O que é limpeza concorrente?
De um modo geral, a limpeza é a remoção de microrganismos e sujidades de qualquer superfície e objetos.
Ou seja, trata-se também do preparo para processos de desinfecção e esterilização, que precisam que os ambientes estejam previamente limpos.
Dessa maneira, para explicar as diferenças entre a limpeza terminal e concorrente é importante destacar como cada ação funciona.
Primeiramente, a concorrente é a higienização diária, com o objetivo de diminuir os riscos de infecção. A tarefa é realizada duas vezes por dia ou sempre que surgir alguma necessidade.
De fato, cada instituição tem a sua rotina específica. No entanto, para proporcionar conforto e segurança e manter o ambiente higienizado, a limpeza concorrente realiza ações como:
- Limpeza de objetos das mesas de refeição e cabeceira;
- Higienização das mesas;
- Limpeza do suporte de soro;
- Limpeza de cadeiras e outros móveis;
- Limpeza de travesseiro e colchão;
- Limpeza de grades, painéis e escadas.
Além disso, o serviço visa higienizar pisos de quartos e enfermarias, corredores, áreas sanitárias e administrativas.
Dessa forma, vale ressaltar que a limpeza concorrente é úmida e menos completa quando comparada ao serviço de limpeza terminal.
Como funciona a limpeza terminal?
Desse modo, trata-se da desinfecção e higienização total das áreas do hospital.
A tarefa tem o intuito de reduzir as sujeiras e a população microbiana para diminuir as possibilidades de contaminação.
De acordo com especialistas, a limpeza terminal é realizada baseada nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica. Ela inclui todas as superfícies e mobiliários.
Além disso, é importante citar que esta higienização é feita após transferências, altas, internações prolongadas no mesmo ambiente e óbitos.
No entanto, a limpeza terminal também é realizada nas salas cirúrgicas, após o procedimento realizado no local.
Dessa maneira, todos os objetos dos quartos são higienizados, assim como cadeiras de rodas, macas e todos os equipamentos que tiveram contato direto com o paciente.
Na limpeza terminal algumas tarefas são essenciais, como por exemplo:
- Limpar e desinfetar mesas e suportes;
- Limpar travesseiros;
- Higienizar colchões;
- Lavar cabeceira, grades e a parte exposta do estrado;
- Limpar os quatro pés da cama;
- Realizar a limpeza de cadeiras e outros móveis do local;
- Higienizar pisos, paredes, vidros e demais superfícies;
- Recolher todas as roupas de camas e higienizar impermeáveis presentes no ambiente.
Por fim, por se tratar de um processo de limpeza mais intenso, é primordial higienizar janelas, portas, luminárias e até o teto.
Como funciona a limpeza de manutenção?
A limpeza de manutenção, como o próprio nome sugere, é a limpeza que mantém os ambientes e dependências do hospital de acordo com o padrão necessário e exigido.
É realizada para manter o padrão de limpeza das dependências, nos intervalos entre as limpezas concorrentes e terminais, devendo-se haver a atenção para a reposição de materiais de higiene, recolhimento de resíduos, manutenção de superfícies, etc.
Classificação de áreas da limpeza hospitalar
Além de entender quais os tipos de higienização de hospitais, clínicas e outros tipos de instituições de saúde, é preciso considerar também a classificação para as áreas que devem passar por higienização.
Essa classificação é feita de acordo com o risco potencial apresentado com relação à transmissão de doenças.
São três tipos de classificação: áreas críticas, áreas semicríticas e áreas não críticas.
Áreas críticas
Onde existe um risco maior de infecções, como as usadas para procedimentos de risco, como:
- salas de cirurgia,
- unidades de tratamento intensivo,
- locais onde estão pacientes comprometidos com doenças infecciosas, etc.
Áreas semicríticas
Onde estão os pacientes com moléstias infecciosas de baixo poder de transmissão ou de doenças não infecciosas, como:
- ambulatórios,
- quartos,
- enfermarias, etc.
Áreas não críticas
São as áreas não ocupadas por pacientes ou onde não se realizam procedimentos de risco, como as áreas administrativas, consultórios ou de manutenção da instituição de saúde.
Perguntas frequentes sobre limpeza de hospital
Quando deve ser feita a limpeza concorrente?
A limpeza concorrente deve ser realizada diariamente, em cada troca de plantão ou, pelo menos, duas vezes ao dia. É o tipo de limpeza hospitalar que ocorre enquanto o paciente está internado, seja ocupando um leito ou quarto.
Quem realiza a limpeza terminal?
A limpeza terminal pode ser realizada por profissionais de uma empresa terceirizada especializada em limpeza hospitalar. Também deve contar com a contribuição de profissionais de enfermagem, que auxiliam na retirada de materiais ou equipamentos provenientes da assistência aos pacientes. Por exemplo, bombas de infusão, equipos, comadre, papagaios e outros.
Limpeza concorrente e terminal
A diferença entre limpeza concorrente e terminal é que a primeira é realizada enquanto o paciente está no leito ou no quarto da unidade de saúde. Já a limpeza terminal é realizada após a saída do paciente, seja por alta, transferência ou mesmo óbito. Ambas possuem características diferentes, sendo a limpeza terminal a realizada antes da chegada de outro paciente ao leito. Além disso, a limpeza terminal também é realizada em centros cirúrgicos após intervenções médicas.
Como é feita a limpeza de um hospital?
Existem três tipos de limpeza para hospital: a limpeza concorrente, terminal e de limpeza de manutenção. Cada uma possui seu próprio conjunto de itens a serem higienizados e protocolos a seguir, de acordo com a classificação de limpeza hospitalar: áreas críticas, áreas semicríticas e áreas não críticas. É fundamental contar com uma empresa especializada em limpeza e higienização hospitalar que domine todas as regras e especificações de cada tipo.
O que é limpeza concorrente?
A limpeza concorrente é a limpeza hospitalar realizada enquanto o paciente está ocupando os quartos, centros de tratamento intensivo ou mesmo em enfermarias. É feita a limpeza, desinfecção, remoção de sujidades no ambiente onde o paciente ainda está ocupando um leito, ainda está hospitalizado na instituição de saúde.
Referências:
- PARECER COREN – BA N⁰ 029/2013
- Coren-SP
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