A identificação correta do paciente é muito importante para garantia da segurança do processo assistencial. Essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança na instituição. Em qualquer situação, mesmo naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o atendimento correto para a pessoa correta.
O resultado desse programa é monitorado por meio do indicador de tripla checagem, que consiste na verificação, por leitura eletrônica de barras, do medicamento correto conforme a prescrição médica, do paciente correto conforme a identificação e da identificação do profissional que realiza o cuidado. A tripla checagem pode ser utilizada, além de medicamentos, para controle de materiais e outros procedimentos.
A identificação acontece no momento da admissão (internação ou atendimento no Centro de Diagnósticos, ambulatórios e Pronto Atendimento), por meio de pulseira ou de uma etiqueta afixada na roupa. Todos os processos de segurança incluem verificação prévia das informações contidas na pulseira ou etiqueta.
O processo de identificação do paciente inclui duas informações distintas: nome completo e número de prontuário/atendimento, inseridos no formato de código de barras utilizado para identificação do paciente antes de cada ação assistencial. Isso garante que o cuidado seja realizado no indivíduo certo.
Para quê identificar o paciente?
A identificação correta do paciente deve ser realizada para evitar inúmeros erros e riscos para a segurança do paciente, como erros na administração de medicamentos, transfusão sanguínea, procedimentos realizados em pacientes errados ou até entrega de bebês às famílias erradas.
Como identificar o paciente?
Pulseira de identificação;
Prontuários;
Etiquetas de identificação nos impressos de solicitações de exame, nos tubos e recipientes da amostra coletada;
Placas de identificação no leito;
Prescrição médica, entre outros.
Em que situações deve ser realizado a identificação do paciente?
A identificação correta e confirmação dos dados de identificação do paciente deve ocorrer na admissão, transferência ou recebimento de pacientes de outra unidade ou instituição, antes do início de cuidados, de qualquer tratamento ou procedimento, da administração de medicamentos e soluções;
Deve ocorrer em todos os ambientes de cuidado à saúde, como:
Pronto Atendimento;
Laboratórios;
Atendimento domiciliar;
Ambulatórios, entre outros.
O que fazer para identificar corretamente o paciente?
Participação ativa de todos os profissionais em todas as fases do processo de identificação do paciente, inclusive explicando a importância e estimulando o paciente e familiar a participar também de todas as etapas do processo;
Utilizar, no mínimo, 2 identificadores para confirmação da identificação do paciente, por exemplo, nome completo e data de nascimento. Em pediatria, é indicado também a identificação com nome da mãe;
Padronização da identificação do paciente, como os dados a serem preenchidos, uso de cores para identificação de riscos, placas de leito;
Protocolo para identificar pacientes com identidade desconhecida, comatosos, confusos ou sob efeito de ação medicamentosa e até estratégias para distinguir pacientes com o mesmo nome;
Verificação rotineira da integridade das informações nos locais de identificação do paciente, por exemplo, na pulseira e placas de leito.
O que não fazer?
Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou do quarto para identificar o paciente.
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