Que Medicamento é Esse?: Bissulfato de Clopidogrel

Clopidogrel, comercialmente conhecido como Plavix, é indicado para prevenir infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico ou outras doenças causadas pela obstrução dos vasos sanguíneos, em adultos.

Como Funciona?

Bissulfato de clopidogrel é um composto que age no sangue evitando que ocorra a formação de coágulos no sangue.

Assim, Bissulfato de clopidogrel pode ser usado para prevenir a ocorrência de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico, também conhecido por derrame, ou outras doenças causadas pela obstrução dos vasos sanguíneos.

Os Efeitos Colaterais

Alguns dos efeitos colaterais de Bissulfato de clopidogrel podem incluir dor abdominal, azia, falta de apetite, dor no estômago, prisão de ventre, diarreia, alterações da pele ou hemorragia.

Quando é Contraindicado?

Bissulfato de clopidogrel está contraindicado para pacientes com pacientes com úlcera péptica ou hemorragia intracraniana e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela em pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de trauma, cirurgia (inclusive dentária) ou doenças (como úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar sangramento), e em pacientes que estejam recebendo tratamento com ácido acetilsalicílico, heparina, inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs). Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for desejável o efeito antiplaquetário, clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.
  • O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela caso o paciente tenha lesões com propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzir lesões gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico – AAS e anti-inflamatórios não esteroidais – AINEs) devem ser usados com cautela se você estiver tomando clopidogrel.
  • É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando o paciente tomar clopidogrel sozinho ou em combinação com AAS. O profissional deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao médico. O paciente deve informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer cirurgia seja marcada e antes de tomar qualquer outro medicamento.

Que Medicamento é Esse?: Omeprazol

O Omeprazol é indicado no tratamento de casos em que ocorra uma produção excessiva de ácido no estômago, como úlceras no estômago e intestinos, refluxo gastresofágico ou doença de Zollinger-Ellison, e no tratamento de úlceras associadas a infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori, em adultos e crianças.

Além disso, também é indicado no tratamento da dispepsia e pode ser utilizado para prevenir sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes gravemente doentes.

Como Funciona?

Omeprazol é um composto que atua no organismo inibindo uma enzima localizada na parede do estômago, diminuindo assim a quantidade de ácido produzida. Deste modo, Omeprazol pode ser utilizado no tratamento de casos ou doenças onde ocorra uma produção excessiva de ácido no estômago.

Os Efeitos Colaterais

Alguns dos efeitos colaterais de Omeprazol​ mais comuns podem incluir dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dor abdominal, náusea, gases, vômito, refluxo, infecção respiratória, tontura, erupção na pele, fraqueza excessiva, dor nas costas ou tosse.

Quando é Contraindicado?

Omeprazol está contraindicado para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Omeprazol não deve ser administrado em crianças, gestantes ou lactantes.
  • Recomendar ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação sem o conhecimento do médico durante a terapia com omeprazol.
  • Omeprazol deve ser administrado de preferência em jejum, pois as células parietais possuem maior número de bombas de prótons em repouso.
  • Comunicar ao médico quaisquer distúrbios do trato gastrointestinal (TGI) durante a terapia com omeprazol.
  • Orientar o paciente sobre os possíveis efeitos colaterais de omeprazol. Vide a sessão “efeitos colaterais”.
  • Monitorar com maior frequência, pacientes idosos sob o uso de omeprazol, pois a eliminação / metabolismo do medicamento estará reduzido e sua biodisponibilidade aumentada.

Que Medicamento é Esse?: Filgrastim

O filgrastim, também conhecido pelos nomes comerciais Granulokine e Neupogen, é um fármaco capaz de amenizar e evitar a leucopenia, um dos efeitos agressivos da quimioterapia.

Como Funciona?

O filgrastim é um estimulante do sangue que auxilia a produção de células brancas sanguíneas, o que irá ajudar a prevenir infecções durante o tratamento do câncer (quimioterapia).

