Manobra de Heimlich: O que você precisa saber!

A manobra de Heimlich ou manobra de desengasgo é um procedimento de primeiros socorros vital que pode salvar vidas em situações de engasgo. Quando um objeto estranho bloqueia as vias aéreas, é crucial agir rapidamente e com eficácia para restaurar a respiração normal.

Manobras

Bebês (menores de um ano)

    • Reconheça os sinais: Se o bebê estiver cianótico (com a boca roxa), sem respirar ou com muita dificuldade respiratória, é hora de agir.
    • Posicione o bebê: Coloque o bebê sobre sua perna, com a cabeça voltada para baixo.
    • Compressões nas costas: Dê cinco compressões firmes nas costas do bebê para tentar expelir o objeto estranho.
    • Abra a boca: Com um dedo, abra a boca do bebê e verifique se ele ainda está com dificuldades para respirar.
    • Compressões torácicas: Se necessário, aplique cinco compressões torácicas. Coloque dois dedos na linha entre os mamilos e empurre o tórax da criança.
    • Repetição: Se o bebê não se recuperar, repita a manobra.

Crianças, adolescentes e adultos

    • Posicione-se atrás da vítima: Enlace a pessoa com os braços ao redor do abdome (ajoelhe-se primeiro, se for uma criança).
    • Compressões abdominais: Aplique pressão firme para dentro, puxando os dois braços para trás. Repita rapidamente a compressão de 6 a 10 vezes conforme necessário.
    • Observação: Verifique se a pessoa consegue expelir o objeto estranho e se ela tem respiração normal.
    • Se não se recuperar: Leve a vítima imediatamente para um hospital. Se necessário, inicie manobras de reanimação cardiopulmonar.

Lembre-se de que todos nós podemos ajudar nos primeiros socorros.

Conhecer essas técnicas pode fazer a diferença em momentos críticos!

Referências:

  1. MSD Manuals
  2. Biblioteca Virtual em Saúde

 

Banho RN humanizado: A Técnica do “Bebê Embrulhadinho”

O banho do bebê é um momento importante de interação, entre a pessoa que realiza o banho (mãe/pai/avós e outros) e o bebê.

Ocorre que, geralmente, o que deveria ser um momento especial e de relaxamento acaba se tornando estressante, com o bebê irritado. E não, não precisa ser assim. Deve ser algo prazeroso, pois remete ao ambiente líquido e quente do útero materno.

Atualmente, há várias técnicas para dar banho em bebê recém-nascido, de uma maneira mais “humanizada”, ou seja, minimizando o estresse e proporcionando o relaxamento.

Banho humanizado: técnica bebê embrulhadinho

Passo a passo:

– Escolha um tecido leve, permeável à água e com medidas que permitam enrolar o bebê. Um tecido tipo fralda de algodão é bastante prático- daí advém o nome “banho com fralda”;

– Feche portas e janelas. Se tiver ar condicionado, aquecer o ambiente em 25 graus Celsius, antes de despir o bebê;

– Antes do banho, realize a limpeza do bumbum do bebê, utilizando algodão e água morna, removendo urina e fezes;

– Após a limpeza do bumbum do bebê, posicione as mãos e antebraços do bebê cruzados sobre o tórax e enrole- o, como se fizesse um “charutinho ou embrulho”;

– Encha a banheira ou bacia com água na temperatura em torno de 36,5 até o máximo de 37,5 graus Celsius. A temperatura da água deve ser agradável à pele da face interna do punho do adulto. Teste sempre a temperatura com seu punho, antes de iniciar o banho;

– Coloque o bebê embrulhadinho na água, podendo ficar submerso até a altura dos mamilos. Mantenha uma mão e antebraço apoiando a cabeça e ombros do bebê e a outra mão sobre o tecido. Deslize o bebê na água, permitindo que ela massageie assim o corpo. Converse com o bebê, com tom de voz suave e baixa. Mantenha o pano úmido com a água, aquecendo e contendo o bebê;

