Hormônio do Crescimento (GH)

Popularmente conhecido como “hormônio do crescimento“, o GH regula uma série de importantíssimas funções no organismo humano.

A saúde do ser humano se trata de um conjunto de elementos em equilíbrio.

O hormônio do crescimento é importante para o crescimento físico, contudo sua falta ou excesso podem trazer outros problemas.

E diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, o hormônio do crescimento não atua somente no crescimento físico do corpo humano. Ele tem, também, participação especial na regulação do metabolismo, influenciando aspectos importantes para o desenvolvimento de uma vida saudável.

O que é o hormônio do crescimento?

O hormônio do crescimento, ou GH (Growth Hormone), é produzido na hipófise, uma pequena glândula que fica na parte inferior do cérebro. O GH é responsável pelo crescimento físico do corpo humano e também pelo crescimento celular.

A deficiência deste hormônio pode causar o nanismo, doença caracterizada pela baixa estatura da pessoa. Enquanto que em excesso, o GH pode causar crescimento exagerado de algumas partes do corpo.

Em crianças, o hormônio do crescimento é responsável pelo seu desenvolvimento físico expressivamente, podendo ser visualizado no rápido aumento da estrutura corporal.

Já os adultos com tamanho ideal, que apresentam sintomas como aumento da gordura corporal, perda de massa magra, aumento do colesterol ou quaisquer das patologias da síndrome metabólica, podem estar expostos a deficiência do GH.

O hormônio do crescimento segue atuando sobre a construção do corpo humano ao longo da vida e por este motivo, sua presença precisa ter uma constante.

Sinais de falta ou excesso do hormônio do crescimento

Para descobrir se há deficiência ou excesso do GH – hormônio do crescimento – pode-se avaliar algumas questões.

Observe:

Produção em excesso:

Ocorre o quadro de gigantismo, o crescimento exagerado de algumas partes do corpo, como mãos, pés, nariz e orelha, por exemplo. Podendo ser acompanhado de outros problemas graves de saúde, como insuficiência cardíaca, fraqueza e problemas de visão.

Essa situação pode se apresentar durante a infância a puberdade ou a vida adulta.

Deficiência:

Em crianças, a falta de GH se mostra no atraso da mesma com relação a expectativa de crescimento, o chamado nanismo.

Já em adultos, a produção do hormônio do crescimento pode ser afetada por traumas na hipófise, tumores, exposição elevada a radiação, quimioterapia, doenças infecciosas ou inflamatórias, entre outras. Além disso, doenças genéticas podem acometer a produção do GH, também.

A deficiência do GH pode ser reposta em ambos estágios.

Com o avanço da tecnologia se tornou possível inserir o gene do hormônio do crescimento em bactérias, como a Escherichia coli, que por sua vez se tornam reprodutores do hormônio do crescimento a ser utilizado nas mais diversas necessidades clínicas de reposição.

Para a reposição do hormônio do crescimento o tempo é aliado, ou seja, quando mais cedo for identificada a necessidade, melhores serão os resultados.

Quais são as vantagens da sua reposição?

Não por acaso, uma dúvida recorrente entre pacientes e médicos é: “quais são as vantagens de sua reposição?”

Pois bem, a literatura científica tem demonstrado uma série de benefícios associados à prescrição do GH, quando necessária, afetando diversos âmbitos da vida do ser humano.

Vou aprofundar mais algumas delas.

Um importante estudo publicado no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, por exemplo, identificou que a reposição de GH em indivíduos que apresentavam deficiência deste foi capaz de reverter a progressão da aterosclerose, acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias.

Em sintonia, outras publicações também já demonstraram que sua reposição melhora o rendimento cardíaco, a força, a massa muscular, a saúde da pele, o estado de humor, a proteção imunológica e até as funções sexuais em pacientes.

Desta forma, é possível afirmar que o GH é um dos mais importantes hormônios para os processos de restauro e reparo celulares.

Importante deixar claro que o diagnóstico de uma eventual deficiência ou insuficiência de GH, bem como a instituição do tratamento deve ser um processo conduzido por um médico bem capacitado, experiente e qualificado na área.

Referência:

  1. Endocrino.org
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