Edema e Anasarca: As diferenças

Edema e anasarca são terminologias que se referem ao acúmulo excessivo de líquido no corpo, mas têm algumas diferenças. Edema pode ser localizado, afetando apenas uma parte do corpo, ou generalizado, afetando várias partes ao mesmo tempo. Anasarca é um tipo de edema generalizado grave, que afeta todo o corpo e causa um inchaço muito evidente da pele e dos tecidos subcutâneos .

Causas

Podem ser variadas, mas geralmente estão relacionadas a problemas no coração, nos rins, no fígado ou no sistema linfático, que alteram o equilíbrio entre as forças que regulam o movimento de fluidos entre os vasos sanguíneos e os espaços intersticiais. Alguns medicamentos, alergias, infecções e desnutrição também podem provocar edema ou anasarca .

Diagnóstico

É avaliado os sinais e sintomas do paciente, a história clínica, o exame físico e os exames complementares, como exames de sangue, urina, função hepática e renal, ecocardiograma, raio-X do tórax, ultrassom renal e outros.

Tratamento

Depende da causa subjacente, mas geralmente envolve o uso de diuréticos, que ajudam a eliminar o excesso de líquido do corpo, e a redução do consumo de sal e líquidos na dieta. Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma punção ou drenagem do líquido acumulado em certas cavidades do corpo, como o abdômen ou o tórax .

Referências:

  1. https://www.einstein.br/doencas-sintomas/inchaco#:~:text=Conceito%3A%20O%20edema%20%C3%A9%20o,pelo%20edema%20generalizado%20(anasarca).
  2. https://www.infoescola.com/medicina/edema/

Classificação de Edema: Sinal de Godet/Cacifo

O Sinal de Cacifo ou Sinal de Godet é um sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema.

É considerado positivo se a depressão (“cacifo”) formada não se desfizer imediatamente após a descompressão. Pode tanto estar relacionado a edemas localizados, mais comumente em membros inferiores, como também a estados de edema generalizado, denominados de anasarca.

O edema pode ser quantificado a partir deste sinal, em função do tempo de retorno da pele após a compressão e da profundidade do cacifo formado.

A Classificação

GRAU CRUZES MAGNITUDE EXTENSÃO
I +/++++ 2mm Desaparecimento quase que imediato
II ++/++++ 4mm Desaparecimento em 15 segundos
III +++/++++ 6mm Desaparecimento em 1 minuto
IV ++++/++++ 8mm Desaparecimento entre 2 a 5 minutos

 

Saiba por que alguns pacientes adquirem o Edema, nesta publicação:

Edema: Por que os pacientes na UTI ficam inchados?

Referências:

  1. Rocco, José Rodolfo (2010). Semiologia Médica 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. p. 137.

Bota de Unna

A Bota de Unna consiste em uma bandagem impregnada com pasta à base de óxido de zinco, goma acácia, glicerol, óleo de rícino e água deionizada.

BENEFÍCIO:

  • Exerce força de contensão no membro acometido;
  • Aumenta o fluxo venoso nos membros inferiores;
  • Promove fibrinólise e aumenta a pressão intersticial local;
  • Mantém o meio úmido necessário à cicatrização.

INDICAÇÃO DE USO:

  • Úlceras venosas de perna;
  • Edema linfático.

PRECAUÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:

  • Úlceras artérias e mistas (arterial+venosa );
  • Em casos de celulite (inchaço e eritema na área da ferida) e processo inflamatório intenso, pois a compressão aumentará a dor no local;
  • Pacientes com diabetes mellitus, pois há risco de diminuição da perfusão sanguínea no membro acometido;
  • Pacientes com hipersensibilidade de á algum componente da fórmula.

FREQUÊNCIA DE TROCA:

  • Troca a cada 7 dias;
  • Em caso de desconforto, vazamento de exsudato, sinais clínicos de infecção, dormência e latejamento dos dedos ou em caso de quaisquer outras irritações locais deve-se retirar a bandagem imediatamente.

CONSIDERAÇÕES:

  • A Bota de Unna não pode ser cortada e aplicada sobre a lesão;
  • Para controle do exsudato sugere-se a realização de curativo secundário e uso da placa de carvão ativado;

IMPORTANTE:

  • Aplicar a bandagem ao longo da perna, iniciando no pé e terminando na altura do joelho;
  • Orientar elevação do membro e repouso (principalmente antes da aplicação) durante o dia, movimentação de inclinação do pé (frente e para trás), retirada da bota caso apareça efeitos adversos.

