Cateteres Intravenosos: Tempo de Permanência

Os acessos intravasculares são procedimentos que permitem e facilitam diversas formas de tratamentos aos doentes, desde administração de medicamentos até a realização de nutrição parenteral.

A ANVISA determina recomendações para a troca destes dispositivos, a fim de evitar infecções relacionadas ao uso de dispositivos intravenosos.

Tempo de Permanência

  • Scalp: Até 24 horas;
  • Jelco: Até 96 horas;
  • CVC: curto: até 7 dias, longo: após 7 dias, temporário: até 30 dias, definitivo: mais de 30 dias;
  • PICC: Até 1 ano.

Referências:

  1. ANVISA
  2. http://biblioteca.cofen.gov.br/cateteres-perifericos-novas-recomendacoes-anvisa-garantem-seguranca-assistencia/
  3. http://al.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/08/PARECER-T%C3%89CNICO-N%C2%BA-007_2020-PAD-N-047_2020-e-064_2020.pdf
  4. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Cinco_passos_prevencao_infeccoes.pdf
  5.  Infusion Nurses Society (INS)

Bandeja para Cateter Venoso Central

Para que serve?

Acesso venoso central para administração de medicamentos e monitorização da pressão venosa central.

Executor:

Médico plantonista

Materiais Necessários

  • 1 Kit com Campo e avental estéreis.
  • 01 Kit de cateter mono, duplo ou triplo lúmen.
  • 01 Bandeja de punção de acesso central.
  • 05 ml Clorexidine degermante.
  • 05 ml Clorexidine alcoólica.
  • 01 Lidocaína 2% sem vasoconstritor.
  • 01 Micropore.
  • 01 Gorro.
  • 01 Par de Luva estéril.
  • 01 Óculos de proteção.
  • 01 Máscara cirúrgica descartável.
  • 01 Monitor cardíaco.
  • 01 Fio sutura mononylon 3-0.
  • 04 pacotes Gazes estéreis.
  • 01 Seringa de 5mL.
  • 01 Seringa de 10 mL.
  • 01 Agulha 40×12.
  • 01 Agulha 30×7 ou 25×7.
  • 01 Lâmina de bisturi nº11.
  • 01 Equipo, polifix 2 ou 4 vias.
  • 01 Soro Fisiológico 0,9% 250ml.

Etapas do Procedimento

  1. Explicar ao paciente/família os benefícios, objetivos e riscos do procedimento;
  2. A enfermagem prepara todo material necessário;
  3. Assepsia das mãos e Paramentação médica (luvas e avental estéreis, gorro, óculos e máscara);
  4. Solicitar ao profissional circulante para abrir a bandeja e colocar o restante dos materiais sobre ela, sem contaminá-los;
  5. Degermação com clorexidine do local de punção do cateter e logo após clorexidine alcoólica;
  6. Colocação de campo estéril;
  7. Anestesia local com lidocaína;
  8. Realizar a punção venosa com a agulha do kit, passagem do guia do kit, retirada da agulha do kit, passagem do dilatador do kit (se necessário fazer uma pequena incisão no sítio de punção), retirada do dilatador, passagem do cateter, retirada do guia;
  9. Aspirar sangue do cateter para testar a efetividade da punção venosa;
  10. A enfermagem apresenta o SF 0,9% com o equipo e conecta na via do introdutor para manter a permeabilidade do acesso;
  11. Fixar o cateter com fio de sutura, pontos simples;
  12. Fazer curativo no sítio de punção;
  13. Retirar a paramentação;
  14. Higienizar as mãos;
  15. Solicitar radiografia de tórax para confirmar a localização do cateter e afastar possíveis iatrogenias;
  16. Descrever o procedimento em prontuário.

Referências:

  1. EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH. Acesso venoso central por cateteres de curta permanência. Núcleo de protocolos assistenciais multiprofissionais/05/2017.
  2. THE AMERICAN SOCIETY OF ANESTHESIOLOGISTS. Practice Guidelines for Central Venous Access 2020: An Updated Report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on Central Venous Access*. ANESTHESIOLOGY, V 132. 2020.
  3. ZERATI, A. E.et al. Cateteres venosos totalmente implantáveis: histórico, técnica de implante e complicações. J Vasc Bras. 2017 Apr. -Jun.; 16(2):128-139. 

