Síndrome de Aspiração de Mecônio (SAM)

A síndrome de aspiração de mecônio (SAM) é caracterizada por vários graus de insuficiência respiratória. A quantidade e a consistência do mecônio absorvido é que irão afetar em maior ou menor medida o bebê.

Etiologia

O estresse fisiológico no momento do trabalho de parto e do parto (p. ex., por hipóxia e/ou acidose causada por compressão do cordão umbilical ou insuficiência placentária ou por infecção) pode levar o feto a eliminar mecônio dentro do líquido amniótico antes do parto.

A eliminacão de mecônio também pode ser normal antes do nascimento, particularmente em lactentes a termo ou pós-termo; observa-se a eliminacão de mecônio em 10 a 15% dos nascimentos. Entretanto, nunca é normal observar a eliminacão de mecônio no parto de um lactente pretermo.

É provável que, durante o trabalho de parto, cerca de 5% dos recém-nascidos tenham aspirado mecônio, desencadeando lesões pulmonares e disfunção respiratória, na denominada síndrome da aspiração de mecônio.

Embora a pneumonite causada pelo mecônio contribua para o comprometimento respiratório nesses recém-nascidos, a hipertensão pulmonar persistente (HPP) causada pela acidose e/ou hipóxia pré-natal e pós-natal é igualmente, ou até mais, comprometedora.

Fisiopatologia

Os mecanismos pelos quais a aspiração induz à síndrome provavelmente incluem:

  • Liberação de citocinas não específicas;
  • Obstrução das vias respiratórias;
  • Diminuição da produção de surfactantes e inativação do surfactante;
  • Pneumonite química.

As condições fisiológicas basais também podem contribuir para o processo. A atelectasia pode surgir se ocorrer obstrução total do brônquio; o bloqueio parcial impede a expiração do ar, resultando em hiperexpansão dos pulmões e possível extravasamento de ar pulmonar com pneumomediastino ou pneumotórax.

O risco de extravasamento de ar é ainda maior por causa da diminuição da complacência pulmonar causada pela diminuição da produção de surfactantes e inativação dos surfactantes. Hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido pode estar associada à aspiração de mecônio como uma comorbidade ou decorrente de hipóxia persistente.

Recém-nascidos também podem aspirar, durante o parto, vérnix caseoso, líquido amniótico ou sangue de origem materna ou fetal, os quais podem provocar disfunção respiratória e sinais de pneumonia por aspiração na radiografia de tórax.

Sinais e Sintomas

Os sinais da síndrome de aspiração de mecônio são taquipneia, batimento de asa de nariz, retrações, cianose ou dessaturação, estertores, roncos e coloração amarelo-esverdeada do cordão umbilical, leito ungueal ou pele. Manchas de mecônio podem ser vistas na orofaringe e (na entubação) na laringe e na traqueia.

Os recém-nascidos com retenção de ar podem apresentar tórax em barril e também sinais e sintomas de pneumotórax, enfisema intersticial pulmonar e pneumomediastino.

Diagnóstico

  • Eliminação de mecônio;
  • Desconforto respiratório;
  • Radiografia com achados característicos;

Suspeita-se do diagnóstico da síndrome da aspiração de mecônio quando um recém-nascido mostra desconforto respiratório no contexto do líquido amniótico contendo mecônio.

O diagnóstico é confirmado pela radiografia de tórax, que demonstra hiperinflação com várias áreas de atelectasia e achatamento do diafragma.

Os achados radiológicos iniciais podem ser confundidos com os achados da taquipneia transitória do recém-nascido (TTR); entretanto, o que muitas vezes separa lactentes com a síndrome de aspiração de mecônio daqueles com TTR é a hipoxemia significativa presente com a HPP concomitante.

O líquido pode ser visto nas fissuras pulmonares ou nos espaços pleurais; o ar, nos tecidos moles ou no mediastino.

Como o mecônio pode propiciar o crescimento de bactérias e como é difícil diferenciar o diagnóstico de síndrome da aspiração meconial de pneumonia bacteriana, deve-se coletar amostras para hemocultura.

Prognóstico

O prognóstico é geralmente bom, embora varie com a fisiopatologia de base; a mortalidade geral é maior. Recém-nascidos portadores da síndrome da aspiração de mecônio estão sob o risco de apresentarem doença asmática futuramente.

Tratamento

  • Entubação endotraqueal e ventilação mecânica conforme necessário;
  • Suplementação de oxigênio conforme necessário para manter a PaO2 alta e relaxar a vasculatura pulmonar nos casos de HPP;
  • Surfactante;
  • Antibióticos IV;
  • Óxido nítrico inalável nos casos graves de HPP;
  • Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) se não responsivo às terapias acima;

Não foi demonstrado que a aspiração profunda de rotina (i. e., entubação para aspiração abaixo das cordas vocais) em neonatos nascidos com mecônio no líquido amniótico melhora o desfecho.

