Placas de Identificação Beira Leito: Segurança do paciente

As placas de identificação beira leito são uma parte essencial dos protocolos de segurança em unidades de saúde.

Elas desempenham um papel fundamental na correta identificação dos pacientes, prevenindo erros que possam causar danos.

Importância das Placas de Identificação Beira-Leito

    • Meta Internacional de Segurança do Paciente: A identificação correta é a primeira meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a segurança do paciente. Ela deve ser realizada em todas as unidades de saúde.
    • Redução de Riscos: A identificação adequada evita erros, como administração de medicamentos errados ou procedimentos incorretos.
    • Uniformidade: As instituições de saúde devem adotar métodos uniformes para identificar os pacientes.

Indicadores Utilizados

    • Pulseira de Identificação: Os pacientes devem usar uma pulseira branca padronizada com no mínimo três indicadores: nome completo, data de nascimento e número do registro (prontuário).
    • Placa Beira Leito: Além da pulseira, é recomendado o uso de uma placa de identificação beira leito.

Cuidados de Enfermagem

    • Conferência Obrigatória: Antes de qualquer cuidado, os profissionais de saúde devem conferir os dados na pulseira e na placa de identificação.
    • Atualização Diária: As informações nas pulseiras e placas devem ser mantidas atualizadas.
    • Participação do Paciente/Familiar: O paciente ou familiar deve conferir as informações antes da instalação da pulseira.
    • Identificação em Macas: Para pacientes internados em macas, a placa beira leito deve ser fixada à maca.

 

Referências:

  1. PR.QAS_.001-00-Identificação-Segura.pdf (ints.org.br)
  2. 480277b0-267e-c03e-f304-5767c547a775 (saude.df.gov.br)
  3. Escola de Saúde

Pulseira de Identificação: O que deve Conter?

A pulseira de identificação de pacientes é um elemento crucial no ambiente hospitalar. Ela atende a uma das mais relevantes necessidades do setor, que é assegurar a correta identificação dos pacientes.

Quando essa identificação é feita de maneira precisa, reduz-se significativamente o risco de erros, como equívocos na administração de medicamentos ou transfusões de sangue. Além disso, a identificação correta é fundamental para garantir a segurança no cotidiano de um hospital.

Itens importantes que devem conter em uma pulseira de identificação

  • Prevenção de Erros Médicos: A pulseira fornece informações essenciais sobre o paciente, como o nome, o número de identificação, o grupo sanguíneo e quaisquer condições médicas pré-existentes. Esses dados ajudam a equipe médica a fornecer o tratamento certo de forma rápida e eficaz, evitando erros que podem ter consequências graves.
  • Segurança em Casos de Doenças Contagiosas: Em áreas controladas e restritas, como zonas de isolamento para pacientes com doenças contagiosas, é fundamental identificar todas as pessoas que entram e saem. A pulseira permite rastrear os movimentos dos pacientes e visitantes, garantindo que todos estejam cientes das precauções necessárias.
  • Funcionamento da Pulseira: A pulseira pode ser impressa no momento em que o paciente chega à recepção do hospital. Ela contém informações como o nome do paciente, motivo da internação, medicamentos recorrentes, potenciais alergias e contato do responsável legal.
  • Identificadores Mínimos: Para garantir uma identificação correta, recomenda-se usar pelo menos dois identificadores na pulseira branca padronizada. Por exemplo, o nome completo e a data de nascimento são essenciais para evitar confusões.
  • Utilizar no mínimo dois identificadores como:
    • Nome completo do paciente;
    • nome completo da mãe do paciente;
    • data de nascimento do paciente;
    • número de prontuário do paciente.

Em resumo, a pulseira de identificação hospitalar é uma ferramenta vital para a segurança dos pacientes e deve conter informações relevantes para facilitar os cuidados médicos adequados.

Outros pontos importantes

Quanto à pulseira de identificação:

  • Deve conter nome completo – sem abreviatura e data de nascimento com dois dígitos para dia, 02 dígitos para mês e 04 dígitos para ano (xx/xx/xxxx).
  • Quando o paciente não puder ter sua identificação confirmada por estar sem documento, mas está consciente e sabe informar a nome completo e a data de nascimento e/ou seu acompanhante fornece os dados solicitados, a Identificação do paciente na pulseira e na ficha de identificação (anexo) será precedido da sigla PSD (paciente sem documento).
  • Quando o paciente estiver sem documento inconsciente, com confusão mental ou não sabe informar nome completo e data de nascimento, deverá ser utilizado como identificadores para nome: identidade sexual, cor da pele precedido da sigla PNI (paciente não identificado), se tiver cicatriz, tatuagem em face que o identifique, poderá ser acrescentado (ex.: PNI, homem de cor parda, D.I xx/xx/xxxx).
    • Identificadores para data de nascimento: será a data da internação (dia, mês e ano) precedida pela sigla DI (data da Internação): xx/xx/xxxx).
    • Neste caso, o número do atendimento será obrigatório estar descrito na pulseira de identificação e deverá ser conferido por leitura antes de cada cuidado e ou procedimento.
  • Nas demais situações o número do atendimento e ou prontuário poderá estar presente, não se faz obrigatório e não será considerado marcador de identificação obrigatório para auditorias.
  • Se a pulseira de identificação estiver danificada, for removida acidentalmente ou se tornar ilegível, deverá s ser solicitada ao setor de internação uma nova pulseira.
  • A pulseiras com registro manual deverá ser preenchida obrigatoriamente com letra de forma (caixa alta) legível.
  • Todos os formulários, etiquetas ou rótulos que identifiquem pacientes deverão possuir os dois marcadores de identificação nome e data de nascimento, e devem ser corretamente preenchidos.
  • A pulseira de identificação deve ser colocada, preferencialmente, no punho direito. Caso não seja possível a instalação nesse membro, será obedecida a seguinte ordem:
    • Punho esquerdo;
    • Tornozelo direito;
    • Tornozelo esquerdo.
  • Peça ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento.
  • Para a identificação do recém-nascido, a pulseira de identificação deve conter minimamente a informação do nome da mãe e o número do prontuário do recém-nascido e
    outras informações padronizadas pelo serviço de saúde.
  • Quando for realizada transferência para outro serviço de saúde, um identificador adicional do paciente pode ser o endereço.
  • Não usar o número do quarto/enfermaria/ leito do paciente como um identificador, em função do risco de trocas no decorrer da estadia do paciente no serviço.

O objetivo é que todos os pacientes permaneçam com a mesma pulseira durante a sua permanência na instituição, mas certas situações clínicas exigem que seja realizado um rodízio de membros, como na presença de edemas, de dispositivos invasivos, amputações, dentre outros.

Quando for necessária a realização do rodízio, a equipe de enfermagem responsável pelo cuidado deverá solicitar a internação, uma nova pulseira e providenciar a troca, procurando seguir as prioridades na eleição do membro. A saber: membro superior direito, membro superior esquerdo, membro inferior direito, membro inferior esquerdo.

Referências:

  1. EBSERH
  2. ANVISA

Segurança do Paciente: Pulseira de Identificação

Pulseira de Identificação

A identificação correta do paciente é muito importante para garantia da segurança do processo assistencial. Essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança na instituição. Em qualquer situação, mesmo naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o atendimento correto para a pessoa correta.

O resultado desse programa é monitorado por meio do indicador de tripla checagem, que consiste na verificação, por leitura eletrônica de barras, do medicamento correto conforme a prescrição médica, do paciente correto conforme a identificação e da identificação do profissional que realiza o cuidado. A tripla checagem pode ser utilizada, além de medicamentos, para controle de materiais e outros procedimentos.

A identificação acontece no momento da admissão (internação ou atendimento no Centro de Diagnósticos, ambulatórios e Pronto Atendimento), por meio de pulseira ou de uma etiqueta afixada na roupa. Todos os processos de segurança incluem verificação prévia das informações contidas na pulseira ou etiqueta.

O processo de identificação do paciente inclui duas informações distintas: nome completo e número de prontuário/atendimento, inseridos no formato de código de barras utilizado para identificação do paciente antes de cada ação assistencial. Isso garante que o cuidado seja realizado no indivíduo certo.

Para quê identificar o paciente?

A identificação correta do paciente deve ser realizada para evitar inúmeros erros e riscos para a segurança do paciente, como erros na administração de medicamentos, transfusão sanguínea, procedimentos realizados em pacientes errados ou até entrega de bebês às famílias erradas.

Como identificar o paciente?

Pulseira de identificação;
Prontuários;
Etiquetas de identificação nos impressos de solicitações de exame, nos tubos e recipientes da amostra coletada;
Placas de identificação no leito;
Prescrição médica, entre outros.

Em que situações deve ser realizado a identificação do paciente?

A identificação correta e confirmação dos dados de identificação do paciente deve ocorrer na admissão, transferência ou recebimento de pacientes de outra unidade ou instituição, antes do início de cuidados, de qualquer tratamento ou procedimento, da administração de medicamentos e soluções;

Deve ocorrer em todos os ambientes de cuidado à saúde, como:

Pronto Atendimento;
Laboratórios;
Atendimento domiciliar;
Ambulatórios, entre outros.

O que fazer para identificar corretamente o paciente?

Participação ativa de todos os profissionais em todas as fases do processo de identificação do paciente, inclusive explicando a importância e estimulando o paciente e familiar a participar também de todas as etapas do processo;

Utilizar, no mínimo, 2 identificadores para confirmação da identificação do paciente, por exemplo, nome completo e data de nascimento. Em pediatria, é indicado também a identificação com nome da mãe;

Padronização da identificação do paciente, como os dados a serem preenchidos, uso de cores para identificação de riscos, placas de leito;

Protocolo para identificar pacientes com identidade desconhecida, comatosos, confusos ou sob efeito de ação medicamentosa e até estratégias para distinguir pacientes com o mesmo nome;

Verificação rotineira da integridade das informações nos locais de identificação do paciente, por exemplo, na pulseira e placas de leito.

O que não fazer?

Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou do quarto para identificar o paciente.

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