Miocardiopatia de Takotsubo: “O Coração Partido”

Miocardiopatia de Takotsubo: "O Coração Partido"

Miocardiopatia de Takotsubo, também conhecida como a Síndrome do “O Coração Partido”, “Coração Quebrado”, e “Cardiomiopatia Induzida por Estresse”, trata-se de uma desordem transitória e segmentar do ventrículo esquerdo, na ausência de coronariopatia obstrutiva.

Esta síndrome foi descrita pela primeira vez por pesquisadores japoneses no início do da década de 1990.

O nome Takotsubo significa “pote de pesca japonês para capturar polvo”.

Acomete com maior frequência indivíduos do sexo feminino (aproximadamente 95% dos casos), especialmente que se encontram no período pós-menopausa, com idade média entre 60 a 80 anos.

Foi definida pela American Heart Association como uma cardiomiopatia adquirida primária e é responsável por 1% a 2% dos casos de síndrome coronariana aguda.

Fatores de Causa

Existem alguns fatores que precipitam a síndrome: E dentre eles estão os estresses físico e emocional.

Tipicamente, um indivíduo com este tipo de cardiomiopatia apresenta um início súbito de insuficiência cardíaca congestiva juntamente com alterações no eletrocardiograma que sugerem infarto do miocárdio.

Outras manifestações clínicas que o paciente com esta afecção pode apresentar são: precordialgia e/ou dispneia; síncopes; arritmias; edema agudo de pulmão e/ou choque cardiogênico.

Atualmente, os critérios mais aceitos para o diagnóstico desta síndrome são os seguintes:

  • Hipocinesia, acinesia ou discinesia transitória de segmentos médios do ventrículo esquerdo, com ou sem comprometimento apical;
  • Ausência de patologia arterial coronária ou de indícios de ruptura aguda de placa;
  • Novas alterações no eletrocardiograma ou discreta elevação da tropina;
  • Ausência de feocromocitoma ou da miocardite.

O tratamento desta síndrome habitualmente é de suporte. Embora a maioria dos pacientes apresente pressão baixa, o uso de agentes inotrópicos pode intensificar a doença.

Recomenda-se uso de inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA)/ bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) até o retorno à normalidade da função ventricular; betabloqueadores que, quando utilizados continuamente, podem  reduzir recorrências; anticoagulação em presença de trombo ventricular e/ou embolia sistêmica.

O prognóstico é bom, havendo recuperação total dentro de aproximadamente 8 semanas após início do tratamento.

Embora pouco comum, a recorrência as síndrome de Takotsubo tem sido relatada e aparentemente está relacionada à presença do fator desencadeante.

Referências:
http://journals.lww.com/coronary-artery/Fulltext/2011/05000/Takotsubo_Syndrome.13.aspx
http://en.wikipedia.org/wiki/Takotsubo_cardiomyopathy

Veja mais em:

 

Parecer Coren-SP 005/2018: O Técnico de enfermagem pode passar SNG?

Eis uma dúvida que lota minha caixa de mensagens diariamente, sobre a competência do técnico de enfermagem em passagem de sonda nasogástrica: O Técnico pode estar passando?

Lembrando que os pareceres e resoluções dos conselhos mudam constantemente, e em meados de 2014, determinaram na Resolução Cofen nº 453/2014, que “compete ao Enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração da NE, conforme procedimentos preestabelecidos.”, deixando de ser, desde aquela época, uma atribuição direta dos técnicos de enfermagem, cabendo somente aos cuidados e a manutenção da mesma.

Porém, a tal determinação parte do pressuposto de que a realização de tal procedimento demanda conhecimento teórico e prático específico, além de consistir em uma atividade de complexidade mais elevada e, portanto, conforme preconizado pela Lei do Exercício Profissional, nestes casos, a assistência era prestada pelo profissional Enfermeiro.

Porém, em meados de 2018, foi atualizado e esclarecido por meio de PARECER COREN-SP 005/2018, onde foi solicitado um parecer quanto à competência para passagem de sonda nasogástrica/orogástrica por profissional de Enfermagem.

Tendo alguns tópicos importantes:

– Quando a passagem da sonda nasogástrica/orogástrica tem outras finalidades que não o estabelecimento de uma via de acesso para terapia enteral, bem como, após a avaliação criteriosa do Enfermeiro quanto à complexidade do paciente e do procedimento (por exemplo: pacientes com distúrbio de coagulação, acometido de varizes esofagianas, presença de franco desconforto respiratório), e tendo em sua equipe profissional de nível médio capacitado, este procedimento poderá ser delegado para tal profissional.

– E mesmo com a delegação da atividade, ela somente poderá ser desempenhada sob orientação e supervisão do Enfermeiro, sendo a confirmação de posicionamento do dispositivo, preferencialmente, feita por este profissional!

Lembrando que, ainda que é assegurado a todo profissional de enfermagem o direito de se recusar a executar atividade que não seja de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereça segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade!