Entretanto, se a respiração do recém-nascido parece obstruída, faz-se aspiração com uma sonda endotraqueal ligada ao aspirador de mecônio. Indica-se entubação ou pressão positiva contínua das vias respiratórias por via nasal (CPAP) para desconforto respiratório, seguida de ventilação mecânica e internação na unidade de terapia intensiva neonatal conforme necessário.

Uma vez que a ventilação com pressão positiva aumenta o risco da síndrome de extravasamento de ar pulmonar, torna-se importante a reavaliação regular (incluindo exame físico e radiografia do tórax) para detectar essas complicações, que devem ser imediatamente investigadas em qualquer recém-nascido entubado e que subitamente apresente piora da pressão arterial, perfusão ou saturação de oxigênio.

Síndromes de extravasamento de ar pulmonar para tratamento das síndromes de extravasamento de ar.

Deve-se considerar surfactantes para neonatos sob ventilação mecânica com altos requisitos de oxigênio; pode diminuir a necessidade de ECMO (1, 2), mas não diminui a mortalidade.

Às vezes, administra-se antibióticos (geralmente ampicilina e um aminoglicosídeo—como usado para o tratamento padrão da doença bacteriana grave em um recém-nascido enfermo).

No entanto, estudos mostraram que o uso de antibióticos em recém-nascidos com aspiração de mecônio não reduz significativamente a mortalidade, a incidência de sepse, o tempo de internação ou a duração da necessidade de suporte respiratório.

Óxido nítrico inalável a até 20 ppm e ventilação de alta frequência são outras terapias usadas no caso de desenvolvimento de hipoxemia refratária; também podem diminuir a necessidade de ECMO.

Referências:

  1.  El Shahed AI, Dargaville PA, Ohlsson A, Soll R: Surfactant for meconium aspiration syndrome in term and late preterm infants. Cochrane Database Syst Rev 12(CD002054):1–36, 2014. doi: 10.1002/14651858.CD002054.pub3

  2. Natarajan CK, Sankar MJ, Jain K, et al: Surfactant therapy and antibiotics in neonates with meconium aspiration syndrome: A systematic review and meta-analysis. J Perinatol 36(Suppl 1):S49–S54, 2016. doi: 10.1038/jp.2016.32

Reflexos Primitivos

Reflexos primitivos são respostas automáticas e estereotipadas do sistema nervoso central, presentes em recém-nascidos e bebês, mas que normalmente desaparecem à medida que o sistema nervoso se desenvolve. Essas respostas são essenciais para a sobrevivência do bebê, como a sucção para se alimentar ou a preensão para se agarrar à mãe.

Por que os reflexos primitivos são importantes?

  • Sobrevivência: Ajudam o bebê a se adaptar ao mundo exterior, facilitando a alimentação, a proteção e o desenvolvimento motor.
  • Desenvolvimento neurológico: A presença e a evolução desses reflexos fornecem pistas importantes sobre a maturação do sistema nervoso central.
  • Diagnóstico: A persistência ou ausência de determinados reflexos pode indicar possíveis problemas neurológicos.

Os Reflexos Primitivos

Cada reflexo tem um estímulo específico e uma resposta característica. Vejamos alguns dos mais comuns:

  • Reflexo de Sucção: Ao tocar os lábios do bebê, ele realiza movimentos de sucção.
  • Reflexo de Busca: Quando a bochecha do bebê é estimulada, ele vira a cabeça em direção ao estímulo, abrindo a boca.
  • Reflexo de Moro: Um susto ou um barulho alto faz com que o bebê abra os braços, estenda os dedos e depois os feche, como se estivesse abraçando.
  • Reflexo de Preensão Palmar: Ao colocar um dedo na palma da mão do bebê, ele fecha os dedos em torno dele.
  • Reflexo de Preensão Plantar: Similar ao palmar, mas ocorre na planta dos pés.
  • Reflexo de Marcha: Ao segurar o bebê na posição vertical e incliná-lo para frente, ele realiza movimentos de marcha.
  • Reflexo Tônico Cervical Assimétrico: Ao virar a cabeça do bebê para um lado, o braço e a perna do lado da face estendem-se, enquanto os do outro lado flexionam-se.
  • Reflexo de Galant: Ao acariciar a coluna vertebral do bebê, ele curva o corpo em direção ao estímulo.

O que acontece se um reflexo primitivo não desaparece?

