A torção testicular ou torção do testículo ao redor da ...
Tag: Insulina
Caneta para aplicação de Insulinas
As canetas utilizadas para a aplicação de insulina são bem fáceis de usar, e são cada vez mais conhecidas por quem tem diabetes, pelas inúmeras vantagens que elas trazem.
Vantagens
Não exigem refrigeração, o dispositivo pode ser transportado em bolsas e malas, e até nos bolsos das camisas. Por proporcionar mais segurança para ajustar dosagens pequenas, as canetas figuram entre as principais escolhas para os pais de crianças, que precisam de aplicações regulares de insulina.
As canetas aplicadoras de insulina como foram desenvolvidas para simplificar o controle da glicose no sangue por meio da auto administração de doses de insulina em pacientes diabéticos.
Para pacientes que façam uso de mais de um tipo de insulina, é recomendável o uso de uma caneta diferente para cada tipo, evitando quaisquer problemas decorrentes do mau uso do medicamento.
Por uma questão de higiene, tanto a seringa quanto a caneta utilizam agulhas descartáveis, que devem ser trocadas após cada aplicação de insulina.
Existem basicamente dois tipos de canetas comercializadas: as permanentes, que podem ser utilizadas repetidas vezes; e as descartáveis, que são vendidas juntamente com o refil de insulina. Quando acabar o hormônio, você pode descartar a caneta também.
Caneta para insulina NPH: entenda as diferenças
Os refis de insulina, ou as canetas descartáveis, vêm carregados com 3ml de insulina, diferente dos frascos de 10ml usados nas seringas.
Os tipos de insulina também variam: a insulina regular é a insulina de rápida absorção, e é transparente; enquanto a NPH é uma insulina leitosa intermediária. Ambas podem ser aplicadas por meio das canetas.
Cuidados com o uso da Caneta
Para o paciente
Selecionando sua dose
Retire a tampa da caneta.
Gire para fora o suporte do carpule.
Segure o suporte preto do carpule de insulina e deslize para dentro do suporte.
Gire o suporte do carpule para dentro da caneta até sentir ou ouvir um clique.
Pegue uma nova agulha e retire o selo de proteção.
Empurre a agulha na direção da caneta e rosqueie até que esteja firme.
Retire com cuidado a tampa interna da agulha e descarte.
Puxe o botão seletor de dose, caso ele já não esteja para fora.
Certifique-se de que o contador de dose mostra “0” antes de você começar.
Gire o botão seletor de dose para selecionar a dose que você precisa.
Cheque a cor e o nome do seu carpule de insulina para ter certeza de que este contém o tipo correto de insulina.
Injetando sua dose
Insira a agulha sob sua pele e pressione o botão seletor de dose até que o contador de dose mostre o número 0 (zero).
Deixe a agulha sob sua pele até o contador de dose ter retornado ao “0” e conte lentamente até 6.
Remova e descarte a agulha imediatamente.
Recoloque a tampa da caneta após cada uso para proteger a insulina da luz.
Armazene sua caneta cuidadosamente.
Limpeza
Apenas limpe sua caneta com um tecido macio umedecido com água. Não lave, mergulhe, lubrifique ou utilize produtos alvejantes como cloro, iodo ou álcool para limpar a sua caneta. Isso pode danificá-la.
Se houver insulina do lado de fora da sua caneta, limpe-a antes de secar com um tecido macio umedecido com água.
Armazenamento
Não guarde a caneta com a agulha rosqueada.
Não congele, armazene na geladeira ou próximo a um compartimento de refrigeração.
Guarde a caneta em seu estojo, quando possível.
Descarte
Descarte sua caneta conforme instruído pelo seu profissional da saúde (médico, enfermeiro ou farmacêutico) ou conforme especificações de autoridades locais.
Considere o meio-ambiente ao descartar sua caneta, ela contém materiais recicláveis.
Certifique-se de ter removido o carpule e a agulha antes do descarte.
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A hiperglicemia em pacientes não críticos aumenta a morbimortalidade e, apesar de frequente em pacientes hospitalizados, é pouco valorizada. Desta forma, este Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes tem por objetivo sugerir metas a serem atingidas e propor esquemas terapêuticos eficientes para alcançá-las.
Os agentes orais devem ser mantidos apenas no paciente com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 bem controlado, em internações eletivas de curta duração, desde que não concorram medicamentos ou alterações nutricionais que possam deteriorar o controle glicêmico.
Nos demais casos, a escolha é a insulina, pois age rapidamente, responde bem às titulações da dose, e pode ser utilizada em praticamente todos os pacientes, e em qualquer condição clínica para controlar a glicemia. Opta-se pela via subcutânea nos pacientes não críticos.
Alvos glicêmicos em pacientes NÃO CRÍTICOS durante a internação
De acordo com a AACE/ADA, em 2009 propõe-se glicemia de jejum ou pré-prandial inferior a 140 mg/dl, não sendo recomendados valores inferiores a 100 mg/dl ou acima de 180 mg/dl, em qualquer momento.
O controle da hiperglicemia no idoso, durante a internação, minimiza o aparecimento das síndromes geriátricas, acelerando a recuperação do paciente e a alta hospitalar. Porém, a hipoglicemia no idoso deve ser evitada pelo risco de desencadear quadros de delírio, comuns neste perfil de paciente.
O mesmo deve ser observado para pacientes com doenças terminais, onde o desconforto de repetidas hipoglicemias e os poucos benefícios do controle intensivo não justificam uma abordagem tão restrita.
Reposição Fisiológica de Insulina (Esquema para Correção)
O programa de insulinização do paciente internado necessita ser suficientemente flexível, para permitir a manutenção do controle glicêmico, mesmo na presença de condições operacionais mais adversas.
Um regime de insulina subcutânea no paciente não critico deve mimetizar a secreção fisiológica de insulina. Devemos ainda realizar ajustes com a insulina de correção de acordo com a evolução clínica do paciente.
Sempre que as doses de correção estejam sendo usadas com frequência é sinal de insuficiência das doses do basal-prandial, que devem ser corrigidas. Uma proporção de 50% da insulina de correção usada no dia anterior deve ser distribuída, entre basal e prandial, para o dia seguinte.
A hiperglicemia hospitalar requer do médico uma atitude proativa, exigindo acertos de dose a cada 48 horas. Em geral, são baseados no comportamento glicêmico dos dias anteriores.
O uso de tabelas progressivas de insulina, de acordo com a glicemia (“sliding scale”) isoladamente, sem levar em conta o perfil fisiológico basal-prandial, se baseia num conceito equivocado, de tratar hiperglicemia com estratégia reativa. Frequentemente, a dose é excessiva, provocando episódios indesejáveis de hipoglicemia e grande variabilidade glicêmica.
Conheça os Tipos de Insulinas: O Início, Pico e Duração
Como todo medicamento usado, ao conhecer melhor suas características, o tratamento e a aderência tornam-se mais fáceis e agradáveis de serem realizados.
A principal função da insulina é carregar a glicose para dentro das células, onde ela é usada como energia.
Quando nos alimentamos, o pâncreas é estimulado a produzir insulina, levando, assim, o excesso de glicose aos diversos órgãos do corpo humano para utilização e armazenamento.
E quando estamos em jejum? Durante o jejum, a insulina também é produzida. Lembrando-se que também durante o jejum a insulina precisa carregar a glicose para dentro das células, para que elas tenham energia. Nesse período, a glicose vem de depósitos presentes, principalmente no fígado e músculos.
Como podemos ver, mesmo em nosso corpo, a insulina age de diferentes maneiras, com uma ação que é contínua (ou basal) – que é aquela do jejum – e outra que acontece em picos (ou bolus) – que é aquela que acontece na refeição. Para tentar mimetizar o que acontece no organismo sem diabetes, as insulinas usadas também têm características diferentes: de acordo com o período de início de sua ação (quando começam a agir), da sua ação máxima (chamada de pico de ação) e do tempo em que ela permanece agindo (duração de ação).
Insulinas rápidas e ultrarrápidas
As insulinas utilizadas para o bolus são as chamadas rápidas e as ultrarrápidas. Elas têm como ação o período da alimentação, promovendo um bom controle da glicemia nos períodos próximos da alimentação.
A insulina rápida ou regular começa a agir em 30 a 60 minutos e, tem seu pico de ação em 2 a 3 horas e duração de ação de 6 horas e 30 minutos. Sendo assim, deve ser usada de 30 a 45 minutos antes da refeição. A insulina ultrarrápida – lispro, aspart ou glulisina – começa a agir em 10 a 15 minutos, tem seu pico de ação em 1 a 2 horas e duração de ação de 3 a 5 horas. Sendo assim, deve ser usada em menos de 15 minutos antes da refeição, ou mesmo durante a refeição. Esta última tem menor risco de hipoglicemia do que a rápida.
Insulinas lentas e ultralentas
As insulinas utilizadas para o papel de basal são as lentas e ultra lentas. Seu principal objetivo é a manutenção da glicemia estável no período entre as refeições.