Acesso Venoso Central: Locais Preferenciais na Região Cervical

Quando um paciente necessita de uma Canulação Venoso Central, é importante que o médico conheça a anatomia fundamental para o sucesso do procedimento que, por ser invasivo, pode causar muitas complicações para o paciente.

Locais de Preferência

Para realizar o acesso venoso central, é preciso considerar algumas variáveis: o estado clínico do paciente, e sua própria habilidade e experiência em realizar esse procedimento. Os locais de maior preferência para o acesso são:

1º: V. Jugular interna direita

2º: V. Jugular interna esquerda

Nas veias jugulares, há menor risco de complicações por pneumotórax, hidrotórax e hemotórax, já que estão mais distantes da pleura. Entretanto, porque pescoço é um local de maior mobilidade, há maior risco de perda do cateter por tração acidental.

Além disso, caso o paciente esteja hipovolêmico, as jugulares tendem a colabar, dificultando o acesso.

3º: Vv. subclávias direita e esquerda

As veias subclávias não colabam se o paciente estiver hipovolêmico, e a região é um local de menor mobilidade por parte do paciente, tornando mais difícil a perda acidental dos cateteres.

Entretanto, é um local de maior risco de complicações que podem ser muito graves para a vida do paciente, principalmente quando o médico tem pouca experiência com o procedimento. Exemplo disso são os riscos de pneumotórax, hidrotórax e hemotórax.

É preciso dar preferência para a subclávia direita, porque o ducto torácico drena para a subclávia esquerda, e sua punção pode causar quilotórax (derramamento da linfa entre os espaços pleurais).

É importante lembrar que o músculo esternocleidomastóideo recobre as veias jugulares, e ele vai ter uma inserção clavicular, e outra esternal.

Escolha do Sítio de Punção

  • A escolha deve levar em conta a condição clinica do paciente, a experiência do médico e a indicação do acesso;
  • Preferencialmente, utiliza-se o sítio da veia jugular interna (VJI) ou veia subclávia (VSC) por menor chance de contaminação e infecção associada ao cateter quando comparada a veia femoral (VFe); Estudos recentes têm demonstrado que a chance de infecção do cateter está muito mais relacionada aos cuidados diários do que ao sítio propriamente dito; porém, na prática, existe essa preferência que foi descrita;
  • Quando se opta por VJI ou VSC, é preferencial a escolha do lado direito, visto que a cúpula pleural é mais baixa, o que reduz a chance de pneumotórax, e devido ao fato do ducto torácico desembocar na VSC esquerda, com menos risco de quilotórax.

A seguinte ordem de opção na escolha do sítio de punção é sugerida, levando-se em conta a facilidade da técnica e o menor risco de complicações:

  • Veia Jugular Interna (VJI);
  • Veia Subclávia (VSC);
  • Veia Jugular Externa (VJE).

Punção da Veia Jugular Interna

Vantagens

  • Menor risco de complicações;
  • Local mais facilmente compressível e de mais fácil acesso em caso de controle cirúrgico de complicações;
  • Pode-se puncionar em discrasias sanguíneas moderadas;
  • Mais facilmente canulada durante PCR.

Desvantagens

  • Punção difícil em pessoas com pescoço curto e/ou obesos;
  • Anatomia da VJI é variável;
  • Na hipovolemia, a VJI tende a colabar;
  • Local de mobilidade, o que dificulta a manutenção de curativo seco e estéril;
  • Evitar em pacientes traqueostomizados, devido ao maior risco de infecção de cateter.

Contraindicações

  • Discrasias sanguíneas graves;
  • Cirurgia de carótida ipsilateral;
  • Tumores cervicais ou intravasculares com invasão para o átrio direito.

Complicações comuns

  • Punção acidental da carótida (mais comum);
  • Punção acidental da traqueia e lesão do nervo laríngeo recorrente;
  • Embolia aérea, trombose, flebite e pneumotórax;
  • Lesão cardíaca pelo cateter.

Punção da Veia Subclávia

Vantagens

  • Menor risco de complicações;
  • Muitas relações anatômicas e fixas;
  • Menor chance de perda de acesso;
  • Menor risco de infeção do sítio de punção;
  • Não colaba no choque hipovolêmico.

Desvantagens

  • Necessidade de prática para evitar complicações;
  • Difícil compressão, no caso de acidentes arteriais;
  • Alto risco de complicações graves.

Contraindicações

  • Discrasias sanguíneas de qualquer grau;
  • Pacientes com DPOC;
  • Trauma clavicular, cirurgias prévias no local ou deformidades;
  • Durante PCR.