A persistência de reflexos primitivos além da idade esperada pode indicar um atraso no desenvolvimento neurológico. É importante que um pediatra ou neurologista avalie a criança para identificar a causa e, se necessário, indicar o tratamento adequado.

Referência:

  1. Olhweiler, L., Silva, A. R. da ., & Rotta, N. T.. (2005). Estudo dos reflexos primitivos em pacientes recém-nascidos pré-termo normais no primeiro ano de vida. Arquivos De Neuro-psiquiatria, 63(2a), 294–297. https://doi.org/10.1590/S0004-282X2005000200017

Baby Blues vs. Depressão Pós-Parto: Entendendo as Diferenças

Baby Blues e Depressão Pós-Parto são duas condições que podem afetar mulheres no período pós-parto, mas possuem características e gravidade distintas. É importante saber diferenciá-las para buscar o tratamento adequado.

Baby Blues

  • Ocorrência: Muito comum, afetando cerca de 80% das novas mães.
  • Sintomas: Tristeza, irritabilidade, choro fácil, ansiedade, dificuldade para dormir e alterações de humor.
  • Duração: Geralmente dura poucos dias ou até duas semanas após o parto.
  • Intensidade: Os sintomas são menos intensos e costumam alternar com momentos de alegria e prazer.
  • Causas: Flutuações hormonais, cansaço, mudanças na rotina e a adaptação à nova realidade.
  • Tratamento: Não requer tratamento específico, pois costuma desaparecer espontaneamente. O apoio da família e amigos, descanso e uma boa alimentação podem ajudar a aliviar os sintomas.

Depressão Pós-Parto

  • Ocorrência: Menos comum que o baby blues, mas ainda assim significativa.
  • Sintomas: Sentimentos intensos e persistentes de tristeza, angústia, desesperança, perda de interesse pelas atividades cotidianas, dificuldade em se conectar com o bebê, alterações no apetite e no sono, pensamentos de inutilidade e culpa, e até mesmo ideias suicidas.
  • Duração: Pode durar semanas, meses ou até anos, se não tratada.
  • Intensidade: Os sintomas são mais intensos e duradouros, interferindo significativamente na vida da mãe e do bebê.
  • Causas: Complexas e multifatoriais, envolvendo fatores biológicos, psicológicos e sociais.
  • Tratamento: Requer acompanhamento médico e psicológico, podendo incluir psicoterapia, medicação e grupos de apoio.

É importante ressaltar que:

  • Não se sinta culpada: Muitas mulheres passam por essas experiências e não é sinal de fraqueza buscar ajuda.
  • Procure ajuda: Se os sintomas persistirem ou se tornarem muito intensos, converse com seu médico ou profissional de saúde mental.
  • Cuide de si mesma: Descanse, alimente-se bem, pratique atividades que te dão prazer e peça ajuda para cuidar do bebê quando necessário.

Cuidados de Enfermagem

Os cuidados de enfermagem para mulheres com Baby Blues e Depressão Pós-Parto são fundamentais para promover o bem-estar físico e emocional da puérpera e de seu bebê. O enfermeiro desempenha um papel crucial na identificação precoce dos sintomas, no estabelecimento de um vínculo de confiança com a paciente e na orientação sobre os cuidados necessários.

Baby Blues

  • Identificação: O enfermeiro deve estar atento aos sinais e sintomas característicos do Baby Blues, como tristeza, irritabilidade, choro fácil, dificuldade para dormir e alterações de humor.
  • Orientação: É importante orientar a puérpera sobre a natureza transitória do Baby Blues e que esses sintomas são comuns após o parto.
  • Apoio emocional: Oferecer um ambiente acolhedor e seguro para que a mulher possa expressar seus sentimentos e dúvidas.
  • Incentivo ao descanso: Enfatizar a importância do descanso e do sono adequados para a recuperação física e emocional.
  • Orientação sobre a amamentação: Oferecer suporte e informações sobre a amamentação, pois o aleitamento materno pode auxiliar na produção de hormônios que promovem o bem-estar.
  • Envolvimento da família: Incentivar a participação da família no cuidado com a mãe e o bebê, proporcionando momentos de descanso e apoio emocional.

Depressão Pós-Parto

  • Identificação precoce: O enfermeiro deve estar atento aos sinais de alerta da Depressão Pós-Parto, como tristeza intensa e persistente, perda de interesse pelas atividades cotidianas, alterações no apetite e no sono, pensamentos de inutilidade e culpa.
  • Comunicação: Estabelecer uma comunicação aberta e empática com a paciente, demonstrando interesse e preocupação com seu bem-estar.
  • Avaliação: Realizar uma avaliação completa da saúde física e mental da puérpera, incluindo a coleta de dados sobre a história obstétrica, antecedentes familiares de transtornos mentais e sintomas atuais.
  • Encaminhamento: Encaminhar a paciente para avaliação psiquiátrica e acompanhamento psicológico, quando necessário.
  • Educação: Oferecer informações sobre a depressão pós-parto, as opções de tratamento e a importância do tratamento adequado.
  • Apoio à família: Envolver a família no processo de cuidado, orientando-os sobre como oferecer apoio à mãe e ao bebê.

Cuidados gerais para ambas as condições:

  • Monitoramento: Acompanhar regularmente a evolução clínica da paciente, observando qualquer alteração nos sintomas.
  • Promoção do autocuidado: Estimular a prática de atividades físicas leves, alimentação saudável e técnicas de relaxamento.
  • Grupos de apoio: Incentivar a participação em grupos de apoio para mães, onde elas podem compartilhar experiências e receber apoio de outras mulheres que passaram pela mesma situação.
  • Prevenção: Promover a saúde mental durante a gestação, identificando e tratando possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais no pós-parto.

É fundamental que o enfermeiro esteja atento aos sinais de alerta e ofereça um cuidado integral à mulher no período pós-parto, promovendo sua saúde física e mental e fortalecendo o vínculo materno-infantil.

Referências:

  1. Schmidt, E. B., Piccoloto, N. M., & Müller, M. C.. (2005). Depressão pós-parto: fatores de risco e repercussões no desenvolvimento infantil. Psico-usf, 10(1), 61–68. https://doi.org/10.1590/S1413-82712005000100008
  2. CAMPOS, Paula Azevedo; FÉRÉS-CARNEIRO, Terezinha. Sou mãe: e agora? Vivências do puerpério. Psicologia USP, São Paulo, v. 32, e200211, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0103-6564e200211.
  3. Bárbara Camila de Campos; Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues. Depressão pós-parto materna: crenças, práticas de cuidado e estimulação de bebês no primeiro ano de vida. Psico, vol.46 no.4 Porto Alegre dez. 2015. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.4.20802

Alojamento Conjunto

O alojamento conjunto é uma prática que permite que a mãe e o bebê fiquem juntos no mesmo quarto, em tempo integral, desde o nascimento até a alta hospitalar.

Essa prática traz diversos benefícios para a saúde da mulher e do recém-nascido, como o fortalecimento do vínculo afetivo, a promoção do aleitamento materno, a redução do risco de infecção e a educação em saúde.

O alojamento conjunto é uma diretriz do Ministério da Saúde e deve ser seguido por todos os serviços de saúde que realizam partos.

Vantagens

A permanência do recém-nascido sadio com sua mãe, com a prática de ações que configuram o sistema conhecido como “Alojamento Conjunto”, tem por vantagens:

  1. estimular e motivar o aleitamento materno, de acordo com as necessidades da criança, tornando a amamentação mais fisiológica e natural. A amamentação precoce provoca a
    contração do útero e de seus vasos, atuando como profilaxia das hemorragias pós-parto;
  2. favorecer a precocidade, intensidade, assiduidade do aleitamento materno, e sua manutenção por tempo mais prolongado;
  3. fortalecer os laços afetivos entre mãe e filho, através do relacionamento precoce;
  4. permitir a observação constante do recém-nato pela mãe, o que a faz conhecer melhor seu filho e possibilitar a comunicação imediata de qualquer anormalidade;
  5. oferecer condições à enfermagem de promover o treinamento materno, através de demonstrações práticas dos cuidados indispensáveis ao recém-nascido e à puérpera;
  6. manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
  7. diminuir o risco de infecção hospitalar;
  8. facilitar o encontro da mãe com o pediatra por ocasião das visitas médicas para o exame do recém-nascido, possibilitando troca de informações entre ambos;
  9. desativar o berçário para recém-nascidos normais, cuja área poderá ser utilizada de acordo com outras necessidades do hospital.

Cuidados

  • preparar o leito da puérpera e do berço do recém-nascido (RN);
  • receber, acolher e acomodar a puérpera e o RN, conferindo pulseiras de identificação (nome, sexo e n° da pulseira) com o prontuário, a caderneta de Saúde da Criança e com a Declaração de Nascidos Vivos (DNV);
  • orientar a puérpera e acompanhante quanto ao funcionamento do sistema de alojamento conjunto e as rotinas do setor;
  • instituir o processo de enfermagem, realizando exame físico clínico e gineco-obstétrico, prescrição de enfermagem e avaliação diária através de evolução de enfermagem;
  • manter vigilância quanto ao tônus uterino e sangramento vaginal;
  • orientar e incentivar quanto ao aleitamento materno, avaliando risco para o desmame precoce.