Flebite

Flebite

A flebite é uma das complicações mais frequentes do uso de cateteres venosos periféricos (CVP). Caracterizando-se por uma inflamação aguda da veia, causando edema, dor, desconforto, eritema ao redor da punção e um “cordão” palpável ao longo do trajeto da veia.

Os principais fatores que ocorrem em uma flebite nas punções venosas é longa permanência dos acessos venosos, e a má assepsia do curativo.

CLASSIFICAÇÕES

A flebite pode ser classificada de acordo com os fatores causais, os quais podem ser químicos, mecânicos ou infecciosos:

Mecânico: é predominantemente em razão de problemas no cateter, o qual causa trauma no interior da veia. Isso pode ocorrer na inserção (utilização de dispositivos com calibre grosso para a veia), punção inadequada (ponta do cateter traumatiza a parede da veia) ou manipulação do cateter (deslocamento).

Química: geralmente está associada à administração de medicamentos irritantes/vesicantes, medicamentos diluídos impropriamente, infusão muito rápida ou presença de particulados na solução que resultam em dano para o endotélio interno da veia.

Infecciosa: é a inflamação da veia que está associada à contaminação bacteriana. Pode ocorrer devido à não utilização de técnica asséptica (inserção, manipulação, manutenção do dispositivo).

Há uma escala para avaliar as condições da flebite:

  • Grau 0 – Sem sinais clínicos;
  • Grau 1 – Eritema no local do acesso com ou sem dor;
  • Grau 2 – Dor no local do acesso com eritema e/ou edema;
  • Grau 3 – Dor no local do acesso eritema e/ou edema – Formação de estria/linha -Cordão venoso palpável;
  • Grau 4 – Dor no local do acesso eritema e/ou edema;
  • Formação de estria/linha;
  • Cordão venoso palpável > 2,5cm de comprimento;
  • Drenagem purulenta.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM AS PUNÇÕES VENOSAS:

– Antes e após a punção e manuseio do cateter venoso, realizar higiene das mãos com água e clorexidina degermante 2% ou com preparação alcoólica quando as mãos não estiverem visivelmente sujas;

– Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, viscosidade do fluído, nos componentes do fluído e nas condições do acesso venoso. No cliente adulto, inserir o cateter na extremidade superior.

– Em clientes pediátricos, podem ser utilizados ainda como local de inserção os membros inferiores e a região da cabeça;

– Evitar puncionar áreas de articulações;

– Remover os dispositivos intravasculares assim que seu uso não for necessário;

– Realizar antissepsia da pele com álcool 70% na inserção dos cateteres periféricos e não palpar o local da inserção após à aplicação do antisséptico;

– Optar pelo curativo de filme transparente e trocá-lo: A cada nova punção ou A cada 7 dias ou Antes da data estipulada se o curativo estiver sujo ou soltando;

– Se for necessário utilizar esparadrapo para realizar o curativo, trocá-lo diariamente após o banho;

– Se atentar às trocas dos equipos e conexões conforme orientação da CCIH (as dânulas -torneirinhas- devem ser trocadas juntamente com o sistema de infusão);

– Realizar desinfecção das conexões com álcool 70% por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios, utilizando gaze limpa;

– A limpeza e desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão deve ser realizada a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme recomendação do fabricante;

– Os cateteres periféricos deverão ser trocados a cada 72 horas se confeccionados de teflon e 96 horas se confeccionados de poliuretano (obs: sem rotina de troca em pacientes com acesso venoso difícil, neonatos e crianças);

Se atentar à prescrição médica em relação à:

  • Osmolaridade;
  • pH;
  • Incompatibilidade entre drogas;

– Aplicar a escala de flebite a cada 6 horas e realizar anotação;

– Reconhecer sua própria limitação ao realizar o procedimento e solicitar auxílio quando necessário;

– Retirar imediatamente o cateter;

– Aplicar compressas frias no local afetado na fase inicial para diminuição da dor, e a seguir compressas mornas para promover a vasodilatação e reduzir o edema;

– Lavar o membro;

– Administrar analgésicos, anti inflamatórios e antibióticos quando prescritos.

