Com base no artigo Internacional “Malcolm E, Yisi...
Doenças Autoimunes
Infecção e Inflamação: As Diferenças
Apesar de terem nomes parecidos, inflamação e infecção são mecanismos distintos que ocorrem no organismo.
A Inflamação
É uma resposta do organismo a uma agressão, como cortes e batidas. A inflamação pode partir, também, do sistema imunológico. Nesse caso, são as nossas células de defesa que agridem o corpo. No processo inflamatório, ocorre dilatação dos vasos, aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluidos corporais para o local lesionado. Por isso, esse processo causa sintomas como:
Vermelhidão;
Inchaço;
Dor;
Aquecimento da área.
A Infecção
São causadas por agentes externos. O organismo reage a entrada de micro-organismos como vírus e bactérias, parasitas ou fungos. Nesse processo, as células de defesa tentam combater os micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus. Alguns sintomas que podem ser causados por infecções:
Segundo a National Organization for Rare Disorders, dermatomiosite é um tipo de miopatia inflamatória caracterizada por alterações inflamatórias e degenerativas dos músculos e da pele. Os sintomas associados e os achados físicos podem variar muito de caso para caso, pois os pacientes podem apresentar-se de forma diferente.
As miopatias inflamatórias são um grupo de doenças que envolvem inflamação muscular crônica e fraqueza. Acredita-se que sejam doenças autoimunes, o que significa que as defesas naturais do corpo (anticorpos, linfócitos, etc.) contra organismos invasores de repente começam a atacar tecidos perfeitamente saudáveis por razões desconhecidas, levando a inflamação ou inchaço.
Causas
Conforme a The Muscular Dystrophy Association, a causa da dermatomiosite ainda é desconhecida. No entanto, fatores genéticos, imunológicos, infecciosos e ambientais foram considerados.
Anormalidades imunológicas são comuns em pacientes com dermatomiosite. Pacientes frequentemente têm autoanticorpos circulando. A atividade anormal de células T pode estar envolvida na origem da doença da pele e da doença muscular. Além disso, os familiares podem manifestar outras doenças associadas à autoimunidade.
Agentes infecciosos também têm sido sugeridos como possíveis gatilhos de dermatomiosite:
Vírus (por exemplo: parvovírus, ecovírus, vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 [HTLV-1], HIV)
Espécies de toxoplasma
Espécies de Borrelia
Casos de dermatomiosite induzida por drogas já foram relatados. Os agentes que podem desencadear a doença incluem:
Estatinas
Penicilamina
Drogas do fator de necrose anti-tumor
Interferon
Ciclofosfamida
Vacina BCG
Quinidina
Sinais e Sintomas
O envolvimento cutâneo pode se manifestar da seguinte forma:
Erupção predominantemente em superfícies foto-expostas;
Prurido de lesões cutâneas, às vezes intensas o suficiente para perturbar o sono;
Eritema (rubor da pele ocasionado pela vasodilatação) no meio da face;
Erupção ao longo das margens das pálpebras, com ou sem edema;
Erupção no dorso das mãos, particularmente sobre os dedos;
Alterações na pele entre as unhas e dedos;
Erupção na parte externa das coxas superiores;
Couro cabeludo escamoso ou queda de cabelo.
O componente cutâneo da dermatomiosite é exacerbado pela luz solar e outras fontes de luz ultravioleta, o que também pode exacerbar o componente muscular.
A doença muscular pode ocorrer simultaneamente, pode preceder a doença da pele, ou pode seguir a doença da pele por semanas a anos. O envolvimento muscular se manifesta como o seguinte:
Fraqueza muscular nos músculos que se encontram mais próximo do tronco
Fadiga/fraqueza muscular ao subir escadas, andar, subir de uma posição sentada, pentear o cabelo ou pegar itens acima dos ombros
Tensão muscular: Pode ocorrer, mas não é uma característica típica de dermatomiosite.
As manifestações sistêmicas que podem ocorrer incluem as seguintes:
Distúrbios sistêmicos gerais (febre, dor nas articulações, mal-estar, perda de peso)
Disfagia devido ao envolvimento do músculo esquelético esofágico
Refluxo gastresofágico devido ao envolvimento muscular liso do esôfago
Úlceras gastrointestinais e infecções, mais comuns em crianças
Envolvimento pulmonar devido à fraqueza dos músculos torácicos
Calcinose (deposição de sais de cálcio embaixo da pele, músculos, tendões ou tecido gorduroso)
As crianças na primeira infância também podem desenvolver uma marcha na ponta dos pés secundária à contratura de flexão dos tornozelos.
