Notícias da Enfermagem

Escola de Enfermagem recebe doações de materiais para brincadeiras de pediatria hospitalar

A Escola de Enfermagem está recebendo doações de materiais para brincadeiras de pediatria para o Hospital Municipal Odilon Behrens. Brinquedos laváveis e artigos diversos de papelaria novos ou usados podem ser entregues até 13 de outubro, na caixa instalada no hall de entrada da Unidade (Avenida Professor Alfredo Balena, 190, campus Saúde). A iniciativa é do projeto extensivo Brincar […]

Biombo Hospitalar

O Biombo e um material hospitalar utilizado em hospitais e clínicas para dividir os leito de internação, trazendo maior privacidade e conforto ao paciente.

É preciso escolher bem os equipamentos hospitalares, levando em consideração a privacidade do paciente e a preocupação em proporcionar uma boa experiência ao usuário durante o período de internação ou realização de um procedimento.

Por que utilizar biombo?

Eis as vantagens:

  • Praticidade;
  • Privacidade;
  • Fácil remanejamento;
  • Baixa manutenção;
  • Durabilidade;
  • Fácil higienização.

Existem diversos modelos, como biombos móveis e em cortinas que são acopladas no teto beira leito do paciente.

Locais que utilizam o biombo

Todos os setores hospitalares e ambulatoriais de assistência, como enfermarias, UTIs, pronto socorros, salas de recuperação pós anestésica, etc.

O que faz um Maqueiro Hospitalar?

maqueiro hospitalar é a célula importante do hospital, desde que o paciente chega até a sua volta para casa, os pacientes estão aos cuidados do maqueiro.

Os maqueiros são responsáveis por conduzir os pacientes, no interior da unidade, para os leitos, centro cirúrgico, bem como realização dos exames, transferências de pacientes.

Ele também mantém a higienização dos equipamentos, providencia macas, cadeiras de rodas entre outros serviços de extrema importância para a resolutividade dos casos.

Por que é importante ter um Maqueiro dentro de um Hospital?

A iniciativa tem como por finalidade facilitar o chamado feito pelos profissionais de saúde e tem como foco reduzir a espera pelo atendimento ao transporte,  e diminuir os cancelamentos ou remarcações de procedimentos internos, causados pela demora no deslocamento dos pacientes internados.

Existem cursos preparatórios com noções básicas para maqueiros, para ter um preparo melhor mediante ao atendimento hospitalar.

Referência:

  1. Vagas.com.br

Transferidor de Paciente “Passante”

Conhecida como “Passante”, a prancha de transferência de pacientes é caracterizada por um sistema rolante e deslizante, que minimiza o esforço físico dispendido em atividades diárias dos grupos de enfermagem nas manobras de passagem de pacientes de uma superfície para outra, minimizando também os riscos de lesões músculo esqueléticas, melhorando a qualidade e eficiência nas atividades diárias frente ao esforço, promovendo segurança e bem estar à todos os envolvidos.

Características

De material confeccionado em polímero expandido de formato retangular, dobrável, desmontável e lavável, revestida por material teflonado, dotada de ponteiras que revestem as suas extremidades, com alças para o transporte e sustentação, sendo que a prancha em sua extensão é recoberta por material resinado, permitindo um deslizamento suave sobre a prancha num sistema rolante, isto é, rola sobre si mesma, fazendo com que a prancha se desloque no mesmo sentido em que gira o material resinado, transportando consigo o que estiver sobreposto.

Sendo muito útil ergonomicamente, pois pode deslocar pacientes de diversas características, de uma forma rápida e segura tanto para o paciente e o profissional de enfermagem que realiza a transferência ao leito.

Também pode ser levado durante o trajeto até o setor de destino, pois além de dobrável, o material é leve e possui alças que facilitam o transporte conjunto, e também podendo acoplar embaixo da maca se houver compartimento para o transporte.

Referência: Passante

Notícias da Enfermagem

Profissional do HDT tem artigo publicado em livro do MS sobre controle de infecção hospitalar

Patrícia Lisboa, coordenadora-geral de enfermagem do HDT, mostra exemplar do livro com o qual colaborou   A coordenadora-geral de enfermagem do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Patrícia Lisboa, teve capítulo publicado no livro Infecção Relacionada à Assistência: Subsídios para a Assistência Segura, editado pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto […]

Notícias da Enfermagem

I Fórum de Enfermagem no Atendimento Pré-Hospitalar está com inscrições abertas; evento será realizado em 9 de maio

Uma assistência em saúde segura passa pela conscientização e valorização do papel dos profissionais da Enfermagem que atuam fora do ambiente hospitalar. A fim de refletir sobre a liderança, o protagonismo e as práticas avançadas na Rede de Emergência no Ceará, será realizado, no dia 9 de maio, o I Fórum de Enfermagem no Atendimento […]

Sala Amarela Hospitalar

A Sala Amarela é destinada a casos de gravidade moderada, já estabilizados, que tenham passado pela Sala Vermelha ou não, e que necessitam de cuidados especiais, ou seja, pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de vida.

Como funciona?

Essa área conta com uma sala própria para pacientes já estabilizados, mas que ainda precisam de cuidados especiais (pacientes críticos ou semi críticos).

Localização

A Sala amarela geralmente fica estabelecida nos setores de pronto atendimento como Pronto Socorro e PPA (Primeiro Pronto Atendimento), em locais de fácil e rápido acesso para a estabilização do paciente, perto da Sala Vermelha.

O que deve ter em uma sala Amarela?

Com boxes individuais e estrutura semelhante a uma UTI dentro da própria Emergência, deverá estar equipada com desfibriladores ou cardioversores, bombas de infusão, dentre outros equipamentos.

Quem atua em Sala Amarela?

Nela, atuam profissionais médicos com experiência em medicina de emergência, e a sala conta ainda com corpo de enfermagem exclusivas e com experiência em atendimento a pacientes moderados e graves.

Situações que são atendidas na Sala Amarela

  • pacientes já estabilizados na área vermelha, mas que ainda requerem cuidados especiais;
  • pacientes com cefaleia intensa;
  • dor torácica intensa;
  • antecedentes com problemas respiratórios, cardiovasculares e metabólicos (diabetes);
  • desmaios;
  • alterações dos sinais vitais em pacientes sintomáticos;
  • hemorragias;
  • diminuição do nível de consciência, entre outros.

Referência:

  1. Agência Brasília

Infecção Hospitalar VS Comunitária

A Portaria 2.616/98 traz diretrizes e normas para o controle das infecções hospitalares. Em seu anexo II, conceitos e critérios para o diagnóstico das infecções classificando-as em comunitárias ou hospitalares.

Infecção Comunitária

É a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias:

  • As infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismo ou sinais ou sintomas fortemente sugestivo da aquisição de nova infecção;
  • Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (ex: Herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS). Adicionalmente, são também consideradas comunitárias todas as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 horas.

Infecção Hospitalar

É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Usa-se como critérios gerais:

  • Quando na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como hospitalar;
  • Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão, considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar 72 horas após a admissão;
  • As infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 horas.

Observações

  • Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de se completar 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos invasivos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados previamente.
  • Tempo ou período de incubação de uma doença infeciosa é o intervalo de tempo que transcorre entre a exposição a um agente infecioso e a aparição do primeiro sinal ou sintoma da doença de que se trate.

Referências:

  1. Slides de Controle de Infecção Hospitalar:  http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/aula_NNISS.pdf
  2. Manual Básico de Controle de Infecção Hospitalar: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoA.pdf
  3. Portaria 2.616/98:  http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html

Sala Vermelha Hospitalar

A Sala Vermelha é destinada a pacientes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos. Em geral, pessoas que aguardam a definição de um diagnóstico, uma cirurgia de emergência ou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Neste setor, os pacientes podem contar com o atendimento de uma equipe de profissionais especializados e equipamentos de última geração.

Como funciona?

O paciente em estado grave vai direto para a Sala Vermelha. Depois de estabilizado, é avaliado pelos médicos do hospital e segue para a área competente, de acordo com cada caso.