Complicações comuns

  • Punção acidental da artéria subclávia, hematomas e sangramentos;
  • Má posição do cateter, ou introdução excessiva;
  • Embolia aérea, trombose, flebite e pneumotórax;
  • Lesão cardíaca pelo cateter.

Como é localizado?

Para obter acesso nas veias jugulares, é preciso palpar a cabeça esternal, e desenhar uma linha imaginária seguindo o trajeto do músculo.

Depois, é preciso desenhar outra linha imaginária, dessa vez seguindo o trajeto da clavícula.

Em seguida, o desenho de uma bissetriz entre essas duas linhas imaginárias vai ser feita, e o trajeto dessa bissetriz vai indicar o local onde deve ocorrer a punção com a agulha.

Por fim, a realização da punção deve ser feita em um ângulo de 30º graus, com a ponta da agulha apontando para o mamilo ipsilateral.

Referências:

  1. AMATO, A. C. M. Procedimentos médicos: técnica e tática. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016.
  2. https://www.auladeanatomia.com/sistemas/383/sistema-venoso

Teste de Refluxo em CVC: Por que é feito?

Quando o plantonista instala um Cateter Venoso Central (CVC), ele geralmente solicita ao técnico ou enfermeiro em quem está o auxiliando a instalar uma solução salina com equipo em uma das vias do cateter que ele acabou de inserir.

Isso se chama “Teste de Refluxo venoso”, ou seja, uma maneira do plantonista autorizar o início da infusão de um medicamento, caso o paciente esteja em intercorrências e não pode aguardar o exame de raio x imediatamente.

Após o teste positivo, a via é lavada com a própria solução salina instalada.

Esse teste não afasta a presença de pneumotórax, não indica que o cateter está bem posicionado e nem que não houve alguma complicação no trajeto.

Ele apenas sinaliza que o cateter deve estar dentro do lúmen venoso se houver retorno adequado de sangue nas vias.

Após a estabilização do paciente, o mesmo solicita exame de imagem (RX no leito) para a confirmação do posicionamento.

Cateter Venoso Central (CVC)

Os Cateteres Venosos Centrais (CVC) são cateteres cuja ponta se localiza numa veia de grosso calibre. A inserção do cateter pode ser por punção de veia jugular, subclávia, axilar ou femoral. Tem por finalidade permitir uma terapia adequada em doentes que necessitem de intervenções terapêuticas complexas.

São geralmente necessitados em casos de Emergência, Unidade de cuidados intensivos, pós-operatórios-operatórios imediatos de cirurgias complexas, Patologias que requerem medidas terapêuticas prolongadas.

As principais indicações para a CVC

  • Hipovolemia Refratária;
  • Hipotensão Grave;
  • Medida de PVC;
  • Hemocomponentes;
  • Utilização de Drogas Vasoativas;
  • Acesso periférico difícil, quimioterapia, transplante de medula óssea, nutrição parenteral;

Existem cateteres de diversos lúmens (vias), sendo de uma em até três ou mais, se necessário, de acordo com a necessidade da situação.

Os Principais Fatores de Risco no uso do cateter

  • Maior tempo de permanência do dispositivo no paciente;
  • Maior manipulação do cateter;
  • Violação da técnica asséptica;
  • Execução e material inadequados na cobertura do local de inserção do cateter;
  • Tipo do cateter (número do lúmen e qualidade do material);
  • Infusão de líquidos contaminados;
  • Soluções contaminadas;
  • Mãos da equipe de saúde;
  • Técnica inadequada de manipulação;
  • Antissépticos contaminados.

Tempo de permanência

– Curta: cateteres produzidos em poliuretano ou PVC e não possuidores de barreira bacteriana, devem ficar implantados em um prazo máximo de 15 dias.

Longa: cateteres produzidos em silicone e possuidores de barreira bacteriana, não possuem prazo para sua retirada.

Atuação do Técnico de Enfermagem no procedimento

A preparação psicológica do doente é extremamente importante. O Técnico de enfermagem, sempre que possível, deve explicar ao doente o que é um CVC, a sua necessidade, e alguns aspectos sobre o procedimento de colocação. Após preparação do material, pode ser necessário efetuar a tricotomia da região onde irá ser colocado o CVC. A tricotomia deve efetuar-se antes do procedimento com tesoura ou máquina elétrica e nunca com lâmina, devido ao risco acrescido de colonização de pequenas escoriações acidentais.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Deve ser realizado em condições de assepsia e controle radiológico para verificação do posicionamento da ponta do cateter.

