Entendendo sobre a Inaloterapia

Inaloterapia

A Inaloterapia também faz parte da Oxigenoterapia, mas objetiva-se em manter a umidade das vias aéreas adequadas, para a garantia de uma respiração apropriada, podendo ser subdividida em fluidificação e a broncodilatação.

É indicada para administração de medicamentos, principalmente os bronco dilatadores e os muco líticos, e ou para suplementar o oxigênio no sistema respiratório do paciente. Com o uso da Inaloterapia, pode-se mobilizar e fluidificar as secreções mucosas, aliviar o edema da mucosa, reduzir o broncoespasmo e até reduzir processos inflamatórios por nebulizações de antibióticos.

Na forma não invasiva, pode-se realizar a umidificação, administração de oxigênio e medicamentos por meio de nebulizações, por via de máscara inalatória, enquanto por via invasiva (paciente intubado ou traqueostomizado), deve-se utilizar um conector próprio ao circuito ventilatório, o conector MDI (Tubo “T”), conectando o frasco de inalação na terceira via do conector, sem perder a ventilação e não dar perdas ao paciente.

Os medicamentos também podem ser administrados por aerossóis propelidos a freon, um gás que gera alta pressão e produz uma névoa com a solução medicamentosa. Nas unidades de tratamento intensivo (UTIs), são utilizadas nebulizações contínuas para umidificar as vias aéreas e administrar oxigênio, principalmente para os pacientes que foram extubados e ainda apresentam valores diminuídos da pressão parcial de oxigênio, a hipoxemia.

A inaloterapia em geral pode provocar infecções ou superinfecções, em frequência maior que a suspeitada, por contaminação do equipamento (organismos gram-negativos) e pelas alterações na fagocitose e transporte provocados pelo oxigênio em alta tensão.

COMO REALIZAR A INALOTERAPIA?

Materiais necessários para o procedimento:

  • Bandeja;
  • Inalador;
  • Fluxômetro,
  • SF 0,9% ou Água (AD);
  • Medicamento prescrito.

Realizando o procedimento em método não invasivo:

  1. Higienizar como Mãos;
  2. Conferir a prescrição e reunir todo o material e levar junto ao paciente;
  3. Colocar o SF 0,9% ou AD no reservatório do inalador e medicação;
  4. Orientar o paciente sobre o procedimento;
  5. Colocar o paciente em posição de “Fowler”;
  6. Montar o sistema e conectar o inalador a rede de oxigênio ou ar comprimido através do fluxômetro;
  7. Regular o fluxo de oxigênio ou ar comprimido de acordo com a prescrição através do fluxômetro, verificando se há saída de névoa do inalador;
  8. Colocar a máscara sobre a face do paciente delicadamente e orientá-lo a respirar tranquilamente;
  9. Manter a nebulização/inalação durante o tempo indicado e observar o paciente;
  10. Deixar o paciente do Confortável;
  11. Recolher o material para limpeza e guarda;
  12. Higienizar as mãos;
  13. Checar o Procedimento;
  14. Realizar Anotações de Enfermagem no Prontuário.

Realizando o procedimento em método invasivo:

  1. Higienizar como Mãos;
  2. Conferir a prescrição e reunir todo o material e levar junto ao paciente;
  3. Colocar o SF 0,9% ou AD no reservatório do inalador e medicação;
  4. Orientar o paciente sobre o procedimento caso o mesmo estiver consciente;
  5. Colocar o paciente em posição de “Fowler”;
  6. Montar o sistema e conectar o inalador a rede de oxigênio ou ar comprimido através do fluxômetro;
  7. Regular o fluxo de oxigênio ou ar comprimido de acordo com a prescrição através do fluxômetro, verificando se há saída de névoa do inalador;
  8. Instale o conector MDI (Tubo T) na saída do inalador, e desconecte o circuito do paciente, e rapidamente, conecte o tubo T já com a inalação ligada no tubo do paciente, e reconecte o circuito novamente junto ao tubo T (se o paciente obtiver de filtro bacteriológico no circuito, retire enquanto estiver realizando a inalação, pois a eficácia da medicação diminuirá com o filtro bacteriológico conectado ao paciente);
  9. Manter a nebulização/inalação durante o tempo indicado e observar o paciente, e após o término do mesmo, realizar a desconexão do inalador com o tubo T e instalar o filtro bacteriológico novamente, reconectando ao paciente rapidamente;
  10. Deixar o paciente do Confortável;
  11. Recolher o material para limpeza e guarda;
  12. Higienizar as mãos;
  13. Checar o Procedimento;
  14. Realizar Anotações de Enfermagem no Prontuário.