Tendo em conclusão mediante aos principais tópicos, concluíram que a competência para passagem de sonda nasogástrica/orogástrica poderá ser delegada para o Técnico de Enfermagem, após avaliação do Enfermeiro quanto ao nível de complexidade do paciente e procedimento!

Não esquecendo, que a passagem de dispositivos para estabelecimento de Terapia Nutricional Enteral é de competência exclusiva dos profissionais Enfermeiros!

Fonte: PARECER COREN-SP 005/2018

Hechos que tal vez no sepa sobre Florence Nightingale

Florence Nightingale

Poca gente recuerda su nombre fuera del área que está ligada íntimamente a ella, pero el hecho es que todo el mundo ya ha tenido la vida en algún momento entregado a los cuidados de un profesional de la enfermería.

Hoy vamos a conocer un poco más sobre Florence Nightingale, la mujer que es considerada por muchos como la verdadera madre de la llamada enfermería moderna.

De Origen Rica

Nacida en el Gran Ducado de la Toscana, el 12 de mayo de 1820, Florence Nightingale recibió su nombre en homenaje a la ciudad en que nació: la bella e histórica Florencia.

Rebelde y brillante, Florencia rápidamente se volvió contra los moldes de la sociedad en que vivía, que decía que las mujeres de su estatus social deberían ser sólo esposas dedicadas y nada más.

Pues ella pronto jugó todo a lo alto para buscar en la caridad, más precisamente en la enfermería, su verdadera vocación, que hizo de ella una de las mujeres más fuertes e icónicas de todos los tiempos.

La Decisión Difícil

Después de percibir que el trabajo de enfermera era hecho por mujeres ayudantes, en su mayoría cocineras sin preparó o incluso prostitutas que recibían la tarea como castigo, Florence decidió convertirse en ella misma una enfermera.

Se mostró muy preocupada por la situación del tratamiento médico que se dispensaba a las personas más pobres, que casi siempre quedaban en segundo plano dentro de los hospitales.

Con esto, ella comunicó a su familia que se convertiría en enfermera, lo que causó extrema rabia y también muy resentimiento, especialmente por parte de su madre, que no entendió la decisión noble de su hija.

Trabajo Importante

Fue en diciembre de 1846, en virtud de la muerte de un mendigo dentro de una enfermería de Londres, que Florence se convirtió en defensora pública de los pobres y de las mejoras en las condiciones de tratamiento médico para ellos.

Con esto, ella consiguió el apoyo del ilustre presidente del Comité de Ley para los Pobres, Charles Villiers, consiguiendo cambiar la legislación, que culminó en la llamada Reforma de las Leyes de los Pobres.

Guerra de Crimea

Sin embargo, fue durante la Guerra de Crimea, que Florence Nightingale tuvo su papel más decisivo y que la hizo más famosa.

En este conflicto, las noticias sobre las malas condiciones de tratamiento para los heridos llegaron hasta Inglaterra, y Florence rápidamente formó un equipo de 38 voluntarias para ir hasta el frente.

Rápidamente, se convirtió en la figura más importante y famosa de la Edad Victoriana, retornando a Inglaterra como heroína, y entrando a la historia como la madre de la enfermería moderna.

Libro

Para explicar la eficacia y eficiencia de sus métodos de forma clara a los que no entendían los porcentajes, fue pionera utilizando un gráfico – Diagrama Polar de Área -, el precursor de lo que hoy conocemos como gráfico en forma de pizza. En 1858, utilizando su experiencia en la guerra de Crimea publica “Notas sobre Enfermería (Notes on Nursing)”, un libro que lanza las bases definitivas de la enfermería moderna, abordando la recuperación de los pacientes e introduciendo nuevos conceptos. Dos años después, fundó la primera escuela de enfermería del mundo en el Hospital St.Thomas, en Londres, que funciona hasta hoy, actualmente como parte del King’s College.

Cruz Roja

Fue una persona muy por delante de su tiempo y se convirtió en un ejemplo para otras mujeres, imponiéndose en una sociedad preconcebida. Sólo cuando quedó totalmente ciega, ya al final de la vida, es que dejó de trabajar. El texto del juramento de la profesión de la enfermería es de su autoría y el Día Internacional de la Enfermería se celebra en todo el mundo en su cumpleaños. El francés Henry Dunant reconoció que sufrió influencia de las ideas y del trabajo de Florence para la creación de la Cruz Roja, entidad que presta servicios humanitarios en todo el mundo, principalmente en áreas de conflicto.

En 1912, el Comité Internacional de la Cruz Roja instituyó la medalla Florence Nightingale concedida cada dos años para enfermeros, técnicos de enfermería o auxiliares de enfermería que se destacan en la profesión. En 1859, Florencia fue elegida como el primer miembro femenino de la Royal Statistical Society y luego se convirtió en miembro honorario de la Asociación Estadounidense de Estadística. En 1883, la Reina Victoria le concedió la Cruz Roja Real, y en 1907, fue la primera mujer en recibir la Orden del Mérito.

