
No mundo das análises clínicas, a coleta de sangue é um procedimento fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de diversas condições de saúde. Entre os diversos materiais utilizados para essa finalidade, o tubo azul de coleta de exame desempenha um papel crucial.
O que é o Tubo Azul?
O tubo azul é um recipiente utilizado para a coleta de sangue, especificamente para exames de coagulação.
Este tubo é facilmente identificável pela cor da tampa e contém citrato de sódio, um anticoagulante que impede a coagulação do sangue durante o armazenamento e transporte da amostra.
Para quais exames é utilizado?
O citrato de sódio presente no tubo azul é essencial para preservar os fatores de coagulação do sangue, tornando-o ideal para exames que medem a capacidade de coagulação do paciente. Alguns dos exames mais comuns realizados com o sangue coletado em tubos azuis incluem:
- Tempo de Protrombina (TP): Avalia a via extrínseca e comum da coagulação.
- Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa): Mede a via intrínseca e comum da coagulação.
- Fibrinogênio: Determina a concentração de fibrinogênio no sangue.
Esses testes são fundamentais para diagnosticar distúrbios hemorrágicos ou trombóticos, monitorar pacientes em terapia anticoagulante e preparar para procedimentos cirúrgicos que possam envolver riscos de sangramento.
Por que é importante seguir as instruções de uso?
A precisão dos resultados dos exames de coagulação depende diretamente da qualidade da amostra de sangue coletada.
O uso inadequado do tubo azul, como a mistura insuficiente com o anticoagulante ou a proporção errada de sangue para citrato, pode levar a resultados imprecisos e potencialmente perigosos.
Por isso, é crucial que os profissionais de saúde sigam rigorosamente as instruções de coleta e manuseio desses tubos.
O tubo azul de coleta de exame é um componente vital no diagnóstico laboratorial. Seu uso adequado garante a integridade das amostras de sangue e a precisão dos resultados dos testes de coagulação, contribuindo assim para um diagnóstico correto e o tratamento eficaz dos pacientes.
Referências:

