Probióticos e Antibióticos

Probióticos e Antibióticos

Há mais de 100 trilhões de bactérias que vivem em seu corpo. Você tem mais bactérias do que células. Muitas dessas bactérias são úteis, ajudando na digestão, fortalecendo o sistema imunológico e manter as bactérias menos amigáveis ​​em dia. Quando bactérias nocivas causam doenças ou infecções, você pode usar um antibiótico para matar as bactérias. Infelizmente, algumas das bactérias probióticas benéficas também são destruídas. Tomar probióticos complementares durante o curso de antibióticos pode repor as bactérias boas e ajudar a reduzir alguns dos efeitos colaterais de tomar antibióticos, especialmente a diarreia.

O que são probióticos?

Do latim “pro” e “biota”, que significa “para a vida”, probióticos são definidos como microrganismos vivos administrados em quantidades adequadas, que conferem um efeito benéfico sobre a saúde do hospedeiro. Estas bactérias que vivem em colônias no trato gastrointestinal inferior e devem ser capazes de sobreviver a digestão para serem eficazes. Há mais de 1000 tipos de probióticos e cada um deles tem uma vantagem distinta. Os lactobacilos vivos podem ser usados como um dos exemplos mais populares e comuns de probióticos.

Antibióticos e seus efeitos colaterais

Você provavelmente já conhece bem os antibióticos, assim como seus efeitos colaterais. Eles são usados para matar vírus e bactérias que estão tomando conta de seu organismo e prejudicando sua saúde. O problema é que eles acabam causando efeitos secundários físicos, tais como gases, cãibras, flatulência e diarreia. De acordo com artigos científicos, uma em cada cinco pessoas param de usar os seus antibióticos antes do tratamento ser terminado por causa de diarreia. Para tratar a diarreia causada pelos antibióticos, você precisa de Saccharomyces boulardii, que um tipo de fungo benéfico e Lactobacillus rhamnosus GG, que é um tipo de bactéria. Tomar antibióticos também abre uma janela para patógenos que podem causar diarreia, porque os antibióticos matam as bactérias prejudiciais e benéficas sem discriminação. Tomar probióticos ajuda a combater esses patógenos, especialmente Clostridium difficile, que é a causa mais comum de diarreia associada ao uso de antibióticos.

Uso dos probióticos

Embora você possa tomar probióticos enquanto usa antibióticos, não o faça ao mesmo tempo. A recomendação é esperar pelo menos duas horas antes ou depois de tomar o antibiótico para consumir seu suplemento probiótico. Procure suplementos probióticos que contêm as bactérias específicas que você precisa e tenha pelo menos 1 bilhão de células vivas. Os probióticos são geralmente considerados seguros, mas verifique com um médico antes de adicionar qualquer tipo de suplemento para sua dieta.

Você pode comprar iogurtes e produtos enriquecidos com probióticos na próxima vez que for tomar um antibiótico, reduzindo assim os efeitos colaterais. Ou melhor ainda, você pode pedir ao médico a receita dos probióticos para uma melhor saúde. O que não pode acontecer é você tomá-los indiscriminadamente, pois eles em excesso podem causar os mesmos males das bactérias e vírus dos quais você queria se livrar.

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A Terlipressina e a Hipertensão Portal (HP)

Terlipressina

A Hipertensão Portal (HP) tem como principal etiologia a doença hepática crônica, é o desenvolvimento da hipertensão portal , responsável pelas conseqüências, complicações clínicas e o prognóstico reservado da hepatopatia crônica. Na fisiopatologia da hipertensão portal observa-se a liberação de substâncias vasoativas com vasodilatação esplâncnica e conseqüentemente um aumento do fluxo sanguíneo para o Sistema portal.

A Terlipressina é um análogo sintético da vasopressina que age na diminuição da pressão sanguínea portal devido a vasoconstrição no território esplâncnico. Portanto a Terlipressina é indicada no tratamento das complicações resultantes da Hipertensão Portal presentes na forma mais severa da doença como:

  • Controle do sangramento por ruptura de varizes esofágicas.
  • Na Síndrome hepatorrenal, a terlipressina causa vasoconstrição na circulação esplâncnica, aumenta o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular.

Alguns Fatos:

• A hemorragia digestiva alta é responsável por 1 a 2% das internações hospitalares de urgência no Brasil.
• A mortalidade por HDA gira em torno de 10%. No entanto, pacientes com comorbidades tendem a apresentar níveis mais altos de mortalidade.
• Pacientes com IC complicada podem apresentar até 28,4% de mortalidade.
• Pacientes com sangramento por varizes esofágicas geralmente apresentam perdas sanguíneas de maior amplitude.

O que são Varizes Esofágicas?

As varizes esofágicas são vasos colaterais portossistêmicos, que se formam, preferencialmente na submucosa do esôfago inferior, embora possam ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo.