O filgrastim aumenta consideravelmente o número de células brancas chamadas neutrófilos no sangue periférico 24 horas após sua administração.

Os Efeitos Colaterais

  • Reações alérgicas: coceira ou urticária, inchaço na face ou mãos, inchaço ou formigamento da boca ou garganta, aperto no peito, dificuldade para respirar.
  • Língua ou unhas azuis.
  • Alteração na quantidade ou frequência que você urina.
  • Dor no peito.
  • Batimentos cardíacos rápidos, lentos ou irregulares.
  • Febre.
  • Atordoamento ou desmaio.
  • Dor no lado esquerdo ou ombro ou sensação de sentir-se cheio.
  • Urina vermelha ou marrom-escura.
  • Respiração lenta ou curta ou tosse com sangue.
  • Dor no estômago.
  • Inchaço nas mãos, tornozelos ou pés.
  • Sangramentos incomuns, machucados ou fraqueza.
  • Amarelamento da pele ou do branco dos olhos.
  • Dor nos ossos, articulações ou músculos.
  • Queda de cabelo.
  • Dor de cabeça.
  • Náusea, vômito.
  • Dor, vermelhidão, coceira, queimação, inchaço ou caroço embaixo da sua pela no lugar da aplicação.
  • Rash cutâneo ou coceira.

Quando é Contraindicado?

O filgrastim não deve ser administrado em pacientes com alergia ao filgrastim, a proteínas derivadas da E. coli e/ou a qualquer outro componente do medicamento.

Não deve ser administrado em pacientes portadores de neutropenia congênita grave (Síndrome de Kostman) que apresentam anomalias citogenéticas.

Não deve administrado 24 horas (1 dia) antes ou após a quimioterapia ou radioterapia.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Não congelar.
  • Não reutilizar o frasco-ampola após retirar a dose a ser administrada. Desprezar o resto do produto.
  • Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
  • Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
  • O material diluído, assim como todo medicamento de uso parenteral, deve ser inspecionado e revisado antes da aplicação, principalmente quanto à presença de partículas. Siga a orientação do médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Que Medicamento é Esse?: Espironolactona

A Espironolactona é um medicamento indicado para tratamento da hipertensão essencial, edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica e edema idiótico.

Além disso, também é utilizado como terapia auxiliar na hipertensão maligna, na hipopotassemia quando outras medidas forem consideradas impróprias ou inadequadas, profilaxia da hipopotassemia e hipomagnesemia em pessoas que tomam digitálicos ou quando outras medidas forem inadequadas ou impróprias.

Também pode ser usada no diagnóstico e tratamento do aldosteronismo primário e no tratamento pré-operatório de pessoas com hiperaldosteronismo primário.

Como Funciona?

A espironolactona é um medicamento com ação diurética, que tem um início de ação diurética gradual com o efeito máximo sendo alcançado no 3º dia da terapia.

A diurese continua por 2 ou 3 dias após o final da administração do mesmo.

Os Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais que podem ocorrer com o uso de espironolactona são ginecomastia, náusea, sonolência, tontura, função hepática anormal, insuficiência renal aguda, trombocitopenia, leucopenia, cansaço, dor de cabeça, erupção cutânea, alopécia, crescimento de cabelo anormal, dor e neoplasma nos seios, mal estar, hiperpotassemia, ​distúrbios eletrolíticos, alterações no apetite sexual, urticária, confusão mental, febre, ataxia, impotência, distúrbios menstruais e cãibras nas pernas.

Além disso, também tem sido observado carcinoma mamário em pessoas tomando espironolactona.

Quando é Contraindicado?

O uso deste medicamento é contra-indicado em caso de hipersensibilidade conhecida à espironolactona ou demais componentes da formulação.

A espironolactona não deve ser usada em grávidas e mulheres que estejam a amamentar.

Não há contra-indicação relativa a faixas etárias.