A insulina NPH é a única representante das insulinas lentas. Ela começa a agir em 1 a 3 horas, tem seu pico de ação em 5 a 8 horas e duração de ação de até 18 horas. As insulinas ultralentas são representadas pela Insulina Detemir – com início de ação em 1 a 2 horas, discreto pico de ação em 2 horas e duração de ação de 16 a 24 horas – e pela Insulina Glargina – com início de ação em 1 a 2 horas, ausência de pico de ação e duração de ação de até 24 horas.
Uso da insulina em Diabetes tipo 1 e tipo 2
Os pacientes com Diabetes tipo 1, como não produzem insulina alguma, devem usar os dois tipos de insulinas sempre – a chamada insulinização plena. Quando se alimentam, devem usar insulinas rápidas ou ultra rápidas, respeitando seus horários de aplicação. Caso antes da alimentação sua glicemia capilar (ou dextro) estiver elevada, devem usar uma dose maior para corrigir esse valor, além daquela quantidade necessária para a alimentação. Para a insulina basal, devem utilizar a lenta ou ultra lenta, mesmo que em jejum, para manter os níveis adequados de sua glicemia. Os usuários de bomba de insulina subcutânea utilizam, com esta finalidade, a insulina ultra rápida de maneira contínua.
Já nos pacientes com Diabetes tipo 2, a insulinização plena só é realizada em estágios mais avançados da evolução da doença, quando ocorre o que se chama de “falência do pâncreas”. Ou seja, o pâncreas, com o passar do tempo, deixa de produzir insulina suficiente para cumprir suas funções de manutenção de glicemia durante o jejum e de cobertura do excesso de glicose proveniente da alimentação. Em estágios mais precoces, a utilização pode ser necessária quando os níveis da glicemia estão muito elevados, ou em situações em que as medicações orais são contraindicadas, como durante cirurgias ou doenças graves.
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Insulina e Glucagon: Como eles funcionam no controle da glicemia?
A insulina e o glucagon são dois hormônios produzidos pelo pâncreas, que são fundamentais para a vida e têm função inversa entre si.
Dependendo da necessidade do organismo, o pâncreas secreta ora insulina ora glucagon e assim controla de modo natural a glicemia no sangue.
Qual o Papel da Insulina e do Glucagon?
No Caso da Insulina
Quando comemos, os alimentos são transformados em açúcar (glicose). Essa glicose é o principal combustível do corpo e, justamente por isso, precisa ser armazenada para momentos de jejum ou falta de comida.
Após as refeições, o sangue irá apresentar picos glicêmicos e, a partir daí, o pâncreas entra em ação.
O pâncreas irá produzir insulina, que é o hormônio responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células. A insulina faz isso com as células do tecido muscular esquelético, adiposo e hepático.
Enquanto todo o corpo consome glicose para manter-se vivo, o fígado armazena aproximadamente 1% desse açúcar dentro de suas células em forma de glicogênio.
Desse modo, a insulina retira o açúcar da circulação sanguínea e o carrega para dentro das células do corpo e fígado.
Quando o pâncreas não funciona ou funciona de maneira deficiente, ocorre a falta ou a baixa produção de insulina, provocando Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2 ou Diabetes Gestacional, doenças caracterizadas pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
E o Glucagon? Qual é o seu papel?
O glucagon faz o papel inverso da insulina. E juntos, insulina e glucagon equilibram e controlam o teor de açúcar no organismo.
O glucagon é produzido pelo pâncreas para os momentos de hipoglicemia, ou seja, quando a glicose presente nas células começa a cair para níveis em que falta combustível ao corpo.
Veja os números de referência para controle glicêmico:
Nível normal de glicose no sangue: de 70 mg/ dL a 100 mg/ dL;
Hiperglicemia: acima de 120 mg/ dL => atuação da insulina;
Hipoglicemia: abaixo de 60 mg/ dL => atuação do glucagon;
Diabetes: acima de 126 mg/ dL em jejum
Como falamos, após as refeições é normal haver picos glicêmicos, mas se a pessoa for saudável logo a insulina irá trabalhar para metabolizar a glicose e reequilibrar a glicemia no sangue.
A situação oposta é justamente a hipoglicemia, que pode ocorrer em jejuns ou longos intervalos entre as refeições. Tonturas, fraqueza, dores de cabeça e até desmaios são um sinal de que falta glicose para o cérebro.
Os sintomas de hipoglicemia funcionam como um sinal de alerta para a pessoa se alimentar rapidamente. No entanto, o corpo não pode ficar parado esperando por comida.
Ao menor sinal de hipoglicemia, imediatamente o pâncreas irá produzir o hormônio glucagon, que por sua vez estimula o fígado a transformar o glicogênio armazenado em moléculas de glicose.
Após fazer isso, o glucagon carrega a glicose do fígado para a corrente sanguínea e o teor de açúcar no sangue é novamente normalizado.
Note que nesse processo, a insulina e o glucagon também ajudam a regular a fome.
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Conozca los Tipos de Insulinas: El Inicio, Pico y Duración
Como todo medicamento usado, al conocer mejor sus características, el tratamiento y la adherencia se vuelven más fáciles y agradables de ser realizados.
La principal función de la insulina es cargar la glucosa dentro de las células, donde se utiliza como energía.
Cuando nos alimentamos, el páncreas es estimulado a producir insulina, llevando así el exceso de glucosa a los diversos órganos del cuerpo humano para uso y almacenamiento.
¿Y cuando estamos en ayunas? Durante el ayuno, la insulina también se produce. Recordando que también durante el ayuno la insulina necesita cargar la glucosa dentro de las células, para que ellas tengan energía. En ese período, la glucosa viene de depósitos presentes, principalmente en el hígado y los músculos.
Como podemos ver, incluso en nuestro cuerpo, la insulina actúa de diferentes maneras, con una acción que es continua (o basal) – que es aquella del ayuno – y otra que ocurre en picos (o bolus) – que es aquella que sucede comida.Para intentar mimetizar lo que sucede en el organismo sin diabetes, las insulinas usadas también tienen características diferentes: de acuerdo con el período de inicio de su acción (cuando empiezan a actuar), de su acción máxima (llamada de pico de acción) y del tiempo en que ella permanece actuando (duración de acción).
Insulinas rápidas y ultrarrápidas
Las insulinas utilizadas para el bolo son las llamadas rápidas y las ultrarrápidas. Ellas tienen como acción el período de la alimentación, promoviendo un buen control de la glucemia en los períodos próximos a la alimentación.
La insulina rápida o regular comienza a actuar en 30 a 60 minutos y tiene su pico de acción en 2 a 3 horas y duración de acción de 6 horas y 30 minutos. Por lo tanto, se debe utilizar de 30 a 45 minutos antes de la comida. La insulina ultrarrápida – lispro, aspart o glulisina – comienza a actuar en 10 a 15 minutos, tiene su pico de acción en 1 a 2 horas y duración de acción de 3 a 5 horas. Por lo tanto, debe usarse en menos de 15 minutos antes de la comida, o incluso durante la comida. Esta última tiene menor riesgo de hipoglucemia que la rápida.
Insulinas lentas y ultralentas
Las insulinas utilizadas para el papel basal son las lentas y ultralentas. Su principal objetivo es el mantenimiento de la glucemia estable en el período entre las comidas.
La insulina NPH es el único representante de las insulinas lentas. Se comienza a actuar en 1 a 3 horas, tiene su pico de acción en 5 a 8 horas y duración de acción de hasta 18 horas. Las insulinas ultralentas son representadas por la Insulina Detemir – con inicio de acción en 1 a 2 horas, discreto pico de acción en 2 horas y duración de acción de 16 a 24 horas – y por la Insulina Glargina – con inicio de acción en 1 a 2 horas , ausencia de pico de acción y duración de acción de hasta 24 horas.
Uso de la insulina en la diabetes tipo 1 y tipo 2
Los pacientes con diabetes tipo 1, como no producen insulina alguna, deben usar los dos tipos de insulinas siempre – la llamada insulina plena. Cuando se alimentan, deben usar insulinas rápidas o ultrarápidas, respetando sus horarios de aplicación. Si antes de la alimentación su glucemia capilar (o dextro) es elevada, deben usar una dosis mayor para corregir ese valor, además de la cantidad necesaria para la alimentación. Para la insulina basal, deben utilizar la lenta o ultralenta, aunque en ayunas, para mantener los niveles adecuados de su glucemia. Los usuarios de bomba de insulina subcutánea emplean, con esta finalidad, la insulina ultrarrápida de manera continua.
En los pacientes con Diabetes tipo 2, la insulinización plena sólo se realiza en etapas más avanzadas de la evolución de la enfermedad, cuando ocurre lo que se llama “quiebra del páncreas”. Es decir, el páncreas, con el paso del tiempo, deja de producir suficiente insulina para cumplir sus funciones de mantenimiento de glucosa durante el ayuno y de cobertura del exceso de glucosa proveniente de la alimentación. En las etapas más tempranas, la utilización puede ser necesaria cuando los niveles de la glucosa son muy elevados, o en situaciones en que las medicaciones orales están contraindicadas, como durante las cirugías o enfermedades graves.
