Medicamentos Termolábeis

Os Medicamentos termolábeis são aqueles que têm alta sensibilidade a variações de temperatura e que precisam ser armazenados e transportados em condições específicas para preservar sua qualidade e eficácia.

Especificações

Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 430/2020, da ANVISA, são considerados termolábeis os medicamentos cuja especificação de temperatura máxima seja igual ou inferior a 8°C.

Alguns exemplos de medicamentos termolábeis são insulina, vacinas, hormônios, anticorpos monoclonais e outros produtos biológicos ou imunobiológicos.

Esses medicamentos atuam sobre moléculas endógenas do organismo ou reforçam o sistema imune do paciente.

Para garantir sua integridade, eles devem ser acondicionados em equipamentos adequados com controle digital de temperatura, avaliados periodicamente por profissionais especializados e manuseados por pessoal qualificado e treinado.

Lista de exemplos de alguns medicamentos termolábeis

Nome genérico Dosagem                                            Apresentação
Alfaepoetina 40.000UI/mL Frasco-ampola 1mL
Alprostadil 500mcg Frasco-ampola
Anfotericina B 50mg Frasco-ampola
Anfotericina B lipossomal 50mg Frasco-ampola
Ciclofosfamida 50mg Comprimido revestido
Cisatracúrio, besilato 2mg/mL Ampola 5mL
Cobre, quelato 1mg/mL Xarope Frasco 30mL
Complexo Protrombínico 500 a 600UI Frasco ampola
Espironolactona 2mg/mL Suspensão oral Frasco 60mL
Filgrastima 300mcg/mL Frasco-ampola 0,5mL
Folinato de cálcio 300mg Frasco-ampola
Fração Fosfolip. de Pulmão Porcino

(Curosurf ®)

240mg/3mL Frasco-ampola 3mL
Fulvestranto 250mg/5mL Seringa
Gosserrelina, acetato 3,6mg Seringa
Hidroclorotiazida 2,5mg/mL Frasco 60mL
Imunoglobulina anti-Rh humana 300mcg Frasco-ampola
Imunoglobulina de coelho antitimócito humana 25mg/frasco Frasco-ampola
Imunoglobulina humana EV 5000mg EV Frasco-ampola
Insulina NPH 100UI/mL Frasco 10mL
Insulina Regular 100UI/mL Frasco 10mL
Interferon alfa-2b 5.000.000 UI Frasco-ampola
Interferon alfa-2b 3.000.000 UI Frasco-ampola
Levosimendana 2,5mg/mL Frasco-ampola 5mL
Ocitocina 5UI/mL Ampola 1mL
Octreotida 0,1mg Ampola1mL
Octreotida 0,5mg Ampola 1mL
Omeprazol 20mg/5mL suspensão oral Frasco 30mL
Pancurônio, brometo 4mg/2mL Ampola 2mL
Papaína creme não iônico 3% Sachê 20g
Papaína creme não iônico 6% Sachê 20g
Papaína creme não iônico 10% Sachê 20g
Proximetacaína, cloridrato 0,5% Solução oftálmica Frasco 5mL

Obs.: alguns medicamentos possuem temperatura de armazenamento variável, de acordo com o fabricante.

Referências:

  1. ADCON
  2. Biblioteca Virtual em Saúde

Técnico de Enfermagem em UTI

Um Técnico de Enfermagem desempenha um papel crucial em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), onde pacientes em estado grave ou em situação de urgência e emergência são atendidos.

