Antagonista: Naloxona

A naloxona é um medicamento fundamental para o tratamento de emergência de overdose por opioides. Ela funciona como um antídoto, revertendo os efeitos depressores dos opioides no sistema nervoso central, especialmente a depressão respiratória que pode ser fatal.

Como funciona?

A naloxona se liga aos mesmos receptores no cérebro aos quais os opioides se ligam, mas com uma afinidade maior. Ao se ligar a esses receptores, ela bloqueia o efeito dos opioides, impedindo que eles causem depressão respiratória e outros sintomas.

Indicações de Uso

  • Tratamento de emergência: É utilizada para reverter rapidamente os efeitos de uma overdose de opioides, como morfina, heroína, metadona, fentanil e outros.
  • Restauração da respiração: A naloxona bloqueia os receptores de opioides no cérebro, permitindo que o organismo volte a respirar normalmente.
  • Prevenção de complicações: Ao reverter a overdose, a naloxona ajuda a evitar complicações graves e potencialmente fatais, como coma e parada cardíaca.

Cuidados de Enfermagem

  • Avaliação do paciente: Verificar os sinais vitais, nível de consciência, respiração e saturação de oxigênio.
  • Histórico: Investigar o uso recente de opioides, outras drogas e medicamentos, além de condições médicas preexistentes.
  • Preparo do medicamento: Verificar a data de validade, concentração e integridade da embalagem.
  • Vias de administração: A naloxona pode ser administrada por via intravenosa, intramuscular ou intranasal, de acordo com a forma farmacêutica disponível e a condição do paciente.
  • Monitorização: Observar atentamente os sinais vitais, nível de consciência e resposta do paciente à medicação.
  • Dose: A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente e o protocolo institucional.
  • Efeitos colaterais: Estar atento a possíveis efeitos colaterais como dor no local da injeção, náuseas, vômitos, taquicardia e hipertensão.
  • Monitorização contínua: Manter o paciente sob observação por pelo menos uma hora, pois os efeitos da naloxona podem ser de curta duração e a overdose pode retornar.
  • Transporte: Se necessário, transportar o paciente para um serviço de emergência para avaliação e tratamento adicionais.
  • Documentação: Registrar detalhadamente o procedimento, incluindo a dose administrada, a via de administração, a resposta do paciente e os sinais vitais.

Referências:

  1. Cristália
  2. Brazilian Journal of Anesthesiology
  3. Medicinanet

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