processo feito para acabar com a vida microbiana presente no instrumento. Fazer esse procedimento de maneira incorreta pode fazer com que o equipamento seja usado contaminado e gerar danos fatais.
A Caixa de Pequenas Cirurgias é um kit de instrumentos cirúrgicos que podem estar disponíveis em setores hospitalares, clínicas e ambulatórios.
As cirurgias podem ser divididas em portes de tamanho ou complexidade. Assim, temos cirurgias de pequeno, médio e grande portes.
Cirurgias de Pequeno Porte
As cirurgias de pequeno porte ou “pequenas cirurgias”, são aquelas em que o grau de traumatismo ocasionado pelo cirurgião é pequeno, ocasionando poucas alterações sistêmicas.
Desta forma, a probabilidade de complicações graves é menor, e a recuperação tende a ser rápida. As pequenas cirurgias geralmente são rápidas e demandam de anestesias loco-regionais, como a anestesia local por infiltração no sitio cirúrgico ou bloqueios de nervos regionais.
Também não requerem internação, sendo realizadas em regime de hospital-dia, onde o paciente fica algumas horas em observação, ou ambulatorial, onde o paciente vai embora imediatamente após o término da cirurgia.
A sedação não é obrigatória para as cirurgias de pequeno porte, ficando indicadas para as pessoas muito ansiosas, que apresentam fobia ou que não são capazes de colaborar com o cirurgião.
Tipos de Pequenas Cirurgias
Ressecção de lesões cutâneas
Ressecção de tumores de pele
Correção de pequenas cicatrizas
Eletrocoagulação de verrugas
Vasectomia
Postectomia (cirurgia de fimose)
Biópsia de lesões
Exérese de lipoma
Debridamento de feridas
Cantoplastia (correção de unha encravada)
Plástica do freio bálano-prepucial
Correção de fenda do lóbulo da orelha
O que pode conter dentro de uma caixa de pequenas cirurgias?
A caixa será montada de acordo com o protocolo institucional, podendo variar o conteúdo. Mas em geral é composta:
As tesouras cirúrgicas estão entre os principais instrumentais utilizados para realizar uma cirurgia. Elas são conhecidas como instrumentos de diérese, ou seja, feitas para serem usadas em procedimentos cirúrgicos que necessitam fazer uma divisão dos tecidos.
As tesouras possuem duas lâminas opostas que se opõem uma à outra para que haja o corte. Ela é utilizada não só para cortar tecidos do paciente, como também para cortar materiais e fios de sutura.
Existem muitos tipos de tesouras cirúrgicas, mas hoje nós vamos falar dos três modelos que são mais utilizados: a tesoura de Mayo, Metzembaum e Iris.
Tipos de Pontas
As tesouras cirúrgicas podem ser encontradas com as duas pontas rombas (arredondadas), duas pontas finas e ainda com uma ponta fina e outra ponta romba. Elas podem ser retas ou curvas e ter as lâminas serrilhadas ou simples.
Apesar de todas as tesouras poderem ser usadas de acordo com a necessidade do médico, cada uma têm uma função específica de acordo com suas características.
Rombas: as tesouras de duas pontas arredondadas são indicadas para fazer a dissecção romba — que é a separação das camadas dos tecidos do corpo. A tesoura é inserida fechada e suavemente é aberta e puxada, ato conhecido como divulsionar tecidos.
Finas: as tesouras de duas pontas finas são mais usadas para cortar fios de sutura. Quando muito finas, não são indicadas para divulsionar tecidos, pois ela pode romper alguma estrutura ou perfurar algum vaso, por mais cauteloso que o médico seja.
Romba/fina: mais utilizada para cortar tecidos e bandagens (não indicada para corte de fios de aço, pois isso danifica a lâmina).
Retas: as tesouras retas são mais usadas para cortar algum outro tipo de material que possa vir a ser usado ou fios de sutura.
Curvas: as tesouras curvas são mais utilizadas para cortar os tecidos dos pacientes. Isso porque esse tipo de tesoura facilita o corte pela questão anatômica.
Serrilhada: as tesouras com lâmina serrilhada servem para segurar o tecido durante o corte.
Simples: as lâminas simples são as lâminas comuns.