 

 

Veja também:

Escala de Maddox: A Identificação de Flebite

Terapia Intravenosa (TI) e suas Complicações

Edema Pulmonar: Tratamento Imediato

edema pulmonar

O Edema Agudo de Pulmão, ou Edema Pulmonar, surge de forma abrupta, frequentemente como complicação de uma insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia ou taquiarritmia, infarto agudo do miocárdio extenso com comprometimento grave da função ventricular esquerda ou estágios terminais de neoplasias.

Também pode ser causado por obstrução das vias respiratórias gerando aumento da pressão pulmonar para mais de 25mmHg (o normal é 15mmHg) e drenagem do plasma sanguíneo dos capilares pulmonares. Além disso, pode ter causas neurológicas que prejudiquem a regulação da respiração pelo centro pneumotáxico como uma convulsão ou neurotoxina.

EAP Requer tratamento imediato!

Deve ser iniciado o mais rápido possível no pronto-socorro com máscara de oxigênio e remédios diuréticos diretamente na veia, como Furosemida, para aumentar a quantidade de urina e eliminar o excesso de líquidos nos pulmões.

Além disso, também é necessário fazer o tratamento adequado da doença que causou o problema, que pode incluir remédios para pressão alta, como Captopril, ou Lisinopril para tratar a insuficiência cardíaca descompensada, por exemplo.

Normalmente, o paciente precisa ficar internado no hospital durante cerca de 7 dias para aliviar os sintomas, controlar o problema que causou o surgimento do edema pulmonar e fazer fisioterapia respiratória. Durante este período, pode ser necessário utilizar uma sonda vesical para controlar a saída de líquidos do organismo, evitando que acumulem novamente.

 

Anasarca: ¿Qué es?

Anasarca

Sabemos que Anasarca es una terminología comúnmente utilizada en la enfermería y en la medicina, pero debemos saber que la anasarca no es una enfermedad, sino un síntoma que puede suceder en el curso de varias enfermedades, caracterizado por una hinchazón distribuida por todo el cuerpo, debido a la acumulación de fluido en el espacio extracelular y dentro de las propias células.

¿Cuáles son las causas?

Algunas de las enfermedades más graves que pueden llevar a este síntoma pueden causar la muerte, por no eliminar todas las toxinas del organismo y porque los órganos ya no realizan adecuadamente sus funciones. Entre las enfermedades que pueden causar anasarca están, entre otras, la insuficiencia cardíaca congestiva, síndrome nefrótico, cirrosis, insuficiencia renal crónica, glomerulonefritis, quemaduras y desnutrición. Algunas drogas también pueden causar anasarca o edemas locales.

Su Fisiopatología

El agua se distribuye en dos compartimentos del cuerpo: en el compartimiento intracelular queda un volumen correspondiente a cerca del 40% del peso corporal y en el compartimiento extracelular cerca del 20%, siendo el 5% intravascular y el 15% intersticial. El movimiento de líquido del interior de los vasos capilares hacia el espacio intersticial causa el edema. La anasarca se vuelve clínicamente detectable cuando al menos cinco litros en un adulto se transfieren al intersticio. Hay varios mecanismos involucrados en esa transferencia, pero la retención de sodio y agua constituye un factor importante en todo cuadro de anasarca.

Sus principales síntomas

La anasarca es rara en jóvenes y en ellos casi siempre es consecuencia de una enfermedad renal (glomerulonefritis, síndrome nefrótico). Generalmente la anasarca se inicia por los pies y las piernas (edema ortostático). Si se produce un compromiso inicial de la cara, probablemente es de origen renal y si comienza por ascitis (acumulación de líquido en el abdomen), sugiere origen hepático. El edema generalmente es progresivo, de larga duración y es agudizado por disturbios infecciosos hidroelectrolíticos.

¿Cómo se realiza el diagnóstico?

El diagnóstico de la anasarca debe tener en cuenta la historia médica y el examen físico del paciente. Los exámenes de laboratorio deben considerar las etiologías más frecuentes. Como exámenes de tamizaje deben ser solicitados: examen de la función renal, proteínas totales y fracciones, examen de orina, perfil hepático, electro o ecocardiograma, radiografía de tórax y dosificación de electrolitos. Un diagnóstico diferencial entre las patologías que pueden ocasionar cuadros de anasarca no siempre es fácil, porque ellas son muchas.