A freqüência das varizes esofágicas varia entre 30% e 70% dos pacientes cirróticos, e 9–36% dos pacientes apresentam varizes conhecidas como de “alto risco”. No momento do diagnóstico de cirrose, aproximadamente 30% dos pacientes cirróticos apresentam varizes esofágicas, alcançando 90% após uns 10 anos.

A presença de varizes gastroesofágicas (VEG) está correlacionada com a gravidade da doença hepática.   Cerca de 40% dos pacientes classificados como Child–Pugh A e 85% dos Child–Pugh C apresentam varizes. No entanto alguns pacientes podem apresentar varizes e hemorragia nas primeiras etapas da doença, apesar da ausência de cirrose.

Por esta razão, recomenda-se o rastreamento de VEG com exame endoscópico em todos os pacientes com diagnóstico de cirrose hepática. Os com Child A e sem varizes à endoscopia inicial devem fazer exame de controle a cada dois ou três anos; já nos Child B e C, controle endoscópico deve ser anual.

Os fatores de risco para sangramento de varizes incluem: disfunção hepática, ingestão contínua de álcool, varizes de grosso calibre e presença de sinais vermelhos nas varizes.

Fatores preditivos de sangramento

  • Localização das varizes: varizes esofágicas sangram com maior freqüência que as gástricas, porém quando ocorre sangramento por ruptura de varizes gástricas é de maior gravidade
  • Tamanho das varizes: quanto maior o calibre, maior o risco de sangramento
  • Aparência das varizes: tortuosas, presença de sinais vermelhos
  • Pressão intravaricosa: quando > 15,2 mmHg é um valor preditivo independente da primeira hemorragia
  • Fatores clínicos do paciente

Critérios clínicos de alto risco

  • Idade maior que 60 anos
  • Choque, instabilidade hemodinâmica, hipotensão postural
  • Comorbidades associadas (cardiorrespiratória, renal, hepática e coagulopatia)
  • Uso de medicações: anticoagulantes e AINES
  • Hematêmese volumosa
  • Enterorragia volumosa
  • Melena persistente
  • Hemorragia digestiva em pacientes internados
  • Ressangramento em pacientes já tratados endoscopicamente

O Acetato de Terlipressina: Qual é a sua função?

A Terlipressina (ou nome comercial Glyspressin) é um análogo de ação prolongada da vasopressina, associado à menor frequência de efeitos colaterais cardiovasculares por atuação preferencial nos receptores V1. Seu uso se associa à redução significante das pressões portal e intra varicosa e do fluxo da veia ázigos, com efeito prolongado por aproximadamente quatro horas. Em contraste com a vasopressina, terlipressina podem ser administrados como injeções intermitentes, em vez de infusão intravenosa contínua e tem um perfil de reações adversas mais seguro.

Após a administração por via intravenosa, a terlipressina é transformada por ação de enzimas no agente ativo lisina-vasopressina. O metabolismo da terlipressina resulta em uma liberação gradual da vasopressina, que por sua vez determina a diminuição do diâmetro (vasoconstrição) dos vasos sanguíneos que irrigam os órgãos abdominais (esplâncnicos), provocando aumento da resistência ao fluxo sanguíneo intestinal e reduzindo a pressão na veia porta (veia que drena o sangue do sistema digestivo), e por fim, diminui a hipertensão portal e induz vasoconstrição no território esplâncnico, levando à contração dos músculos esofágicos e à compressão das varizes esofágicas.

A terlipressina é muito utilizada no tratamento da hemorragia digestiva alta varicosa (HDAV) e na síndrome hepatorrenal (SHR) do tipo 1, pois mostrou-se eficaz na redução da mortalidade e melhora da função renal.

Cuidado com as Interações Medicamentosas!

Tenha cautela no uso de terlipressina associado a medicações que ocasionem bradicardia (propofol, fentanil) pois este efeito pode se tornar mais frequente e exigir suspensão da medicação. O uso concomitante de propofol e terlipressina deve ser evitado pelo risco de bradiarritmias. Na bula do glypressin (terlipressina) diz: “Interações medicamentosas: O tratamento concomitante com medicamentos que são conhecidos por reduzirem o batimento cardíaco (indutores de bradicardia) como por exemplo propofol e sufentanil poderão causar bradicardia severa.”

As Associações possíveis com a Terlipressina

A associação com Albumina (1 g/kg no primeiro dia seguido por 40 g/dia) proporciona resposta mais adequada ao tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal SHR.

Quais são as Contra-indicações para o uso da Terlipressina?