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Insulina y Glucagón: ¿Cómo funcionan en el control de la glucemia?
La insulina y el glucagón son dos hormonas producidas por el páncreas, que son fundamentales para la vida y tienen función inversa entre sí.
Dependiendo de la necesidad del organismo, el páncreas secreta ora insulina y el glucagón y así controla de modo natural la glucemia en la sangre.
¿Cuál es el papel de la insulina y del glucagón?
En el caso de la insulina
Cuando comemos, los alimentos se transforman en azúcar (glucosa). Esta glucosa es el principal combustible del cuerpo y, justamente por eso, necesita ser almacenada para momentos de ayuno o falta de comida.
Después de las comidas, la sangre presentará picos glucémicos y, a partir de ahí el páncreas entra en acción.
El páncreas producirá insulina, que es la hormona responsable de transportar la glucosa de la sangre dentro de las células. La insulina lo hace con las células del tejido muscular esquelético, adiposo y hepático.
Mientras todo el cuerpo consume glucosa para mantenerse vivo, el hígado almacena aproximadamente el 1% de ese azúcar dentro de sus células en forma de glucógeno.
De ese modo, la insulina retira el azúcar de la circulación sanguínea y lo lleva dentro de las células del cuerpo y del hígado.
Cuando el páncreas no funciona o funciona de manera deficiente, ocurre la falta o la baja producción de insulina, provocando Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2 o Diabetes Gestacional, enfermedades caracterizadas por el exceso de glucosa en la sangre (hiperglicemia).
¿Y el Glucagón? ¿Cuál es su papel?
El glucagón hace el papel inverso de la insulina. Y juntos, insulina y glucagón equilibran y controlan el contenido de azúcar en el organismo.
El glucagón es producido por el páncreas para los momentos de hipoglucemia, es decir, cuando la glucosa presente en las células comienza a caer a niveles en los que falta combustible al cuerpo.
Consulte los números de referencia para el control glucémico:
– Nivel normal de glucosa en sangre: de 70 mg / dL a 100 mg / dL
– Hiperglicemia: por encima de 120 mg / dl => actuación de la insulina
– Hipoglucemia: por debajo de 60 mg / dl => actuación del glucagón
– Diabetes: por encima de 126 mg / dl en ayunas
Como hemos hablado, después de las comidas es normal que haya picos glucémicos, pero si la persona es saludable pronto la insulina trabajará para metabolizar la glucosa y reequilibrar la glucemia en la sangre.
La situación opuesta es justamente la hipoglucemia, que puede ocurrir en ayunos o largos intervalos entre las comidas. Tumbas, debilidad, dolores de cabeza y hasta desmayos son una señal de que falta glucosa para el cerebro.
Los síntomas de hipoglucemia actúan como una señal de alerta para que la persona se alimenta rápidamente. Sin embargo, el cuerpo no puede quedarse parado esperando comida.
Al menor signo de hipoglucemia, inmediatamente el páncreas producirá la hormona glucagón, que a su vez estimula el hígado a transformar el glucógeno almacenado en moléculas de glucosa.
Después de hacer esto, el glucagón carga la glucosa del hígado al torrente sanguíneo y el contenido de azúcar en la sangre se normaliza de nuevo.
Tenga en cuenta que en este proceso, la insulina y el glucagón también ayudan a regular el hambre.
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Sistema Endócrino e seus Hormônios
Conhecer as principais glândulas endócrinas e seus hormônios é fundamental para a compreensão do funcionamento do organismo!
Os hormônios são substâncias produzidas pelas chamadas glândulas endócrinas. Essas glândulas produzem secreções que são lançadas diretamente na corrente sanguínea. No nosso corpo, o conjunto dessas glândulas forma o chamado sistema endócrino.
A seguir conheceremos as principais glândulas endócrinas e seus hormônios:
Hipotálamo
Fator inibidor da prolactina (PIF) – Inibe a produção de prolactina pela hipófise;
Hormônio liberador da corticotrofina (CRH) – Estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico;
Hormônio liberador da tireotrofina (TRH) – Estimula a secreção do hormônio tireoestimulante;
Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) – Estimula a liberação dos hormônios folículo estimulante e luteinizante;
Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) – Estimula a secreção do hormônio do crescimento;
Ocitocina ou oxitocina – Estimula a contração do útero e a expulsão do leite. Esse hormônio, apesar de ser sintetizado no hipotálamo, é armazenado na porção da hipófise denominada de neuro-hipófise;
Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH) – Promove a reabsorção de água pelos rins. Assim como a ocitocina, esse hormônio, após a síntese, é armazenado na neuro-hipófise.
Hipófise ou Glândula Pituitária
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) – Estimula a liberação de hormônios pelo córtex das suprarrenais;
Hormônio do crescimento (GH) – Promove o desenvolvimento de ossos e cartilagens, acelerando o crescimento do organismo;
Hormônio Folículo Estimulante (FSH) – Promove a espermatogênese no homem e, na mulher, estimula o crescimento dos folículos ovarianos;
Hormônio luteinizante (LH) – No homem, estimula a produção de testosterona e, na mulhe,r atua na maturação do folículo ovariano e na ovulação;
Hormônio Tireoestimulante (TSH) – Estimula a secreção dos hormônios da tireoide;
Prolactina – Estimula a produção de leite nas glândulas mamárias.
Glândula pineal
Melatonina – Atua, principalmente, regulando o sono, mas possui funções imunomoduladoras, anti-inflamatórias, antitumorais e antioxidantes.
Tireoide
Calcitonina – Diminui os níveis de cálcio no sangue. Possui ação contrária à do paratormônio;
Tiroxina – Atua no metabolismo e na respiração celular;
Tri-iodotironina – Atua no metabolismo e na respiração celular.
Paratireoide
Paratormônio – Aumenta o nível de cálcio no sangue. Possui ação contrária à da calcitonina.
Suprarrenais
Córtex da suprarrenal:
Aldosterona – Promove a reabsorção do sódio, garantindo o equilíbrio eletrolítico;
Cortisol – Provoca aumento na concentração de glicose no sangue e na mobilização de aminoácidos do músculo esquelético para o fígado.
Medula da suprarrenal
Adrenalina e Noradrenalina – Esses dois hormônios são quimicamente semelhantes, produzidos a partir de modificações bioquímicas no aminoácido tirosina.
Quando uma pessoa vive uma situação de estresse (susto, situações de grande emoção etc.), o sistema nervoso estimula a medula adrenal a liberar adrenalina no sangue. Sob a ação desse hormônio, os vasos sanguíneos da pele se contraem e a pessoa fica pálida; o sangue passa a se concentrar nos músculos e nos órgãos internos, preparando o organismo para uma resposta vigorosa.
A adrenalina também produz taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), aumento da pressão arterial e maior excitabilidade do sistema nervoso. Essas alterações metabólicas permitem que o organismo de uma resposta rápida à situação de emergência.
A noradrenalina é liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais.
Pâncreas
Insulina – Aumenta a captação de glicose pelas células, a síntese de glicogênio e estimula a síntese de proteínas;
Glucagon – Promove a gliconeogênese (síntese de glicose) no fígado;
Somatostatina – Intervém indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon;
Amilina – A amilina é um hormônio do tamanho de um peptídeo que é produzida e liberada pelas mesmas células beta do pâncreas, como a insulina. A função da amilina ainda não está completamente compreendida, desde que foi descoberta recentemente, nos últimos 20-25 anos; no entanto, os cientistas estão começando a reconhecer a relevância que esse hormônio desempenha no corpo e como é importante para o controle da glicose;
Polipeptídeo Pancreático– Tem como objetivo inibir o pâncreas exócrino e reduzir a libertação da somatostatina;
Gastrina – É um hormônio que controla a produção de ácido no estômago.
Testículos
Testosterona – Promove o desenvolvimento de características sexuais masculinas e estimula a espermatogênese;
Estradiol – É um hormônio, que na qual, em anatomia masculina, atua como importantes efeitos comportamentais. Altos níveis de estradiol são relacionados com uma redução do comportamento competitivo, agressivo e de dominância;
Inibina – é um hormônio cuja função principal é a inibição da produção de Hormônio folículo-estimulante (FSH) pela hipófise. É antagonista (tem efeito oposto) da activina. Existem dois tipos: Inibina A e Inibina B;
Androgênicos – Um hormônio masculino produzido pelos testículos a partir do colesterol. Na verdade, são substâncias modificadas quimicamente, a partir da molécula de testosterona, tendo como objetivos diminuir a velocidade de degradação do hormônio original, bem como, tentar evitar os seus efeitos masculinizantes (androgênicos).