Atribuições

  1. Monitoramento Constante: Os técnicos em enfermagem na UTI monitoram pacientes 24 horas por dia. Eles verificam sinais vitais, coletam dados sobre o paciente e checam os equipamentos utilizados na unidade.
  2. Assistência Personalizada: Esses profissionais executam protocolos de segurança e prestam assistência personalizada aos pacientes. Além disso, orientam os familiares e acompanhantes sobre os procedimentos realizados e os cuidados necessários.
  3. Esterilizar e buscar materiais na CME: De maneira geral, esse é um dos procedimentos que garantem a segurança dentro de um ambiente hospitalar. No que lhe concerne, ela pode ocorrer por meios físicos ou químicos. Os primeiros envolvem técnicas desde a emissão do calor seco de estufas de ar quente em materiais metálicos ou a radiação ionizante.
  4. Prezar pela metodologia de sistematização da assistência de enfermagem: Entre as atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI, é essencial sistematizar as regras que o Enfermeiro Coordenador estabeleceu. A Sistematização de Assistência de Enfermagem envolve o Histórico, o diagnóstico, o planejamento, a implementação e finaliza com a Avaliação de Enfermagem.
  5. Manter os cuidados em momentos pré e pós-operatório: Uma das atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI é garantir que o paciente tenha orientações prévias. Tais quais o preparo intestinal, o uso de roupas e sapatos e confortáveis e sempre se mostrar à disposição de esclarecer qualquer dúvida antes dele realizar a cirurgia. Esse estado de espírito deve permanecer nos pós-operatórios. Essencialmente com recomendações para que ele evite esforço físico ao máximo, siga a dieta recomendada e, sobretudo, não ingerir remédios com o estômago vazio.
  6. Dar total assistência aos médicos de plantão: O enfermeiro trabalha com equipes multidisciplinares e uma das atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI é oferecer total assistência aos médicos de plantão. Por isso, é importante que todos tenham comprometimento em suas atividades e cuide da manutenção do comportamento ético. Bem como o respeito à hierarquia.
  7. Controlar as dosagens e a administração de medicamentos: Além de ler as informações da ficha do paciente e dos rótulos, as Atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI também envolvem conferir se a administração do medicamento está correta, se é pela via de administração prescrita no horário e na dosagem correta. Bem como garantir o registro correto de todas as ocorrências em busca da segurança da ética profissional. Aliado a isso, também existe o acompanhamento das reações do medicamento, a otimização do espaço de armazenamento, entre outras tarefas corriqueiras.
  8. Especialidades Médicas: O Técnico de Enfermagem pode atuar em diferentes categorias de UTIs, como neonatal (para recém-nascidos), pediátrica (para crianças e adolescentes) e adulta (para pessoas com mais de 18 anos). Também podem trabalhar em especialidades médicas específicas, como Cardiologia, Cirurgia, Transplantes, entre outras.
  9. Responsabilidade e Atualização: Trabalhar na UTI exige responsabilidade, dedicação e atualização constante. Os técnicos em enfermagem devem estar familiarizados com equipamentos tecnológicos usados para monitorar a saúde dos pacientes.
  10. Registro Ativo no COREN: Para ser contratado como Técnico de Enfermagem na UTI, é necessário ter concluído o curso técnico em enfermagem e possuir registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem (COREN).

Referências:

  1. GARANHANI, Mara Lúcia et al . O trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva: significados para técnicos de enfermagem. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.),  Ribeirão Preto ,  v. 4, n. 2, ago.  2008 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762008000200007&lng=pt&nrm=iso&gt;. acessos em  03  mar.  2024.

O que faz um Enfermeiro Intensivista?

O enfermeiro intensivista tem um papel importantíssimo nas tarefas de alta complexidade, visto que trabalha constantemente na Terapia Intensiva.

É  um profissional responsável por lidar com pacientes críticos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), tanto em unidades adultas, pediátricas quanto neonatais. Sua atuação é de alta complexidade e requer responsabilidade, pois envolve cuidados intensivos e procedimentos essenciais para salvar vidas.

Pós Graduação

Para se tornar um enfermeiro intensivista, existem opções de pós-graduação que podem aprofundar seus conhecimentos e prepará-lo para atuar em unidades de terapia intensiva (UTIs) com foco em pacientes adultos.

Esses programas de pós-graduação oferecem uma especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva e abordam vários aspectos importantes:

  • Assistência Humanizada: Você aprenderá a prestar assistência humanizada em situações de urgência e emergência, considerando as necessidades específicas dos pacientes críticos.
  • Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde: A pós-graduação inclui conhecimentos sobre gestão, organização e administração das UTIs, garantindo que você esteja preparado para lidar com os desafios do ambiente hospitalar.
  • Tecnologia e Inovações Aplicadas à Saúde: Você explorará as últimas tecnologias e inovações no campo da terapia intensiva, permitindo que você utilize ferramentas avançadas para melhorar o cuidado ao paciente.

Além disso, há duas opções principais para se especializar como enfermeiro intensivista:

  1. Pós-graduação Lato Sensu: Essa é uma opção comum para enfermeiros que desejam se aprofundar na área. A conclusão bem-sucedida de um programa de pós-graduação lato sensu resulta no diploma de especialista em terapia intensiva.
  2. Residência em Terapia Intensiva: A residência é outra alternativa. Ela também concede o diploma de especialista em terapia intensiva após a conclusão bem-sucedida.

Independentemente da escolha, esses programas fornecem o conhecimento necessário para atuar com competência e segurança nas UTIs, onde o cuidado é crucial para pacientes em estado crítico .