– Descubra somente a região do corpo que for lavar e, logo em seguida, cubra-a novamente com o tecido aquecido. Assim faça, sucessivamente, com todas as regiões. Vá sempre jogando água sobre o tecido, mantendo-o aquecido o tempo todo. O bumbum e os órgãos genitais são as últimas regiões a serem limpas no banho;

– Encerre o banho em 10 minutos. Deixe o tecido molhado solto dentro da banheira/bacia;

– Retire o bebê da água e seque-o imediatamente, com a toalha que estará disposta aberta sobre o tórax do adulto. Dessa forma, o bebê fica menos exposto à variação de temperatura. Pode secá-lo dessa forma, no mesmo ambiente em que tomou banho e que então já está aquecido.

O segredo do “banho embrulhadinho” é ir descobrindo e cobrindo o bebê, a cada região do corpo que for limpar/massagear. O bebê permanece contido e aquecido durante todo o banho, o que gera relaxamento. Converse sempre com o bebê durante o banho, transmitindo calma.

Referência:

  1. Manual de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso: Método Mãe Canguru ( Ministério da Saúde, 2002)

Qual é o tamanho do estômago de um bebê?

O tamanho do estômago ao nascer é muito pequeno e vai aumentando de acordo com o crescimento do bebê e também com a ingestão de leite materno, fórmula infantil e outros alimentos.

Muitas mães, ao realizarem as primeiras amamentações, ficam em dúvida sobre quando o bebê está realmente saciado. Essa dúvida se dá, principalmente, pois muitas não sabem o verdadeiro tamanho do estomago de um bebê recém-nascido e acreditam que o leite produzido não foi suficiente para alimentar o pequeno, principalmente o colostro.

Comparativo de Tamanhos

  • 1° DIA DE VIDA: O estomago do bebê é do tamanho de uma cereja e comporta, aproximadamente, de 5 a 7 ml de leite.
  • 3° DIA DE VIDA: O estomago já se desenvolveu mais e agora é do tamanho de uma noz. Nessa fase, a quantidade de leite comportada é, aproximadamente, de 22 a 27 ml de leite.
  • 1° SEMANA DE VIDA: Já ouviu falar de damasco? O estomago do bebezinho após uma semana do nascimento é do tamanho dessa fruta e comporta, aproximadamente, 45 a 60 ml de leite.
  • 1 MÊS DE VIDA: Agora ficou fácil fazer a comparação! Com um mês o estomago é do tamanho de um ovo e comporta, aproximadamente, 80 a 150 ml de leite.
  • 6° MÊS DE VIDA: O estomago tem aproximadamente o tamanho de um kiwi e comporta pouco mais de 150 ml. É nesse momento, inclusive, que deve ser iniciada a introdução alimentar!
  • 1 ANO DE VIDA: Agora ficou fácil! Após um ano do nascimento, o estomago do bebê já está do tamanho de uma maçã e comporta, aproximadamente, 250 ml de leite.

Observação: Lembrando que tais medidas podem variar minimamente para mais ou para menos! Porém, se a quantidade for muito inferior, por exemplo, é importante buscar ajuda médica para que seja avaliado o que pode estar acontecendo.

Como deve ser a amamentação

Como o estômago do bebê ao nascer é pequeno, é importante alimentar o bebê com pequenos volumes de leite materno, ou fórmula infantil, várias vezes ao longo do dia. Assim, é normal que no início o bebê precise mamar mais vezes, de 10 a 12 vezes por dia, pois seu estômago não tem uma capacidade muito grande.

Independente do tamanho do estômago, é recomendado que o bebê se alimente exclusivamente de leite materno até os sexto mês de vida, podendo se prolongar até os 2 anos, ou até quando a mãe e filho quiserem, sob livre demanda, que é sempre que o bebê quiser.