Variações de tamanhos
Algumas tesouras podem ser encontradas em diferentes tamanhos, como a tesoura de Mayo e de Metzembaum. Isso acontece para facilitar o trabalho do cirurgião. As tesouras longas, médias e curtas facilitam o manuseio em diferentes tipos de pacientes.
Geralmente, as tesouras de tamanho médio são as mais utilizadas. Mas, por exemplo, se o paciente tem um abdômen grande, é melhor utilizar uma tesoura longa. Em outros casos, se a cirurgia é em uma criança, a tesoura curta vai ajudar a fazer um trabalho mais preciso.
Tesoura de Mayo
A tesoura de Mayo é uma tesoura pesada e robusta, sendo mais utilizada em tecidos e musculaturas mais fortes. Ela pode ter as pontas rombas, finas ou romba/fina e na forma reta ou curva.
Esse tipo de tesoura pode ser encontrado em vários tamanhos. A característica que a diferencia dos outros modelos é que a área de corte é do mesmo tamanho da haste.
Tesoura de Metzembaum
Por ser um pouco mais delicada, a tesoura de Metzembaum é muito mais utilizada pelos cirurgiões do que a tesoura de Mayo. Ela também pode ser encontrada com pontas curvas e retas e de vários tamanhos.
Tesoura de Iris
A tesoura de Iris é uma tesoura delicada e de ponta fina que também se apresenta nas formas curvas e retas. Ela é mais utilizada em cirurgias delicadas (como as pediátricas e as de mão) e em tecidos leves.
A característica que a diferencia é seu tamanho. Ela é bem pequena e costuma ter por volta de 12 centímetros.
Tesoura Spencer
Esse modelo de tesoura cirúrgica tem como função a retirada de pontos.
Tesoura Lister
Esse tipo de instrumental cirúrgico é muito usado em procedimentos ortopédicos para cortar bandagens.
Tesoura Littauer
Outro tipo de tesoura cirúrgica muito utilizada pelos cirurgiões é a tesoura Littauer.
Esse equipamento foi especificamente projetado para auxiliar em cortes de pontos e suturas.
Suas lâminas são moldadas em formato de gancho, permitindo que a tesoura cirúrgica deslize pelas suturas de forma mais leve e fácil. Essa característica evita que a sutura ou o ponto escorregue para longe da lâmina quando o profissional for realizar o corte.
Tesoura Stevens
Com um design altamente especializado, a tesoura cirúrgica Stevens é muito utilizada para a realização de cirurgias mais complexas e delicadas. Considerada pequena em comparação com as outras tesouras cirúrgicas, esse equipamento possui lâminas estreitas e deve ser manuseado com muita atenção e cuidado.
Cirúrgica ou de Uso Geral
Indicada para corte de fios ou outros materiais inanimados.
Cuidados com a Tesoura Cirúrgica
O principal cuidado com as tesouras para cirurgia é com relação a assepsia. Em geral, as tesouras são feitas em aço inoxidável, material que torna a limpeza mais fácil, além de durar mais. Por isso, seja através da esterilização ou desinfecção, é importante realizar a limpeza corretamente.
Esse processo é fundamental para proteger a vida dos pacientes. A esterilização é um processo feito para acabar com a vida microbiana presente no instrumento. Fazer esse procedimento de maneira incorreta pode fazer com que o equipamento seja usado contaminado e gerar danos fatais.
Pinça Babcock
A Pinça Babcock faz parte do grupo de pinças que são destinados à preensão, sendo estes todos direcionados a função de prender e segurar vísceras e órgãos.
Um exemplo de cirurgia utilizada é a prostectomia radical.
Mesa de Mayo: Para que serve?
A Mesa de Mayo às vezes chamada de mesa cirúrgica, é uma mesa auxiliar localizada dentro da sala de cirurgia, e em setores de assistência na qual estão dispostos todos os instrumentos cirúrgicos necessários à um procedimento.
Geralmente, o material com o qual a mesa Mayo é construída é aço inoxidável e tem uma superfície plana e uma perna com rodas para que possa ser facilmente movida conforme necessário.
Por que esse nome, Mayo?
A mesa cirúrgica foi inventada pelos irmãos William Mayo e Charles Mayo, filhos do médico William Worrall Mayo, fundador da prestigiosa Mayo Clinic em Minnesota, Estados Unidos.