Algumas das Principais Complicações Pós Inserção do CVC

– Torácicas:

  • Pneumotórax;
  • Hemotórax;
  • Hidrotórax;
  • Enfisema subcutâneo

– Arteriais:

  • Laceração arterial;
  • Fístula artério-venosa;
  • Hematoma subcutâneo;

– Venosas:

  • Laceração venosa;
  • Hematoma subcutâneo;
  • Trombose venosa;
  • Embolia gasosa;

– Cardíacas:

  • Arritmias;
  • Perfuração cardíaca;

– Neurológicas:

  • Traumatismo do plexo;
  • Braquial;

– Mecânicas:

  • Migração do catéter;
  • Angulação do catéter;
  • Compressão do catéter;

– Outras

  • Infecção;
  • Obstrução;
  • Remoção Acidental;

Os cuidados de Enfermagem para o CVC

  • Lavar o cateter com 20ml de SF 0,9% após infusão de hemocomponentes ou de medicações;
  • Heparinizar o cateter quando seu próximo uso for ocorrer em um tempo superior a 24h e salinizar quando o tempo for inferior a 24h;
  • Trocar o equipo utilizado para administração de quimioterápicos antineoplásicos e soroterapia a cada 72h e o de hemocomponente a cada transfusão, exceto plaquetas que deve ser trocada ao final do volume total prescrito;
  • Trocar o curativo tradicional com gazes a cada 24h e na presença de umidade e sujidade ou sempre que for necessário;
  • Identificar os equipos em uso com a data e horário da instalação e assinatura do responsável;
  • Identificar e anotar a data, horário e assinatura do responsável pela punção e curativo do dispositivo de punção;
  • Anotar o número de punções realizadas, em um impresso próprio, para permitir controlar o tempo de uso do cateter;
  • Observar se há formação de hematoma local e administrar analgésico conforme queixas do cliente, no pós-operatório imediato da implantação do cateter;
  • O cateter pode ser usado logo após a sua implantação, na ausência de complicações operatórias. Nesse caso deve ser puncionado ainda sob efeito do anestésico, evitando a dor da punção;
  • Inspecionar e palpar o local de inserção do cateter, procurando detectar precocemente sinais de infecção;
  • Observar com rigor o aspecto das soluções a serem infundidas, quanto à presença de resíduos, corpos estranhos, precipitação, coloração e turvação;
  • Utilizar, preferencialmente, sistemas de infusão fechados em cateteres totalmente implantados.

Veja também:

O Cateter Permcath: O que é?

O Cateter BD Nexiva™: Conheça!

Os Cateteres Agulhados: “Scalp” ou “Butterfly”

Cateteres Flexíveis

Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)

Cateter Central Totalmente Implantado

Catéter Venoso Central (CVC)

cvc

Los catéteres venosos centrales (CVC) son catéteres cuya punta se ubica en una vena de grueso calibre. La inserción del catéter puede ser por punción de vena yugular, subclavia, axilar o femoral. Tiene por objeto permitir una terapia adecuada en pacientes que necesiten intervenciones terapéuticas complejas.

Se necesitan en casos de emergencia, unidad de cuidados intensivos, postoperatorio inmediatos de cirugías complejas, patologías que requieren medidas terapéuticas prolongadas.

Las principales indicaciones para la CVC

  • Hipovolemia Refractaria;
  • Hipotensión Grave;
  • Medida de PVC;
  • Hemoderivados;
  • Uso de Drogas Vasotivas;
  • Acceso periférico difícil, quimioterapia, trasplante de médula ósea, nutrición parenteral.;

Hay catéteres de varios lúmenes (vías), siendo de una en hasta tres o más, si es necesario, de acuerdo con la necesidad de la situación.

Los principales factores de riesgo en el uso del catéter

  • Mayor tiempo de permanencia del dispositivo en el paciente;
  • Mayor manipulación del catéter;
  • Violación de la técnica aséptica;
  • Ejecución y materiales inadecuados en la cobertura del lugar de inserción del catéter;
  • Tipo del catéter (número del lumen y calidad del material);
  • Infusión de líquidos contaminados;
  • Soluciones contaminadas;
  • Manos del equipo de salud;
  • Técnica inadecuada de manipulación;
  • Antisépticos contaminados.