Atividades do Enfermeiro Intensivista

Aqui estão algumas das principais atividades desempenhadas por um enfermeiro intensivista:

  • Administração de Cuidados: O enfermeiro intensivista é responsável por passagens de sondas vesicais, nasogástricas e enterais, cateter de PICC, medicações e curativos aos pacientes da UTI. Ele também monitora aparelhos, controla infecções hospitalares e analisa a hemodinâmica dos pacientes.
  • Comunicação com Famílias: Além de cuidar dos pacientes, o enfermeiro intensivista compartilha informações com as famílias, fornecendo atualizações sobre o estado de saúde do paciente e oferecendo apoio emocional.
  • Gestão e Liderança: O trabalho desse profissional não se limita à UTI. Ele frequentemente assume cargos de gestão, lidando com recursos humanos, materiais hospitalares e tecnologias avançadas. Também pode atuar em urgências e emergências hospitalares, unidades de pronto atendimento (UPAs), serviços pré-hospitalares e pesquisa científica.
  • Terminalidade e Casos Graves: O enfermeiro intensivista lida com situações críticas e avançadas. Por exemplo, quando a UTI recebe um paciente com parada cardíaca, sua atuação é fundamental para melhorar o quadro do paciente. Ele monitora sinais vitais como respiração, pulso, pressão arterial, dor e temperatura.
  • Promoção da Saúde: Além de tratar doenças graves, o enfermeiro intensivista também implementa ações para promover a saúde dos pacientes internados na UTI.

O enfermeiro intensivista desempenha um papel vital na equipe de cuidados intensivos, garantindo que os pacientes recebam tratamento de qualidade em situações críticas .

Referências:

  1. Ensino Einstein
  2. Anhanguera
Notícias da Enfermagem

Consultórios de Enfermagem são regulamentados no Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sancionou a Lei 9.954/2023, que regulamenta o funcionamento de consultórios e clínicas de Enfermagem no estado. De autoria da deputada Enfermeira Rejane (PC do B), o texto estabelece que as clínicas deverão contar com enfermeiro técnico responsável, devidamente inscrito no conselho regional de sua jurisdição de atuação. […]

Dreno de Wayne

Conforme a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, a incidência de pneumotórax espontâneo primário é de cerca de 6 a 10 casos por 100 mil habitantes por ano.

A doença incide predominantemente em homens, mais altos e mais magros, com idade entre 20 e 40 anos.

Quase sempre é unilateral, um pouco mais frequente à direita. É mais comum nos fumantes devido à inflamação das vias aéreas, sendo proporcional ao número de cigarros por dia. A incidência do pneumotórax espontâneo secundário é semelhante à do primário, sendo mais frequente em pacientes acima dos 60 anos de idade.

O Dreno

O dreno de Wayne é um cateter fino, do tipo pig tail, utilizado em conjunto com a válvula de Heimlich, para drenagem de pneumotórax de diferentes etiologias. Este sistema, foi idealizado para substituir os drenos com selo d’água, constitui-se de uma válvula unidirecional, que funciona em qualquer altura que esteja posicionado, é menos doloroso e mais confortável para o paciente.

Diversos estudos compararam a eficácia do tratamento de pneumotórax entre tubos de pequenos calibres versus tubos de calibres maiores e o resultado mostrou que drenos em pigtail são tão efetivos quanto os drenos torácicos de maior calibre e proporcionam uma maior tolerância para os pacientes, maior mobilidade, menos dor e uma técnica de inserção menos invasiva.

Beyruti et.al. realizaram um estudo no qual avaliaram a eficácia de um sistema unidirecional (válvula de Heimlich), e puderem concluir que a válvula de Heimlich mostrou-se eficiente na resolução do pneumotórax de diferentes etiologias, a sua manipulação foi mais simples e rápida do que a drenagem em selo d´água.

Além disso, a boa tolerância referida pela maioria absoluta (94,8%) dos pacientes é fator que determina maior precocidade de alta hospitalar, bem como incentiva o tratamento ambulatorial do pneumotórax

A Coleta do líquido de dreno de tórax pela Equipe de Enfermagem

Existe a ORIENTAÇÃO FUNDAMENTADA Nº 029/2016, no qual questiona “Solicitação de esclarecimentos quanto a competência do Enfermeiro para a coleta de líquido de dreno de tórax, para exames laboratoriais pela torneirinha do dreno de Wayne com seringa“, onde conclui-se que:

“O enfermeiro tem como função a manutenção e curativo deste tipo de dreno, e uma vez que o dreno de Wayne já vem com a torneirinha e não dispõe de selo d’água, desde que o Enfermeiro tenha recebido orientação/treinamento sobre o procedimento, faça uma desinfecção adequada da torneirinha e use técnica estéril, ele pode colher material para  laboratório conectando a seringa à torneirinha do dreno, com a prescrição do médico”.