Florence Nightingale murió el 13 de agosto de 1910, a los noventa años de edad. La familia rechazó el yacimiento en la famosa Abadía de Westminster, donde están enterrados reyes, reinas y celebridades ingleses, y Florence fue enterrada en el cementerio de la Iglesia de St. Margaret en Hampshire. En frente del Hospital St.Thomas, en Londres existe el Museo Florence Nightingale, creado en 2010, año del centenario de su muerte. En él hay objetos personales, libros y réplicas de ropa, películas, fotos de la famosa enfermera y de su obra.

Orden de Mérito y la Cruz Roja Real

Para aclarar la opinión pública, y movilizarla en su favor, en 1858, Florence escribió dos libros: “Administración Hospitalaria del Ejército” y “Comentarios sobre cuestiones relativas a la salud”. Con las contribuciones necesarias, las reformas se realizaron y se construyó un hospital. Con el trabajo reconocido, en 1883, Florence recibió de la reina Victoria, la Cruz Roja Real, y en 1901, se convirtió en la primera mujer en recibir la Orden del Mérito.

El Ciclo Menstrual

ciclo menstrual

El ciclo menstrual es el conjunto de cambios periódicos que ocurren en el ovario y en el útero de la mujer, en ese proceso, el cuerpo de la mujer está preparado para la liberación de un óvulo y su posible fecundación.

Cada ciclo menstrual tiene una duración aproximada de 28 días. Hasta la mitad del ciclo ocurre la ovulación – el proceso de liberación de un óvulo de un ovario hasta la tuba uterina.

La mujer es más fértil en el período de la ovulación, es decir, cuando tiene más probabilidad de generar hijos.

Una vez ocurrida la ovulación, pueden suceder dos cosas:

– Si después de transcurridas 24 horas el óvulo no fecundado, 14 días después ocurre la menstruación: el desprendimiento de parte del endometrio, capa vascularizada que recubre el útero preparada para albergar el embrión. Esta expulsión del endometrio implica una hemorragia y dura unos 5 días.

– Si el óvulo es fecundado, ocurre el embarazo y el ciclo menstrual se interrumpe hasta que la gestación se haya completado.

Los ciclos menstruales se suceden periódicamente desde el inicio de la pubertad hasta la menopausia (exceptuando los períodos de embarazo, si ocurren). Los ciclos se regir por la acción combinada de las hormonas sexuales producidas en el ovario y de las hormonas producidas en la hipófisis.

Fases del ciclo menstrual

En realidad, del ciclo menstrual participan tres ciclos diferentes:

  • El ciclo de las hormonas de la hipófisis. En la hipófisis se producen dos hormonas: el estimulante del folículo (FSH) y el luteinizante (LH). La concentración de estas hormonas varía periódicamente.
  • El ciclo ovárico. Es controlado por el ciclo de las hormonas hipofisarias. Ocurre en el ovario: cada período de 28 días comienza la maduración de un folículo inmaduro, que se transforma en un folículo maduro y libera un óvulo. Después de eso, la parte restante del folículo forma el cuerpo lúteo (amarillo).
  • El ciclo menstrual. Depende del ciclo ovárico y tiene su origen en los cambios de la capa interna del útero – el endometrio. En cada ciclo, el endometrio aumenta de tamaño y se repleta de vasos sanguíneos; se vuelve entonces apto para albergar el embrión, producto de la fecundación. Cuando no ocurre fecundación, hay desprendimiento de gran parte del endometrio por medio de la vagina, lo que constituye la menstruación.

FASE FOLICULAR

Se produce entre el primer y el séptimo día del ciclo, aproximadamente. El aumento de la concentración de FSH hace que uno o varios folículos empiecen a crecer ya desarrollarse hasta convertirse en folículos ováricos vesiculosos. El comienzo de esta fase es cuando se da la menstruación, la descamación de parte del endometrio, aumentado durante el ciclo anterior. Es el comienzo de la menstruación que marca el primer día del ciclo.

El folículo en desarrollo produce estrógenos, hormonas que determinan nuevamente el espesamiento del endometrio, preparándolo para alojar un nuevo embrión.

OVULACIÓN

El aumento de la concentración de la hormona hipofisaria LH provoca la ovulación, es decir, la expulsión del óvulo del folículo. Como consecuencia, la parte restante que permanece en el ovario forma el cuerpo lúteo.

La ovulación ocurre aproximadamente en el día 14 del ciclo. El óvulo pasa a la tuba uterina, en la que sobrevive durante unas 24 horas; después de eso, sin la ocurrencia de fecundación, el óvulo degenera.

FASE LÚTEA

El cuerpo lúteo segrega la hormona progesterona. Esta hormona permite que el endometrio alcance el máximo espesor, con abundantes vasos sanguíneos y capacidad de recibir el embrión. Al final de esta etapa, si no ocurre fecundación, el cuerpo lúteo degenera y deja de producir la progesterona. La falta de progesterona determina la desaparición de parte del endometrio (menstruación), marcando el inicio del ciclo siguiente.