Os dois irmãos, ambos cirurgiões, substituíram a Clínica Mayo do pai e introduziram várias inovações no campo da cirurgia, sendo a mesa de mayo cirúrgica uma delas.
A Real Finalidade da Mesa de Mayo
É utilizada para colocar todos os instrumentos cirúrgicos de que o cirurgião precisará imediatamente para realizar uma procedimento. Tendo como objetivo ter todo o material cirúrgico em mãos para dar continuidade aos horários específicos da intervenção de acordo com as manobras do cirurgião. Dessa forma, o instrumentador não perde tempo procurando o material que o cirurgião solicita durante a cirurgia.
Em setores assistenciais (enfermarias, UTIs, ambulatórios), a Mesa de Mayo serve para auxiliar procedimentos corriqueiros de enfermagem, como sondagens, cateterismos, até procedimentos julgados pequenos, como traqueostomia, drenagem torácica.
Existem Mesas de Mayos que podem ser utilizados para as refeições, já que se encaixam no leito hospitalar, proporcionando conforto ao paciente.
Onde as Mesas de Mayo são colocadas, durante um procedimento cirúrgico?
Durante a cirurgia, são utilizadas mais duas mesas além da mesa de Mayo: a mesa de rins(mesa de riñón ou mesa circular) e a mesa de instrumentos cirúrgicos.
A localização da mesa do instrumental cirúrgico é de extrema importância para o correto desenvolvimento da cirurgia. Deve ser colocado em um local que permita ao instrumentador visualizar os movimentos e indicações do cirurgião a todo momento.
O instrumentador deve acompanhar o desenvolvimento da cirurgia em todos os momentos e se antecipar às necessidades do cirurgião e de sua equipe, que geralmente se posicionam do lado direito para realizar as intervenções.
A mesa de Mayo, por conter os instrumentos de que o cirurgião vai precisar imediatamente, é colocada sobre o paciente sem entrar em contato com ele, graças ao seu único pé que fica de um lado da mesa.
Como é montado a Mesa de Mayo?
Existem duas técnicas para montar a mesa instrumental de Mayo . Antes de prosseguir, o instrumentador deve usar uma capote e luvas estéreis. Em uma delas, ele usa uma longo campo duplo de tecido, semelhante às usadas em travesseiros, e sobre ela é colocada uma bandeja esterilizada.
A outra opção é colocar uma bandeja que já está dentro da tampa. Para isso, retrai-se da tampa, que vem com uma grande dobra por onde são inseridas as mãos que devem segurar a bandeja, e desliza-a junto à tampa até cobrir a mesa.
Como os instrumentos cirúrgicos são preparados na mesa?
O instrumentador é responsável pela disposição dos instrumentos na mesa auxiliar cirúrgica, devendo fazê-lo levando em consideração a ordem em que serão necessários e os tempos de operação. Para fazer isso, execute uma divisão da tabela de mayo.
Metade posterior: nesta parte da mesa, coloque os instrumentos necessários para corte, hemostasia, tração e sutura.
Metade anterior: nesta parte, coloque os instrumentos necessários para dissecção e separação.
Afastadores: Instrumento de Exposição
Os afastadores constituem os instrumentos de exposição, uma vez que são utilizados para afastar os tecidos e, consequentemente, expor ao cirurgião os órgãos ou os planos anatômicos do paciente.
Tipos de Afastadores
Afastadores Dinâmicos
Instrumentos nas quais exigem força manual contínua, sendo utilizado para afastar a pele e os músculos superficiais.
Afastador de Farabeuf: Usado para afastamento de pele, subcutâneo e músculos em plano superficial;
Afastador de Doyen: Utilizado no afastamento para cavidade abdominal.
Afastadores Auto-Estáticos
Por si só conseguem manter as estruturas separadas e imóveis,sendo utilizado em cirurgias neurológicas para o afastamento do couro cabeludo. Em cirurgias que envolvem a coluna, serve para afastar os músculos superficiais.
Afastador de Gelpi: Utilizado para afastar tecidos em diversos tipos de cirurgia;
Afastador de Balfour: Utilizado para afastar os tecidos moles na região abdominal;
Afastador de Finochietto: Utilizado para abrir espaços intercostais.
