Sabemos que a Pressão Arterial é a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. Porém, a pressão arterial (PA) depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos.
E assim, ao medir a PA consideramos a pressão máxima ou sistólica, que resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias; e a pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa.
Mas você sabia que pode ocorrer o que chamamos de Pressão Arterial Convergente e Divergente?
Pressão Arterial Convergente
A pressão arterial é convergente quando a diferença entre a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) é menor que 30mmHg.
Exemplos:
- 140/120mmHg (pressão diferencial de: 20mmHg = 140-120);
- 120/100mmhg (pressão diferencial de: 20mmHg).
- 130/112mmHg (diferença: 18 mmHg)
A pressão alta convergente preocupa muito a todos, pois a pressão arterial diastólica se eleva muito com sérios riscos para a saúde do paciente.
Algumas causas:
- Insuficiência cardíaca;
- Baixo debito cardíaco (derrame pericárdico, Infarto do miocárdio, choque );
- Hipotireoidismo.
Vale lembrar que:
A Pressão arterial convergente nunca irão se encontrar: É um mito! As pressões sistólica e diastólica nunca serão 120/120mmHg – isso não existe.
Pressão Arterial Divergente
A pressão é divergente quando a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica (Pressão diferencial) ultrapassa o valor de 60mmHg.
Exemplos:
- 160/30mmHg (pressão diferencial de: 130mmHg = 160-30);
- 170/40mmhg (pressão diferencial de: 130mmHg);
- 140/20mmHg (pressão diferencial de: 120mmHg).
Algumas causas:
- Insuficiência aórtica;
- Fístula arteriovenosa;
- Hipertireoidismo;
- Fibrose senil de grandes vasos.
Vale lembrar que:
Quando há uma pressão divergente, normalmente há uma doença que está associada a esse comportamento da pressão arterial, que fica divergente.
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Referências:
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