Veja também:

Drenagem Torácica: O que é?

Referências:

  1. Martin, K., Emil, S., Zavalkoff, S., Lo,A.,Ganey, M., Baird, R., Gaudreault, J., Mandel, R., Perreault, T., Pharand, A. (2013). Transitioning from stiff chest tubes to soft pleural catheters: prospective assessment of a practice change. Europeam Journal Pediatric Surgery, 23:389-393. Doi:10.1055/s-0033-1333641.
  2. Lin, C., Lin, W., Chand, J. (2011) Comparison of pigtail cateter with chest tube for drainage of parapneumonic effusion in children. Pediatrics and neonatology 52,337-341. Doi:10.1016/j.pedneo.2011.08.007.
  3. Beuruti, R., Villiger, L., Campos, J., Silva, R., Fernandez, A., Jatene, F. (2002). A válvula de Heimlich no tratamento do pneumotórax. J. Pneumol. 28(3).
  4. ORIENTAÇÃO FUNDAMENTADA Nº 029/2016

Bota de Unna

A Bota de Unna consiste em uma bandagem impregnada com pasta à base de óxido de zinco, goma acácia, glicerol, óleo de rícino e água deionizada.

BENEFÍCIO:

  • Exerce força de contensão no membro acometido;
  • Aumenta o fluxo venoso nos membros inferiores;
  • Promove fibrinólise e aumenta a pressão intersticial local;
  • Mantém o meio úmido necessário à cicatrização.

INDICAÇÃO DE USO:

  • Úlceras venosas de perna;
  • Edema linfático.

PRECAUÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:

  • Úlceras artérias e mistas (arterial+venosa );
  • Em casos de celulite (inchaço e eritema na área da ferida) e processo inflamatório intenso, pois a compressão aumentará a dor no local;
  • Pacientes com diabetes mellitus, pois há risco de diminuição da perfusão sanguínea no membro acometido;
  • Pacientes com hipersensibilidade de á algum componente da fórmula.

FREQUÊNCIA DE TROCA:

  • Troca a cada 7 dias;
  • Em caso de desconforto, vazamento de exsudato, sinais clínicos de infecção, dormência e latejamento dos dedos ou em caso de quaisquer outras irritações locais deve-se retirar a bandagem imediatamente.

CONSIDERAÇÕES:

  • A Bota de Unna não pode ser cortada e aplicada sobre a lesão;
  • Para controle do exsudato sugere-se a realização de curativo secundário e uso da placa de carvão ativado;

IMPORTANTE:

  • Aplicar a bandagem ao longo da perna, iniciando no pé e terminando na altura do joelho;
  • Orientar elevação do membro e repouso (principalmente antes da aplicação) durante o dia, movimentação de inclinação do pé (frente e para trás), retirada da bota caso apareça efeitos adversos.

Princípios do SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) é o arranjo organizacional do Estado brasileiro que dá suporte à efetivação da política de saúde no Brasil, e traduz em ação os princípios e diretrizes desta política.

Compreende um conjunto organizado e articulado de serviços e ações de saúde, e aglutina o conjunto das organizações públicas de saúde existentes nos âmbitos municipal, estadual e nacional, e ainda os serviços privados de saúde que o integram funcionalmente para a prestação de serviços aos usuários do sistema, de forma complementar, quando contratados ou conveniados para tal fim.

Os Princípios do SUS

Princípios Doutrinários

  • Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais;
  • Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior;
  • Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

Princípios Organizativos

  • Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
  • Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade;
  • Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.

Referências:

  1. Ministério da Saúde (https://www.saude.gov.br/)
Notícias da Enfermagem

22 dias de UTI: Enfermeiro de 28 anos tem alta após adquirir COVID19 – “NÃO É UMA GRIPEZINHA”

O enfermeiro Gabriel Ferreira Groba, de 28 anos, recebeu alta e homenagem dos colegas de trabalho do hospital que fica na Praia Grande, no litoral de São Paulo. O jovem enfermeiro recebeu alta hospitalar neste sábado (25) e ganhou uma surpresa feita por colegas na saída da UTI. Ao som de “Vencedor”, Groba pode ver […]

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