Ciclos irregulares

El ciclo menstrual no ocurre siempre de la misma forma. Puede ser más o menos largo; la ovulación puede adelantar o retrasar algunos días. Además, es frecuente que los primeros ciclos menstruales, en la pubertad, sean más irregulares. Por otro lado, algunas mujeres tienen los ciclos menstruales más irregulares que otras.

La duración total del ciclo puede oscilar entre 23 y 35 días, sin que sea considerado anormal. Es frecuente que la mujer tenga dolor antes de la menstruación. En ese caso, debe buscar atención médica.

 

Diabetes LADA: O que é?

A Diabetes LADA, que provém do inglês “Latent Autoimune Diabetes in Adults”, em sua tradução livre Diabetes Latente Autoimune do Adulto,  é uma doença autoimune, que possui semelhanças aos tipos 1, que é a deficiência progressiva na secreção de insulina e a tipo 2, que ocasiona níveis elevados de glucagon do DM, o que torna o diagnóstico difícil.

O que difere é desenvolver-se somente na idade adulta e de forma lenta, havendo uma demora até que o indivíduo se torne insulinodependente.

A Dificuldade em Diagnosticar

Por seu lento surgimento, é possível que médicos o confundam com o tipo 2 em uma primeira análise, mas com o tempo notam que assemelha-se mais ao tipo 1.

Existem especialistas que defendem que se o diagnóstico inicial de um paciente for de LADA e logo em seguida iniciar-se o tratamento com pequenas doses de insulina exógena, as ilhotas produtoras  de   insulina  do  pâncreas  destes  indivíduos podem ser preservadas por mais tempo, ou seja, as ilhotas minimamente funcionais por mais tempo significam controle do diabetes mais fácil e maior prevenção do desenvolvimento de complicações.

Quem é afetado pelo LADA?

Pode atingir 2% da população e ocorre geralmente em adultos: São adultos jovens entre 25 e 40 anos, não apresentam sobrepeso nem hipertensão arterial.

Como é confirmado este diagnóstico?

Para confirmar o diagnóstico de diabetes tipo LADA, é necessário fazer um exame chamado anticorpos Anti-células Beta, Anti-GAD.

Visite a Sociedade Brasileira de Diabetes para se informar mais sobre esta patologia!

Veja mais em:

Os Medicamentos e seus Antídotos

Os Medicamentos e seus Antídotos

Você sabia que um medicamento é classificado como um fármaco de agente tóxico? é o principal agente tóxico que causa intoxicação em seres humanos!

E aqui no Brasil, ocupa o primeiro lugar nas estatísticas do SINITOX desde 1994, sendo que :

Os benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações em nosso País (44% foram classificadas como tentativas de suicídio e 40% como acidentes, sendo que as crianças menores de cinco anos – 33% e adultos de 20 a 29 anos – 19% constituíram as faixas etárias mais acometidas pelas intoxicações por medicamentos).

Mas o que são os Antídotos na farmacologia?

O Antídoto é o termo genérico para definir qualquer substância que interfere na cinética e/ou dinâmica de outra substância, diminuindo ou neutralizando seu efeito tóxico.

Alguns antídotos agem por antagonismo competitivo e outros por antagonismo não competitivo.

Um Exemplo:

Um exemplo de antídoto é a ação do bicarbonato de sódio sobre um veneno ácido, uma vez que este, é capaz de neutralizar a ação deste tipo de substância nociva.

Importante! Em situações de envenenamento, deve-se sempre comunicar imediatamente um médico, hospital ou bombeiro!

Quais são alguns dos agentes tóxicos com seus antídotos?

Agente Tóxico  Antídoto
Opiáceos Naloxona
Benzodiazepínicos Flumazenil
Paracetamol N- Acetilcisteína
Insulina Glicose
Betabloqueadores Glucagon
Organofosforados e Carbamatos Atropina
Antidepressivos Tricíclicos Bicarbonato
Anticolinérgicos Fisostigmina
Metanol e Etilenoglicol Etanol
Isoniazida Piridoxina
Ferro Desferroxamina
Cumarínico Vitamina K
Chumbo, Mercúrio, Arsênico Dimercaprol
Antagonistas de Cálcio Cálcio
Digitálicos Anticorpos Específicos
Metahemoglobinizantes Azul de Metileno
Monóxido de Carbono Oxigênio
Heparina Protamina
Tiossulfato de sódio​ (Cianeto) Nitrito de Sódio
Amanita Phalloides Nitrito de Sódio
Veneno de Víboras Soro Antiofídico
Anticonvulsivantes Carvão Ativado
Descongestionantes Nasais e Sistêmicos Carvão Ativado

Procedimento Coronário Invasivo: A Pulseira Hemostática

Procedimento Coronário Invasivo: A Pulseira Hemostática

O Procedimento Coronário Invasivo dá se pelos procedimentos como o Cateterismo Cardíaco, onde é um procedimento invasivo e cirúrgico que utiliza diferentes tipos de cateteres para registros de pressões intra-cardíacas, colheita de amostras sanguíneas e injeções intra-cardíacas de contraste radiopaco.