Referências:

  1. Ministério da Saúde

Calendário de Vacinação da Gestante 2023

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou recentemente a cartilha contendo as vacinas disponibilizadas para Gestante pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Vacinas Esquemas e recomendações                                                                                                    Comentários DISPONIBILIZAÇÃO DAS VACINAS
Gratuitas Clínicas

privadas de nas UBS*vacinação

ROTINA  
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP

Dupla adulto (difteria  e tétano) – dT

Histórico vacinal Conduta na gestação •   A dTpa está recomendada em todas as gestações, pois além de proteger a gestante e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis ao recém-nascido, permite a transferência de anticorpos ao feto protegendo-o nos primeiros meses de vida até que possa ser imunizado.

•   Mulheres não vacinadas na gestação devem ser vacinadas no puerpério, o mais precocemente possível.

•   Na indisponibilidade de dTpa, pode-se substituí-la pela dTpa-VIP, ficando a critério médico a prescrição.

SIM, dT e dTpa SIM, dTpa e dTpa-VIP
Previamente vacinada, com pelo menos três doses de vacina contendo o componente tetânico. Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido uma dose de vacina contendo  o componente tetânico. Uma dose de dT e uma dose de dTpa, sendo que a dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação. Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas.
Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido duas doses de vacina contendo  o componente tetânico. Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
Em gestantes não vacinadas e/ou histórico vacinal desconhecido. Duas doses de dT e uma dose de dTpa, sendo que a dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação. Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas.
Hepatite B Três doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses. A vacina hepatite B deve ser aplicada em gestantes não anteriormente vacinadas e suscetíveis à infecção. SIM NÃO
Influenza (gripe) Dose única anual. Em situação epidemiológica de risco, especialmente para gestantes imunodeprimidas, pode ser considerada uma segunda dose a partir de 3 meses após a dose anual. •   A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus influenza. A vacina está recomendada nos meses da sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre de gestação. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes.  Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.

•   Se a composição da vacina disponível for concordante com os vírus circulantes, poderá ser recomendada  aos viajantes internacionais para o hemisfério norte e/ou brasileiros residentes nos estados do norte do país no período pré-temporada de influenza.

SIM,

3V

SIM,

3V e 4V

Covid-19 Acesse os dados atualizados sobre a disponibilidade       de vacinas e os grupos contemplados pelo PNI em: sbim.org.br/covid-19  
RECOMENDADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS  
Hepatite A Duas doses, no esquema 0 – 6 meses. É vacina inativada, portanto sem risco teórico para a gestante e o feto. Já que no Brasil as situações  de risco de exposição ao VHA são frequentes, a vacinação deve ser considerada. NÃO SIM
Hepatite A e B Para menores de 16 anos: duas doses, aos 0 – 6 meses. A partir de 16 anos: três doses, aos 0 – 1 – 6 meses. A vacina combinada é uma opção e pode substituir a vacinação isolada das hepatites A e B. NÃO SIM
Pneumocócicas Esquema sequencial de VPC13 e VPP23 pode ser feito em gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva (DPI) (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais). • VPC13 e VPP23 são vacinas inativadas, portanto sem riscos teóricos para a gestante e o feto. NÃO SIM
Meningocócicas conjugadas ACWY ou C Uma dose. Considerar seu uso avaliando a situação epidemiológica e/ou a presença de comorbidades consideradas de risco para a doença meningocócica (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais). •   As vacinas meningocócicas conjugadas são inativadas, portanto sem risco teórico para a gestante e o feto.

•   Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C conjugada.

NÃO SIM
Meningocócica B •   Considerar seu uso avaliando a situação epidemiológica e/ou a presença de comorbidades consideradas de alto risco para a doença meningocócica invasiva (DMI). Consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais.

•   Duas doses com intervalo mínimo de 1 mês (Bexsero®) ou 6 meses (Trumenba®).

•   As vacinas meningocócicas B são inativadas, portanto sem risco teórico para a gestante e o feto.

•   Bexsero® licenciada até os 50 anos de idade. Trumenba® licenciada até os 25 anos.

As duas vacinas não são intercambiáveis.

NÃO SIM
Febre amarela •   Normalmente contraindicada em gestantes. Porém, em situações em que o risco da infecção supera os riscos potenciais da vacinação, pode ser feita durante a gravidez.

•   Recomendação do PNI: se recebeu a primeira dose antes dos 5 anos, indicada uma segunda dose. Se aplicada a partir dos 5 anos de idade em dose única.