Ovários
Estrógeno – Promove o desenvolvimento de características sexuais femininas e o aumento do endométrio;
Progesterona – Promove o desenvolvimento de características sexuais femininas e garante a manutenção do endométrio;
Estômago
Gastrina – É um hormônio que controla a produção de ácido no estômago;
Grelina – Também conhecida como o “hormônio da fome”, é um hormônio peptídeo produzida principalmente pelas células épsilon do estômago e do pâncreas quando o estômago está vazio e atuam no hipotálamo lateral e no núcleo arqueado gerando a sensação de fome;
Histamina – As células enterocromafins após estímulo da gastrina produz o hormônio histamina que também estimula a secreção de ácido pela estimulação dos receptores H2 das células parietais. A histamina é um cofator necessário para estimular a produção de ácido clorídrico;
Neuropeptídeo Y – É um hormônio estimulador de apetite.
Timo
Timosina – é um hormônio polipeptídico do timo que influi na maturação dos linfócitos T destinados a desempenhar uma função ativa na imunidade por mediação celular. A timosina pode servir como imunotransmissor, modulando os eixos hipotalâmicos hipofisário-suprarrenal e das gônadas. Também colabora para a neutralização dos efeitos danosos do cortisol.
Fígado
Colecistocinina – é uma hormônio gastro-intestinal (GI) que estimula a contração da vesícula biliar e do pâncreas, com digestão de gordura e proteínas. Está relacionado com a digestão e com a sensação de saciedade;
Angiotensinógeno – é um hormônio que aumenta a pressão sanguínea quando ativado pela renina.
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Estudo Dirigido: Cálculo de Medicamentos (Insulina, Heparina, Penicilina, Gotejamento, Diluição e Transformação)
Para preparar e administrar medicamentos, é preciso considerar 11 saberes, segundo Figueiredo et al (2003, p.173):
Saber quem é o cliente;
Saber quais são suas condições clínicas;
Saber seu diagnóstico;
Saber qual é o medicamento;
Saber as vias;
Saber as doses;
Saber calcular;
Saber as incompatibilidades;
Saber sobre interações medicamentosas, ambientais, pessoais e alimentares;
Saber sentir para identificar sinais e sintomas de ordem subjetiva;
Saber cuidar.
Dúvidas em cálculo de gotejamento? Veja o vídeo abaixo!
Cabe destacar que, a dose adequada é uma das partes mais delicadas da administração de medicamentos e envolve responsabilidade, perícia e competência técnico-científica. Logo, é necessário que o técnico de enfermagem entenda alguns conceitos:
– Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir efeito terapêutico.
– Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem ser acompanhada de sintomas tóxicos.
– Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar conseqüências graves; a morte é evitada se a pessoa for socorrida a tempo.
– Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte.
– Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do medicamento no sangue.
Unidades de medida:
– grama: unidade de medida de peso; sua milésima parte é o miligrama (mg), logo 1g corresponde a 1000mg e 1000g correspondem a 1 kg.
– litro: unidade de volume; sua milésima parte corresponde ao ml, logo, 1000ml é igual a 1l; dependendo do diâmetro do conta-gotas, 1ml corresponde a 20 gotas e 1 gota corresponde a 3 microgotas.
– centímetro cúbico (cc ou cm³): é similar ao ml, logo 1cc equivale a 1ml.
Noções elementares:
Solução é uma mistura homogênea composta de duas partes.
Suspensão é também composta por duas partes, mas difere da solução por ser heterogênea, o que significa que após centrifugação ou repouso, é possível separar os componentes, o que não ocorre na solução.
A concentração de uma mistura é determinada pela quantidade de soluto numa proporção definida de solvente, e poderá ser expressa em porcentagem (%) ou em g/L. Como exemplo temos que uma solução de glicose com 5g de glicose (soluto) dissolvida em 100 ml de água (solvente) é uma solução com concentração de 5%. Isso significa que a concentração é obtida pela divisão da massa (g) pelo volume, e é expressa em % ou g/L.
Exemplo 1) TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES:
Para as transformações será usado como padrão o frasco de 500 ml de soro.
Temos 500 ml de soro glicosado 5 % e a prescrição foi de 500 ml a 10%.
Primeiro passo – Verifica-se quanto de glicose há no frasco a 5 %.
100 ml – 5 g
500 ml – x
x = 500 x 5 / 100 = 25g
500 ml de soro glicosado a 5% contem 25g de glicose
Segundo passo – Verifica-se quanto foi prescrito, isto é, quanto contem um frasco a 10%
100ml – 10g
500 ml – x
X = 500 x 10 / 100 = 50g
500 ml de soro glicosado a 10% contem 50g de glicose.
Temos 25g e a prescrição foi de 50g; portanto, faltam 25g.
Terceiro passo – Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose hipertônica
Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%
100 ml – 50g
20 ml – x
X = 20 x 50 / 100 = 10g
Cada ampola de 20 ml a 50 % contem 10g de glicose
20 ml – 10g
X – 25g
X = 20 x 25 / 10 = 50 ml
Será colocado então, 50 ml de glicose a 50%, ou seja, 2 + ½ ampolas de 20 ml no frasco de 500ml a 5%. Ficaremos com 550 ml de soro glicosado.
Exemplo 2) CALCULO DE INSULINA
Temos seringa de 1 ml graduada em 40 UI, o frasco de insulina é de 80 UI por mililitro. A dose prescrita foi de 25 UI.
80 U – 25 U
40 U – x
X = 40 X 25/ 80 = 12,5 U, então aspiraremos 12,5 UI, que correspondem as 25 UI prescritas.
Quando as unidades não coincidem com o frasco:
Frasco ————- seringa
Prescrição ——–X
Exemplo: insulina simples 20 UI
Disponível: frasco ——— 40 UI
Seringa ——– 80 UI
40 ———- 80 UI
20 ———- X
X = 40 UI
Exemplo 3) DILUIÇÃO DE MEDICAMENTO (REGRA DE TRÊS)
Temos gentamicina 80 mg em ampolas de 2 ml. Foi prescrito 60 mg, quanto administrar?
2 ml – 80 mg
X – 60 mg
X = 1,5 ml
Devo administrar 1,5 ml de gentamicina.
EXERCÍCIOS DE CÁLCULO PARA DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Quantos gramas de permanganato de potássio são necessários para preparar 250 ml de solução a 2%?
Quantos gramas de cloreto de sódio são necessários para preparar 500 ml de solução salina a 7,5%?
Administrar 30 U de insulina, usando uma solução de 80 U/ml e uma seringa graduada em 40 U
Administrar 20 U de insulina, usando uma solução de 40 U/ml e uma seringa graduada em 80 U/ ml
Em quantos ml deve-se diluir 80 mg de gentamicina para se obter 705g em 0,5 ml?
Em quantos ml de soro fisiológico deve-se diluir 1g de binotal para se obter 150 mg em 1 ml?
Em quantos ml de SF deve-se diluir 10.000.000 unidades de penicilina para se obter 750.000 unidades em 1 ml ?
Administrar glicose EV. Apresentação glicose 50% em ampola de 20 ml.
Administrar Lasix, ampola de 2 ml de 20 mg/ml. Aplicar 15 mg. Quanto diluir e quantos ml administrar?
Temos frascos de penicilina cristalina 5.000.000 U, administrar 1.250.000 U.
Temos frascos de penicilina cristalina 10.000.000 U, administrar 7.000.000 U
Temos heparina, frasco de 05 ml que contem 5.000 U/ ml. Administrar:
2.500 U
12.500 U
18.000 U
20.000 U
Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contem 4 mg/ml. Esta prescrito 0,8 mg, quantos ml aplicamos?
Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contem 4 mg/ml. Esta prescrito 25 mg, quantos ml aplicamos?
Um frasco de Keflex 500 mg a ser diluído em 5 ml, administrar 135 mg, quantos ml isto me representa?
Temos um frasco de Mefoxim 1 g a ser diluído em 6 ml, esta prescrito 350 mg, quanto aplicaremos?
Temos um frasco de penicilina cristalina 10.000.000 U. Administrar 2.800.000 U. Diluir em 10.
Temos heparina frasco de 5 ml com 5000 U/ml. Infundindo 4 ml equilvale a quantas unidades?
Cálculo para administração de medicamentos
O cálculo para administração de medicamentos deve ser feito com muito cuidado e atenção, pois a dose deve ser precisa. Alguns medicamentos precisam ser dissolvidos em água destilada de solução fisiológica 0,9%, transformando-os em solução. Uma solução pode apresentar diferentes concentrações e ser definida como isotônica, hipotônica e hipertônica, de acordo com a quantidade de soluto presente na diluição.
Problema 1: Foram prescritos 100 mg VO de Fosfato sódico de prednisolona suspensão de 6/6 h. Quantos mililitros devem ser administrados?
Para encontrar a dose a ser administrada deve-se observar todos as informações disponibilizadas pela embalagem ou rótulo do medicamento. Os alunos buscaram então alguma relação matemática que ajudasse na resolução do problema. Verificaram a quantidade de soluto e a quantidade de solvente. No caso do medicamento descrito temos:
Em seguida, os alunos verificaram quais grandezas que poderíamos estabelecer relações, de acordo com o solicitado no problema, e se encontravam na mesma unidade de medida. Num segundo momento, os alunos passaram a identificar qual a relação existente, ou seja, as grandezas eram diretamente ou inversamente proporcionais, para depois montar a estrutura da Regra de Três. Assim encontraram:
as grandezas são diretamente proporcionais
Estando pronta a estrutura aplicaram a Regra Fundamental das Proporções, isto é, “o produto dos meios é igual ao produto dos extremos”.