¿Cómo se hace el tratamiento?

El tratamiento de la anasarca debe dirigirse principalmente a la enfermedad causante. Sin embargo, los tratamientos de alivio de los síntomas con diuréticos, diálisis o paracentesis pueden ser necesarios, ya que el paciente puede sentir mucha incomodidad. La alimentación del paciente también debe ser controlada de acuerdo con la enfermedad de base. Así, por ejemplo, la ingesta de proteínas no se recomienda en caso de fallo hepático, porque sobrecarga el hígado y la ingesta de sal debe restringirse si el problema es renal. La ingestión de líquidos no debe sobrepasar un litro al día, en los casos graves. Es importante también tratar los factores de descompensación, como infecciones, disturbios hidroelectrolíticos, arritmias, infarto agudo de miocardio o empeoramiento de las disfunciones orgánicas.

¿Cómo prevenir la anasarca?

A melhor maneira de prevenir a anasarca é tratar adequadamente a doença de base.

¿Cómo evoluciona la anasarca?

Aunque por sí sola la anasarca no lleve a la muerte, la enfermedad que la causa puede tener consecuencias letales.

¿Cuáles son las complicaciones posibles de la anasarca?

La anasarca en sí ya es una complicación de una patología de base, a menudo cardíaca, renal o hepática.

La Anasarca y el Cacifo, Signo de Cacifo o Signo de Godet

El cacifo, signo de cacifo o signo de Godet es un signo clínico evaluado por medio de la presión digital sobre la piel, por lo menos 5 segundos, a fin de evidenciar edema. Se considera positivo si la depresión (“cacifo”) formada no se deshace inmediatamente después de la descompresión. Puede tanto estar relacionado con edemas localizados, más comúnmente en miembros inferiores, como también a estados de edema generalizado, denominados de anasarca. El edema puede ser cuantificado a partir de esta signo, en función del tiempo de retorno de la piel después de la compresión y de la profundidad del cacifo formado.

Algunas Intervenciones de Enfermería con paciente en Anasarca

  1. Evaluar el estado hídrico a través de:
    – Pesar diario;
    – Hacer un balance hídrico riguroso;
    – Observar el turgor cutáneo y la presencia de edema;
    – Observar el ingurgimiento de las venas del cuello, esfuerzo respiratorio;
  2. Limitar la ingesta hídrica al volumen prescrito;
  3. Orientar al paciente en relación a la restricción hídrica;
  4. Realizar o incentivar la higiene oral frecuente;
  5. Estimular a realizar la fisioterapia motora para la mejora del edema.

Edema: ¿Por qué los pacientes en la UTI se hinchan?

Edema

Una de las cosas que más asusta y llama la atención de los familiares es el edema (hinchazón) generalizado que los pacientes internados presentan. El edema es nada más que exceso de agua en la piel.

¿Cómo identificar un edema?

La presencia de edema con depresión (señal de godet) es percibida a presionar la punta del dedo en el área edemaciada sobre una prominencia ósea, como tobillos, región pre-tibial (canela) y sacral. Si esta depresión no desaparece en 15 segundos, este edema está presente.

Los pacientes con enfermedades graves suelen presentar un cuadro de inflamación en todo el organismo. Nuestros vasos sanguíneos presentan poros microscópicos que permiten el paso de agua desde dentro hacia afuera y de afuera hacia adentro, según el organismo necesario. Cuando estamos con un estado de inflamación sistémica, estos poros aumentan de tamaño, permitiendo el paso más allá de lo deseado agua de la sangre para los tejidos, principalmente para la piel.

Además de la inflamación de los vasos sanguíneos, otros tres factores contribuyen al edema:

– Reducción de la producción de orina, lo que provoca retención de líquidos.
– Administración excesiva de líquidos a través de sueros y medicamentos.
– Disminución de las proteínas en la sangre, que ayudan a sostener el agua dentro de los vasos.

¿Cuáles son los cuidados básicos de enfermería para pacientes en esta situación?

– Elevar a los miembros con ayuda de amortiguadores;
– Practicar el masaje de confort al paciente, haciendo movimientos circulares, para ayudar a drenar estos líquidos retenidos en los miembros;
– Estimular al paciente, deambulante, a hacer movimientos circulatorios en los miembros afectados, si no deambulante, auxiliar el mismo con los movimientos;
– Estimular el cambio de decúbito frecuente, pues ayuda a estimular el drenaje de estos líquidos retenidos.
– Atentar para la ingesta de líquidos, y realizar el balance hídrico.