Referências

  1. ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA. Manual de estudo: versão 1: Anatomofisiologia pediátrica. 2018. Disponível em: <https://repositorio.esenfc.pt/private/index.php?process=download&id=185277&code=672b6c0eddb5c14c9ecabc192689a085c17a618c&gt;
  2. ELSEVIER. Paediatric anatomy. 2013. Disponível em: <https://www.surgeryjournal.co.uk/article/S0263-9319(13)00003-3/pdf&gt;.
  3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Infant and Young Child Feeding: Model Chapter for Textbooks for Medical Students and Allied Health Professionals- Session 3: Complementary feeding. 2009. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK148957/&gt;.
  4. WATCHMAKER, Brittany et al. Newborn feeding recommendations and practices increase the risk of development of overweight and obesity. BioMedCentral Pediatrics . Vol.20. 104.ed; 1-6, 2020
  5. BERGMAN, J, Nils . Neonatal stomach volume and physiology suggest feeding at 1-h intervals. Acta Paediatrica. Vol.102. 8.ed; 773-777, 2013

Mancha Mongólica

As Manchas Mongólicas são um acúmulo irregular de melanócitos, ou seja, de células que possuem melanina, o pigmento responsável por dar a cor para a pele. Essas marcas podem ser observadas na zona lombar e nas nádegas e, por vezes, em outras áreas, incluindo a parte superior das costas, os ombros, os braços e as pernas.

Ao longo da história, alguns mitos relacionavam as manchas mongólicas à indicação de doenças. Mas, essas marcas de nascença não oferecem nenhum risco à saúde do bebê, apesar de serem semelhantes a hematomas, elas são totalmente inofensivas.

Existe tratamento para a Mancha Mongólica?

As manchas mongólicas nos bebês não necessitam de tratamento médico. Isso porque, essas manchas apresentam regressão espontânea.  Dessa forma, as manchas mongólicas costumam desaparecer por volta dos 2 ou 3 anos de idade.

Porém, há casos em que elas persistem até a vida adulta e por isso são chamadas de manchas mongólicas persistentes. Mas esse fato não as torna marcas relacionadas a doenças específicas.

Além disso, vale lembrar que as manchas podem ter tamanhos distintos, em média entre de 2 a 10 centímetros de largura. Somado a isso, as manchas mongólicas não possuem nenhum tipo de textura diferente da pele, não coçam ou causam dor.

Quais os cuidados necessários no local da Mancha Mongólica?

A pele dos bebês que possuem manchas mongólicas não precisa de cuidados especiais. Porém, na primeira infância a pele da criança é sensível e imatura, ou seja, irrita-se facilmente. Por isso, é necessário maior cuidado e atenção contra agentes agressores, como: calor, frio, insetos e até produtos de higiene.

  • Dicas de cuidados com a pele do bebê:

  1. Escolha sabonetes e produtos para o banho formulados especificamente para a pele do bebê: hipoalergênicos, neutros e testados dermatologicamente;
  2. Hidrate o corpo e o rosto do bebê com creme ou loção hidratante sem perfume ou adição de substâncias irritantes. Mas, para isso, é indicado consultar o pediatra ou dermatologista
  3. Os óleos de massagem também devem ser específicos para bebês.
  4. Troque as fraldas do bebê regularmente, isso evita bastante o aparecimento de assaduras;
  5. Escolha produtos sem álcool e perfume para serem utilizados nas trocas de fraldas;
  6. Se utilizar pomadas para prevenção de assaduras, prefira as livres de Petrolato;
  7. A proteção solar deve ser feita através de da limitação de exposição ao sol para crianças menores de 6 meses. Já para bebês maiores de 6 meses, é indicado o uso de protetor solar adequado para a idade;
  8. Assim como o uso de protetor solar, os repelentes são indicados para crianças maiores de 6 meses desde que indicado para o público infantil.

Por fim, é sempre importante que a criança seja acompanhada por um médico pediatra. No caso das Manchas Mongólicas, a avaliação adequada pode atestar a normalidade da marca, mas também pode apontar para outras causas relacionadas a doenças na pele do bebê.