Como é diagosticado?
O diagnóstico para dermatomiosite pode incluir exames laboratoriais e por imagem (por exemplo, ressonância magnética, radiografia torácica, ultrassonografia, eletromiografia, tomografia computadorizada), bem como biópsia muscular e de pele e outros testes conforme apropriado.
A eletromiografia (EMG) é um meio de detectar inflamação e dano muscular, sendo útil na seleção de um local de biópsia muscular.
A tomografia do tórax, abdômen e pélvis é útil na avaliação de possíveis malignidades que podem estar associadas à dermatomiosite.
Em pacientes adultos com dermatomiosite, a avaliação da malignidade deve ser realizada após o diagnóstico inicial e repetida pelo menos anualmente por 3 anos. O risco de malignidade aumenta com a idade.
Como é tratado?
O componente muscular é tratado administrando corticosteroides, tipicamente com um agente imunossupressor. A doença da pele é tratada evitando a exposição solar usando protetores solares e roupas fotoprotetoras, bem como com corticosteroides tópicos, agentes antimaláricos e medicamentos imunomodulatórios como metotrexato.
O cuidado cirúrgico geralmente é desnecessário. Alguns pacientes podem se beneficiar da remoção cirúrgica de áreas focais de calcinose, particularmente quando doloroso. A internação é necessária para pacientes com dermatomiosite fulminante, com envolvimento muscular e/ou dos órgãos internos.
Para casos refratários, o uso de globulina imune intravenosa de alta dose mensal (IVIG) por 6 meses tem se mostrado benéfico a curto prazo.
Alguns Cuidados
O repouso na cama pode ser valioso para aqueles com inflamação grave dos músculos.
Em pacientes com fraqueza muscular, um programa de fisioterapia é útil para ajudar a prevenir as contraturas que podem complicar a doença quando os pacientes não movem totalmente suas articulações. A prática também é recomendada, a fim de manter a força muscular, mesmo durante o curso da doença muscular ativa.
Uma dieta equilibrada é importante para pessoas com dermatomiosite. Pacientes com inflamação muscular grave podem precisar de proteína extra para equilibrar sua perda.
Para pacientes com disfagia e/ou refluxo gastroesofágico, a elevação da cabeça de sua cama e evitar comer antes de dormir são úteis. Essas manobras simples podem evitar pneumonia por aspiração. Em alguns casos, a alimentação por sonda nasogástrica é necessária para aumentar o insumo calórico.
A alopecia é uma condição em que ocorre perda de cabelo ou de pelo em qualquer parte do corpo. Porém, o tipo mais comum é a que se manifesta no couro cabeludo, a calvície. O distúrbio, que pode ser transitório ou definitivo, afeta homens e mulheres e existem diferentes causas possíveis, tipos e graus.
O ciclo do cabelo é marcado por três fases:
Fase anágena: é quando ocorre o crescimento dos fios. Cerca de 90% dos cabelos estão nesta etapa, que pode durar de dois a oito anos;
Fase catágena: fase de transição, na qual os folículos capilares encolhem e dura de duas a três semanas;
Fase telógena: o cabelo repousa durante dois a quatro meses. No final dessa etapa, o cabelo cai para que o ciclo de crescimento recomece.
É normal que uma pessoa perca de 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, por causa desse processo de renovação contínua. Entretanto, se esse ciclo for interrompido ou se um folículo capilar estiver danificado, o cabelo pode começar a cair mais rapidamente do que se regenerar, causando sintomas como fios ralos ou áreas totalmente vazias.
É importante que, ao notar a queda capilar, a pessoa busque por ajuda médica para investigar as causas. Usar medicamentos por conta própria ou recorrer a tratamentos ou produtos sem recomendação de profissionais capacitados pode até agravar o problema.
O QUE CAUSA A ALOPECIA?
As causas da alopecia podem ser variadas. No entanto, alguns fatores associados ao desenvolvimento da condição são:
Hereditariedade;
Hormônios masculinos;
Traumas na região;
Má alimentação, que leva à falta de vitaminas;
Estresse;
Oleosidade em excesso, relacionada à dermatite seborreica;
Reação adversa a medicamentos ou certos tratamentos, como a quimioterapia;
Tratamentos de beleza com produtos químicos que agridem o couro cabeludo;
Problemas na tireoide;
Infecções causadas por fungos ou bactérias, inclusive casos de resistência bacteriana.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE ALOPECIA?