•   Recomendação da SBIm: como não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina; de acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose em outras idades pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

•   Gestantes que viajam para países que exigem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) devem ser isentadas da vacinação pelo médico assistente, se não houver risco de contrair a infecção.

•   É contraindicada em nutrizes até que o bebê complete 6 meses; se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por dez dias.

SIM SIM
CONTRAINDICADAS  
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Não vacinar na gestação. • Pode ser aplicada no puerpério e durante a amamentação. SIM, para puérperas de até 59 anos SIM, para puérperas e lactantes
HPV Não vacinar na gestação. Se a mulher tiver iniciado esquema antes da gestação, suspendê-lo até puerpério. • Pode ser aplicada no puerpério e durante a amamentação. NÃO SIM, para puérperas e lactantes
Varicela (catapora) Não vacinar na gestação. • Pode ser aplicada no puerpério e durante a amamentação. NÃO SIM,  para puérperas e lactantes
Dengue Não vacinar na gestação. • A vacina é contraindicada em mulheres soronegativas para dengue; que estejam amamentando  e imunodeprimidas. NÃO NÃO

Fonte: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Imprinting: Entre recém nascido e mãe

O “Imprinting” é um fenômeno em que os filhos reconhecem suas mães assim que nascem. É fundamental para fortalecer o vínculo e o apego entre mãe e filho que começa na gestação.

Para cada espécie existe um ritual, um “gatilho”, para que ambos se reconheçam em cada papel. Nos seres humanos, o “Imprinting” é feito quando o recém-nascido olha fixamente nos olhos de sua mãe.

A descoberta

Essa descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Medicina ao pesquisador Konrad Lorenz, em 1973. É a primeira impressão do mundo externo que fica “carimbada” na mente dos bebês.

O que é Imprinting? 

É um fenômeno que acontece em todos os mamíferos. É um evento observado e estudado pela neurociência. É um ramo da genética e da psicologia. Ele é crucial para o desenvolvimento dos seres humanos, pois está relacionado com o instinto de sobrevivência dos recém-nascidos.

É a primeira impressão do bebê. Aquele olho no olho, o desabrochar de um amor à primeira vista. É o estreitamento do vínculo entre a mãe e o bebê, nos primeiros minutos após o nascimento.

Todo o recém-nascido reconhece a sua mãe. Eles manifestam em um primeiro momento, uma preferência pelo rosto dela, reconhecem o cheiro, o toque e a temperatura do corpo.

Através deste olhar, é transmitido a ele a sensação de segurança e conforto. É como se este primeiro contato lhes dessem as boas-vindas ao mundo exterior. Ao reconhecer o colo e o cheiro da mãe, ele sente que ali é um lugar conhecido por ele, e que pode repousar em segurança.

Quando o bebê olha fixamente para os olhos da mãe, do mundo interior em que vivia, tem a sua primeira impressão do mundo exterior, onde ele vai iniciar a sua jornada.

A magia da conexão

Imprinting é a magia da conexão. Esta troca de olhares libera ocitocina, o que é bom tanto para a mãe como para o bebê, pois ambos liberam a sensação de prazer e de felicidade e uma alquimia hormonal acontece em ambos os corpos, e aos poucos se equilibram mutuamente.

Esta impressão se inicia no nascimento do bebê e após com a amamentação se aprofunda e fortalece ainda mais. O olhar fixo de ambos, a troca, o reconhecimento, aquele “que bom que você chegou”.

Este contato pele a pele beneficia o bebê para a vida inteira. Quando o bebê é colocado no peito da mãe, inicia o processo de estabilização da temperatura corporal, da frequência cardíaca e da respiração.

Independente do tipo de parto, o imprinting é fundamental e recomendado pela OMS. Mãe e bebê estando bem, é uma prática altamente recomendada que o bebê vá direto ao colo da mãe assim que nascer, facilitando o vínculo e a amamentação imediata, e que todos os demais procedimentos sejam feito após isto, respeitando este primeiro e importante momento de conexão familiar.

As primeiras horas de vida é um período decisivo para o bebê, é onde ele se reconecta com toda a sua humanidade. Dentro do possível não vamos privá-lo deste benefício gratuito.

Referências:

  1. Psicologia do desenvolvimento – Imprinting http://fcdefpsicologia.blogspot.com/2011/07/imprinting.html
  2. Genomic imprinting: parental influence on the genome https://www.nature.com/articles/35047554
  3. Aprendendo quem é sua mãe – O comportamento do imprinting http://www.cerebromente.org.br/n14/experimento/lorenz/index-lorenz_p.html
  4. Horn G (1985) Memory, Imprinting, and the Brain. Oxford:Clarendon Press.
  5. Grier, J., Counter, S. & Shearer, W. (1967). Prenatal auditory imprinting on chickens. Science, 155, 1962.