Referência:

  1. Almeida, José Roberto Paes de, Alchorne, Mauricio Mota de Avelar e Rozman, Mauro AbrahãoIncidence of skin conditions in neonates born at a public hospital associated with some variables in pregnant women at risk. Einstein (São Paulo) [online]. 2010, v. 8, n. 2 [Acessado 19 Maio 2022] , pp. 143-148. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1679-45082010AO1504&gt;. ISSN 2317-6385. https://doi.org/10.1590/S1679-45082010AO1504.

Nascituro, Nativivo e Natimorto

É importante compreender a diferenciação dos termos nascituro, nativivo e natimorto .

Nascituro

Nomenclatura nascituro deriva do latim nasciturusa-um, ou seja, aquele que nascerá. ‘’ O ser humano já concebido, cujo nascimento se espera como fato futuro certo’’. ( HILDEBRAND, 2007, p. 205)

Desde a concepção o feto é tratado como ser humano, o nascituro é o ser humano que se espera num futuro que ocorrerá. Este futuro é certo, porém somente não ocorrerá por força alheia à vontade do nascituro como o aborto ou no caso do natimorto.

Nascituro já considerado como pessoa, porém que ainda não nasceu. É a pessoa que nascerá.

“Entende-se que a condição de nascituro extrapola a simples situação de expectativa de direito.” (VENOSA, 2008, p. 153).

O nascituro tem vida própria, personalidade própria, mesmo estando ligado a sua genitora ele é independente e tem seus próprios direitos preservados pelo Direito.

Nativivo

Evento em que um FETO é nascido vivo com batimentos cardíacos ou RESPIRAÇÃO indiferentemente da IDADE GESTACIONAL, sendo asssim, tal nativivo é chamado de RECÉM-NASCIDO.

Também é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe de um produto de concepção que, independentemente da duração da gravidez, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta.

Cada produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva.

Natimorto

O natimorto é aquele que nasceu morto, isto é: ‘’ Diz-se de, ou aquele que, tendo vindo à luz com sinais de vida, logo morreu’’. (HILDEBRAND, 2007, p. 205).

O natimorto já foi um nascituro, assim sendo, tinha seus direitos resguardados quando figurava como nascituro.

Seus direitos não se consolidaram, pois o indivíduo nasceu sem vida. A existência do natimorto gera diversos direitos a sua genitora, ou seja, o natimorto existiu para o Direito.

O natimorto teve vida, pois para a doutrina predominante é para o presente trabalho, a vida inicia-se com a concepção. Logo, teve personalidade jurídica enquanto nascituro e teve direitos.

Referências:

  1. DINIZ, Maria Helena. O Estado atual do biodireito. 2° ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
  2. Curso de direito civil brasileiro. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1v.

  3. FREITAS, Patrícia Marques. Os fetos anencéfalos e a constituição federal de 1988. São Paulo: Ícone, 2011.

  4. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007, v. IV.HILDEBRAND, Antônio Roberto. Dicionário Jurídico. 4° ed. São Paulo: JH Mizuno, 2007.

  5. LIMA, Carolina Alves de Souza. Aborto e anencefalia: direitos fundamentais em colisão. São Paulo: Juruá, 2012.

  6. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 1977.

  7. MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral. 7° ed. São Paulo: Atlas, 2006.

  8. NEGRÃO, Theotonio; GOUVÊA, José Roberto F. Código Civil e legislação civil em vigor. 24° ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

  9. NICOLETTI CAMILLO, Carlos Eduardo et al. Comentários ao Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

  10. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: parte geral. 8º ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Escala de Apgar ou Teste de Apgar

Apgar

O teste foi criado pela médica norte-americana Virginia Apgar em 1952, para avaliar as condições de higidez do bebê ao nascer e se tornou uma rotina nas maternidades brasileiras com o nome de Teste de Apgar ou Escala de Apgar. Em inglês, a palavra APGAR constitui também um acrônimo referente aos parâmetros orgânicos considerados, em que as letras correspondem, respectivamente a:

A – Activity (tônus muscular);
P – Pulse (frequência cardíaca);
G – Grimace (prontidão reflexa);
A – Appearance (coloração da pele);
R – Respiration (respiração).