Conheça alguns tipos de alopecia e suas características:
Alopecia androgenética – de origem genética, é o tipo mais comum de queda de cabelo. O problema pode se iniciar na adolescência, porém, fica mais aparente entre os 40 e 50 anos. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida (calvície de padrão feminino), enquanto homens apresentam falhas nas entradas e no topo da cabeça (calvície de padrão masculino).
Alopecia areata – é considerada uma doença autoimune, quando o sistema imunológico (mecanismo de defesa natural) ataca o próprio corpo. As células ao redor do folículo capilar o atacam e impedem a produção de novos fios. Isso costuma causar falhas em formatos arrendados não apenas no couro cabeludo, como na barba, cílios e sobrancelhas. A condição é mais comum em pessoas jovens, principalmente abaixo dos 20 anos. A alopecia areata pode estar associada a fatores genéticos, reações no sistema imunológico causadas por micro-organismos e estresse. Doenças como lúpus e vitiligo também podem ter relação.
Alopecia por tração – acontece quando a pessoa faz penteados, como tranças e rabos de cavalo apertados, que forçam a raiz do cabelo. Nestes casos, pode haver dano irreversível quando o folículo é danificado.
Eflúvio telógeno – nesse tipo de alopecia, é comum a queda de até 300 a 500 fios por dia. Isso resulta, sobretudo, na perda de volume do cabelo. Um evento ou condição médica, como desequilíbrio da tireoide, parto, cirurgia ou febre, geralmente a desencadeia. Pode ocorrer, ainda, como resultado de uma deficiência de vitaminas ou minerais. Se o evento desencadeante for temporário – por exemplo, se você se recuperar da doença que está causando a queda de cabelo – o cabelo pode voltar a crescer depois de seis meses. Em alguns casos, a perda de cabelo pode durar anos.
Alopecia cicatricial – é um tipo mais raro da queda capilar, em que inflamações causam danos aos folículos capilares. No lugar, há crescimento de tecido cicatricial, o que impede a produção de novos fios no couro cabeludo. A queda pode começar de forma súbita ou progredir lentamente. Para algumas pessoas, a alopecia cicatricial pode incluir ainda, lesões vermelhas ou brancas no couro cabeludo, inchaço e coceiras.
Alopecia frontal fibrosante – esse tipo de alopecia atinge principalmente mulheres que estão no período pós-menopausa. Ocorre normalmente em um padrão de recuo da linha do cabelo. As sobrancelhas e axilas também podem sofrer perda de pelos. Os sintomas podem incluir, ainda, o aparecimento de manchas vermelhas e “bolinhas” na face.
TRATAMENTO PARA A QUEDA CAPILAR
Classificar o tipo de alopecia é essencial para direcionar o tratamento. Por isso, é sempre indispensável consultar o médico dermatologista ou tricologista (especialista na saúde do cabelo). Mesmo nos casos em que a queda de cabelo é permanente, existem maneiras de minimizar a perda intensa dos fios.
Certos tratamentos podem incluir o uso de antibióticos específicos e outros medicamentos. Para deficiências nutricionais, a ingestão de suplementos pode ser indicada. Quando o assunto são reparos estéticos, o implante capilar torna-se uma opção para pessoas que sofrem com a calvície.
QUAL A PREVENÇÃO CONTRA ALOPECIA?
Quando há fatores genéticos envolvidos, não existem formas de prevenir a alopecia. No entanto, ao notar queda capilar elevada, procure um especialista. Ele poderá recomendar tratamentos para conter o avanço do problema.
Já para quem não tem casos de alopecia na família, é importante evitar tratamentos em salões que usam produtos químicos prejudiciais. Sempre procure saber quais componentes serão usados e pergunte se eles podem causar danos permanentes aos fios. Afinal, uma vez que os folículos são atingidos, o cabelo deixa de crescer.
Outra recomendação é manter uma alimentação saudável e variada, rica em minerais, proteínas e vitaminas. Então, coma frutas, verduras e legumes, dê preferência para a comida preparada cozida ou assada ao invés de frita, e evite o excesso de gordura e alimentos ultraprocessados.
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