A Aspiração de Secreções

Aspiração de Secreções

As Aspirações de Secreções são geralmente usados nos casos mais simples, para resolver as insuficiências respiratórias do tipo obstrutiva por acúmulo de secreções.

A aspiração de secreção do paciente entubado ou traqueostomizado, deve ser quando existir secreção, e não como de rotina. E tendo em mente de que é necessário uma técnica asséptica.

Para que é indicado?

Presença de secreção em pacientes com cânula endotraqueal ou de traqueostomia.

E quando é Contra Indicado?

Absolutas: bronco espasmo, obstrução. Relativas: Hemorragias, pacientes com tendências a sangramentos.

Quais são as possíveis complicações?

Traumatismo, hemorragia, infecção por técnica inadequada, broncoespasmo, hipóxia, a sonda não progride.

O que é são fluidificação de secreções?

É quando as secreções apresentam-se espessas o que dificulta. a sua eliminação, é necessário fluidificá-las, para isto, lança-se mão de:

  • umidificadores ou vaporizadores que proporcionam vapor d´água;
  • nebulizadores que proporciona partículas d´água;
  • micro nebulizadores que facilitam o uso de medicamentos, quebrando o líquido em micro-partículas.

A fluidificação de secreções é usada continuamente, quando o paciente está em uso de respirador mecânico, ou recebendo oxigênio através do tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia (o oxigênio seco resseca secreções, devendo ser umidificado, quando administrado).

Quem pode realizar a aspiração de secreção?

Houve uma atualização nas resoluções do COFEN.

Conforme a Resolução COFEN 0557/2017, determina que dentre os membros da equipe de enfermagem:

  • Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou traqueostomia, em unidades de emergência, de internação intensiva, semi intensivas ou intermediárias, ou demais unidades da assistência, deverão ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional Enfermeiro, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
  • Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de Estabilização de Emergência, ou demais unidades da assistência, considerados graves, mesmo que não estando em respiração artificial, deverão ser aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de emergência, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e Código de Ética do Profissional de Enfermagem – CEPE.
  • Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de internação e em atendimento domiciliar, considerados não graves, poderão ter esse procedimento realizado por Técnico de Enfermagem, desde que avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem.
  • Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva em ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias aéreas aspirada pelo Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem.

Os Cuidados de Enfermagem Relacionados à Aspiração

Lembrando que:

  • Troque os frascos de aspiração e conexões a cada 6 horas!
  • Usar cateteres apenas uma vez, podendo trocá-lo durante a aspiração caso tenha muita secreção em suas paredes!

Na Aspiração Endotraqueal

Seguir inicialmente a mesma técnica da aspiração nasotraqueal:

  • Desconectar o respirador, caso faça uso.
  • Introduzir o cateter através do tubo cuidadosamente.
  • Iniciar a aspiração com movimentos rotativos do cateter, retirá-lo gradativamente.
  • Rinsar com água estéril ou solução fisiológica (não é fundamental).
  • Realizar intervalos de 3 min. de uma aspiração a outra, nunca exceder 15 min. para permitir adequada oxigenação do paciente, se necessário usar o ambú, para realizar ventilações.

A Aspiração de Secreção pode-se proceder pelas vias:

  • Vias Aéreas Superiores (VAS);
  • Intubação Oro/Endotraqueal;
  • Traqueostomia

Realizando o procedimento:

  • Verificar indicação do procedimento na prescrição de Enfermagem;
  • Lavar as mãos;
  • Preparar o material e levá-lo para Box do paciente;
  • Orientar o paciente sobre o procedimento;
  • Conferir o número da sonda de aspiração, com o número da cânula endotraqueal (A sonda deve ter diâmetro externo não superior ao diâmetro interno do tubo ou cânula, por exemplo: tubo nº 8/sonda nº 18);
  • Colocar máscara e óculos;
  • Verificar tipo e características da respiração, condições dos batimentos cardíacos do paciente e simetria da expansão torácica;
  • Calçar a luva estéril na mão que vai manipular a sonda de aspiração;
  • Oxigenar o paciente com FiO2 à 100% se no respirador, ou ventilar com ambú com reservatório por 01’, antes e após a aspiração;
  • Previamente aspirar a boca do paciente conforme o procedimento;
  • Abrir embalagem da sonda esterilizada e conectá-la à extremidade do látex;
  • Posicionar a cabeça do paciente no sentido oposto a ser aspirado;
  • Introduzir suavemente a sonda de aspiração endotraqueal na fase inspiratória, sem fazer sucção, sem forçar, o mais lento possível;
  • Observar o paciente e fazer manobra de sucção por 3 a 5 segundos na fase expiratória e tracionar a sonda em um único movimento para fora com movimentos circulares;
  • Repetir o procedimento de remoção das secreções não ultrapassando 15 segundos no tempo total de sucção;
  • Ventilar o paciente, entre cada aspiração, sempre observando suas reações, coloração da pele e ritmo respiratório;
  • Introduzir a seguir a sonda de aspiração, alternadamente, em cada manobra, até a faringe, criando sucção e tracionando-a para fora, com movimentos circulares;
  • Retirar excesso de secreção da sonda com gaze esterilizada;
  • Utilizar uma sonda para cada aspiração, desprezando após o uso;
  • Desligar o aspirador e deixar o sistema seco para evitar refluxo quando usado novamente;
  • Proteger a extremidade do látex com saco plástico (tipo bolsa de colostomia) e fixar em um ponto acima do nível do aspirador;
  • Retirar a luva, recolher o material e deixar em ordem a unidade do paciente;
  • Registrar no prontuário, data e hora do procedimento, quantidade, cor, odor e aspecto da secreção, além das reações do paciente, intercorrências e assinar.

PONTOS A LEMBRAR:

  • A aspiração deve ser realizada quando o paciente apresentar: taquipneia, taquicardia, hipotensão, agitação, ansiedade, secreções visíveis, e ausculta de estertores bolhosos e sibilantes;
  • O aspirador deve estar desinfetado e ser testado antes de iniciar o procedimento;
  • Para colaborar com a tranqüilidade do paciente;
  • Sondas de aspiração muito calibrosas podem produzir excessiva pressão negativa, lesar a mucosa e aumentar a hipóxia provocada pela aspiração;
  • Promover proteção ao paciente e ao profissional;
  • Constatando sinais de depressão respiratória, irregularidade no ritmo cardíaco, cianose de extremidade, solicitar avaliação do médico plantonista antes de iniciar o procedimento;
  • Diminuir a hipoxemia resultante das aspirações;
  • Evitar contaminação;
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal com a cabeceira da cama ligeiramente elevada (Fowler 35 – 40º);
  • Para a aspiração do brônquio direito, virar a cabeça para o lado esquerdo e vice-versa;
  • As secreções dever ser removidas com técnica atraumática e asséptica;
  • Conforme o padrão respiratório do paciente, estar atento ao tempo de aspiração;
  • Em caso de secreção espessa, rolhas ou mesmo grande quantidade de secreção, avaliar com o médico assistente a indicação de nebulização prévia a este procedimento;
  • Durante a aspiração observar: P.A, freqüência cardíaca, arritmias e SaO2 (Saturação de Oxigênio);
  • Efetuar a troca de frasco coletor e extensão (borracha), se necessário;
  • Ao desprezar as sondas, lavar a extensão do látex, aspirando uma boa quantidade de água, para que toda a secreção seja eliminada do sistema, e não permitida que a secreção do látex retorne à água;
  • Caso a sonda não progrida, ver com o médico plantonista a necessidade de troca do tubo ou cânula;
  • Neste momento serão usadas luvas de procedimento que, ao término, serão desprezadas no lixo.

Aproveite e assista ao vídeo em nosso canal YouTube, e saiba mais sobre a Aspiração de Secreções:

Traqueostomia: O que é, e como é feito?

Traqueostomia

A Traqueostomia consiste em um procedimento cirúrgico que objetiva criar uma abertura na parede anterior da traqueia comunicando-se com o meio exterior, sendo mantido aberto com o auxílio de uma cânula.

Este procedimento é indicado em casos como:

  • Obstrução das vias aéreas superiores;
  • Permitir a higiene das vias aéreas;
  • Fornecer oxigênio para os pulmões, por meio de ventilação mecânica;
  • Em casos de Intubação prolongada.