Ele é o método que melhor avalia as condições de vitalidade do recém-nascido, sua adaptação à vida extrauterina e determina se ele precisa ou não de assistência médica imediata.

Em que consiste o Teste de Apgar?

São avaliados cinco sinais vitais do recém-nascido, por meio de parâmetros objetivos, atribuindo-se a cada um uma nota que varia de zero a dois. Dessa forma, o índice total do bebê ao nascer pode variar de zero a dez, indicando desde as piores condições (zero) até as melhores possíveis (dez). Os cinco sinais objetivos devem ser avaliados no primeiro, quinto e décimo minutos após o nascimento e são:

-Frequência cardíaca.
-Respiração.
-Tônus muscular.
-Prontidão reflexa.
-Cor da pele.

A avaliação do primeiro minuto mede as reações do bebê ao parto e as avaliações do quinto e décimo minutos dizem respeito a sua adaptação à vida extrauterina. As notas obtidas pelo bebê devem ser registradas no “Cartão da Criança” para permitir identificar mais tarde, se necessário, as condições de seu nascimento.

Por que fazer o Teste de Apgar?

O Teste ajuda a detectar eventuais problemas respiratórios ou cardíacos, permitindo um tratamento precoce, quando for o caso. Uma primeira avaliação baixa não é necessariamente sinal de alarme. Ela pode apenas ser indicativa de que o bebê requer alguns cuidados, como aspiração das vias respiratórias ou administração de oxigênio. Há bebês que demoram um pouco mais para se adaptarem à vida extrauterina, o que pode ser um fator que explique um valor inicial mais baixo. Um valor baixo no primeiro minuto também pode ocorrer em bebês nascidos de uma gravidez de risco, de cirurgia cesariana (devido à anestesia aplicada à mãe) ou de um parto prematuro ou simplesmente mais prolongado e/ou complicado. É frequente que as avaliações feitas cinco minutos após o nascimento sejam mais positivas que as tomadas um minuto após o nascimento.

Como pontuar o Teste de Apgar?

A frequência cardíaca é avaliada em batimentos cardíacos por minuto; a respiração pode ser verificada através do choro fraco ou vigoroso; o tônus muscular pela flexibilidade e movimentação das pernas; os reflexos pelas caretas, tosse ou espirro ante uma estimulação específica; a cor da pele pode ser caracterizada como pálida, azulada ou rosada. Cada um desses parâmetros deve ser pontuado da seguinte maneira:

A- Frequência cardíaca: 0, ausente; 1, menor que 100 batimentos por minuto; 2, maior que 100 batimentos por minuto.

B- Respiração: 0, ausente; 1, irregular; 2, forte (choro).

C- Tônus muscular: 0, flácido; 1, flexão de pernas e braços; 2, movimentos ativos.

D- Cor da pele: 0, cianose central ou palidez; 1, cianose das extremidades; 2, rosado.

E- Respostas reflexas: 0, ausente; 1, algum movimento; 2, espirros, tosse, choro.

O que significa o Teste de Apgar?

A nota obtida por um recém-nascido no Teste de Apgar só tem importância nos primeiros momentos da sua vida e não têm valor preditivo quanto ao estado de saúde futuro da pessoa. Um índice igual a dez é incomum, sobretudo no primeiro minuto; entre oito a dez indica que o bebê nasceu sem asfixia; entre cinco e sete que sofreu asfixia leve; índice três ou quatro, demonstra asfixia moderada e entre zero e dois, asfixia grave. Cerca de 90% de bebês nascidos sadios e de parto normal ficam com notas entre oito e dez. Geralmente um índice acima de sete não requer intervenção médica imediata.