  • Antecedentes de isquemia miocárdica, cerebral ou mesentérica, vasculite, ou arritmia cardíaca, devem ser considerados como contra-indicação ao tratamento com Terlipressina. Quando houver apenas suspeita, sem confirmação de isquemia, o paciente deve ter avaliação criteriosa dos riscos e benefícios do tratamento antes da sua indicação;
  • Uso de outras drogas vasoativas (Octreotide, Vasopressina, Noradrenalina, Dopamina) não deve ser permitido concomitantemente com a Terlipressina;
  • Pacientes com sinais de insuficiência cardíaca congestiva não devem ser tratados pelo risco de congestão pulmonar com o uso de altas doses de Albumina;
  • Gestação;
  • Choque séptico;
  • Hipersensibilidade à terlipressina ou a qualquer outro excipiente da fórmula;

Tendo em precauções com:

  • Hipertensão , Aterosclerose, Arritmias cardíacas.

Os Cuidados de Enfermagem com pacientes em uso de Terlipressina

Na Hemorragia varicosa o controle de Hb/Ht, bem como dados abaixo relatados para a A síndrome hepatorrenal (SHR).

Observação e Monitorização:

  • Pressão Arterial Sistêmica;
  • Balanço hídrico e débito urinário;
  • Potássio e sódio séricos;
  • Creatinina e bilirrubina séricos.

 

Reavaliação após 3 dias: Se houve melhora de pelo menos 30% nos níveis de creatinina, manter a dose até que caia abaixo de 1,5 mg/dl, por até mais 3 dias (à critério médico somente).

Se não houve melhora, aumentar freqüência para 1mg EV de 4/4 horas por mais 3 dias (à critério médico somente).

Reavaliação após 6 dias: Se houve melhora de pelo menos 30% nos níveis de creatinina, manter a dose até que caia abaixo de 1,5 mg/dl, por até mais 3 dias (à critério médico somente).

Se não houver qualquer melhora dos níveis de creatinina, o caso será reavaliado e será considerada a possibilidade de parar o tratamento por falha ou a tentativa de elevação da dose de Terlipressina para 2 mg de 6/6 horas à critério da equipe, com nova avaliação após o 9º dia, e até no máximo por 12 dias.

OBS.: a Terlipressina deverá ter sua dose reduzida ou ser suspensa em casos de efeitos adversos graves como arritmias ou isquemia cardíaca, mesentérica ou de pele.

Qual é o tempo de tratamento com a Terlipressina?

Na Hemorragia Digestiva: 5 dias;

Na Síndrome Hepatorrenal: no máximo 12 dias.

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Farmacologia

Seringas: Tipos e Indicações

Seringas

As seringas são equipamentos usados por profissionais da área da saúde para inserir substâncias líquidas por vias: intravenosa, intramuscular, intracardíaca, intratecal, subcutânea, intradérmica e intramuscular.

Contudo, sendo também muito utilizada para retirar sangue e etc,  trata-se de um dispositivo que antigamente era produzido em vidro, e hoje em dia com material plástico, sendo que esta primeira forma era bastante usual e pela dificuldade de esterilizar a seringa, ocasionando grandes problemas com contaminação, infecções cruzadas, foi descontinuada a sua fabricação, sendo assim a mais utilizada as seringas de uso único, de material plástico, e descartáveis.

Como é formado o corpo de uma seringa?

Os componentes básicos de uma seringa são:

  • bico:  É o local onde se conecta a agulha;
  • O êmbolo: É feito de material de borracha, cujo papel é de selar a medicação internamente, para que não vaze pelo corpo da seringa, e ao empurrar, a mesma auxilia a injetar a medicação;
  • O corpo: É o local que será preenchido pela medicação ou outro líquido;
  • A Haste: É onde puxamos para aspirar empurramos para injetar;
  • A empunhadura: É onde seguramos, para realizar a introdução da medicação.
  • As linhas de graduação: É formado por linhas, para auxilar na dosagem que é necessário para tais medicamentos.

Os tipos de bicos

Vocês sabiam que existem dois tipos de Bico no mercado?

Podemos encontrar seringas tipo Luer Lockluer slip que nada mais é seringas com pontas rosqueadas ou com pontas bicudas.

A Seringa de bico Luer Slip tem um design que permite o encaixe facilitado da agulha e promove durante a manipulação o encaixe em cateteres,  aplicações de vacina,  coleta de sangue, e até em cateteres periféricos, além de infusão de medicações líquidas e menos viscosas.

Diferente da Seringa de bico Luer Lock que apresenta em sua ponta uma rosca dupla dificultando desprendimento da agulha, proporcionando assim maior segurança durante a manipulação da agulha no corpo humano.

Especialmente quando é administrado medicamentos oleosos tanto em vias subcutâneas, quanto musculares ou intravenosas.

Com certeza a preferência pelo tipo de conexão a ser usada independentemente do procedimento, é individual para cada profissional ou pela instituição nos protocolos assistenciais sendo que poucos procedimentos são efetivos como só certos tipos de seringa.

Seringas

Que graduações as seringas têm e para que indicações elas têm?