O procedimento é simples e segue os seguintes passos: primeiramente a região cervical onde será realizado o procedimento é limpa e, subsequentemente, é realizada uma incisão para expor os anéis de cartilagem que compõem a parede externa da traqueia. Por conseguinte, o cirurgião realização uma incisão em dois desses anéis e introduz a cânula, que pode ser metálica ou de plástico, permitindo uma comunicação da traqueia com a região cervical.

O acesso cirúrgico pode ser realizado em diferentes níveis:

  • Cricotireoidostomia: feita na região da transmembrana cricotireoidiana.
  • Traqueostomia alta: é feita acima do ístimo da tireoide.
  • Traqueostomia transístmica: feito através do ístimo da tireoide, sendo preciso realizar sua secção e sutura.
  • Traqueostomia baixa: feita abaixo do ístimo da tireoide após ser tracionado cranialmente.
  • Traqueostomia mediastinal anterior: é feita no mediastino anterior depois de realizada uma ressecção do manúbrio do osso externo.
  • Traqueostomia percutânea: nesta realiza-se a técnica de Seldinger adapatada.

Embora a morbidade resultante de traqueostomia seja baixa, entre 4% a 10%, assim como qualquer procedimento cirúrgico, a mesma envolve potenciais complicações. Os maiores riscos de ocorrência de complicações estão em pacientes muito doentes ou que necessitam de uma traqueostomia de emergência. Dentre elas estão:

  • Obstrução da cânula por secreções;
  • Hemorragia;
  • Danos às cordas vocais, levando à mudança permanente da voz;
  • Infecção;
  • Pneumotórax;
  • Lesão de esôfago;
  • Prejuízo à deglutição;
  • Cicatrização hipertrófica.

A recuperação da realização do procedimento fica na dependência de diferentes fatores, como a durabilidade da traqueostomia, as condições dos tecidos ao redor da incisão e as condições físicas do paciente.

A remoção da cânula deve ser feita assim que o paciente já possa respirar normalmente por via aérea fisiológica. A dificuldade de remoção da cânula pode ocorrer nas seguintes situações:

  • Persistência da causa que levou ao procedimento de traqueostomia;
  • Deslocamento da parede anterior da traqueia, ocasionando obstrução da luz da mesma;
  • Edema de mucosa;
  • Intolerância ao aumento da resistência do ar, resultante da necessidade do ar passar pelas narinas;
  • Estenoses;
  • Traqueomalácea.

Veja mais em nosso canal Youtube:

A Máscara Laríngea (ML)

Máscara Laríngea

A Máscara Laríngea, ou “ML”, foi inicialmente empregada apenas para acessar a via aérea em anestesias convencionais, rapidamente se consagrou como equipamento indispensável na manipulação da via aérea difícil. A primeira máscara laríngea (ML) foi inventada pelo Dr. A.I.J. Brain anestesiologista inglês, em 1981, a partir de exaustivos estudos anatômicos da laringe humana.

Pode ser considerado como funcionalmente intermediário entre a máscara facial e o tubo traqueal, dispensando o uso de laringoscópio, ou instrumentos especiais para sua inserção.

Corretamente posicionada, a face convexa posterior da ML estará em contato com a parede da faringe e a anterior, sobreposta às estruturas supraglóticas (laringe), de forma a permitir a ventilação. Sua ponta se aloja sobre o esfíncter esofagiano superior. As MLs se apresentam nas formas reutilizável e descartável, esta última em embalagem individual esterilizada.

Na equipe de Enfermagem, o Enfermeiro é habilitado a introduzir a ML!

Quanto a legalidade da utilização por profissional Enfermeiro diversos Conselhos Regionais, já emitiram parecer onde recomendam que o Enfermeiro prefira o uso de dispositivos supra glóticos como a Máscara Laríngea e o Combitube ao invés de proceder a intubação com tubo orotraqueal é o caso do COREN-BA que emitiu o PARECER COREN-BA Nº 013/2013, e o COREN-DF através do Parecer Coren Nº 022/2011 que abordam o assunto e concluem pela legalidade da ação quando praticada por enfermeiro.

No entanto outros conselhos emitiram parecer favoráveis mas, condicionados à ausência do médico ou impossibilidade deste executar o procedimento como é o caso do COREN-SC que emitiu o PARECER COREN/SC Nº 018/CT/2013 e COREN-RS que publicou a DECISÃO COREN-RS nº 128/09.

Como regra geral utiliza-se o bom senso e a avaliação da capacidade técnica e conhecimento cientifico para realização do procedimento, bem como a correta e completa documentação do mesmo no prontuário do paciente.

