Com base no artigo Internacional “Malcolm E, Yisi...
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Turgência ou Estase Jugular
A turgência jugular (TJ) ou estase jugular tem alto valor diagnóstico para confirmar ou excluir congestão sistêmica.
A Turgência Jugular reflete a elevação das pressões de enchimento das câmaras direitas, o que, por sua vez, frequentemente se correlaciona com as pressões de enchimento do ventrículo esquerdo, é um dado importante que deve ser avaliado em pacientes portadores de insuficiência cardíaca.
Pode ser um marcador de pior prognóstico, considerando que sua presença é um marcador de re-hospitalização, de hospitalização e morte por insuficiência cardíaca e de morte por falência cardíaca.
No exame físico, é verificada com paciente a 45° de inclinação
Causas
Pode ocasionar devido:
Cor pulmonale;
Tromboembolismo pulmonar com hipertensão pulmonar;
Insuficiência tricúspide importante;
Insuficiência Cardíaca Direita ou Biventricular;
Tamponamento Cardíaco.
Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS. Morbidade hospitalar do SUS [Internet]. Brasília: MS; 2008. Disponível em: www.datasus.gov.br.
Almeida Junior, Gustavo Luiz et al. Avaliação hemodinâmica na insuficiência cardíaca: papel do exame físico e dos métodos não invasivos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2012, v. 98, n. 1 [Acessado 9 Novembro 2021] , pp. e15-e21. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0066-782X2012000100020>. Epub 08 Fev 2012. ISSN 1678-4170. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2012000100020.
A Dobutamina e o Débito Cardíaco
Vamos entender primeiramente sobre o débito cardíaco, certo?
O Débito cardíaco nada mais é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. Sendo assim, é igual a frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico!
Mas quando o débito cardíaco não é suficiente, sendo que o indivíduo possui o que chamamos de insuficiência cardíaca, aí a dobutamina faz um papel importante.
Essa droga é um catecolamina sintético e simpaticomimético, que auxilia na força de contração e facilita a passagem do impulso elétrico pelo coração!
Ou seja, ele pode auxiliar no “fortalecimento” cardíaco, e assim aumentando a contratilidade cardíaca nestes pacientes!
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Os Tipos de Choque: Entenda de uma maneira mais fácil
Em termos básicos, referimos o termo “Choque” em ambiente pré-hospitalar como “Perfusão inadequada generalizada de oxigênio nos órgãos e tecidos”.
O estado de choque pode surgir por diversas causas e, para cada caso, o choque tem uma definição específica, como choque anafilático, séptico ou hipovolêmico, por exemplo.
Entendendo os principais grupos de choques
Choque Hipovolêmico: O choque hipovolêmico é causado por uma diminuição no volume intravascular caracterizado por perfusão tecidual ineficaz e hipóxia. O choque hipovolêmico normalmente surge quando existe uma hemorragia que provoca a perda excessiva de sangue, como acontece em casos de:
Feridas ou cortes muito profundos;
Acidentes de trânsito;
Quedas de grande altura;
Hemorragia interna;
Úlceras ativas, sangrando;
Menstruação muito intensa;
Desidatração;
Queimaduras severas.
Choque Cardiogênico: Acontece quando o coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e cúmulo de líquidos nos pulmões. As causas incluem:
Infarto Agudo do Miocárdio com falência do ventrículo esquerdo;
Insuficiência cardíaca coronariana;
Fibrilação ventricular;
Arritmias;
Tamponamento cardíaco (Pericárdico);
Valvulopatias;
Estenose aórtica;
Trauma no Miocárdio;
Estágios terminais da Sepse (infecção generalizada);
Intoxicação, seja medicamentosa ou não.
Choque Obstrutivo: A compressão do coração por outros órgãos ou corpos leva a que esse órgão não se encha de tanto sangue quanto normalmente. Bombeando menos sangue para o mesmo espaço, há queda da pressão arterial e dilatação da veias que não conseguem escoar o seu conteúdo. É causado por situações traumáticas como:
O pneumotórax de tensão ocorre quando há um vazamento de ar do pulmão para a pleura, através de um mecanismo valvular que não permite que o ar retorne para o pulmão. O ar sai do pulmão e fica preso dentro de tórax, causando uma compressão progressiva do pulmão, do coração e dos grandes vasos da base (aorta e veia cava). Necessita de drenagem torácica urgente para evitar a morte do paciente;
O tamponamento cardíaco é a hemorragia para o espaço entre o pericárdio fibroso e o coração. O pericárdio é inflexível e a acumulação de líquido comprime o coração;
Ruptura do diafragma com herniação das vísceras intestinais para o tórax.
Choque Distributivo: O choque distributivo ou vasogênico ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos.
Esse deslocamento de sangue causa uma hipovolemia relativa porque o sangue insuficiente retorna ao coração. O que leva a uma deficiente perfusão tissular subsequente o tônus vascular é regulado tanto por mecanismos reguladores locais, como nas necessidades tissulares de oxigênio e nutrientes.
Portanto, o choque distributivo pode ser causado tanto por perda do tônus simpático quanto pela liberação de mediadores químicos pelas células. Os vários mecanismos que levam à vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem em neurogênico, anafilático e séptico.
Cuidados de Enfermagem com os Choques em Geral
Controle rigoroso da pressão arterial (PA);
Reposição dos volumes dos líquidos perdidos;
Sangue total – no choque hemorrágico;
Plasma e Albumina Humana – Perda de Proteínas;
SF a 0,9% e Ringer Simples ou Lactato – Perda de água e eletrólitos ou para complementação da reprodução volêmica, enquanto se espera líquido mais adequado para o caso;
Dextran, Haemaccel e outros expansores plasmáticos – usado em substituição ao plasma, ou albumina, ou mesmo ao SF 0,9% em caso de necessidade de grande volume de reposição;
Administração de drogas vasoativas quando a reposição do volume não responda no paciente;
Preparo do paciente para cirurgia em caso de hemorragia persistente, ex.: trauma que requer correções cirúrgicas;
Administração de anti-hemorrágicas prescrito pelo médico;
Controle e vigilância constantes no gotejamento das drogas vasoativas para manutenção da PA em níveis aceitáveis.
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