Este procedimento é realizado sob emissão de Raios-X na forma de fluoroscopia para dirigir o cateter ao local a ser estudado e cinefluoroscopia para registro de imagens digitalizadas em CD.

Para cada local a ser explorado usam-se cateteres de medidas e angulações diferentes.

O que pode ser realizado através do Cateterismo Cardíaco?

– Angiocoronariografia;
– Ventriculografia;
– Aortografia;
– Arteriografia pulmonar;
– Biópsia endocárdica;
– Angioplastia coronária com balão;
– Angioplastia coronária com colocação de endoprótese ou STENT;
– Estudos de Cardiopatia valvular;
– Valvoplastia Pulmonar;
– Colocação de Marca-Passo temporário;
– Estudo de Cardiopatia Congênita;
– Atriosseptostomia.

As vias de acesso mais utilizadas

Via Braquial

Com anestesia local, próximo à dobra da flexão do cotovelo, na parte anterior, é feito uma incisão e a separação dos tecidos por dissecção.

Isola-se a artéria Braquial para ter acesso ao lado esquerdo do coração (arterial) ou a veia Basílica para acesso ao lado direito do coração (venoso).

Então é feito uma incisão no vaso onde será introduzido o cateter, que será lavado com soro heparinizado após sua introdução.

Completado os estudos necessários o cateter é retirado, suturando-se o vaso e finalmente a pele.

Via Femural

Com anestesia local na região femoral (inguinal) faz-se a palpação dos vasos, introduzindo-se uma agulha de punção, localiza-se e punciona-se a artéria ou a veia Femoral.

Introduz-se então um fio guia pelo lúmen da agulha.

Retira-se a agulha e um introdutor é colocada no local, sendo guiado pelo fio guia, deixando-se no vaso somente a bainha do introdutor que servirá de via de acesso para a introdução e manipulação dos cateteres.

O fio guia que sempre ajuda na colocação e posicionamento dos cateteres com segurança, será retirado após.

Via Radial

Com anestesia local na região radial (punho) faz-se a palpação da artéria radial, introduzindo-se uma agulha de punção.

Após a punção, um fio guia é introduzido pelo lúmen da agulha.

Retira-se a agulha e um introdutor é colocada no local, sendo guiado pelo fio guia, deixando-se na artéria somente a bainha do introdutor que servirá de via de acesso para a introdução e manipulação dos cateteres.

O fio guia sempre ajudará na colocação e posicionamento dos cateteres.

A Técnica por Punção Radial

Quando são completados os estudos necessários os cateteres e a bainha do introdutor são retirados.

Aplica-se no local da punção femoral, pressão durante 15 a 20 minutos até parar totalmente o sangramento.

É feito curativo compressivo no local por 12 horas.

Se punção radial é feito curativo compressivo por 02 horas imediatamente após a retirada da bainha do introdutor. Troca-se o curativo por curativo oclusivo por mais 12 horas.

O Curativo Compressivo: Pulseira Hemostática

O acesso radial, além de propiciar maior conforto e comodidade, associa-se a menores taxas de complicações vasculares e sangramento grave, com potencial impacto na morbimortalidade.

Assim, é desejável a adoção de estratégias que reduzam o risco de oclusão arterial após procedimentos invasivos, possibilitando sua reutilização.

Por isso, existe atualmente, um dispositivo, chamado de Pulseira Hemostática, sendo encontrado no mercado com diversos nomes comerciais, onde oferece maior conforto ao paciente após o
procedimento e exibe custo-efetividade comprovada.

A principal preocupação no pós operatório é na prevenção de complicações vasculares no sítio de punção radial, com ênfase na taxa de oclusão arterial, após a realização de procedimentos coronários invasivos, a fim de evitar:

  • Hematoma;
  • Pseudoaneurisma;
  • Fístula arteriovenosa;
  • Síndrome compartimental;
  • Sangramento.

Como é feito a manutenção após o Cateterismo?

Imediatamente após o término do procedimento, o introdutor é tracionado cerca de 2 cm.

O dispositivo aplicado no paciente com o marcador verde (localizado no centro do balão maior) posicionado exatamente no orifício da punção, facilitando a localização, a visualização e o controle de possível sangramento.

Insufla-se o balão com seringa própria, injetando 15 mL de ar, com retirada simultânea e total do introdutor, observando, ao final, a ausência de sangramento ativo.

A partir da 4ª hora e a cada hora subsequente (5ª e 6ª horas), esvazia-se 5 mL de ar lentamente, mantendo o balão conectado à seringa e controlando o êmbolo com o polegar.

Em caso de sangramento durante qualquer etapa da retirada do dispositivo, é injetado novamente o volume de ar necessário para manutenção da hemostasia, repetindo o processo após 60 minutos.

Os Cuidados de Enfermagem

Pós Cateterismo Diagnóstico

  • Repouso no leito por 05 horas (femoral) e por 03 horas (braquial ou radial) sem mover, apoiar ou dobrar o membro cateterizado, recomenda-se conter o membro onde realizou o procedimento;
  • Verificar o local cateterizado, como:- pulso, cor, temperatura a cada 15 minutos na primeira hora , 30 minutos na segunda hora, 60 minutos nas três horas seguintes.
  • Verificar PA e FC quando checar os parâmetros acima;
  • Qualquer alteração comunicar a equipe médica;
  • Se sangramento, comprimir o local e comunicar equipe médica;
  • Dieta leve;
  • Orientar o paciente sobre estes cuidados;
  • Após a quinta hora permitir deambulação, verificando os parâmetros acima;
  • Se possível, fazer ECG logo após procedimento;
  • Orientar paciente para retirar curativo oclusivo após 12 horas e se dissecção braquial, os pontos depois de 08 dias. Se punção femoral, retirar curativo compressivo após 12 horas.

Pós Cateterismo Terapêutico

  • Na Angioplastia Coronária: O que é?

Consiste na introdução de um cateter balão na luz da artéria coronária, exatamente na porção média da lesão, sendo o balão insuflado com contraste radiopaco.

O objetivo é a expansão do diâmetro luminal da artéria.

Os Cuidados de Enfermagem Pré Operatório

  • Reservar leito na UTI;
  • Reservar sala cirúrgica;
  • Checar disponibilidade de equipe cirúrgica;
  • Reservar sangue do mesmo tipo do paciente;
  • Seguir protocolo médico de medicações.

Os Cuidados de Enfermagem Pós Operatório

  • Após a angioplastia coronária o paciente é mantido com anticoagulante pleno por 12 a 24 horas;
  • A bainha do introdutor é retirada depois deste período quando a coagulação estiver normal;
  • Repouso absoluto no leito;, 2- elevar cabeceira da cama até 45 graus;
  • Controlar bomba de infusão de Nitroglicerina e Heparina;
  • Controlar PA e P cada meia hora ( 4 vezes ), depois de hora em hora;
  • Verificar curativo na região inguinal a cada hora;
  • Dieta leve;
  • Retirar bainha do introdutor após normalização de coagulação sanguínea, se necessário anestesiar o local;
  • Proceder cuidados pós-cateterismo diagnóstico por punção femoral.
  • Na Angioplastia Coronária com colocação de endopróteses coronárias ou Stents: O que é?

Stent é um dispositivo em formato de mola de aço inoxidável, pequeno e entrelaçado que é introduzido na artéria coronária com obstrução por meio de um cateter balão.

O cateter balão é inflado, o que provoca a expansão do stent, pressionando-o contra a parede da artéria.

Após o balão ser desinsuflado e retirado, o stent fica na posição permanentemente, mantendo o vaso aberto.

  • Na Valvuloplastia por cateter balão: O que é?

Consiste na passagem de um cateter balão desinsuflado pela válvula aórtica, mitral ou pulmonar e insuflamento do mesmo na tentativa do rompimento da válvula, diminuindo a estenose.

Valvuloplastia Pulmonar é relatada como sendo um método seguro e efetivo.

O procedimento é realizado por punção percutânea femoral.

Os cuidados de enfermagem pré e pós são os mesmos para cateterismo cardíaco diagnóstico.

Abertura da válvula por cateter balão.

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Entendendo o Exame de Reflexo Patelar

Entendendo o Reflexo Patelar

Patela é o nome correto para aquilo que conhecemos como rótula, aquele pequenininho osso que está disponível no nosso joelho.

Quando a nossa perna está flexionada e suspensa, como acontece quando sentamos numa determinada altura e levamos uma pancada nela e ficamos com a perna suspensa no ar, colocamos a perna no modo mais protegido.

Qual a importância do exame reflexo patelar?

É uma das partes mais importantes e um exame clínico do neurologista, devido à informação que é colhida através da objetividade.

São testados os vários reflexos presentes na musculatura corporal, e em teoria, qualquer reflexo muscular pode ser medido e testado. Dessa forma, numa consulta médica, serão testados:

  • Bíceps
  • Tríceps
  • Peitoral maior
  • Cúbito
  • Rádio-pronador
  • Flexor dos dedos
  • Adutores da coxa
  • Flexores da coxa
  • Quadríceps
  • Tríceps sural

Se por algum acaso o paciente não apresente o reflexo desejado, podendo ele ser muito elevado ou apresentado abaixo do esperado, pode indicar o uso de doença neurológica.

Tais exames conseguem nortear o médico, dizendo se eles estão nos nervos/plexos/raízes ou se estão na medula.

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Os Neurotransmissores

Os Ossos do Pé

Os ossos do pé dão sustentação à importantíssima extremidade dos membros, responsável pela nossa ação de caminhar, correr e praticamente quase todos os movimentos do corpo humano.