Tiempo de permanencia

  • Corta: los catéteres producidos en poliuretano o PVC y no poseedores de barrera bacteriana, deben quedar implantados en un plazo máximo de 15 días.
  • Larga: catéteres producidos en silicona y poseedores de barrera bacteriana, no tienen plazo para su retirada.

Actuación del Técnico de Enfermería en el procedimiento

La preparación psicológica del paciente es extremadamente importante. El Técnico de enfermería, siempre que sea posible, debe explicar al paciente lo que es un CVC, su necesidad, y algunos aspectos sobre el procedimiento de colocación. Después de la preparación del material, puede ser necesario efectuar la tricotomía de la región donde se colocará el CVC. La tricotomía debe efectuarse antes del procedimiento con tijera o máquina eléctrica y nunca con lámina, debido al mayor riesgo de colonización de pequeñas escorias accidentales.

NOTA IMPORTANTE

Se debe realizar en condiciones de asepsia y control radiológico para verificar el posicionamiento de la punta del catéter.

Algunas de las principales complicaciones después de la inserción del CVC

– TORÁCICO

  • Neumotórax;
  • Hemotórax;
  • Hidrotórax
  • Enfisema subcutáneo;

– ARTERIAL

  • Laceración arterial;
  • Fístula arteriovenosa;
  • Hematoma subcutáneo;

– VENOSO

  • Laceración venosa;
  • Hematoma subcutáneo;
  • Trombosis venosa;
  • Embolia gaseosa;

– CARDICAS

  • Arritmias;
  • Perforación cardíaca;

– NEUROLÓGICA

  • Traumatismo del plexo braquial;

– MECÁNICO

  • Migración del catéter;
  • Angulación del catéter;
  • Compresión del catéter;

– OTRO

  • Infección;
  • Obstrucción;
  • Eliminación accidental;

Los cuidados de enfermería para el CVC

  • Lavar el catéter con 20 ml de SF 0,9% después de infusión de hemocomponentes o de medicamentos;
  • Heparinizar el catéter cuando su próximo uso se produzca en un tiempo superior a 24h y salinizar cuando el tiempo sea inferior a 24h;
  • Intercambiar el equipo utilizado para la administración de quimioterápicos antineoplásicos y sueroterapia cada 72h y el de hemocomponente a cada transfusión, excepto plaquetas que debe ser cambiada al final del volumen total prescrito;
  • Intercambiar el apósito tradicional con gasas cada 24h y en presencia de humedad y suciedad o siempre que sea necesario;
  • Identificar los equipos en uso con la fecha y hora de la instalación y firma del responsable;
  • Identificar y anotar la fecha, hora y firma del responsable de la punción y curativo del dispositivo de punción;
  • Anotar el número de punciones realizadas, en un impreso propio, para permitir controlar el tiempo de uso del catéter;
  • Observar si hay formación de hematoma local y administrar analgésico según quejas del cliente, en el postoperatorio inmediato de la implantación del catéter;
  • El catéter se puede utilizar inmediatamente después de su implantación, en ausencia de complicaciones operativas. En ese caso debe ser puncionado aún bajo efecto del anestésico, evitando el dolor de la punción;
  • Inspeccionar y palpar el lugar de inserción del catéter, buscando detectar precozmente signos de infección;
  • Observar con rigor el aspecto de las soluciones a infundir, en cuanto a la presencia de residuos, cuerpos extraños, precipitación, coloración y turbidez;
  • Utilizar, preferentemente, sistemas de infusión cerrados en catéteres totalmente implantados.

 

 

Cateter Venoso Central (CVC)

Cateter Venoso Central

Os Cateteres Venosos Centrais (CVC) são cateteres cuja ponta se localiza numa veia de grosso calibre. A inserção do cateter pode ser por punção de veia jugular, subclávia, axilar ou femoral. Tem por finalidade permitir uma terapia adequada em doentes que necessitem de intervenções terapêuticas complexas.

São geralmente necessitados em casos de Emergência, Unidade de cuidados intensivos, pós-operatórios-operatórios imediatos de cirurgias complexas, Patologias que requerem medidas terapêuticas prolongadas.

As principais indicações para a CVC

  • Hipovolemia Refratária;
  • Hipotensão Grave;
  • Medida de PVC;
  • Hemocomponentes;
  • Utilização de Drogas Vasoativas;
  • Acesso periférico difícil, quimioterapia, transplante de medula óssea, nutrição parenteral;

Existem cateteres de diversos lúmens (vias), sendo de uma em até três ou mais, se necessário, de acordo com a necessidade da situação.