A quantidade a ser administrada da suspensão de Fosfato sódico de prednisolona será 33 ml. Como o frasco da solução vem acompanhado de uma colher graduada em ml, fica fácil medir a quantidade encontrada.
Problema 2: O médico prescreveu 25 mg de Nimesulida de 12 em 12 horas, para uma criança.
A primeira sugestão dos alunos para solucionar o problema foi na mudança da forma do medicamento. Já que seria administrado a uma criança, seria bom que fosse por meio de uma solução. O professor sugeriu então que fosse diluído em 10 ml de água destilada. De acordo com as informações da embalagem tem-se 100 mg do composto em cada comprimido. Assim os alunos sugeriram dividi-lo ao meio, encontrando 50 mg, e então diluí-la em 10 ml de água destilada para retirar 25 mg em solução.
Os alunos estabeleceram mentalmente a relação entre as grandezas, centralizando mais na forma de administrar medicamento para uma criança. Encontraram então uma dose de 5,0 ml da diluição preparada com o medicamento proposto.
Cálculos com diferentes porcentagens
Estes problemas consistiam em cálculos de porcentagens que expressam a quantidade de soluto por solvente de uma solução. O professor apresentou diferentes situações aos grupos e em seguida fez com que compartilhassem as formas de raciocínio para resolução dos problemas. A maioria dos grupos utilizou a Regra de Três para solucioná-los.
Problema 1: Quantos gramas de glicose tem na solução de Soro Glicosado 5%, em frascos de 1000 mililitros?
Num primeiro momento os alunos logo resolveram a porcentagem e mostraram que 5% equivalem a 5 gramas de glicose em 100 mililitros
A partir daí encontraram a relação que
Portanto, verificaram que em 1 frasco de Soro Glicosado de 1000 mililitros contém 50 gramas de glicose.
Problema 2: O hospital tem disponível ampolas de Vitamina C a 10%, com 5 mililitros. Quantos miligramas de Vitamina C têm na ampola?
Os alunos aplicaram diretamente a Regra de três, ficando implícita a leitura da porcentagem.
Imediatamente observaram que o problema pedia a quantidade em miligramas e que a resposta encontrada se encontrava em gramas. Fizeram a transformação multiplicando o resultado por 1000, pois 1 grama equivale a 1000 miligramas. O resultado obtido foi então 500 mg de Vitamina C.
Transformação do Soro
Os problemas que envolvem transformação do soro foram exemplificados e não trabalhados elaborados pelos alunos ou sugeridos pelo professor. A idéia de primeiro exemplificá-los surgiu devido a dificuldade de interpretação dos alunos em problemas apresentados pelas obras que falam sobre cálculo em enfermagem.
Exemplo 1: Foram prescritos 1000 mililitros de Soro Glicosado a 10%. Na clínica dispomos somente de 1000 mililitros de Soro Glicosado a 5% e ampolas de glicose de 20 mililitros a 20%. Como se deve proceder para resolver este problema?
A melhor forma de resolver este problema e ver o material disponível, isto é:
Portanto, já temos 50 gramas de glicose, teremos que acrescentar mais 50 gramas. Com vimos no cálculo anterior, teremos que utilizar as ampolas de glicose a 50% e também já sabemos que 1 ampola de glicose a 5% (20 ml) tem 10 gramas de glicose.
É claro que 100 mililitros de solução de glicose a 50% (5 ampolas) não cabem no frasco de Soro Glicosado 5 %. Então teríamos que desprezar 100 mililitros de Soro glicosado a 5%. Se desprezarmos 100 mililitros estaremos jogando junto 5 gramas de açúcar (5 g – 100 ml) e teremos que repor os 5 gramas (corresponde a meia ampola de glicose a 50%). Portanto, desprezaríamos 100 mililitros do Soro Glicosado e acrescentaríamos 5 ampolas e meia de glicose a 50% (110 ml) e estaria pronto para uso a Solução Glicosada a 10% – 100 ml.
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO
Pode ser resolvido na maioria das situações,pela utilização da regra de três. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma determinada grandeza que está incógnita. Normalmente temos 4 itens mas só sabemos 3, montamos a conta de jeito que conseguimos descobrir esse item desconhecido. Uma regra de ouro é sempre usar os mesmo tipos de medida, se a prescrição está em micrograma e a apresentação está em grama, você vai precisar converter um dos dois para que fique no mesmo tipo do outro, ou deixa os dois em grama ou deixa os dois em micrograma, senão o resultado não vai dar certo. Para aplicação da regra de três, são necessários algumas precauções prévias: As grandezas proporcionais dos termos devem estar alinhadas e o raciocínio deverá ser encaminhado para se descobrir uma incógnita por vez. Podemos aplicar regra de três quantas vezes for necessário com os termos variáveis até se conseguir o resultado desejado. A disposição dos elementos para regra de três deve ser da seguinte forma: 1ª linha -> colocar a informação 2ª linha -> colocar pergunta Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml de solução tenho em três ampolas?
Não se preocupe se não entendeu bem ainda, com os exemplos de abaixo vamos esclarecer melhor. Mais uma vez o mesmo exemplo acima, do mesmo jeito só que mais resumido.
1ª passo:
Organizar a informação na primeira linha e a pergunta na 2ª linha,com o número de ampolas de um lado e ml do outro: 1º linha informação: 1 (ampola)———– 2 (ml) 2º linha pergunta: 3 ( ampola) ———– X (ml)
2ª passo:
1 x X = 2 x 3
3ª passo:
X = ( 2×3) : 1 = 6ml resposta: em 3 ampolas há 6ml de dipirona.
2ª EXEMPLO
Se 1ml contém 20 gotas,quantas gotas há em um frasco de sf 0,9% de 250ml?
1ª passo:
1ml —– 20 gotas 250ml —- x gotas
2ª passo:
1 x X = 20 x 250, X = 5.000 gotas resposta: 250 ml contém 5.000 gotas.
3º EXEMPLO
Foi prescrito 1g de cloranfenicol v.o. Quantos comprimidos de 250mg devo administrar? Esse é um dos casos da regra de ouro do começo do artigo, temos que deixar os dois do mesmo jeito ou vão ser grama ou vão ser micrograma. Vamos converter tudo para grama, assim não trabalhamos com virgulas.
Pré passo
1g (grama) é igual a 1000 mg (micrograma) então nossa 1 grama passa a ser 1000micrograma, é a mesma coisa que trocar 6 por meia dúzia porém, se não fizermos isso o cálculo não funciona, lembre o mesmo formato de medida, um em baixo do outro.
1ª passo
1cp —— 250mg x cp —–1000mg ( nossa antiga 1 grama)
2ª passo
250 x X = 1 x 1000
3ª passo
X = 1.000 : 250 então X= 4 cp resposta: devo administrar 4 comprimidos de 250mg.
3º EXEMPLO
Binotal 500mg v.o. de 6/6h.
Apresentação do binotal 250mg em comprimidos.
500mg ——- X comprimido
250mg ——- 1 comprimido 250 x X = 500 x 1 X= 500/250 X= 2 resposta: serão administrado 2 comprimidos.
4º EXEMPLO
Garamicina de 40mg im de 12/12h. Apresentação da garamicina e de 80mg ampola de 2ml. 40mg ———- X ml 80mg ——— 2 ml 80 x X = 40 x 2 X = 80/80 X = 1 Resposta: sera administrado 1ml, ou seja, 1/2 ampola.
5º EXEMPLO
Glicose 20g i.v. de 12/12h Apresentação glicose 50%, ampola de20 ml. Nesse exemplo vamos usar a mesma regra para chegar a solução, mas precisamos lembrar antes que o % “por cento” significa que existe tanto para cada 100 partes, ou seja 50% quer dizer que em 100ml do solvente temos 50 gramas do soluto. 50% = 50g ——- 100 ml Uma regra de 3 indica quantas gramas de glicose teremos em nossa ampola 50G ——- 100 ML X G ——- 20 ML 100 x X = 50 X 20 X= 1000/100 X= 10G PORTANTO, DENTRO DA AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE 50% HÁ 10G De glicose. O PRÓXIMO PASSO É CALCULAR QUANTOS ML SERÃO USADOS. 10G ———– 20ML 20G ———- X ML 10 x X = 20 X 20 X = 400/10 X = 40 ML RESPOSTA: SERÃO ASPIRADOS 40 ML; OU SEJA,2 AMPOLAS.
Como sempre termino os artigos sobre cálculo, recomendo que pratique muito, muito mesmo, faça pelo menos dois exercícios desse tipo por dia, mesmo que esteja trabalhando, e não é só esse tipo de cálculo,mas exercite todos ao tipos que puder especialmente os mais complexos como penicilina, heparina e outros mais específicos.