Pinça Cheron
A Pinça Cheron além de ser utilizada para prender compressas de gaze para a assepsia da pele do paciente, tem como finalidade a sua utilização para exames em cavidades estreitas como o endocérvice, retirada de pólipos e exames ginecológicos (colposcopia, biópsias e coleta de material para o exame preventivo do câncer de colo de útero).
Geralmente é encontrado em dois tipos: As Descartáveis (Material Plástico) e Reutilizáveis (Aço Inox).
Características
Possui sistema de trava com 4 níveis de travamento;
Cabo longo que facilita o alcance em áreas de difícil acesso;
Discreto desvio caudal da extremidade proximal e ponta semi aguda;
Ponta com serrilha.
Lâminas de Bisturis: Tipos e Indicações
A Lâmina de Bisturi trata-se de um instrumento cirúrgico em forma de faca, de lâmina com punho e que fora projetado para fazer cortes em tecidos macios.
As lâminas classificam-se segundo o tamanho do encaixe do cabo, seu formato e aplicabilidade.
Os Tipos de Lâminas (Para cabos número 3 e 3L)
Lâmina nº10
É reta na parte superior e convexa na borda cortante. É utilizada para incisões em pele e músculos.
Lâmina nº11
Possui forma triangular e ponta bastante afiada, sendo utilizada em pequenas incisões e na drenagem de abscessos.
Lâmina nº12
Tem ponta curva cortante na face côncava; é utilizada em procedimentos mucogengivais.
Lâmina nº15
Possui formato pontiagudo em sua extremidade e superfície curva cortante; é utilizada em incisões delicadas em pele, músculos e periósteo.
Para Cabos número 4 e 4L
Lâmina nº20 ao 22
São de tamanho crescente, semelhantes à lâmina 10.
Lâmina nº23
Possui ponta cortante , pontiaguda em formato de folha.
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Fios de Suturas: Tipos e Indicações
Uma sutura, conhecida popularmente como pontos cirúrgicos, é um tipo de ligação usada por cirurgiões, para manter unido pele, músculos, vasos sanguíneos e outros tecidos do corpo humano, após terem sido seccionados por um ferimento ou após uma cirurgia nos ossos, os fios usados na cirurgia ou no local do ferimento, o que podemos chamar de Síntese Cirúrgica.
A Síntese Cirúrgica
Tem como função a aposição das bordas do ferimento, facilitando a cicatrização e o processo de restauração.
Para tanto é necessário o uso de materiais como os fios de sutura, sua agulhas etc. Entende-se por síntese o conjunto de manobras manuais e instrumentais, destinadas a unir os tecidos separados, restituindo sua continuidade anatômica e funcional.
O Diâmetro das Agulhas
O diâmetro das agulhas é um fator importante a ser considerado deve ser comprida o suficiente para abranger os dois lados da incisão:
Diâmetro muito grande resulta em maior trauma tecidual;
As agulhas que tiverem proporção entre o diâmetro e comprimento superior a 1:8, tendem a quebrar ou entortar facilmente;
Formato varia de acordo com o tecido a ser suturado.
Fio de Sutura Ideal
Não existe um material de sutura ideal, porém alguns dos que existem disponíveis possuem excelentes propriedades:
Ser confortável ao usar;
Ter boa segurança nos nós;
Adequada resistência tênsil;
Baixa reação tecidual;
Não provocar reações alérgicas;
Não ser carcinogênico;
Não ser eletrolítico.
Não provocar nem manter infecção;
Deve manter a tensão de estiramento até servir ao seu propósito, mantendo as bordas das feridas aproximadas pelo menos até a fase de proliferação;
Ser resistente ao meio no qual atua;
Se for absorvível, ter seu tempo de absorção previsível;
Se for inabsorvível, que seja encapsulado sem complicações;
Não ser capilar e sim monofilamentar;
Baixo custo.
Fios de Sutura Absorvíveis
Os fios de sutura absorvíveis vão perdendo gradualmente sua resistência até serem hidrolisados ou fagocitados e são utilizados para suturas invasivas.
São eles:
De Origem Orgânico ou Natural
Categute simples
Tempo de absorção: 7 – 10 dias;
Reação com o tecido: Grande;
Uso: Ligar vasos hemorrágicos, anastomoses intestinais e fechamento de plano subcutâneo;
Características: Sintético, trançado e maior incidência de infecções.
