O Dipirona, é um antitérmico, indicado para aliviar a dor e para baixar a febre.
Como Funciona?
A dipirona é um antitérmico e analgésico de origem não-narcótica que tem ação central e periférica combinadas. É usada para combater dor e febre. Em geral, os comprimidos produzem efeitos analgésicos e antipiréticos em 30 a 60 minutos – e eles duram aproximadamente 4 horas.
Os Efeitos Colaterais
Os efeitos colaterais mais frequentes são alergia com coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço ou falta de ar, alterações no batimento cardíaco e nos valores do exame de sangue, podendo aparecer anemia.
Quando é Contraindicado?
É contraindicado em crianças com menos de 3 meses ou pesando menos de 5 kg, mulheres grávidas ou que estejam a amamentar e pessoas com alergia a qualquer componente da fórmula.
Não deve ser usado caso exista alterações no funcionamento da medula óssea, problema respiratórios ou rinite alérgica, porfiria hepática e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Os Cuidados de Enfermagem
- A Medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance melhora. A medicação não deve ser usada em doses altas ou durante períodos prolongados sem controle médico. A resposta terapêutica, nos casos de dor ou febre, pode ser observados geralmente em 30min. após a administração.
- A medicação não deve ser usada em crianças < 3 meses de idade ou < 5kg de peso corporal nem a gestação ou lactação. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Os pacientes diabéticos não devem receber a forma solução oral porque contém açúcar.
- Informe ao paciente (ou ao seu responsável) as reações adversas mais freqüentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente desconforto respiratório, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- Nos casos de hipertermia, podem ser indicados banhos ou envoltórios até a estabilização da temperatura.
- Pode causar tontura e sonolência. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem o estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o consumo de álcool e o uso concomitante de outros depressores do SNC, como também de qualquer outra droga ou medicação sem o conhecimento do médico, durante a terapia.
- Antes da administração: documente as indicações para a terapia; o início e a duração dos sintomas; relacione as outras tentativas de tratamento e os resultados obtidos; e avalie: reações de hipersensibilidade, uma vez que os pacientes mais sensíveis podem apresentá-las independentemente da dose.
- Durante a terapia, avalie: 1. os sinais vitais; 2. a função cardíaca (disrritmias, aumento da freqüência cardíaca, palpitações); 3. a função renal (distúrbios renais transitórios com oligúria ou anúria, proteinúria, nefrite intersticial) principalmente em pacientes com histórico de doença renal preexistente ou no caso de superdosagem; 4. a função respiratória (crises de asma principalmente em pacientes predispostos a tal condição; 5. as reações de hipersensibilidade, como: 5.1. choque e discrasias sangüíneas (agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia), as quais, embora bastante raras, sempre representam um quadro muito grave; 5.2. na pele (urticária), conjuntiva ou mucosa nasofaríngea as quais, muito raramente, progridem para reações cutâneas bolhosas, algumas vezes, até com de vida, geralmente com comprometimento da mucosa (síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell); na presença de tais reações cutâneas, suspenda imediatamente o uso da medicação e comunique ao médico; 6. rigorosamente os pacientes com história de reação de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias, pois estes podem constituir de maior risco e apresentar efeitos colaterais intensos, até mesmo choque; nesse caso, suspenda imediatamente o tratamento e adote as providências médicas adequadas, como: 6.1. coloque o paciente deitado com as pernas elevadas e as vias aéreas livres; 6.2. dilua 1ml de epinefrina a 1:1.000 para 10ml e aplique 1ml por via IV e, a seguir, uma dose alta de glicocorticóide; 6.3. conforme necessário, faça a reposição do volume sanguíneo (plasma, albumina ou soluções eletrolíticas).
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- Endovenosa: aplique lentamente; não adicione outras substâncias na mesma seringa.
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