Lembre sempre que em sua profissão é necessário excelência, você precisa de muita responsabilidade com seu trabalho, esteja sempre em condições.
Conceitos e medidas em medicação
Antes mesmo de aprendermos cálculos de gotejamento ou transformação de soros é necessário assimilar bem os Conceitos básicos em soluções e apresentações de medicamentos. A seguir um resumo para estudo e referência, incluindo um exemplo da regra de três.
Conceitos básicos em soluções e apresentações de medicamentos
SOLVENTE: É a parte líquida da solução, onde o elemento principal está “dissolvido” normalmente é água destilada. SOLUTO: É a porção sólida da solução, ou seja se evaporar todo liquido o que sobra no frasco é o soluto se fosse um SF (Soro Fisiológico) sobraria pó de Cloreto de Sódio. CONCENTRAÇÃO: É a relação entra quantidade de soluto e solvente.Segundo sua concentração solução pode ser classificada em : ISOTÔNICA: É uma solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do sangue. HIPERTÔNICA: É uma solução com concentração maior que a concentração do sangue.
HIPOTÔNICA: É uma solução com concentração menor que à do sangue PROPORÇÃO: É uma fórmula que expressa a concentração da solução e consiste na relação entre soluto e o solvente expressa em partes. exemplo: 1:40 indica que temos 1g de soluto para 40 ml de solvente. PORCENTAGEM: É outra forma de expressar concentração. O termo por cento (%) significa centésimo. Um porcentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador que não aparece é sempre 100. Ou seja o numero que vem antes do % indica quantas partes de soluto existe em 100 partes da solução. exemplo: 5% indica que temos 5g de soluto em 100 ml de solvente, se temos um soro glicosado a 5% então temos 5 gramas de glicose em cada 100 ml desse soro. REGRA DE TRÊS: Relação entre grandezas proporcionais em que são conhecidos três termos e quer se determinar o quarto termo. È o calculo mais usado para transformação de soro e diluição de medicamento. Por exemplo uma ampola de medicamento Stone com 10ml a 50% está prescrito 1 grama de Stone IV. Sabemos pela ampola que indica que a cada 100ml de solução tem 50 gramas de soluto, então precisamos saber em quantos ml teremos a 1gr desejada. 100ml—->50gr Xml——> 01gr Para saber o X fazemos uma conta cruzada e invertida, cruzada pois pegamos o que sabemos de baixo e multiplicamos pelo lado oposto do de cima e invertida porque depois dividimos esse resultado pelo numero que sobrou em cima, não é complicado , no nosso exemplo: Multiplicamos a 1grama pelos 100ml, temos então 100, dividimos pelo numero que sobrou que é o 50gr, nosso resultado é 2, então o X é igual a 2, então ainda em 2ml teremos a 1gr que precisamos administrar. COMPREENDENDO AS MEDIDAS
O sistema métrico decimal é de muita importância para cálculo e preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação é necessário confirma unidade de medida e se não estiverem no mesmo tipo de fração devem ser transformadas, ou tudo está em grama ou em miligrama, não se trabalha com duas grandezas deferentes.As unidades de medidas podem ser representadas de modos diferentes,de acordo com o fator de mensuração,peso,volume ou comprimento. obs: A unidade de medida prescrita deve ser equilavente à unidade de medida à disposição no mercado. Caso não seja equivalente, é obrigatório efetuar a equivalência antes mesmo do cálculo de dosagem para preparo. A apresentação de determinadas medicações são expressas em unidades de medida,como: Apresentação: => PORCENTAGEM ( % ) => MILILITROS ( ML ) => MILIGRAMA ( MG ) => GRAMA ( G ); Existe muito mais parâmetros, porém nessa matéria estão apenas os mais comuns empregados no exercício de enfermagem. Unidade BÁSICA de Peso: => KG ( QUILOGRAMA ) => G ( GRAMA ) => MG ( MILIGRAMA ) => MCG ( MICROGRAMA) Equivalência de peso 1 KG = 1.OOOg (um quilo é igual a mil gramas) 1 kg = 1.000.000MG (um quilo é igual a um milhão de miligramas) 1G = 1000MG (um grama é igual a mil miligramas) Unidade Básica de Volume: => L ( LITRO ) => ML ( MILILITRO) Equivalência de volumes: 1 LITRO = 1.000 ML (um litro é igual a mil mililitros (ml)) Exemplos: A) 5g = 5.000 mg B) 1,5L = 1.500 ml c) 1.500mg = 1,5g d) 200 ml = 0,2 l E) 5.000 ml = 5 l
Cálculo de Gotejamento de Soro
Existem alguns conhecimentos básicos em Enfermagem, o cálculo de gotejamento de soro é um deles, mesmo com facilidades das confiáveis Bombas de Infusão muito comuns principalmente em UTIs, o profissional de enfermagem precisa saber e muito bem tanto como calcular o gotejamento do soro tanto em micro quanto em macrogotas quanto saber transformação de concentrações.
Cálculo de Gotejamento de Soro
O cálculo de velocidade de gotejamento em equipo macrogotas exige dois passos, mas é muito simples e de fácil memorização.
Fórmula gota
O numero de macrogotas (ou gotas, é o mesmo) por minuto é: Volume total em ml dividido pelo numero de horas a infundir vezes 3.
Entenda que é de fácil memorização, e o mais comum tipo de controle de infusão, o único a mais é que o numero de horas é multiplicado por 3 e esse numero é o que usamos para dividir o tempo. O tempo é multiplicado por três por um simples motivo que explicarei logo mais. Segue um exemplo prático:
O cálculo para gotejamento com equipo de microgotas é ainda mais simples que o anterior pois só tem um passo. O numero de microgotas por minuto é: Volume em ml dividido pelo numero de horas a infundir, só isso!
Fórmula microgotas
Como perceberam a relação entre microgotas por minuto e ml por hora é igual, uma regra de ouro é que o numero de microgotas é igual a quantidade de ml hora infundido: Se você precisa infundir 40ml por hora é só controlar 40 microgotas por minuto.
Exemplo microgotas
Agora que você já conhece bem gotas e microgotas, posso explicar porque na fórmula de gotas é multiplicado o tempo por 3 e na de microgotas não, vai mais uma regra de outro, uma gota contém 3 microgotas, por isso da multiplicação na fórmula anterior.
Guardando esses conceitos que repito, são de fácil memorização o profissional de enfermagem nunca vai passar grandes apuros em cálculo de gotejamento.
Para concluir normalmente o resultado é arredondado da seguinte forma, até antes de meio é arredondado para baixo, igual ou passou de meio é arredondado para cima.
Por exemplo, 27,4 será 27gt/min (27 gotas por minuto) já 27,5 será 28 gt/min.
Seguem dois exercícios para treino, procure faze-los antes de ver o resultado, e evite usar calculadoras, faça primeiro as contas “na mão” mesmo isso melhora o raciocínio.
Foi prescrito para um paciente internado em clínica médica nas 24 horas: Soro fisiológico a 0,9% 1000 ml iv + Soro glicosado 5% 1000 ml iv. Qual deve ser gotejamento ser calculado? A) 14 gotas/minuto B) 21 gotas/minuto c) 28 gotas/minuto D) 30 gotas/minuto
nº gts = volume total dividido pelo nº horas x 3 nº gts= 2000 / 24 x 3 ( entenda o “/” como dividido) nº gts = 2000 / 72 nº gtas= 27.77777 arredondados 28 Resposta “C”, 28 gotas/minuto.
Foi prescrito para um paciente internado em clínica médica nas 24 horas: Soro fisiológico a 0,9% 1000 ml iv + Soro glicosado 5% 1000 ml iv. Qual deve ser gotejamento em micro-gotas?
A) 28 micro-gotas/min B) 83 micro-gotas/min C) 40 micro-gotas/min D) 65 micro-gotas/min
Pratique sempre, evite usar a calculadora para as contas diretamente, as use só depois de fazer o cálculo na mão para conferir, treinar cálculo desenvolve o raciocínio e exercita a mente.
Transformação de Soro 2
Está costuma ser a maior dor de cabeça em cálculo que o profissional de enfermagem pode encontrar, mais comum o aumento de concentração em um soro é um processo um pouco mais trabalhoso mas, simples do mesmo jeito que o anterior…
Transformação de Soro
Transformando soluções – parte 1 Diminuindo a concentração de um soro.
Vai uma regra de ouro básica, verificar sempre na farmácia se não existe em estoque o soro prescrito antes de se empenhar numa transformação, já são comuns frascos de SG a 10, 25 e até 50%. Existe ainda no mercado SGF (Soro Glico Fisiológico) este pode ser usando ao invés de acrescentar Cloreto de Sódio em um SG ou então glicose num SF, Sempre que possível antes de iniciar uma transformação por conte de uma prescrição incomum, consulte outros colegas e superiores para prevenir desperdícios de materiais e mesmo de seu tempo.
Mas vamos ao importante, você é uma ótima profissional e vai conseguir transformar soros.