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Vean también:

El Balance Hídrico

Edema Pulmonar: Tratamiento Inmediato

 

Edema Pulmonar: Tratamiento Inmediato

Edema Pulmonar

El Edema agudo de pulmón surge de forma abrupta, a menudo como complicación de una insuficiencia cardiaca congestiva, taquicardia o taquiarritmia, infarto agudo del miocardio extenso con compromiso grave de la función ventricular izquierda o etapas terminales de neoplasias.

También puede ser causado por obstrucción de las vías respiratorias generando aumento de la presión pulmonar a más de 25mmHg (el normal es 15mmHg) y drenaje del plasma sanguíneo de los capilares pulmonares. Además, puede tener causas neurológicas que perjudiquen la regulación de la respiración por el centro neumotóxico como una convulsión o neurotoxina.

¡EAP Requiere Tratamiento Inmediato!

Se debe iniciar lo más rápido posible en el socorro con máscara de oxígeno y remedios diuréticos directamente en la vena, como Furosemida, para aumentar la cantidad de orina y eliminar el exceso de líquidos en los pulmones.

Además, también es necesario hacer el tratamiento adecuado de la enfermedad que causó el problema, que puede incluir remedios para la presión arterial alta, como Captopril, o Lisinopril para tratar la insuficiencia cardiaca descompensada, por ejemplo.

Normalmente, el paciente necesita permanecer internado en el hospital durante unos 7 días para aliviar los síntomas, controlar el problema que causó el surgimiento del edema pulmonar y hacer fisioterapia respiratoria. Durante este período, puede ser necesario utilizar una sonda vesical para controlar la salida de líquidos del organismo, evitando que se acumulen de nuevo.

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Edema: Por que os pacientes na UTI ficam inchados?

edema

Uma das coisas que mais assusta e chama a atenção dos familiares é o edema (inchaço) generalizado que os pacientes internados apresentam. O edema é nada mais do que excesso de água na pele.

Como identificar um edema?

A presença de edema com depressão (sinal de godet) é percebida a pressionar a ponta do dedo na área edemaciada sobre uma proeminência óssea, como tornozelos, região pré-tibial (canela) e sacral. Se esta depressão não desaparecer em 15 segundos, este edema está presente.

Pacientes com doenças graves costumam apresentam um quadro de inflamação em todo o organismo. Nossos vasos sanguíneos apresentam poros microscópicos que permitem a passagem de água de dentro para fora e de fora para dentro, conforme o organismo ache necessário.Quando estamos com um estado de inflamação sistêmica, esses poros aumentam de tamanho, permitindo a passagem além do desejado de água do sangue para os tecidos, principalmente para a pele.

Além da inflamação dos vasos sanguíneos, mais três fatores contribuem para o edema:

– Redução da produção de urina, o que provoca retenção de líquidos.
– Administração excessiva de líquidos através de soros e medicamentos.
– Diminuição das proteínas no sangue, que ajudam a segurar a água dentro dos vasos.

Apesar de assustar, o edema da pele por si só não traz grandes riscos. Ele é basicamente uma consequência do estado grave do paciente. Conforme há melhora do quadro clínico, o organismo consegue restaurar a distribuição normal da água corporal. Em geral, quando recebem alta hospitalar, os pacientes já não estão mais inchados.

Quais são os cuidados básicos de enfermagem para pacientes nesta situação?

– Elevar os membros com auxílio de coxins;
– Praticar a massagem de conforto ao paciente, fazendo movimentos circulares, para ajudar a drenar estes líquidos retidos no membros;
– Estimular o paciente, se deambulante, a fazer movimentos circulatórios nos membros afetados, se não deambulante, auxiliar o mesmo com os movimentos;
– Estimular a mudança de decúbito frequente, pois ajuda a estimular a drenagem destes líquidos retidos.
– Atentar para a ingesta de líquidos, e realizar o balanço hídrico.

 

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Flebitis

Flebitis

La flebitis es una de las complicaciones más frecuentes del uso de catéteres venosos periféricos (CVP). Se caracteriza por una inflamación aguda de la vena, causando edema, dolor, incomodidad, eritema alrededor de la punción y un “cordón” palpable a lo largo del trayecto de la vena.