Os Principais Fatores de Risco no uso do cateter

  • Maior tempo de permanência do dispositivo no paciente;
  • Maior manipulação do cateter;
  • Violação da técnica asséptica;
  • Execução e material inadequados na cobertura do local de inserção do cateter;
  • Tipo do cateter (número do lúmen e qualidade do material);
  • Infusão de líquidos contaminados;
  • Soluções contaminadas;
  • Mãos da equipe de saúde;
  • Técnica inadequada de manipulação;
  • Antissépticos contaminados.

Tempo de permanência

– Curta: cateteres produzidos em poliuretano ou PVC e não possuidores de barreira bacteriana, devem ficar implantados em um prazo máximo de 15 dias.

Longa: cateteres produzidos em silicone e possuidores de barreira bacteriana, não possuem prazo para sua retirada.

Atuação do Técnico de Enfermagem no procedimento

A preparação psicológica do doente é extremamente importante. O Técnico de enfermagem, sempre que possível, deve explicar ao doente o que é um CVC, a sua necessidade, e alguns aspectos sobre o procedimento de colocação. Após preparação do material, pode ser necessário efetuar a tricotomia da região onde irá ser colocado o CVC. A tricotomia deve efetuar-se antes do procedimento com tesoura ou máquina elétrica e nunca com lâmina, devido ao risco acrescido de colonização de pequenas escoriações acidentais.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Deve ser realizado em condições de assepsia e controle radiológico para verificação do posicionamento da ponta do cateter.

Algumas das Principais Complicações Pós Inserção do CVC

– Torácicas:

  • Pneumotórax;
  • Hemotórax;
  • Hidrotórax;
  • Enfisema subcutâneo

– Arteriais:

  • Laceração arterial;
  • Fístula artério-venosa;
  • Hematoma subcutâneo;

– Venosas:

  • Laceração venosa;
  • Hematoma subcutâneo;
  • Trombose venosa;
  • Embolia gasosa;

– Cardíacas:

  • Arritmias;
  • Perfuração cardíaca;

– Neurológicas:

  • Traumatismo do plexo;
  • Braquial;

– Mecânicas:

  • Migração do catéter;
  • Angulação do catéter;
  • Compressão do catéter;

– Outras

  • Infecção;
  • Obstrução;
  • Remoção Acidental;

Os cuidados de Enfermagem para o CVC

  • Lavar o cateter com 20ml de SF 0,9% após infusão de hemocomponentes ou de medicações;
  • Heparinizar o cateter quando seu próximo uso for ocorrer em um tempo superior a 24h e salinizar quando o tempo for inferior a 24h;
  • Trocar o equipo utilizado para administração de quimioterápicos antineoplásicos e soroterapia a cada 72h e o de hemocomponente a cada transfusão, exceto plaquetas que deve ser trocada ao final do volume total prescrito;
  • Trocar o curativo tradicional com gazes a cada 24h e na presença de umidade e sujidade ou sempre que for necessário;
  • Identificar os equipos em uso com a data e horário da instalação e assinatura do responsável;
  • Identificar e anotar a data, horário e assinatura do responsável pela punção e curativo do dispositivo de punção;
  • Anotar o número de punções realizadas, em um impresso próprio, para permitir controlar o tempo de uso do cateter;
  • Observar se há formação de hematoma local e administrar analgésico conforme queixas do cliente, no pós-operatório imediato da implantação do cateter;
  • O cateter pode ser usado logo após a sua implantação, na ausência de complicações operatórias. Nesse caso deve ser puncionado ainda sob efeito do anestésico, evitando a dor da punção;
  • Inspecionar e palpar o local de inserção do cateter, procurando detectar precocemente sinais de infecção;
  • Observar com rigor o aspecto das soluções a serem infundidas, quanto à presença de resíduos, corpos estranhos, precipitação, coloração e turvação;
  • Utilizar, preferencialmente, sistemas de infusão fechados em cateteres totalmente implantados.

Veja também:

O Cateter Permcath: O que é?

O Cateter BD Nexiva™: Conheça!

Os Cateteres Agulhados: “Scalp” ou “Butterfly”

Cateteres Flexíveis

Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)

Cateter Central Totalmente Implantado