Cada pé é composto por 26 ossos, sendo que todos eles estão divididos em três grandes regiões: tarso, metatarso e falanges.

Vejamos os ossos do pé pertencentes a cada uma dessas regiões:

Ossos do Tarso do pé

O tarso é a parte superior do pé que se liga com os ossos da perna. Essa região do pé é composta por 7 ossos:

– tálus;

– calcâneo;

– cuboide;

– navicular;

– três cuneiformes.

Obs.: desses ossos do pé, somente o tálus está articulado com os ossos da perna.

Ossos do Metatarso do pé

O metatarso consiste em um grupo com 5 ossos grandes localizados na região que antecede os dedos. Esses ossos são articulados com as falanges (dedos) e com os ossos do tarso, sendo esses 5 ossos responsáveis pelo suporte e estabilização do pé, sobretudo ao caminhar.

Ossos das Falanges do pé

A região dos dedos abriga diversos ossos do pé. A região dos dedos é composta por 14 falanges, sendo que:

– o hálux (1º dedo) tem duas falanges (proximal e distal).

– os outros quatro dedos têm três falanges cada (proximal, média e distal).

Dessa forma, temos os seguintes nomes para os ossos do pé:

  • – Calcâneo;
  • – Talo (astrágalo);
  • – Cuboide;
  • – Navicular;
  • – Primeiro cuneiforme;
  • – Segundo cuneiforme;
  • – Terceiro cuneiforme;
  • – Primeiro metatarso;
  • – Segundo metatarso;
  • – Terceiro metatarso;
  • – Quarto metatarso;
  • – Quinto metatarso;
  • – Falange proximal do Hálux;
  • – Falange distal do Hálux;
  • – Primeiro dedo (Hálux);
  • – Segundo dedo;
  • – Terceiro dedo;
  • – Quarto dedo;
  • – Quinto dedo (mínimo);
  • – Falange distal;
  • – Falange média;
  • – Falange proximal. 

Os Principais Problemas nos Pés

Os pés podem sofrer com uma série de problemas relacionados aos ossos, aos músculos ou às artérias, sendo os principais deles:

Fascite plantar

Trata-se de uma das causas mais frequentes de dor no calcanhar. Essa doença é caracterizada pela inflamação ocorrida em um dos tecidos do pé chamado de fáscia plantar, que fica localizado na sola do pé e é responsável por ligar o calcâneo (osso que forma o calcanhar) aos dedos.

A principal causa desse problema é a tensão ou uso excessivo da fáscia plantar, provocando dificuldades para caminhar e dores.

Esporão de calcâneo

Consiste numa das doenças ortopédicas mais comuns, sendo que um dos principais sintomas são dores intensas no calcanhar (principalmente quando os pés tocam o chão). Esse problema ocorre devido a uma sequência de microtraumatismos provocados no osso calcâneo, que provoca a formação do esporão. Esses microtraumatismos são causados devido a impactos intensos e constantes.

Metatarsalgia

Esse problema causa dores que atingem principalmente a parte da frente dos pés, um pouco antes dos dedos. Entre as principais causas da metatarsalgia estão o uso constante de sapatos inadequados para os pés, excesso de peso, exercícios de alto impacto e presença de deformidades nos pés (joanete ou pé cavo).

Neuroma de Morton

Trata-se de um espessamento do nervo interdigital, que passa entre os dedos do pé. O neuroma de Morton é caracterizado por causar dormência e dores na ponta do pé, sendo que uma das queixas mais comuns dos pacientes é a sensação de que eles estão pisando numa pedra ou bola, principalmente quando usam sapatos apertados ou com salto alto.

Dedos em garra e em martelo

Esses dois problemas que afetam os pés são considerados deformidades dos dedos, ocorrendo principalmente pela retração e encurtamento dos músculos e ligamentos do pé. Em alguns momentos, o dedo em garra pode estar associado a problemas mais graves de saúde, como paralisia cerebral, derrame, Pé Marie-Charcot, diabetes, distúrbios genéticos e artrite reumatoide.

Sesamoidite

Consiste em um tipo de inflamação que afeta um ou dois ossos pequenos que ficam próximos às articulações. Esse problema ocorre sobretudo devido ao uso constante de salto alto.

Joanete (hálux valgo)

Problema que afeta principalmente as mulheres, o joanete é caracterizado pelo inchaço ósseo que se forma na articulação que fica na base do dedão do pé. As principais causas do joanete estão associadas ao uso constante de sapatos apertados, tensão nos pés e artrite, sendo que os principais sintomas são dor e rigidez no dedão do pé.

Hálux rígido

Essa doença consiste na artrose da articulação metatarso falangeana, que exerce o papel de conectar o dedão ao pé. Essa doença acarreta a perda dos movimentos do dedão, fazendo com que ele fique dolorido e rígido.