O sistema de classificação de risco também prevê que os pacientes do pronto-socorro (atendimento de porta) passem por acolhimento, sejam triados e encaminhados às salas.

Localização

A Sala vermelha geralmente fica estabelecida nos setores de pronto atendimento como Pronto Socorro e PPA (Primeiro Pronto Atendimento), em locais de fácil e rápido acesso para a estabilização do paciente.

O que deve ter em uma sala vermelha?

Com boxes individuais e estrutura semelhante a uma UTI dentro da própria Emergência, deverá estar equipada com monitores cardíacos, desfibriladores, ventiladores mecânicos, bombas de infusão, instrumental para procedimento de emergência como intubações, drenagem torácica e traqueostomias, dentre outros equipamentos.

Quem atua em Sala Vermelha?

Nela, atuam profissionais médicos com experiência em medicina de emergência, com residência médica, certificação em Suporte Avançado de Vida em Cardiologia [ACLS, na sigla em inglês] e muitos atuam prioritariamente em UTI. A sala conta ainda com corpo de enfermagem e fisioterapia exclusivas e com experiência em atendimento a pacientes graves.

Situações que são atendidas na Sala Vermelha

Em geral, pessoas que aguardam a definição de um diagnóstico, traumas, AVE/AVC, Infarto Agudo do Miocárdio, uma cirurgia de emergência ou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Referências:

  1. Secretaria de Saúde DF

Protocolo START: Triagem de Múltiplas Vítimas

O protocolo de triagem START Simple Triage And Rapid Treatment, isto é, triagem simples e tratamento rápido, foi pensado para rápida avaliação em incidentes com múltiplas vítimas, categorizando-as em quatro categorias de cores que informam o nível de urgência necessária de atendimento.

Pacientes classificados como categoria verde, são os feridos que deambulam; esses indivíduos podem se movimentar e obedecer comandos. Eles devem ser direcionados a uma área segura e aguardar posterior atendimento e tratamento.

Pacientes classificados no grupo preto não respiram, mesmo após reposicionamento das vias aéreas. Esses pacientes não recebem tratamento.

As duas categorias intermediárias – vermelho, que indica pacientes que necessitam de atendimento imediato, e amarelo”, que indica pacientes que também devem receber cuidado rápido, porém ainda podem aguardar – requerem uma avaliação mais aprofundada acerca do status respiratório, circulatório e neurológico (mental).

RPM – 30 – 2 – obedece ordens

“RPM – 30 – 2 – obedece ordens” foi criado como uma forma de memorizar os componentes do exame que separam pacientes entre o grupo vermelho e o grupo amarelo. Cada uma das três primeiras letras do mnemônico se relaciona com um dos três componentes seguintes:

  • R (respiração): Indica aqueles pacientes que se adequam para tratamento posterior, devendo apresentar frequência respiratória (FR) menor que 30 ipm;
  • P (perfusão): Perfusão adequada é indicada quando tempo de preenchimento capilar é menor do que 2 segundos;
  • M (mental): nos sugere que o status mental é adequado se o paciente consegue obedecer comandos. Isto é, o paciente com status mental adequado consegue realizar as ordens que lhes são solicitadas.

Pacientes com qualquer das categorias RPM alterada (FR maior que 30 ipm, perfusão capilar lenta ou status mental alterado) pertencem à categoria “vermelha e demandam controle imediato de condições de alto risco de morte como hemorragia ou obstrução de vias aéreas. Aqueles que não se encaixam nas categorias verdevermelho ou preta são designados amarelos, recebendo prioridade após a categoria vermelha ser atendida.

Pela sua natureza, incidentes com múltiplas vítimas são estressantes e acontecem quando estamos menos preparados. O simples mnemônico “RPM – 30 – 2 – obedece ordens” pode ajudar você a lembrar os componentes importantes do sistema a serem avaliados.

Referências:

  1. https://canadiem.org/start-triage-protocol-rpm-30-2-can-do/;
  2. Rosen P. Rosen’s Emergency Medicine. Elsevier; 2018.