As graduações das seringas são variadas podendo ser encontrada sob a forma de:

  • A seringa de 1ml:  Geralmente usada para insulina intradérmica e subcutânea, a seringa de 1ml é dividida em cem partes iguais que correspondem a 1 para 100 por 1 ml = 100 unidades internacionais;
  • A seringa de 3ml:  É geralmente usada para administração de soluções intramusculares, é graduada e dividida em milímetros cúbicos, que significa que 3ml foram divididos em partes iguais com graduação de identificação que correspondem a 3 por 30 que é igual a 0,1 ml ou seja,  essa seringa é dividida de 0,5 em 0,5 ml,  e cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml;
  • A seringa de 5ml: É geralmente usada para administração de soluções intramusculares,  é graduado é dividida em milímetros cúbicos,  que significa que 5ml foram divididos em partes iguais com graduação de identificação que correspondem a 5 por 25 que é igual a 0,2 ml ou seja, essa seringa é dividida de 1ml, cada 1 ml é dividido em 0,2 ml;
  • A seringa de 10ml:  É geralmente usada para administração de soluções endovenosas, é graduado é dividida em milímetros cúbicos,  que significa que 10ml foram divididos em partes iguais com graduação de identificação, divididos em 10 por 50 que é igual a 0,2 ml ou seja essa seringa dividida de 1 ml, e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml;
  • A seringa de 20ml: É geralmente usada para administração de soluções endovenosas, é graduada e dividida em milímetros cúbicos, que significa que 20 ml foram divididos em partes iguais com graduação de identificação, uma seringa de 20 ml possui números inteiros, pois 20 por 20 é igual a 1 ml, ou seja essa seringa é dividida em 1ml;
  • A seringa de 60ml: É geralmente usada para aspiração e injeção de grandes volumes líquidos e soluções, e alimentação enteral, durante procedimentos médicos, a sua escala de graduação de 1 em 1 ml.

OBSERVAÇÃO!

Não se esqueça a cada 1 ml é igual a 1 centímetro cúbico que corresponde a 1 CC, sendo que a unidade é igual a 0,01 ml.

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A Administração Segura de Medicamentos: O uso do protocolo

Administração medicamentos

O processo da administração correta de um medicamento vai muito além de aplicar uma injeção no paciente. Por ser um processo longo e que envolve mais de um profissional de saúde, está passível de erros. Para minimizar as falhas, há um protocolo “Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos”, publicado pela Anvisa.

“O protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos deverá ser aplicado em todos os estabelecimentos que prestam cuidados à saúde, em todos os níveis de complexidade, em que medicamentos sejam utilizados para profilaxia, exames diagnósticos, tratamento e medidas paliativas”, ressalta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

1 – Paciente Certo

Para certificar-se que a medicação será administrada no paciente certo, indica-se:

  • Usar dois identificadores (nome do paciente e data de nascimento).
  • Perguntar ao paciente seus dados e confirmar com a pulseira de identificação.
  • Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome identificado no prontuário e nome identificado na prescrição médica.
  • Evitar internar dois pacientes com nomes similares na mesma enfermaria.
  • Evitar que o mesmo funcionário seja responsável pela prestação da assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares.

2 – Medicamento Certo

Neste momento, deve-se:

  • Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. Antes de administrar, deve-se conferir o nome do medicamento com a prescrição médica.
  • Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados com pulseira e aviso no prontuário. Se houver associação de medicamentos, deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos componentes.

3 – Via Certa

Nesta etapa importante, é fundamental:

  • Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento.
  • Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito. Controlar gotejamento seguindo a velocidade de infusão estabelecida.
  • Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. Ver identificação da via na embalagem.
  • Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros).
  • Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou farmacêutico previamente à administração do medicamento.

4 – Hora Certa

O medicamento deve ser administrado sempre na hora prescrita, evitando atrasos.

É preciso reforçar que:

  • A medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à beira leito.
  • Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento.
  • A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor.

5 – Dose Certa

É fundamental:

  • Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada.
  • Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida do sistema métrico.
  • Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância.

6 – Registro correto da Administração do Medicamento

O registro da administração das medicações é um instrumento importante para garantir a segurança do paciente e a continuidade do tratamento. Lembre-se de registrar:

  • Na prescrição: o horário da administração do medicamento e cheque (novamente)
  • Na anotação de enfermagem: registre o medicamento administrado e justifique em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos.

7 – Orientação Correta

Tanto o profissional quanto ao paciente são responsáveis pela orientação correta, pois o paciente é uma barreira para prevenir erros. Por isso, deve ser envolvido na segurança de sua assistência.

Deve-se informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que “serve” (indicação), a dose e a frequência que será administrado.

8 – Forma Certa

A forma farmacêutica do medicamento também deve ser checada:

  • O medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de administração prescrita.
  • Verifique se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de medicação por via oral – V.O).

9 – Resposta Certa

Na última etapa, é preciso observar cuidadosamente o paciente. O objetivo é verificar se o medicamento teve o efeito desejado.

Então, registre tudo em prontuário e informe ao prescritor os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento.

E nunca desconsidere relatos do paciente ou da família.