Lóquios Pós-Parto

Os lóquios são perdas, inicialmente de sangue e, numa segunda fase, de outros tecidos também, o que faz com que mudem a sua aparência. Os lóquios começam imediatamente depois do parto e podem prolongar-se até ao final do puerpério, os clássicos 40 dias depois do nascimento.

Imediatamente após a fase de expulsão do bebê, o útero contrai-se e coloca-se na zona situada em cima do umbigo. Entre 10 a 15 dias depois do parto, o útero já fica ao nível da púbis e, no final do puerpério, já recuperou as suas dimensões normais. O peso do útero também muda: se, quando o bebê nasce, pesa cerca de um quilo, depois de 40 dias volta aos 60-90 gramas de sempre.

Mas a que se deve esta mudança? As responsáveis são as células musculares do útero que reduzem o seu volume, diminuem de número e alisam-se produzindo as perdas que recebem o nome de lóquios.

Quais são as causas dos lóquios?

Os lóquios ou perdas de sangue são provocados por três fenômenos:

  • A expulsão da placenta, o órgão que forneceu oxigênio e nutrientes ao feto durante a gravidez. No ponto do útero onde estava presa a placenta forma-se uma ferida que começa a sangrar. Por isso, vão para esta zona uma grande quantidade de glóbulos brancos de modo a formarem uma barreira de defesa face aos possíveis germes que poderiam provocar uma infeção na ferida. À medida que se forma este escudo protetor, as perdas de sangue produzidas pela ferida vão-se reduzindo. Este processo costuma terminar em cerca de quatro semanas após o parto. Não obstante, não se trata de um processo normal de cicatrização mas sim de uma reconstrução dos tecidos. Se sobre o ponto em que estava presa a placenta se formasse uma cicatriz, no futuro não seria possível a implantação de um novo óvulo fecundado.
  • A eliminação da capa que reveste o útero durante a gravidez constitui o segundo elemento responsável pela existência de lóquios. Esta capa é composta por um tecido abundante que, com a sua presença, torna o útero um lugar acolhedor para o feto e que é expulso na maior parte no momento do parto. A capa mais profunda deste tecido elimina-se lentamente produzindo os lóquios.
  • A destruição por lise de parte das fibras do útero, quando termina a gestação, dá lugar a parte dessa secreção chamada lóquios.

Os tipos de Lóquios

A cor desses lóquios se modificam durante puerpério. Conforme a segunda imagem observamos:

  • Até o 3 ° dia uma cor rubra (vermelho), quantidade semelhante ao fluxo menstrual;
  • Após o 3º ou 4º dia até o 10° dia, a cor é FUSCA (acastanhado);
  • Até o 21º dia, observa-se a cor Flava (amarelado) e a partir de 21°dia alba (branca).

Os lóquios possuem odor característicos semelhantes ao sangue menstrual, qualquer modificação desse odor para – odor fétido – pode indicar uma infecção puerperal sendo necessário buscar orientação de um especialista.

Cuidados de Enfermagem

  • Verificar os sinais vitais (pulso, respiração, temperatura e pressão arterial), de 6/6 horas.
  • Observar o estado das mucosas e hidratação. Estimular ingestão hídrica nas primeiras 48 horas.
  • Encorajar a deambulação precoce (6 horas para parto vaginal e 12 horas para cesariana).
  • Verificar altura do fundo uterino, observando sua consistência e localização, bem como as características da incisão operatória quando o parto for cesáreo.
  • Inspecionar diariamente o períneo e o estado dos genitais externos: condições de higiene, cicatrização da episiotomia/laceração, presença de edema, hematoma e sinais de inflamação.
  • Observar continuamente e registrar lóquios: cor, odor, quantidade e aspecto.
  • Fazer ou orientar para higiene vulvar e perineal com água corrente após as micções e evacuações.
  • Avaliar continuamente o estado das mamas e mamilos: consistência, temperatura, sinais de apojadura, ingurgitamento, trauma mamilar, bloqueio de ductos, produção láctea, entre outros.
  • Controlar micção, características da urina, volume, frequência e distúrbios urinários, especialmente nas primeiras 24 a 72 horas. Em caso de sonda vesical, observar cuidados com a mesma.
  • Controlar e registrar diariamente a função intestinal: presença de peristaltismo, frequência e distúrbios no padrão de eliminação. Na ocorrência de hemorroida, observar tamanho, desconforto e sensibilidade.
  • Observar continuamente membros inferiores, atentando para os sinais precoces de tromboses e flebites.
  • Discutir com a puérpera os conceitos relacionados à alimentação e à higiene corporal;
  • Avaliar o estado emocional da puérpera e sua aceitação da maternidade, procurando identificar o grau de interação com o recém-nascido e de integração familiar.
  • Dar suporte emocional e ajuda prática.
  • Identificar o grau de conhecimento da puérpera em relação aos cuidados com o recém-nascido: curativo do coto umbilical, banho, vestuário, alimentação e imunização.
  • Respeitar a autonomia da mulher e sua liberdade de escolha.
  • Ministrar medicamentos prescritos, observando efeitos colaterais e adversos. Em caso de fluidoterapia, realizar controle e cuidados para esta.