O conceito é simples, já temos em mãos um frasco de soro com certa concentração, e é pedido uma concentração diferente, só precisamos transformar a solução que temos na que precisamos.
Se for para mais concentrada acrescentamos mais soluto a solução, se for para menos concentrada diluímos mais a solução acrescentando AD (água destilada).
Em porcentagem: ex: 5%,10%,15% significa que em cada 100 partes de solvente, há respectivamente 5,10,15 partes de soluto, ou seja em SG 5% existem 5 gramas de glicose para cada 100ml de soro, entenda esse conceito é fundamental.
Exemplos práticos:
No caso de precisarmos diminuir a concentração da solução, É muito fácil, por exemplo passar um soro fisiológico de 500ml a 0,9% para 0,45%
descobrimos quantas gramas de soluto existem no volume do frasco.
Descobrimos quantas gramas de soluto precisamos ter na solução.
pela regra de três descobrimos quantos ml do frasco que já temos tem a concentração que precisamos, no caso do nosso exemplo o cálculo mostraria que 250ml da solução teriam a concentração que precisamos para todo frasco.
Desprezamos do frasco que já temos o restante da solução, ou seja os 250ml a mais.
Agora temos no frasco que já tínhamos 250ml de solução com as gramas de soluto que precisamos, só falta completar o solvente ou seja até que atinja os 500ml, vamos completar o frasco com água destilada e pronto, temos um frasco de 500ml de SF a 0,45%
Detalhe 0,45 é um numero menor que 0,9 se lembre que sempre as casas são equivalidas após a virgula então 0,9 é o mesmo que 0,90 que é maior que 0,45.
Nesse caso como é a metade da concentração que precisamos é só desprezar metade do soro pronto e completar o frasco com água destilada, assim a solução original que era de 0,9%(que é o mesmo que 0,90% lembre que depois da virgula…) proporcionalmente vai ser agora de 0,45%.
Esse raciocínio pode ser usado sempre para diminuir a concentração de solvente, em prescrições mais complicadas é só fazer a regra de três pra saber quanto precisa ficar no frasco de soro original para termos a concentração pedida e o restante é completar com AD, vamos a um exemplo:
Prescrito SF 0,60% 100ml, eu tenho frascos de SF a 0,9%, lembre que 0,9 é maior que 0,60 porque depois da virgula sempre completamos os zeros então 0,9 junta o 0 é 0,90 que é maior que os 0,65 prescrito., é muito improvável que apareça uma prescrição assim mas, serve como exemplo para treinarmos um pouco.
Sei que no soro a 0,9% existem 0,9 gramas de soluto para cada 100ml, primeiro passo
Primeiro, descobrir quantas gramas de soluto tem na solução que tenho
regra de 3 100ml da solução———0,9gramas de soluto 1000ml da solução——–X gramas de soluto 1000 vezes 9 dividido por 100 vai ser igual a 9 gramas
Segundo passo, descobrir quantas gramas precisamos na solução prescrita SF 0,60% 1000ml, já sabemos que cada 100ml de solução vão ter 0,65 gramas de soluto,
mesma coisa, regra de 3 100ml da solução———— 0,65grmas de soluto 1000ml de solução———–X gramas de soluto. 1000 vezes 0,65 dividido por 100 vai dar 6,5 gramas
Terceiro passo, quanto vamos desprezar de soro e acrescentar de AD, já sabemos que nosso frasco de 1000ml de soro original tem 9 gramas de soluto e que o soro prescrito de mesmo volume (1000ml) precisa ter só 6,5 gramas de soluto.
O técnica é simples, vamos achar o volume do soro original que tenha a concentração que precisamos, desprezar o resto e completar com água destilada, muito simples, vamos a regrinha de 3
1000ml do soro original —————-9gramas de soluto que é o que tenho X ml do soro original tem—————6,5 gramas de soluto, que é o que quero. 6,5 vezes 1000 dividido por 9 vai dar 722ml
Precisamos que fique no frasco 722ml vamos desprezar o restante, 1000ml que é oque tem no frasco ‘menos” os 722ml que é o que preciso que fique, vão sobrar (1000-722) 288ml, agora é muito fácil, vou desprezar do frasco original 288ml do soro e completar os mesmos 288ml só que com AD Pronto, temos 1000ml de SF 0,65% atendendo a exótica prescrição.
Vai mais uma regrinha de ouro:
No caso de uma prescrição incomum confirme com o médico, eles também erram e esse pode ser um caso e se não for você ainda pode ganhar uma boa explicação de porque aquele paciente precisa dessa concentração incomum de soro
Pratique muito, crie prescrições incomuns e faça seus próprios exercícios, assim numa situação real você já vai estar com um pouco de prática e tudo será mais fácil.
Transformando soluções – parte 2 Aumentando a concentração de um soro.
No primeiro artigo relembramos como diminuir a concentração de um soro, nesse é o contrário vamos aumentar a concentração de um soro.
A técnica é semelhante a anterior, precisamos descobri de quanto é a concentração do soro que temos, de quanto é a concentração que foi prescrita e qual é a concentração da solução mais concentrada que temos disponível para fazer a transformação.
Pode e vai complicar mais um pouco, existem duas variantes, se a diferença entre o soro prescrito e e o que temos for igual ou menor que 5% exemplo transformar um SG 5% para um SF a 10% a diferença é só 5%, outro caso é se a transformação prescrita for superior a 5% por exemplo temos SG5% e foi prescrito SG15% a diferença passa de 5% já é outro caso.
Relembrando
Mais importante que decorar uma fórmula é saber o conceito, sempre tente entender porque da fórmula. Quando vemos a apresentação de uma solução dizendo por exemplo: tantos ml SG 5%, quer dizer que em cada 100ml desse SG temos 5 gramas de glicose (os 100 são por causa do “por cento” %) esse conceito tem que estar muito vivo na mente de um profissional que lida com medicamentos. Assim um SG5% de 500ml tem em cada 100ml 5 gramas de glicose então se fazemos uma regra de 3:
100ml de soro tem————-5 gramas de glicose 500ml de soro tem————-X grams de glicose então 500 ml vezes 5 gramas dividido por 100ml são 25 gramas ou seja: o frasco de 500ml de SG5% tem no total 25 gramas de glicose.
Vamos precisar acrescentar mais glicose a esta solução, vamos procurar as ampolas ou pequemos frascos com a maior concentração disponíveis na farmácia, encontramos: ampola de glicose 20ml há 50%.
Neste tipo de cálculo devemos converter SG5% em SG10% com auxilio da glicose a 50%.
Fique em tranqüilidade, os passos são simples, entenda bem cada um deles antes de ir ao próximo: No caso de precisarmos aumentar a concentração da solução, vamos passar um soro glicosado de 500ml 5% para 10%, a seqüência é essa:
1- descobrimos quantas gramas de soluto tem na solução que já temos. 2- descobrimos quantas gramas de soluto precisamos ter na solução prescrita.
3- descobrimos quantas gramas tem em cada ampola que vamos usar para completar a solução.
4- colocamos o volume calculado das ampolas dentro do frasco e está transformado, se for o caso vamos antes desprezar um pouco do soro antes de completar para caber tudo.
Transformando soro com diferença menor que 5%
Como a transformação para uma maior concentração é mais trabalhosa vamos seguir um exemplo bem detalhado, o sinal de “/”(barra) quer dizer dividir:
1 PASSO: Calcular quantas gramas de glicose existem no frasco de 500ml de SG 10%. 10% = 10g ——— 100ml
PORTANTO 100ml ——– 10g 500ml ——– X então X = 500×10/100 então X = 50g, logo 500ml de sg10% contém 50g glicose.
2PASSO Calcular quantas g de glicose existe no frasco de 500ml de SG 5%. 5% = 5g ——– 100ml
PORTANTO 100ml ——-5 g 500ml —— X g X = 500 x 5 / 100 então X = 25g , logo 500ml de SG 5% contém 25g de glicose
3 PASSO Calcular quantas g de glicose existem na ampola de 20ml de glicose 50%.
PORTANTO 50% = 50g em 100ml 100ml ——50g 20ml ——– x X= 20 x 50 / 100 (regra de três) X= 10g, logo uma ampola de 20ml de glicose há 50% contém 10g de glicose.
4 PASSO Calcular quantos gramas de glicose serão necessárias colocar no SG 5% para se transformar em SG 10%. SG10% = 50G SG5% = 25G Numa simples subtração das 50g menos 25g , FALTAM 25G
5 PASSO Calcular quantos ml de glicose serão colocados no frasco de SG 5% para que se transforme em SG 10%
1 ampola de glicose 50% = 10g —-20ml faltam 25g de glicose no frasco SG 5%
25g ——- X ml 10g——- 20ml
X = 20 x 25 / 10 (regra de três) então X = 500 / 10 então X = 50ml.
RESPOSTA Serão aspirados 50ml de glicose a 50% (no caso das ampolas de 20ml serão duas e meia ampolas) e acrescentadas ao frasco de soro.