Os Cuidados de Enfermagem

  • A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora.
  • A medicação não deve ser usada em crianças nem durante a gestação ou lactação.
  • Pode causar tontura.
  • Recomende o paciente que evite o tabagismo, o consumo de álcool, dos substitutos do sal e de alimentos que contem altas concentrações de potássio ou sódio, como também o uso de qualquer medicação sem o conhecimento do médico.
  • Hipertensão: reforce a necessidade do emprego de medidas adicionais para o controle da hipertensão; a medicação ajuda a controlar, mas não cura a hipertensão.
  • VO: a medicação deve ser administrada todos os dias no mesmo horário.

Que Medicamento é Esse?: Digoxina

A Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, e de certas arritmias cardíacas.

Como Funciona?

A digoxina pertence a um grupo de medicamentos chamados glicosídeos cardíacos.

Estes medicamentos aumentam a força de contração do músculo cardíaco, sendo assim usados para tratar certos problemas no coração, como insuficiência cardíaca e irregularidades no ritmo do batimento do coração.

Os Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso de Digoxina são desorientação, vertigem, problemas na visão, mudanças na frequência cardíaca ou batimento cardíaco, desconforto, diarréia, vermelhidão e coceira na pele.

Embora seja raro, também pode ocorrer depressão, diminuição da contagem de plaquetas, perda de contato com a realidade, alucinações, desequilíbrio emocional, dor no estômago grave, perda de apetite, dor de cabeça, cansaço, fraqueza, alterações graves no músculo cardíaco e crescimento das mamas em homens, após tratamento de longa duração.

Quando é Contraindicado?

Este remédio não deve ser usado em pessoas que tenham alergia à Digoxina ou a outros glicosídeos, ou a algum dos componentes da formulação.

Além disso, também não deve ser usado em grávidas, lactantes, pessoas com presença de bloqueio átrio-ventricular completo ou intermitente, ou outros tipos de arritmias cardíacas.

Em casos de cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes, mas, mesmo neste caso, deve-se tomar cuidado caso a Digoxina.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Instrua o paciente (e/ou os seus familiares) a tomar a medicação, exatamente conforme recomendado, e a não interromper o tratamento, sem o conhecimento do medico, ainda que alcance melhora . Nos casos em que é necessário cardioversão, o uso da medicação deve ser suspenso durante 1-2 dias.
  • Informe ao paciente (e/ou seus familiares) sobre a ação e a dose da medicação, a técnica correta para verificar, anteriormente sua administração , o pulso e os sinais de intoxicação (pulso>60bpm) e que durante o sues desenvolvimento o medico devera ser comunicado imediatamente.
  • Informe ao paciente (e/ou familiares) as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qual que uma delas, principalmente aqueles incomuns ou intoleráveis, o medico devera ser comunicado imediatamente.
  • Recomende ao paciente (e/ou familiares) a ingestão de alimentos ricos em potássio durante a terapia.
  • Pode causar visão turva, cefaleia ou desmaio. Recomende ao paciente (e/ou familiares) que solicite auxilio para sua deambulação ou seu transporte e que evite dirigir e outra atividade que requere estado de alerta durante a terapia.
  • Recomende ao paciente (e/ou familiares) que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do medico durante a terapia.
  • Antes do inicio da terapia, avalie: uso recente (2-3 semanas) de digitálicos; os sinais vitais o eletrólitos os pulsos apical e radial (durante 1min) e, diante quais quer alterações (taquicardia, bradicardia, arritmia), comunique imediatamente ao medico.
  • Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
  • VO: a medicação deve ser administrada em intervalos de 8h.

Que Medicamento é Esse?: Paracetamol + Fosfato de codeína

O Paracetamol + Fosfato de Codeína, conhecido popularmente como “Codex”, é um forte analgésico  indicado para aliviar dores moderadas a intensas, como em casos de entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas, alívio de dor no pós-operatório, pós-extração dentária, neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições semelhantes.