Referências:

Formas Farmacêuticas: Medicações Sólidas, Semi-Sólidas e Especiais

Formas Farmacêuticas

As Formas Farmacêuticas são as diferentes formas físicas que os medicamentos podem ser apresentados, para possibilitar o seu uso pelo paciente.

POR QUE EXISTEM AS DIFERENTES FORMAS FARMACÊUTICAS?

• Para facilitar a administração.
• Garantir a precisão da dose.
• Proteger a substância durante o percurso pelo organismo.
• Garantir a presença no local de ação específico.
• Facilitar a ingestão da substância ativa.
• Proteger o medicamento, devido a restrições físico-químicas de substâncias ou princípio(s) ativo ( s) do medicamento (instáveis ou sensíveis á luz, temperatura ou umidade).

Em alguns casos, as formas farmacêuticas servem para facilitar a administração de medicamentos por pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais, como por exemplo formas líquidas orais ou sublinguais para pessoas com dificuldade de ingerir sólidos (cápsulas ou comprimidos), ou ainda visando potencializar a ação do medicamento e evitar contato com determinadas áreas ou frações do corpo (caso de medicamentos trans dérmicos, intra-venosos ou de supositórios).

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O Bicarbonato de Sódio e os Cuidados de Enfermagem

Bicarbonato de Sódio

O Bicarbonato de Sódio é um agente alcalinizador, destinado ao tratamento de uma condição na qual o sangue apresenta um excesso de ácido ou uma falta de base, acarretando frequentemente, uma redução do pH sanguíneo (pH< 7,0), ou seja, aumenta a concentração de bicarbonato no plasma, o que diminui a acidez e eleva o pH sanguíneo, o que reverte às manifestações clínicas da acidose (excesso de ácido nos líquidos do corpo) e tampona o excesso da concentração do íon hidrogênio. Esta condição pode ocorrer em casos graves de doença renal (nos rins), diabetes não controlada, insuficiência circulatória causada por choque ou grave desidratação, hemorragia, parada cardíaca e acidose láctica.

Também, é indicada em quadros com necessidade de alcalinização urinária e em manobras de ressuscitação cardiorrespiratória.

Para que casos não é indicado o Bicarbonato de Sódio?

– Hipocalcemia (diminuição da concentração de cálcio no sangue);

– Alcalose metabólica ou respiratória (pH do sangue aumentado);

– Hipernatremia (aumento da concentração do sódio no sangue);

– Hipervolemia (aumento do volume sanguíneo);

– Pacientes com insuficiência renal (função prejudicada dos rins);

– hipoventilação (redução da quantidade de ar nos pulmões).

Também é contraindicado para pacientes com perda de cloreto por vômito ou sucção gastrointestinal contínua, e em pacientes que utilizam diuréticos, pois pode ocorrer alcalose hipoclorêmica.

Em casos de hipocalcemia (diminuição da concentração de cálcio no sangue) a alcalose pode ocasionar: tetania, hipertensão arterial, convulsões ou insuficiência cardíaca congestiva, neste caso, a administração de sódio pode ser clinicamente prejudicial.

Cuidados de Enfermagem com a Administração de Bicarbonato de Sódio

– Deve-se monitorar o equilíbrio ácido-básico, hidroeletrolítico e níveis de glicemia.

– Cuidado ao administrar soluções parenterais, especialmente as compostas por íons de sódio, em pacientes que administram corticosteroides ou corticotropina.

– A depleção de potássio pode predispor o paciente a acidose metabólica e a coexistência de hipocalcemia (diminuição da concentração de cálcio no sangue) pode ser associada com espasmo carpopedal, assim como o aumento do pH sanguíneo.

– Atentar a utilização de fármacos que podem ocasionar interação medicamentosa com o Bicarbonato, podendo além de cristalizar o medicamento na via de acesso, causando obstrução, podendo neutralizar o efeito medicamentoso de ambos e assim não sendo eficaz.

O Tratamento

– As soluções que contém íons de sódio devem ser usadas com cautela em cardiopatas, em pacientes com a função renal comprometida e em situações onde haja edema com retenção de sódio.

– Em pacientes com a função renal diminuída, a administração de soluções contendo íons sódio pode resultar na retenção de sódio.

– A administração intravenosa destas soluções pode causar sobrecarga de fluidos e/ou soluto, resultando na diluição da concentração sérica de eletrólitos, super-hidratação, estado congestivo (edema, congestão visceral e pulmonar) ou edema pulmonar.

– A Infiltração extravascular deve ser evitada.

As Interações medicamento-medicamento:

Anfetamina, dextroanfetamina, efedrina, flecainida, mecamilamina, metanfetamina, pseudoefedrina, quinidina: o bicarbonato de sódio pode diminuir a eliminação destes medicamentos, e assim, aumentar seu efeito terapêutico.