Referências:

  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção a saúde. Pré-Natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada:manual Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, versão revisada, 2006. Disponível AQUI.

Qual é o tamanho do estômago de um bebê?

O tamanho do estômago ao nascer é muito pequeno e vai aumentando de acordo com o crescimento do bebê e também com a ingestão de leite materno, fórmula infantil e outros alimentos.

Muitas mães, ao realizarem as primeiras amamentações, ficam em dúvida sobre quando o bebê está realmente saciado. Essa dúvida se dá, principalmente, pois muitas não sabem o verdadeiro tamanho do estomago de um bebê recém-nascido e acreditam que o leite produzido não foi suficiente para alimentar o pequeno, principalmente o colostro.

Comparativo de Tamanhos

  • 1° DIA DE VIDA: O estomago do bebê é do tamanho de uma cereja e comporta, aproximadamente, de 5 a 7 ml de leite.
  • 3° DIA DE VIDA: O estomago já se desenvolveu mais e agora é do tamanho de uma noz. Nessa fase, a quantidade de leite comportada é, aproximadamente, de 22 a 27 ml de leite.
  • 1° SEMANA DE VIDA: Já ouviu falar de damasco? O estomago do bebezinho após uma semana do nascimento é do tamanho dessa fruta e comporta, aproximadamente, 45 a 60 ml de leite.
  • 1 MÊS DE VIDA: Agora ficou fácil fazer a comparação! Com um mês o estomago é do tamanho de um ovo e comporta, aproximadamente, 80 a 150 ml de leite.
  • 6° MÊS DE VIDA: O estomago tem aproximadamente o tamanho de um kiwi e comporta pouco mais de 150 ml. É nesse momento, inclusive, que deve ser iniciada a introdução alimentar!
  • 1 ANO DE VIDA: Agora ficou fácil! Após um ano do nascimento, o estomago do bebê já está do tamanho de uma maçã e comporta, aproximadamente, 250 ml de leite.

Observação: Lembrando que tais medidas podem variar minimamente para mais ou para menos! Porém, se a quantidade for muito inferior, por exemplo, é importante buscar ajuda médica para que seja avaliado o que pode estar acontecendo.

Como deve ser a amamentação

Como o estômago do bebê ao nascer é pequeno, é importante alimentar o bebê com pequenos volumes de leite materno, ou fórmula infantil, várias vezes ao longo do dia. Assim, é normal que no início o bebê precise mamar mais vezes, de 10 a 12 vezes por dia, pois seu estômago não tem uma capacidade muito grande.

Independente do tamanho do estômago, é recomendado que o bebê se alimente exclusivamente de leite materno até os sexto mês de vida, podendo se prolongar até os 2 anos, ou até quando a mãe e filho quiserem, sob livre demanda, que é sempre que o bebê quiser.

Referências

  1. ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA. Manual de estudo: versão 1: Anatomofisiologia pediátrica. 2018. Disponível em: <https://repositorio.esenfc.pt/private/index.php?process=download&id=185277&code=672b6c0eddb5c14c9ecabc192689a085c17a618c&gt;
  2. ELSEVIER. Paediatric anatomy. 2013. Disponível em: <https://www.surgeryjournal.co.uk/article/S0263-9319(13)00003-3/pdf&gt;.
  3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Infant and Young Child Feeding: Model Chapter for Textbooks for Medical Students and Allied Health Professionals- Session 3: Complementary feeding. 2009. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK148957/&gt;.
  4. WATCHMAKER, Brittany et al. Newborn feeding recommendations and practices increase the risk of development of overweight and obesity. BioMedCentral Pediatrics . Vol.20. 104.ed; 1-6, 2020
  5. BERGMAN, J, Nils . Neonatal stomach volume and physiology suggest feeding at 1-h intervals. Acta Paediatrica. Vol.102. 8.ed; 773-777, 2013