Como Funciona?

O Codex tem na sua composição duas substâncias com ação analgésica, a codeína e o paracetamol.

A codeína é um medicamento analgésico que age nos receptores μ-opiáceos predominantemente através do seu metabólito ativo morfina. A codeína também se liga fracamente aos receptores κ, que mediam a analgesia, miose e sedação. Os principais efeitos da codeína são no sistema nervoso central.

O paracetamol é um analgésico e antipirético, que produz a analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através da ação no centro hipotalâmico regulador do calor.

Os Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso de Codex são prisão de ventre, boca seca, náuseas, vômitos, tonturas, sonolência e suor excessivo.

Quando é Contraindicado?

O Codex não deve ser utilizado em pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

Também não deve ser usado para o tratamento da dor pós-operatória em crianças que foram submetidas a tonsilectomia ou adenoidectomia.

Além disso, também não deve ser usado em pessoas que metabolizem a codeína muito rapidamente, em grávidas ou mulheres que estejam a amamentar.

Não deve ser usado em menores de 12 anos.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore.
  • Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionados ao uso da medicação.
  • A medicação deve ser usada com cautela em gestantes e lactantes.
  • Recomenda-se cautela também em casos de asma, bronquite, anorexia, IAM, ICC e durante o trabalho de parto. Os pacientes idosos devem receber doses baixas e em intervalos maiores.
  • Recomende ao paciente o aumento da ingestão de líquidos e de alimentos ricos em fibras, durante a terapia.
  • Pode causar boca seca.
  • Pode causar tontura e sonolência.
  • Recomende o paciente que evite o uso de álcool e o uso concomitante de outros depressores do SNC.

Que Medicamento é Esse?: Succinilcolina

Succinilcolina é um relaxante muscular acetilcolina (derivado); bloqueador neuromuscular despolarizante; colinérgico.

Como Funciona?

Succinilcolina produz paralisia do músculo esquelético pelo bloqueio da transmissão em determinados neurônios (células que compõem o sistema nervoso).

Os Efeitos Colaterais

As reações adversas do suxametônio consistem inicialmente no prolongamento de efeitos farmacológicos. O suxametônio causa relaxamento muscular profundo, resultando em depressão respiratória profunda a ponto de apneia; este efeito pode ser prolongado.

As reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia (reação alérgica), raramente ocorrem.

As seguintes reações adversas adicionais têm sido reportadas: parada cardíaca, hipertermia maligna, arritmia, bradicardia, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), hipertensão (aumento da pressão arterial), hipotensão (diminuição da pressão arterial), hipercalemia, depressão respiratória prolongada ou apneia, aumento da pressão intraocular, fasciculação muscular, rigidez maxilar, dor muscular pós-operatória, rabdomiólise com possível falência renal aguda, mioglobinúria (eliminação da proteína mioglobina na urina), salivação excessiva e rash (vermelhidão na pele).

Quando é Contraindicado?

Este medicamento é contraindicado para pacientes com história pessoal ou familiar de hipertermia maligna (doença muscular hereditária latente, potencialmente grave, caracterizada por resposta hipermetabólica após exposição a este medicamento), miopatias (doenças musculares) da musculatura esquelética e conhecida hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Também é contraindicado em casos de queimaduras graves, toxicidade por digitalis ou pacientes tratados recentemente por medicamentos da classe dos digitálicos (por exemplo: digoxina e digitoxina), doença neuromuscular degenerativa ou distrófica (doença que altera a composição do tecido neuromuscular e resulta na perda de características originais), paraplegia (perda da capacidade de realizar movimentos devido à ausência de força muscular das pernas), doença na medula espinhal ou trauma múltiplo, uma vez que o suxametônio pode provocar uma hipercalemia (aumento na concentração de potássio no sangue) severa que pode resultar em parada cardíaca.