Los principales factores que ocurren en una flebitis en las punciones venosas es larga permanencia de los accesos venosos, y la mala asepsia del vendaje.

Clasificaciones

La flebitis puede clasificarse de acuerdo con los factores causales, que pueden ser químicos, mecánicos o infecciosos:

Mecánico: es predominantemente debido a problemas en el catéter, que causa trauma en el interior de la vena. Esto puede ocurrir en la inserción (uso de dispositivos con calibre grueso para la vena), punción inadecuada (punta del catéter traumatiza la pared de la vena) o manipulación del catéter (desplazamiento).

Química: generalmente está asociada a la administración de medicamentos irritantes / vesicantes, medicamentos diluidos impropiamente, infusión muy rápida o presencia de partículas en la solución que resultan en daño para el endotelio interno de la vena.

Infecciosa: es la inflamación de la vena que está asociada a la contaminación bacteriana. Puede ocurrir debido a la no utilización de técnica aséptica (inserción, manipulación, mantenimiento del dispositivo).

Hay una escala para evaluar las condiciones de la flebitis:

  • Grado 1 – Eritema en el lugar del acceso con o sin dolor;
  • Grado 2 – Dolor en el lugar del acceso con eritema y / o edema;
  • Grado 3 – Dolor en el lugar del acceso eritema y / o edema – Formación de estrías / línea -Cordón venoso palpable;
  • Grado 4 – Dolor en el lugar del acceso eritema y / o edema;
  • Formación de estria / línea;
  • Cordón venoso palpable> 2,5 cm de longitud;
  • Drenaje purulento.

Cuidados de Enfermería con las Punciones Venosas

  • Antes y después de la punción y manipulación del catéter venoso, realizar higiene de las manos con agua y clorexidina de un 2% o con preparación alcohólica cuando las manos no estén visiblemente sucias;
  • Seleccionar el catéter periférico con base en el objetivo pretendido, en la duración de la terapia, viscosidad del fluido, en los componentes del fluido y en las condiciones del acceso venoso. En el cliente adulto, inserte el catéter en el extremo superior;
  • En los clientes pediátricos, se pueden utilizar como lugares de inserción los miembros inferiores y la región de la cabeza;
  • Evitar punzonar áreas de articulaciones;
  • Quitar los dispositivos intravasculares tan pronto como su uso no sea necesario;
  • Realizar antiséptis de la piel con alcohol 70% en la inserción de los catéteres periféricos y no palpar el lugar de la inserción después de la aplicación del antiséptico;
  • Optar por el vendaje de película transparente y cambiarlo: cada nueva punción o cada 7 días o antes de la fecha estipulada si el vendaje está sucio o soltando;
  • Si es necesario utilizar esparadrapo para realizar el vendaje, cambiarlo diariamente después del baño;
  • Se atente a los cambios de los equipos y conexiones según la orientación de la CCIH (las dánulas -torneirinhas- deben ser intercambiadas junto con el sistema de infusión);
  • Realizar desinfección de las conexiones con alcohol 70% por fricción vigorosa con, como mínimo, tres movimientos rotatorios, utilizando gasa limpia;
  • La limpieza y desinfección de la superficie y del panel de las bombas de infusión debe realizarse cada 24 horas y en el cambio de paciente, utilizando producto según recomendación del fabricante;
  • Los catéteres periféricos deberán ser intercambiados cada 72 horas si se confeccionan de teflón y 96 horas si se confeccionan de poliuretano (obs: sin rutina de cambio en pacientes con acceso venoso difícil, neonatos y niños);

Se debe prestar atención a la prescripción médica en relación con:

  • Osmolaridad;
  • pH;
  • Incompatibilidad entre drogas;

– Aplicar la escala de flebitis cada 6 horas y realizar anotación;

– Reconocer su propia limitación al realizar el procedimiento y solicitar ayuda cuando sea necesario;

– Retirar inmediatamente el catéter;

– Aplicar compresas frías en el lugar afectado en la fase inicial para disminuir el dolor, y luego las compresas calientes para promover la vasodilatación y reducir el edema;

– Lavar el miembro;

– Administrar analgésicos, anti inflamatorios y antibióticos cuando se prescriben.