Este raciocínio poderá ser usado em qualquer transformação onde a diferença do que temos para o que queremos não passe de 5%.
QUANDO DIFERENÇA DA CONCENTRAÇÃO É SUPERIOR 5%
Neste caso quando a diferença da concentração é superior 5%, surge outro problema pois teremos que adicionar maior quantidade de glicose hipertônica o que não é possível, pois frasco não tem capacidade para tanto.
Teremos então que retirar certa quantidade ( geralmente 100ml) antes de colocarmos a glicose hipertônica e,em seguida suprir toda a falta incluindo parte que foi retirada.
Ou seja:
Vamos ter que colocar muita glicose hipertônica no frasco de soro, para isso vamos ter que tirar muito soro de dentro do frasco, só que junto com o soro vão também gramas de soluto, no caso glicose, vamos precisar calcular quanto de glicose que está sendo desprezada junto com o soro para repor junto com a glicose hipertônica.
TEMOS 500ML DE SG5% E PRECISAMOS TRANSFORMÁ-LO EM SORO A 15%.
1 PASSO: 100ML ——- 5G 500 ——- X X= 500 x 5 / 100 (regra de três) X= 25G 500ML DE SG5% CONTÊM 25G DE GLICOSE
2 PASSO: 100 ——- 15G 500 ——- X X= 500 x 15 /100 X= 75G 500ML DE SG15% CONTÉM 75 G DE GLICOSE
A DIFERENÇA ENTÃO É DE 50G(75-25).
3 PASSO
TEMOS AMPOLA DE GLICOSE DE 20ML. 100 —— 50 20 —— X X= 20 x 50 / 100 X= 10G
LOGO,CADA AMPOLA DE GLICOSE DE 20ML A 50% CONTÉM 10G DE GLICOSE.
SE UMA AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE 50% contém 10g, em quantos ml teremos 50g.
20 ml——10g X ——— 50g X = 20 x 50 / 10 X = 100ml
DEVERÍAMOS COLOCAR 100ML DE GLICOSE A 50% COMO ISTO NÃO SERÁ POSSIVEL, TEREMOS QUE RETIRAR 100ML DO SORO A 5%.
4 PASSO 500ML ( A 5%) – 100ML = 400ML = 20G GLICOSE. PERDEMOS 5G DE GLICOSE COM RETIRADA DOS 100ML.
5 PASSO PARA SUPRIR ESTA FALTA,COLOCAREMOS MAIS 1/2 AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE A 50%,QUE FORNECERÁ 5 GRAMAS DE GLICOSE.
FICAREMOS, ENTÃO,COM: 400ML DE SOLUÇÃO GLICOSADA A 5% =20G DE GLICOSE 110 ML DE SOLUÇÃO GLICOSADA A 50% = 55G DE GLICOSE. TOTAL: 510 ML E 75G DE GLICOSE. TEREMOS ENTÃO, 510 ML DE SORO A 15%,CONFORME PRESCRIÇÃO.
Pode parecer complicado e confuso mas, é apenas um pouco trabalho, nada que um profissional de ótimo nível técnico como você é não consiga fazer, só precisamos praticar um pouco, invente vários exercícios e os faça sempre, nem que seja um por dia.
O importante é criar o habito de praticar, não só a transformação mas todo calculo que lhe seja incomum ou menos fácil, pratique sempre e vai se manter o bom profissional que é.
Está costuma ser a maior dor de cabeça em cálculo que o profissional de enfermagem pode encontrar, mesmo que incomum, veremos que transformação de soro não é um bicho de sete cabeças, na verdade só de alguns passos, aprenda bem essa técnica…
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO
Uma das atividades que o técnico de enfermagem realiza frequentemente é a administração de medicamentos. Para fazê-lo corretamente, na dose exata, muitas vezes ele deve efetuar cálculos matemáticos, porque nem sempre a dose prescrita corresponde à contida no frasco. Os cálculos, todavia, não são muito complicados; quase sempre podem ser feitos com base na regra de três simples.
Cálculo de medicação utilizando a regra de três simples
Na regra de três simples trabalha-se com três elementos conhecidos, e a partir deles determina-se o quarto elemento. Algumas regras práticas podem-nos auxiliar no cálculo, como demonstram os exemplos 1 e 2.
Exemplo 1:
O médico prescreve a um doente 150mg de Amicacina e no Hospital
existem apenas ampolas contendo 500mg/2 ml.
Resolução:
a) Crie a regra de três dispondo os elementos da mesma natureza
sempre do mesmo lado, ou seja, peso sob peso, volume sob volume;
b) Utilize os três elementos para criar a regra de três e descubra o valor
da incógnita x. Para facilitar a criação, pode fazer a seguinte reflexão:
Se 500mg equivalem a 2ml, 150mg serão equivalentes a x ml:
500mg = 2ml
150mg = x
Na regra de três, a multiplicação dos seus opostos igualam-se entre si.
Assim, o oposto de 500 é x e o oposto de 150 é 2, portanto:
(500) x (x) = (150) x (2)
500x = 300
Para se saber o valor de x é necessário isolá-lo, ou seja, colocar todos
os valores numéricos do mesmo lado. Passa-se o valor 500, ou qualquer
outro valor que acompanhe a incógnita (x), para o outro lado da
igualdade, o que vai gerar uma divisão. Assim:
x = 300 / 500
x = 0,6ml
Portanto, o doente deve receber uma aplicação de 0,6ml de Amicacina.
Exemplo 2:
Prescrição: 200mg de um antibiótico EV de 6/6h.
Frasco disponível no hospital: frasco em pó de 1g.
Resolução:
a) siga os mesmos passos do exemplo anterior;
b) transforme grandezas diferentes em grandezas iguais, antes de criar a regra de três; neste caso, tem que se transformar grama em miligrama;
1grama = 1.000mg
Assim, temos:
1.000mg = 5 ml
200mg = x ml
(1.000) x (x) = 200 x 5
x = (200 x 5) / 1.000
x = 1 ml
Alguns exemplos de cálculo de medicamentos:
Ampicilina
Apresentação: frasco-ampola de 1g
Prescrição médica: administrar 250mg de Ampicilina
Resolução: transformar grama em miligrama
1g = 1.000 mg
Diluindo-se em 4ml, teremos:
1.000 mg = 4 ml
250 mg = x
X = 1ml
Decadron
Apresentação: frasco de 2,5ml com 10mg (4mg/ml)
Prescrição médica: administrar 0,8mg de Decadron EV
4 mg = 1 ml
0,8 mg = x
(4) x (x) = 0,8 x 1
x = 0,8 / 4
x = 0,2 ml
Penicilina Cristalizada
Apresentação: frasco-ampola de 5.000.000U
Prescrição médica: 3.000.000U
Observação: a Penicilina de 5 milhões aumenta 2ml após a diluição.
5.000.000U = 10 ml (8ml de diluente + 2ml)
3.000.000U = x
5.000.000. x = 3.000.000. 10
x = 30.000.000 / 5.000.000
x = 6ml
Permanganato de potássio (KMNO4)
Apresentação: comprimidos de 100mg
Prescrição médica de KMNO4 a 1:40.000
Quantos ml de água são necessários para se obter a diluição prescrita?
1:40.000 significa: 1g de KMNO4 em 40.000 ml de água, ou
1.000mg de KMNO4 em 40.000ml de água.
Assim:
1.000mg = 40.000ml
100mg = x
x = 100 x 40.000 / 1000 x = 4.000ml ou 4 litros
Portanto, acrescentando-se 100mg (1 comprimido) em 4 litros de água,
obtém-se solução de KMNO4 na concentração 1: 40.000.
Heparina
Apresentação: frasco-ampola de 5ml com 25.000U (5.000/ml)
Administrar 200U de Heparina EV.
1 ml = 5000 U
x ml = 200 U
(5.000) x (x) = (1) x (200)
x = 200 / 5.000
x = 0,04 ml
Cálculo de gotejamento da infusão venosa
Exemplo: Calcular o gotejamento, para correr em 8 horas, de 500ml de
solução glicosada a 5%.
É possível calcular o gotejamento de infusões venosas pelos seguintes
métodos:
Método A
1º passo – Calcular o nº de gotas que existem no frasco de solução,
lembrando-se que cada ml equivale a 20 gotas. Com três dados
conhecidos, é possível obter o que falta mediante a utilização de regra
de três simples:
1ml = 20 gotas
500ml = x
x = 500 x 20 / 1 = 10.000 gotas
2º passo – Calcular quantos minutos há em 8 horas:
1h = 60 minutos
8h = x
x = 8 x 60 / 1
x = 480 minutos
Solução glicosada a 5% significa que em cada 100ml de solução existem
5 gramas de glicose.
3º passo – Calcular o número de gotas por minuto, com os dados
obtidos da seguinte forma:
10.000 gotas = 480 minutos
x = 1 minuto
x = 10.000 x 1/480
x = 21 gotas/minuto
Cálculo de microgotas: multiplicar o resultado por 3 = 63 mgt/min
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