Quais são as indicações da Máscara Laríngea?

  1. como conduto para intubação traqueal com fibra óptica no paciente acordado;
  2. na situação de não emergência (paciente anestesiado que não pode ser intubado, mas pode ser ventilado), como via aérea definitiva para prosseguir o caso;
  3. como conduto para intubação traqueal com fibra óptica no paciente anestesiado que pode ser ventilado mas não intubado;
  4. na situação de emergência “não intubo, não ventilo”, como um dispositivo salva-vidas;
  5. como conduto para intubação traqueal nos casos “não intubo, não ventilo”.

Veja mais sobre a Máscara Laríngea em nosso canal YouTube!

 

Primeros Auxilios: Obstrucción de las vías aéreas (asfixia)

Obstrucción de las vías aéreas

La causa más común de emergencias respiratorias es la obstrucción de las vías aéreas superiores – un cuerpo extraño bloqueando la nariz, el fondo de la boca o el área alrededor de la laringe. La lengua es la mayor responsable de este tipo de obstrucción en víctimas inconscientes. Las vías aéreas superiores también pueden ser bloqueadas por alimentos, pequeños objetos o líquidos, incluyendo saliva, moco, sangre o vómito.

La obstrucción de las vías aéreas inferiores puede ser causada por cuerpos extraños o por bronco espasmo.

La obstrucción puede ser parcial o completa. Si es sólo parcial, la víctima puede toser y puede haber un ruido similar a un ronquido cuando se respira. Si el cambio de aire es razonablemente bueno, animar a la víctima a toser y expulsar el cuerpo extraño. Monitorear cuidadosamente a la víctima, observando las siguientes señales de reducción del paso de aire:

  • Tos débil e improductiva;
  • Chiado alto durante la inhalación;
  • Dificultad durante la respiración;
  • Agarrar la garganta con las manos;
  • Lleve cianosis.

Las señales de obstrucción completa de las vías aéreas son:

  • Incapacidad de hablar, gemir, toser o gritar;
  • Ausencia de sonidos respiratorios;
  • Uso intenso de los músculos necesarios para la respiración – narinas dilatadas, cuello y músculos faciales contraídos;
  • Inquietud, ansiedad y confusión progresivas;
  • Ausencia de respuesta;

Se debe estar preparado para prestar atención de emergencia en cualquier caso de obstrucción completa de las vías aéreas. Accionar el servicio médico de urgencia y, a continuación, iniciar la maniobra de Heimlich (sistema de compresiones en el abdomen por debajo del nivel del diafragma).

ATENCIÓN DE EMERGENCIA PARA VÍCTIMAS CONSCIENTES

  1. Estar detrás de la víctima en pie o sentado y envolver los brazos alrededor de su cintura. antir los codos alejados de las costillas de la víctima. Colocar el pulgar de una mano en la línea media del abdomen, ligeramente por encima de la cicatriz umbilical y muy por debajo del proceso xifoide (la punta del esternón), manteniendo el pulgar colocado, formando un puño.
  2. Sujetar el puño con la otra mano (pulgares hacia la víctima).
  3. Con un impulso rápido hacia adentro y hacia arriba, presionar el puño contra el abdomen de la víctima.
  4. Dar impulsos, separados y distintos, y luego reevaluar a la víctima hasta que el objeto sea eliminado o la víctima consiga respirar y emitir sonidos o la víctima se vuelva no responsiva.
  5. Si la víctima no se responsabiliza, llame a la urgencia y solicite un DEA; Inicie los pasos de RCP y cada vez que abra la vía aérea, busque el objeto (quítelo, si es visible y es posible).

Si el propio socorrista está solo y eventualmente engañar, podrá realizar la maniobra de Heimlich mismo, colocando las manos como se describe, y luego dando impulsos rápidos hacia arriba. También puede presionar el abdomen contra el respaldo de una silla u otro objeto similar.