Clorpropamida, lítio, metotrexato, salicilatos, tetraciclinas: o bicarbonato de sódio pode aumentar a eliminação destes medicamentos, e assim, diminuir o seu efeito terapêutico.

Cetoconazol: o bicarbonato de sódio pode diminuir a dissolução do cetoconazol no trato gastrointestinal, reduzindo a sua eficácia.

Reconstituição Vs. Diluição: Entenda como Funciona!

reconstituição e diluição

Reconstituição e Diluição: Esses dois termos geram confusão na maioria das pessoas e são erroneamente utilizados como sinônimos por alguns fabricantes e pela literatura farmacêutica.

No entanto, embora descrevam processos semelhantes representam objetivos diferentes, a reconstituição consiste em retornar um medicamento da forma de pó (liofilizados) para sua forma original líquida.

Para isso, adiciona-se diluentes como água destilada estéril, cloreto de sódio a 0,9% e glicose 5% ao recipiente com o pó medicamentoso seguindo as instruções do fabricante até que se obtenha o medicamento recomendado para o uso.

Já a diluição tem como objetivo alterar a concentração de um medicamento já em estado líquido, seja esse uma solução, uma suspensão ou um pó reconstituído. Os diluentes usados geralmente são os mesmos.

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Farmacocinética VS Farmacodinâmica

farmacocinética e farmacodinâmica

Talvez uma questão que confunda muito em farmacologia, podendo trocar as definições, portanto vamos esclarecer algumas dúvidas:

O que é a Farmacocinética?

Este diz respeito aos processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos (ou seja, o que o organismo faz aos fármacos).

Por exemplo, um perfil farmacocinético de um antibiótico refere-se à concentração no sangue ou nos tecidos no tempo e reflete os processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação do medicamento.

A informação farmacocinética é importante para estimar a dose apropriada do antibiótico, a frequência de administração, para ajustar doses nos pacientes e para fazer comparações entre os vários fármacos.

O processo de absorção consiste na passagem do fármaco desde o local onde ele é depositado até atingir a circulação sanguínea. Pela via intravenosa, não existe absorção dado que o fármaco é introduzido diretamente na corrente sanguínea.

Administração oral: a maioria dos pacientes com infecções é tratada com antibióticos por via oral. As vantagens da via oral são o custo mais baixo, menos efeitos secundários e maior aceitação pelo paciente. A percentagem de absorção de um antibiótico administrado oralmente varia entre os 20% (por exemplo, eritromicina) e quase 100% (no caso da amoxicilina, clindamicina, linezolide, …). Estas diferenças de biodisponibilidade não são clinicamente importantes desde que a concentração de fármaco no local de infecção seja suficiente para inibir ou eliminar o agente causador da infecção.

No entanto a eficácia da terapêutica pode estar comprometida quando a absorção é reduzida em resultado de condições fisiológicas ou patológicas (como a presença de alimentos no estômago ou a existência de uma diarreia), de interacções medicamentosas ou pelo não cumprimento da terapêutica.

A via oral é usualmente usada para pacientes com infecções com pouca gravidade, cuja absorção não esteja comprometida por nenhuma condição.

Administração intramuscular: apesar da via intramuscular geralmente apresentar uma biodisponibilidade de 100%, não é tão usada como a via intravenosa e a via oral, em parte por causa da dor associada às injecções intramusculares. A via intramuscular é usada para situações específicas em que se requer um efeito imediato.

Administração intravenosa: a via intravenosa está indicada quando os antibióticos orais não são eficazes contra um agente patogénico em particular, quando a biodisponibilidade é incerta, quando são necessárias grandes doses e quando se requer um efeito imediato.

Após a administração intravenosa, a biodisponibilidade é de 100% e a concentração no sangue é máxima após o final da perfusão.

O processo de distribuição corresponde à transferência reversível das moléculas do fármaco da circulação sanguínea para os tecidos do organismo. Os fármacos penetram nos tecidos a diferentes velocidades, dependendo da sua capacidade de atravessar as membranas (por exemplo, a penicilina demora mais tempo a penetrar no cérebro do que outros fármacos).

Alguns tecidos acumulam quantidades elevadas de fármaco que servem como reserva deste, prolongando a sua distribuição e continuando a circular no sangue vários dias depois de o doente os ter deixado de tomar.

A distribuição dos fármacos varia de individuo para individuo. As pessoas mais velhas armazenam grandes quantidades de fármaco na gordura, pois a proporção desta no organismo aumenta com a idade.

Para ser eficaz, a concentração de antibiótico tem de exceder a concentração inibitória mínima do agente patogénico. A concentração de antibiótico no sangue geralmente excede a concentração inibitória mínima para as bactérias susceptíveis, mas como a maioria das infecções são extravasculares, o antibiótico tem que ser distribuído para os locais da infecção. Quando a infecção está localizada em locais onde a penetração é difícil, como por exemplo os olhos e a próstata, são necessárias doses mais elevadas ou administrações locais por períodos prolongados, para obter a cura.

