Notícias da Enfermagem

Categoria denuncia ASSÉDIO e DEMISSÕES no trabalho, segundo Coren-PE

O projeto de lei 2564/2020, que criou o piso nacional da enfermagem, foi sancionado na última semana pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Após a sanção, denúncias da categoria, que é composta por enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagens e parteiras) denunciou ao Coren-PE – Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco que demissões em massa, assédio moral no trabalho e mudanças […]

Corte de Unhas do Pé diabético

Parte significativa das complicações do Pé Diabético é evitável. É essencial, portanto, certificar-se do conhecimento e da prática pelo indivíduo dos cuidados diários recomendados.

Num pé diabético, uma ferida tão pequena como uma bolha causada pelo uso de um calçado demasiado justo, pode causar um sério dano.

A diabetes diminui o fluxo sanguíneo, pelo que as feridas demoram a cicatrizar. Quando uma ferida não cicatriza aumenta ainda mais o perigo de infecção. Sendo um diabético, as infecções expandam-se rapidamente.

Se tem diabetes, devia inspecionar os pés diariamente. Procure por picadas, sinais de traumatismo, áreas de pressão, vermelhidão, zonas mais quentes, bolhas, úlceras, arranhões, corte e problemas nas unhas. Peça a alguém que ajude ou utilize um espelho.

O corte das unhas deve ser avaliado quanto a sua técnica. Elas devem ser cortadas sempre retas. O corte inadequado pode predispor um quadro de unha encravada.

As unhas devem ser cortadas com um instrumento afiado – tesoura ou corta-unhas – que permita aplicar uma pressão idêntica nas duas superfícies. O corte deve ser sempre o mais direito e simples possível.

Referência:

  1. Ministério da Saúde

Classificação de Wagner: Úlceras do Pé Diabético

Pé Diabético

O pé diabético é uma das principais complicações do diabetes mellitus (DM), sendo causa frequente de internações hospitalares. Os custos destas internações e o ônus social constituem um grave problema de saúde.

Foram desenvolvidos vários métodos para classificação de úlceras do pé diabético, porém nenhuma teve ampla aceitação, dificultando as comparações dos achados científicos neste campo, sendo então, o modelo de Classificação de Wagner, descrito pelo médico ortopedista Wagner FW. Jr., em meados de 1987, onde este sistema de classificação constitui o fundamento a partir do qual são desenvolvidos estudos subsequentes, e tem servido para possibilitar a comunicação entre os pesquisadores e médicos, e permitir a comparação dos pacientes tratados em várias partes do mundo.

Graus de Risco

  • Grau 0 – Pé em risco de ulceração, mas com ausência de úlceras.
  • Grau 1 – Úlceras superficiais com perda total da pele; sem infecção e comumente de etiologia neuropática. Presentes em áreas de pressão, tais como as extremidades metatársicas, mas podem ocorrer nos dedos ou outros locais.
  • Grau 2 – Principalmente neuropáticas e mais profundas, frequentemente penetrando no tecido subcutâneo. Têm infecção, mas sem envolvimento ósseo. O diagnóstico de infecção é geralmente feito com a evidência de secreção purulenta, inflamação e celulite. Febre geralmente ausente. Em mais de 70% dos pacientes, uma média de 3 a 5 microrganismos são observados em cultura.
  • Grau 3 – Celulite, formação ocasional de abcesso, osteomielite.
  • Grau 4 – Presença de gangrena no ante pé.
  • Grau 5 – Presença de gangrena em todo o pé.

Alguns Cuidados de Enfermagem com o Pé diabético

– Pacientes deverão ser avaliados pelo menos uma vez ao ano e aqueles que possuem alto risco, devem ser avaliados periodicamente a cada 1 a 6 meses e que as ações de educação terapêutica sejam aplicadas para aqueles pacientes identificados como de alto risco para surgimento das ulcerações, principalmente quando o local possui recursos materiais escassos;

–  A educação preventiva contribui para a redução de complicações futuras, principalmente as amputações não-traumáticas;

– O Autocuidado, onde o profissional pode acompanhar os pacientes com maior risco de desenvolvimento do pé diabético e orientar quanto ao autocuidado, salientando também a questão do bom controle glicêmico;

– O acompanhamento periódico com a Enfermagem, para prevenir complicações em pés;

– É recomendado que durante a anamnese, a coleta de dados deverá abordar questionamentos diretos relacionados aos sinais e sintomas. Neste momento da avaliação, é necessário que um enfermeiro tenha conhecimento sobre os mecanismos causais das lesões e dos sinais para detecção da evolução de uma infecção;

– Algumas medidas de prevenção do pé diabético ficam sob responsabilidade da educação em saúde fornecida pela equipe de enfermagem, tais como o cuidado com a pele e unhas, o uso de sapatos terapêuticos, higiene diária e outros;

– A higiene diária dos pés, seguida da secagem eficaz de toda a extensão do pé e espaços interdigitais é uma medida positiva na prevenção de úlceras;

– Salientar para o paciente a importância do exame dos pés diário e rotineiro.

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