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SI LA VÍCTIMA ES INCIDENTE o PERDER LA CONCIENCIA

  1. Conectar a la urgencia y solicitar un DEA.
  2. Colocar a la víctima de espaldas al suelo. Si ella estaba inconsciente cuando el socorrista llegó al lugar, desobstruye las vías aéreas y verificó la ausencia de respiración.
  3. Abrir la boca de la víctima con la mano, colocando el pulgar sobre la lengua y, entonces, sosteniendo la lengua y la mandíbula entre el pulgar y los dedos. Levantar la barbilla de la víctima.
  4. Con el dedo índice de la otra mano, recorrer toda la mejilla, bajando hasta la base de la lengua, con un movimiento lento y cuidadoso. Sujetar firme cualquier material extraño y quitarlo – si es posible. Tomar el máximo de cuidado posible para no empujar el material hacia el fondo de la garganta.
  5. Iniciar las maniobras de RCP con 30 compresiones torácicas y 2 ventilaciones.
  6. Cada vez que abrimos la vía aérea, buscar el objeto y quitarlo, si es posible y es posible.
  • Después de completar las secuencias de compresiones abdominales, retire cualquier residuo presente en la faringe.
  • Levante la mandíbula con la mano, sosteniendo la lengua y la cara interna de la mandíbula con el pulgar y apoyando la barbilla con los otros dedos.
  • A continuación, usando el dedo índice de la mano opuesta, retire cualquier material extraño del fondo de la garganta, recorriendo la pared de la faringe y la mejilla, hasta llegar a la boca.
  • Sostenga firmemente el material extraño entre los dedos, ya que puede estar bastante resbaladizo.
  • Una vez que las vías aéreas estén claras, continúe la respiración de rescate.
  • Si la obstrucción persiste, repita las maniobras de las vías aéreas.
  • Después de dos ventilaciones sucesivas exitosas, compruebe el pulso del carotídeo.

SI LA VÍCTIMA ES OBESA O ESTA EMBARAZADA

  1. Estar de pie detrás de la víctima con los brazos debajo de sus axilas, envolviendo el tórax de la víctima con los brazos.
  2. Posicionar el puño, por el lado del pulgar, en medio del hueso del pecho.
  3. Sujetar el puño firmemente con la otra mano e impulsar de manera brusca hacia atrás. Repetir hasta que el objeto sea expulsado o hasta que la víctima pierda la conciencia.
  4. Si la víctima está o permanece inconsciente, colóquela de espaldas y arrodillarse al lado de ella para iniciar las maniobras de RCP con la relación 30 compresiones torácicas y 2 ventilaciones.

SI LA VÍCTIMA ES UN NIÑO (1 A 8 AÑOS)

  1. Estar detrás de la víctima en pie o sentado y envolver los brazos alrededor de su cintura. Mantener los codos alejados de las costillas de la víctima. Colocar el pulgar de una de las manos en la línea media del abdomen, ligeramente por encima de la cicatriz umbilical y muy por debajo del proceso xifoide (la punta del esternón), manteniendo el pulgar colocado, formar un puño.
  2. Sujetar el puño con la otra mano (pulgares hacia la víctima).
  3. Con un impulso rápido hacia adentro y hacia arriba, presionar el puño contra el abdomen de la víctima.
  4. Dar impulsos, separados y distintos, y luego reevaluar a la víctima hasta que el objeto sea eliminado o la víctima consiga respirar y emitir sonidos o la víctima se vuelve no responsiva.
  5. Si la víctima se vuelve no responsiva, llame a la urgencia y solicite un DEA. Inicie los pasos de RCP y cada vez que abra la vía aérea, busque el objeto (quítelo, sea visible y posible).

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SI LA VÍCTIMA ES UN BEBÉ

  • No usar las compresiones abdominales en los bebés, ya que hay un riesgo significativo y lesión de los órganos de esa región. En vez de eso, hacer una combinación de golpes la espalda y compresiones torácicas.
  • Nunca poner el dedo en la garganta de un bebé consciente para quitar cuerpos extraños. Si el bebé está inconsciente, hacer la remoción cuidadosa sólo si puede ver el objeto.

Ejecutar el procedimiento a seguir solamente si la obstrucción es causada por un cuerpo extraño. Si es causada por una hinchazón debida a infección o enfermedad, el bebé debe ser inmediatamente llevado a un centro médico. Hacer lo mismo con bebés conscientes que presentan dificultad respiratoria:

  1. Colocar o bebê no braço com as pernas abertas e a face para baixo, em um nível inferior ao do tronco, formando um ângulo de aproximadamente 60 graus. Apoiar a cabeça e o pescoço do bebê na mão e colocar o antebraço na coxa para garantir firmeza.
  2. Usando la otra mano, dar hasta cinco golpes rápidos y fuertes en la espalda entre las escápulas.
  3. Apoyando la cabeza del bebé, envolverlo entre las manos, y luego girar de espaldas, manteniendo la cabeza más baja que el tronco. Colocar al bebé sobre el muslo o el cuello.
  4. Posicionar los dedos anular y medio de la otra mano en el tercio inferior del esternón del bebé, debajo de una línea imaginaria entre los pezones. Dar cinco impulsos rápidos en el tórax, presionando directamente hacia atrás.
  5. Repetir el ciclo de 5 golpes en la espalda y 5 compresiones torácicas hasta que el objeto sea expulsado, el bebé consiga llorar fuerte o hasta llegar a ser no respondiente.
  6. Si el bebé está o permanece inconsciente, utilizar la hiperextensión de la cabeza para despejar la vía aérea. Inicie los pasos de RCP. Cada vez que abra la vía aérea, busque el objeto (quítelo, si es visible y es posible). Después de 5 ciclos de RCP, llame a la urgencia. Reiniciar la RCP hasta que el lactante comience a moverse o hasta que los profesionales de salud del servicio de emergencia asuman el caso.

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Diferencias entre CPAP e BIPAP

CPAP

Son muchos los tipos de aparatos para tratar la apnea del sueño y diversas enfermedades respiratorias. Los más utilizados son los dispositivos CPAP y BiPAP (binivel). Pero usted sabe la diferencia entre ellos?

He hecho un resumen general para explicarle, en términos simples, lo que cada uno puede ofrecerle:

CPAP (Presión Positiva Continua en las Vías Aéreas)

La máquina CPAP proporciona un nivel predeterminado de presión. Se libera una corriente de aire comprimido a través de una manguera para la máscara de nariz y mantiene abierta la vía aérea superior, bajo presión de aire continua.

La presión del aire impide apnea obstructiva del sueño, que ocurre como resultado del estrechamiento de las vías aéreas debido a la relajación de los músculos de las vías respiratorias superiores durante el sueño.

Esta máquina ayuda a aumentar el flujo de oxígeno, manteniendo las vías aéreas abiertas. CPAP, aunque inicialmente utilizado para tratar la apnea del sueño, también se utiliza para pacientes con enfermedades neuromusculares y problemas respiratorios.

Auto-CPAP o máquina presión positiva ajusta automáticamente la presión de aire de acuerdo con la exigencia del paciente en un momento dado.

BiPAP (Presión Positiva en las Vías Aéreas a Dos Niveles)

El BiPAP se utiliza para tratar la apnea central del sueño y apnea obstructiva del sueño grave. También se prescribe para pacientes que tienen dificultad respiratoria y enfermedades del corazón.

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Diferenças entre CPAP e BIPAP

CPAP e BIPAP

São muitos os tipos de aparelhos para tratar a apneia do sono e diversas doenças respiratórias. Os mais usados são os dispositivos CPAP e BiPAP (binível). Mas você sabe a diferença entre eles?

Fiz um resumido geral para explicar a você, em termos simples, o que cada um pode te oferecer:

CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas)

A máquina de CPAP fornece um nível predeterminado de pressão. Ela libera uma corrente de ar comprimido através de uma mangueira para a máscara de nariz e mantém aberta a via aérea superior, sob pressão de ar contínua.

A pressão do ar impede apneia obstrutiva do sono, que ocorre como resultado do estreitamento das vias aéreas devido ao relaxamento dos músculos das vias respiratórias superiores durante o sono.

Esta máquina ajuda a aumentar o fluxo de oxigênio, mantendo as vias aéreas abertas. CPAP, embora inicialmente usado para tratar a apneia do sono, também é usado para pacientes com doenças neuromusculares e problemas respiratórios.

Auto-CPAP ou Máquina pressão positiva ajusta automaticamente a pressão de ar de acordo com a exigência do paciente em um determinado momento.

BiPAP (Pressão Positiva em Vias Aéreas a Dois Níveis)

Já os aparelhos BiPAP, dispositivos biníveis, possuem o diferencial de permitirem a configuração de dois níveis diferentes de pressão: uma sobre a inspiração (IPAP) e outra sobre a expiração (EPAP) – está sempre mais baixa para facilitar ao máximo a expiração, ou seja, o esforço para exalar é menor nos dispositivos biníveis.

O BiPAP é usado para tratar a apneia central do sono e apneia obstrutiva do sono grave. Também é prescrito para pacientes que têm dificuldade respiratória e doenças cardíacas.