Mesmo que o antibiótico penetre no local de infecção, a sua atividade pode ser alterada por vários fatores do meio onde vai atuar, como por exemplo, as variações do pH.

Biotransformação e eliminação: os fármacos são substâncias estranhas ao organismo e das quais ele se quer libertar. Para isso os fármacos sofrem transformações que alteram a sua estrutura química, permitindo a sua eliminação.

A biotransformação dos fármacos pode ter lugar em vários órgãos como o rim, o intestino, o pulmão e o fígado. Este último órgão é o mais importante de todos nesta tarefa devido à sua grande diversidade enzimática.

Assim como os outros fármacos, os antibióticos são eliminados através da via hepática, da eliminação renal ou pelos dois órgãos em conjunto.

O que é a Farmacodinâmica?

É quando diz respeito às ações farmacológicas e aos mecanismos pelos quais os fármacos atuam (ou seja, aquilo que os fármacos fazem ao organismo).

Os antibióticos atuam nas bactérias, por ação bactericida ou bacteriostática. Como existem diferentes antibióticos, existem também vários mecanismos de ação, que nem sempre estão suficientemente esclarecidos.

Os Betabloqueadores

Betabloqueadores

Os betabloqueadores reduzem a frequência cardíaca, diminuem a sobrecarga do coração, reduzem a pressão arterial, reduzem mortes por doenças cardíacas, e muitos deles estão disponíveis atualmente, incluindo:

  • Propranolol (Inderal);
  • Acebutolol (Sectral);
  • Atenolol (Tenormin);
  • Betaxolol (Kerlone);
  • Carteolol (Cartrol);
  • Metoprolol (Lopressor/Toprol XL);
  • Nadolol (Corgard);
  • Penbutolol (Levatol);
  • Pindolol (Visken);
  • Carvedilol (Coreg);
  • Timolol (Blocadren);
  • Labetalol (Normodyne);
  • Nebivolol (Bystolic)

Os medicamentos podem diferir em seus efeitos e benefícios.

PROBLEMAS COM BETABLOQUEADORES

Em contrapartida, estudos sugerem um risco maior de desenvolver diabetes do tipo 2 em pessoas que recebem betabloqueadores. Além disso, as pessoas que já possuem diabetes devem ter cuidado ao tomar betabloqueadores com outras medicações para pressão arterial elevada. Isso porque os betabloqueadores podem mascarar os sintomas de hipoglicemia (baixo teor de açúcar no sangue), o que pode ser perigoso.

Como os betabloqueadores podem estreitar as vias aéreas dos brônquios, os pacientes com asma, enfisema e bronquite crônica devem ser cautelosos ao tomar betabloqueadores e devem prestar atenção aos sinais de aumento do chiado ou falta de ar. Alguns betabloqueadores tendem a diminuir o colesterol HDL (o colesterol “bom”).

Em geral, os benefícios da terapia com betabloqueadores geralmente compensam os efeitos colaterais.

EFEITOS COLATERAIS

Possíveis efeitos colaterais incluem:

  • Fadiga e letargia;
  • Disfunção sexual e disfunção erétil;
  • Insônia;
  • Sonhos intensos e pesadelos;
  • Depressão;
  • Perda da memória;
  • Confusão, especialmente nos idosos;
  • Tontura e vertigem quando em pé;
  • Capacidade reduzida de exercitar-se;
  • Mãos, dedos das mãos, pés e dedos dos pés frios;
  • Função cardíaca reduzida;
  • Problemas estomacais e digestivos, incluindo diarreia ou constipação;
  • Asma, enfisema e bronquite podem se agravar;

Conheça as Vias de Administração das Vacinas

Vias de Administração

Uma vacina é uma preparação antigénica, cuja administração visa produzir no indivíduo vacinado proteção contra um ou mais agentes infetantes. Uma característica determinante das vacinas é serem imunogénicas, ou seja, desencadearem uma reação imunitária humoral e celular no vacinado sem provocarem doença.

Aos termos Imunização e Vacinação são atribuídos significados diferentes, embora estes sejam usados frequentemente como sinônimos:

Imunização Versus Vacinação

A Imunização: 

  • Desenvolvimento de imunidade a uma determinada doença, através de níveis protetores de anticorpos;
  • Pode ser conseguida através da infeção natural, da administração de imunoglobulinas ou da administração de uma vacina.

A Vacinação:

  • Refere-se especificamente à administração de uma vacina;
  • Não confere necessariamente imunidade, uma vez que a eficácia e efetividade das vacinas não é geralmente de 100%.

Qual é o principal objetivo da vacinação?

Primeiramente, as vacinas visam proteger os indivíduos vacinados de doenças infecciosas. Além desta proteção direta, conferem também proteção indireta aos indivíduos não imunes, pela presença e proximidade de indivíduos imunes pela vacinação.