Neuropatia (pé diabético)

Essa doença acontece devido a complicações do Diabetes mellitus, quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma ferida. Essa ferida pode ocorrer a partir do momento em que a circulação sanguínea é insuficiente e os níveis de glicemia na corrente sanguínea estão desequilibrados.

A Via de Administração Intratecal (IT)

A Via de Administração Intratecal (IT)

A Injeção intratecalvia intratecal ou via subaracnóidea, consiste em uma injeção feita no canal espinhal para acessar o líquido cefalorraquidiano (LCR) e, por extensão, o sistema nervoso central.

Este tipo de administração permite entregar as células-tronco no cérebro e na medula espinhal de forma mais fácil e eficaz, e também, é possível injetar substâncias no canal raquideano, diretamente no espaço subaracnoide, evitando assim a barreira hematoencefálica, atuando assim no sistema nervoso.

É usada apenas caso não haja outras vias disponíveis por ser muito dolorosa.

O emprego desta via deve-se à difícil passagem dos medicamentos para o tecido nervoso especialmente a região do encéfalo. Os medicamentos injetáveis destinados a esta via devem ser soluções aquosas neutras e isotônicas, rigorosamente estéreis e apirogências.

Quem pode realizar este tipo de punção?

A administração de medicamentos por via intratecal requer punção lombar ou colocação cirúrgica do reservatório ou um cateter implantável para a administração da droga. O procedimento de punção lombar deve ser realizado pelo médico, cabendo a enfermagem auxiliar no procedimento através do preparo do material, no posicionamento do cliente no leito e na identificação dos efeitos colaterais.

A Via Intratecal e Epidural são mesma coisa?

Não! A via IT é onde o medicamento é administrado no fluído em torno da medula espinhal, e epidural o medicamento é administrado no espaço ao redor da medula espinhal, portanto, por ser vias parecidas, cada item é deslocado em um ponto diferente!

O uso de Bombas de Infusão Intratecal para Medicamentos

Todos os medicamentos utilizados no tratamento da dor e da espasticidade, além do seu efeito benéfico (desejado) possuem um efeito colateral.

A resposta de cada pessoa ao medicamento é muito individual. Os efeitos benéficos podem ser muito bons e os efeitos colaterais mínimos, até mesmo imperceptíveis, que é o desejado quando se escolhe utilizar um medicamento.

Ou então pode acontecer o contrário: muito efeito colateral para pouco benefício. Nestes casos, o medicamento é retirado do tratamento.

Se mesmo com essas estratégias de se fazer a medicação “pular etapas” para atingir a corrente sanguínea, não for atingido o equilíbrio adequado entre efeito colateral e benefício, há uma possibilidade cirúrgica disponível: as bombas de infusão de fármaco intratecal.

Popularmente, estes dispositivos são conhecidos como bomba de morfina ou bomba de baclofeno 1.

O procedimento, descrito em 1981 por Onofri, se baseia na seguinte lógica: as medicações injetadas na região intratecal (no líquor) atingem o seu alvo de forma mais direta, necessitando de uma dose menor do que a oral, para fazer o mesmo efeito.

Ou seja, uma medicação utilizada por via oral necessita de uma dose 100 vezes maior do que a mesma medicação quando utilizada por via intratecal, reduzindo assim os efeitos colaterais e mantendo o mesmo benefício.

Portanto, o critério para se utilizar uma bomba de morfina (para dor) ou uma bomba de baclofeno (para espasticidade) é que haja resposta benéfica com a medicação, mas não seja possível suportar o seu uso por outras vias.

O Uso da Via Intratecal para medicamentos Quimioterápicos

Como a maioria dos quimioterápicos não ultrapassa a barreira hematoliquórica, a infusão intratecal visa impedir a proliferação neoplásica no sistema nervoso central. As drogas utilizadas são a dexametasona, o metotrexato e a citarabina, algumas vezes em combinação.

Após a administração, o cliente deve ser orientado a manter repouso por duas horas, preferencialmente em decúbito ventral com a cabeceira a 0°, para prevenção de cefaléia, que é o efeito adverso mais comum.

Também podem ocorrer outras reações, após a utilização da via intratecal, como por exemplo: dor lombar, náuseas, vômitos, vertigem, sonolência, crise convulsiva, rigidez de nuca, irritabilidade e paresias.

Alguns Cuidados de Enfermagem com Medicamentos por Via Intratecal (IT)

1. Manter o paciente em repouso pelo menos por duas horas após a injeção;

2. Evitar uso de anticoagulantes como AAS;

3. Monitoramento de sinais vitais após a injeção;

4. Após a administração, o cliente deve ser orientado a manter repouso por duas horas, preferencialmente em decúbito ventral com a cabeceira a 0°;

5. Também podem ocorrer outras reações, após a utilização da via intratecal, como citadas no item anterior.

Os quimioterápicos administrados por via intratecal devem ser preparados e armazenados em local diferente dos outros agentes antineoplásicos; rotular com etiquetas de advertência os quimioterápicos que são administrados por via intratecal.