A Dose Farmacológica e suas subdivisões

Quando falamos em dose, estamos nos referindo à quantidade de fármaco (princípio ativo), presente em um medicamento. É a quantidade de “remédio” presente em uma unidade posológica, isto é, em um comprimido, uma cápsula, uma ampola ou em um determinado volume de líquido que será administrado de uma única vez.

Exemplos:

  1. um comprimido de losartana, para controle de pressão arterial, pode ser encontrado em 2 DOSES, 25 ou 50 mg. O paciente toma 2 DOSES de losartana por dia.
  2. 1000mg ou 1g de dipirona líquida, correspondem a uma DOSE. O paciente tomou uma DOSE de 1g de dipirona para dor de cabeça.

Subdivisões

Dose de ataque

É a dose de um medicamento capaz de elevar rapidamente a concentração de um fármaco na corrente sanguínea, a fim de que se obtenha o resultado terapêutico mais rapidamente.

Dose de manutenção

É a dose administrada em intervalos regulares capaz de manter a concentração de um fármaco na quantidade desejada para que seja alcançado o efeito terapêutico.

Dose mínima

É a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser administrada a uma pessoa e pode ser observado o resultado terapêutico.

Dose máxima

É a dose máxima de um fármaco que pode ser administrada a um paciente na qual não são observados efeitos tóxicos.

Dose tóxica

É a dose de um fármaco acima do dose máxima, que se for administrada a um paciente onde já podem observados efeitos de toxicidade, é uma “overdose”.

Dose letal

É a quantidade de fármaco que se for administrada a um paciente leva à morte, também é uma “overdose”.

Referências:

  1. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Dose. Disponível em: https://www.dicio.com.br/dose/. 
  2. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Dosagem. Disponível em: https://www.dicio.com.br/dosagem/. 
  3. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Posologia. Disponível em: https://www.dicio.com.br/posologia/.
  4. KATZUNG, Bertram G.; Farmacologia: Básica & Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro – RJ: Editora Guanabara Koogan SA, 2003. p. 23-38.
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