O risco da hipercalemia nesses pacientes aumenta com o tempo e depende da extensão e localização da patologia e atinge seu pico em 7 a 10 dias após ocorrer a patologia. O tempo exato para início e a duração do período de risco não são conhecidos.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
  • Após o preparo, manter sob refrigeração (entre 2° e 8°C) por 24 horas.
  • Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
  • Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
  • Guarde-o em sua embalagem original.
  • Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
  • O médico deve estar preparado para auxiliar e controlar a respiração.
  • Para evitar o desconforto do paciente, o suxametônio não deve ser administrado antes da indução de inconsciência.
  • Atentar a sinais vitais após a indução.
  • Atentar a parâmetros ventilatórios.

Que Medicamento é Esse?: Acetilcisteína

A acetilcisteína é indicada para o tratamento de afecções respiratórias caracterizadas por hipersecreção densa e viscosa, tais como bronquite aguda, bronquite crônica e suas exacerbações, bronquite tabágica, enfisema pulmonar, broncopneumonia, abscessos pulmonares, fechamento dos brônquios, fibrose cística e outros.

Também é indicado para intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.

Como Funciona?

A acetilcisteína é um medicamento que fluidifica as secreções produzidas nos pulmões, tornando mais fácil a sua eliminação.

Os Efeitos Colaterais

O uso de acetilcisteína pode ser seguido ocasionalmente de reações de hipersensibilidade.

Foram descritas reações tais como náusea, vômito, diarréia e irritação gastrointestinal.

Quando é Contraindicado?

Este remédio é contra-indicado para pessoas alérgicas à acetilcisteína ou outros componentes da formulação.

Além disso, também não deve ser administrado a pessoas com úlcera gastroduodenal, grávidas e lactantes.

Os Cuidados de Enfermagem

  • A administração de acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu volume.
  • Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas de drenagem de secreção.
  • Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos.
  • Devido às características fisiológicas das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada. Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.
  • O paciente que utiliza acetilcisteína pode dirigir e operar máquinas, pois o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.
  • A acetilcisteína pode afetar moderadamente o metabolismo da histamina, portanto deve-se ter cautela quando administrar o produto para tratamento a longo prazo em pacientes com intolerância à histamina, uma vez que os sintomas de intolerância podem ocorrer (dor de cabeça, rinite vasomotora e prurido).
  • Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender a acetilcisteína imediatamente e iniciar tratamento adequado.
  • O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco- benefício. O risco para a criança amamentada não deve ser excluído.
  • Pacientes com problemas hereditários de intolerância à frutose, má absorção da glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.
  •  Esta apresentação deve ser utilizada com cautela por pacientes diabéticos.
  • Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: contém sódio.

Que Medicamento é Esse?: Ácido Valproico

ácido valproico ou valproato de sódio é um anticonvulsivante e estabilizador do humor que age aumentando os níveis do GABA no cérebro, um tipo de neurotransmissor responsável por diminuir a atividade dos neurônios, e que quando tem seus níveis baixos pode causar convulsões, transtorno bipolar ou enxaqueca.

Como Funciona?

O Depakene possui como substância ativa o Valproato de sódio, que é convertido em ácido valpróico, e este, por sua vez, transforma-se no íon valproato quando chega no trato intestinal.

Apesar de sua ação ainda não ser totalmente conhecida, a atividade do Depakene parece estar relacionada ao aumento dos níveis do ácido gama-aminobutírico no cérebro.

Em alguns casos, o tratamento com este medicamento pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de tratamento. Em outros casos, é preciso de um período maior de tempo para que ele faça efeito.

Os Efeitos Colaterais

O medicamento é considerado bem tolerado, com a maioria dos efeitos colaterais considerados leves ou moderados. Segundo a bula do medicamento, os efeitos foram relatados por um número menor ou igual a 5% dos pacientes tratados com Depakene, e podem variar entre:

  • dor de cabeça
  • fraqueza
  • febre
  • enjoo
  • vômito
  • dor abdominal
  • diarreia
  • perda do apetite
  • indigestão
  • constipação
  • sonolência
  • tremor
  • tontura
  • visão dupla
  • falta de coordenação dos movimentos
  • movimentos involuntários e rápidos do globo ocular
  • labilidade emocional
  • alteração no pensamento
  • perda da memória
  • síndrome gripal
  • infecção respiratória
  • bronquite
  • rinite
  • queda de cabelo
  • perda de peso

Quando é Contraindicado?