Assim, as vacinas protegem não só os indivíduos vacinados, mas também a própria comunidade. Este fenômeno designa-se Imunidade de grupo.

O efeito das vacinas na redução da incidência de doenças numa comunidade combina então estes dois mecanismos: proteção indireta dos não vacinados e proteção direta dos vacinados.

As Classificações das Vacinas

As vacinas podem ser classificadas segundo vários aspetos relacionados com o antigênio que integram.

Bacterianas:

  • Vacina contra a doença pneumocócica;
  • Vacina poliosídica de 23 valências;
  • Vacina contra a cólera;
  • Vacina contra a febre tifoide.

Virais:

  • Vacina contra a encefalite por picada de carraça;
  • Vacina contra a gripe;
  • Vacina contra a hepatite A e a hepatite B;
  • Vacina contra o VPH;
  • Vacina contra a raiva;
  • Vacina contra o rotavírus;
  • Vacina contra a varicela;
  • Vacina contra a zona.

Conheça as Vias de Administração!

A maioria das vacinas apresenta-se sob forma injetável:

Vacinas Vias <2 anos >2 anos
BCG ID Deltoide direito Deltoide direito
Febre Tifoide IM Deltoide/glúteo
Hepatite A IM Vasto lateral coxa Deltoide
Hepatite A + B IM Vasto lateral coxa Deltoide
DTPa IM Vasto lateral coxa/Glúteo Deltoide/ Glúteo
Tétano IM Vasto lateral coxa Deltoide/Glúteo
Tríplice Bacteriana Adulto IM Deltoide/Glúteo
Pentavalente IM Vasto lateral coxa/Glúteo Deltoide/Glúteo
Hexavalente IM Vasto lateral coxa Deltoide
Hemófilos IM Vasto lateral coxa/Glúteo Deltoide/Glúteo
Tríplice Viral (SCR) SC Vasto lateral coxa/Glúteo Deltoide/Glúteo
Pneumocócica polivalente IM Vasto lateral coxa Deltoide/Glúteo
Pneumocócica conjugada IM Vasto lateral coxa Deltoide
Meningocócica C conjugada IM Vasto lateral coxa Deltoide
Meningocócica quadrivalente ACWY IM Vasto lateral coxa Deltoide
Meningocócica B IM Vasto lateral coxa/Deltoide Deltoide
Influenza (Gripe) IM/SC Vasto lateral coxa/glúteo Deltoide/Glúteo
Varicela (Catapora) SC Vasto lateral coxa/glúteo Deltoide/Glúteo
Rotavírus V.O Oral
dTpa + IPV IM Deltoide/Glúteo
HPV (Ambas) IM Deltoide
Herpes Zóster SC Deltoide/Glúteo
Dengue SC Deltoide/Glúteo

Dicas!

Quais são as Vacinas Vírus Vivos Atenuados?

Injetáveis:

  • Rubéola, sarampo, caxumba, varicela (triviral/ SCR e tetraviral) , febre amarela, herpes-zóster e dengue.

Orais:

  • Poliomielite e rotavírus.

Qual é o intervalo mínimo necessário entre vacinas diferentes?

Vacinas Intervalo Mínimo entre as Vacinas
Entre 2 inativadas NENHUM
Entre 1 inativada e 1 viva atenuada NENHUM
Entre 2 vivas atenuadas injetáveis 30 dias (alguns autores admitem 15 dias)
Entre 2 vivas atenuadas por via oral NENHUM (exceto entre pólio oral e rotavirus, desejável esperar 15 dias, atentando para  idade máxima limite para a aplicação.
DTPa/Hexa/Penta 1 mês entre as três primeiras; 6 meses entre a terceira e o primeiro reforço.
Poliomielite 1 mês
Dengue 6 meses
Hepatite B Entre primeira e segunda doses: 1 mês Entre segunda e terceira doses: 2 meses Entre segunda e terceira doses: 6 meses (já se admitem 4 meses)
Hepatite A 6 meses
Hepatite A + B Entre primeira e segunda doses: 4 semanas/ 1 mês Entre segunda e terceira doses: 20 semanas/ 5 meses Entre primeira e terceira doses: 24 semanas/ 6 meses
Tríplice Viral 1 mês
Varicela <13 anos 3 meses
Varicela >13 anos 1 mês
Meningocócica C conjugada 1 mês
Meningocócica B 1 mês
Pneumo 13 conjugada No primeiro ano de vida: 6 semanas. A partir de 1 ano de vida: 8 semanas
HPV Entre primeira e segunda doses: 1 mês Entre segunda e terceira doses: 3 meses Entre primeira e terceira doses:: 6 meses (já se admitem 4 meses)
Rotavirus 1 mês

O Calendário das Vacinas

Anualmente, o calendário de vacinas está constantemente sendo atualizada, sendo importante consultar a tabela sempre. A Sociedade Brasileira de Imunização disponibiliza estes calendários atualizados, vale uma consulta!

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farmacologia