Categute cromado
Tempo de absorção: 21 – 28 dias;
Reação com o tecido: Grande;
Uso: Igual ao simples;
Características: Obtido de intestino de boi ou carneiro e tratado com cromo.
De Origem Sintética
Ácido poligalático (Vycril)
Tempo de absorção: 14 – 30 dias;
Reação com o tecido: Mínima;
Uso: Fechar aponeuroses e subcutâneo;
Características: Fio sintético, trançado e maior chance de infecções.
Polidiaxona (PDS)
Tempo de absorção: 14 – 30 dias;
Reação com o tecido: Mínima;
Uso: Anastomoses intestinais e urológicas; os mais calibrosos podem ser utilizados em aponeuroses. Uso permitido em presença de infecção;
Características: Monofilamentar, incolor ou violeta e de difícil manejo pela rigidez.
Fios de Sutura Inabsorvíveis
Os fios de sutura não absorvíveis se mantém no tecido onde foram colocados e são utilizados para suturas externas.
De Origem Orgânico ou Natural
Seda
Mantém tensão por aproximadamente 1 ano;
Reação com o tecido: Baixa;
Uso: Ligaduras vasculares e mucosa oral;
Características: Filamento proteico, fácil manuseio e fixação. Não deve ser utilizado na presença de infecção.
Algodão
De 6 meses a 2 anos, mantendo boa tensão;
Reação com o tecido: Baixa;
Uso: Ligaduras vasculares e mucosa oral;
Características: Filamento proteico, fácil manuseio e fixação. Não deve ser utilizado na presença de infecção.
De Origem Sintética
Nylon
Degradação em 2 anos aproximadamente;
Reação com o tecido: Mínima;
Uso: Suturas dérmicas;
Características: Mono ou polifilamentar. Pode ser preto, verde ou branco.
Polipropileno (Prolene)
Mantém-se por tempo indefinido, mantém tensão por anos;
Reação com o tecido: Mínima;
Uso: Intradérmico, fáscia e microvascular;
Características: Monofilamentar. Pode ser utilizado em contaminação ou infecção. Incolor ou azul.
Diâmetro dos Fios de Sutura
O diâmetro do fio é determinado em milímetros e expresso em zeros. Quanto menor o calibre do fio, maior o número de zeros.
Menor calibre: n° 12-0 (diâmetro de 0,001 a 0,01 mm).
Usam-se fios mais finos em tecidos mais delicados e em locais sem tensão e fios mais grossos em tecidos mais grosseiros ou em tecidos com mais tensão.
Eis alguns exemplos dos fios com diâmetros mais utilizados:
Fio 6-0: Mais fino. Utilizado em face e áreas com importância estética;
Fio 5-0: Utilizado em suturas da mão e dedos;
Fio 4-0: Utilizados para reparo de extremidades proximais e tronco;
Fio 3-0: Fio de grande calibre, utilizado para planta do pé e escalpo;
Fio 2-0: Couro cabeludo.
Acrescentando, os fios de sutura finos 6-0 a 4-0 são indicados para uso em cirurgias plásticas, microcirurgias, reconstruções de estruturas finas, suturas de pele e cirurgias vasculares.
Já os fios de sutura intermediários, entre 3-0 a 1-0 são usados em cirurgias abdominais e ginecológicas. Fios grossos, de 1 a 3, são utilizados em cirurgias abdominais ou torácicas sobre regiões de grande tensão, músculos, entre outros.
Referências
GOFFI, Fabio Schmidt, 1922 -Técnica Cirúrgica -Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia – 4 ed. 2001.
HOCHBERG J., MEYER K. M., MARION M. D. Suture choice and methods of skin closure. Surg. Clin. N. Am. 89; 627 a 641, 2009.
MAGALHÃES, Helio Pereira de, 1938 -Técnica cirúrgica e cirurgia experimental/ Helio Pereira de Magalhães. São Paulo: Sarvier, 1996.
SARDENBERG T., MULLER S. S. , SILVARES P. R. A., MENDONÇA A. B., MORAES R. R. L. Avaliação das propriedades mecânicas e dimensões de fios de sutura utilizados em cirurgias ortopédicas. Acta. Ortop. Bras. 11 (2), Abr./Jun., 2003.
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