Apesar de ser considerado um medicamento seguro, o Depakene possui algumas contraindicações tais como:

  • Crianças menores de 10 anos
  • Pessoas com um condição conhecida como hipersensibilidade ao valproato de sódio ou a outros componentes da fórmula
  • Pacientes portadores da Síndrome de Alpers-Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita da condição
  • Doenças no fígado, ou disfunções significativas
  • Pessoas com distúrbios do ciclo da ureia, condição rara que pode culminar em acúmulo de amônia no sangue
  • Pacientes com o distúrbio genético raro Porfiria, que afeta a hemoglobina do sangue.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico.
  • Orientar o paciente a não deixar o leito sem auxílio da enfermagem, devido ao risco de perturbação dos movimentos.
  • Orientar familiares sobre a possibilidade de perturbação de conduta.
  • Orientar sobre o risco de dirigir e operar máquinas, devido à sonolência.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Que Medicamento é Esse?: Ácido Acetilsalicílico

O ácido acetilsalicílico está indicado para:

  • O alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite;
  • o alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes.

Como Funciona?

Este medicamento contém a substância ativa ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias antiinflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). O ácido acetilsalicílico inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, propiciando alívio da dor.

Os Efeitos Colaterais

Como qualquer medicamento, o ácido acetilsalicílico pode provocar os seguintes efeitos indesejáveis:

  • Efeitos comuns: dor de estômago e sangramento leve (micro-hemorragias);
  • Efeitos ocasionais: náuseasvômitos e diarreia;
  • Casos raros: podem ocorrer sangramentos e úlceras do estômago, reações alérgicas em que aparece dificuldade para respirar e reações na pele, principalmente em pacientes asmáticos e anemia após uso prolongado, devido ao sangramento oculto no estômago ou intestino;
  • Casos isolados: podem ocorrer alterações da função do fígado e dos rins, queda do nível de açúcar no sangue e reações cutâneas graves. Doses baixas de ácido acetilsalicílico reduzem a excreção de ácido úrico e isso pode desencadear ataque de gota em pacientes susceptíveis.

O uso prolongado pode causar distúrbios do sistema nervoso central, como dores de cabeçatonturas, zumbidos, alterações da visão, ou anemia devido à deficiência de ferro.

Se ocorrer qualquer uma dessas reações indesejáveis ou ao primeiro sinal de alergia, você deve parar de tomar ácido acetilsalicílico. Informe o médico, que decidirá quais medidas devem ser adotadas.

Se notar fezes pretas, informe o médico imediatamente, pois é sinal de séria hemorragia no estômago.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

Quando é Contraindicado?

O ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado nas seguintes situações:

  • se for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a salicilatos ou a qualquer dos ingredientes do medicamento, se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico;
  • asma brônquica;
  • se tiver tendência para sangramentos;
  • se tiver úlceras no estômago ou no intestino;
  • se já tiver tido crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias semelhantes;
  • se estiver em tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana;
  • se tiver alteração grave da função dos rins;
  • se tiver alteração grave da função do fígado;
  • se tiver alteração grave da função do coração;
  • se estiver no último trimestre de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Os Cuidados de Enfermagem

  • Atentar para a via de administração, a dosagem e a forma de apresentação do medicamento.
  • Administrar por via oral.
  • Observar sinais de superdosagem.
  • Orientar o paciente sobre risco de hemorragia.

Nos casos de superdosagem, o paciente poderá apresentar náuseas, vômitos, sangramento oculto, rash cutâneo e hematomas.