Nomenclatura Obstétrica

É importante aos estudantes, acadêmicos e profissionais de saúde a compreensão do conjunto de definições que são utilizadas em perinatologia e ginecologia.

A inserção nos domínios destas disciplinas impõe a utilização frequente destes termos, estes, por sua vez são utilizados quase que universalmente nas instituições de saúde do mundo.

Os principais Objetivos

O aluno seja capaz de compreender e definir:

  • A gestante segundo o numero de gestações e de partos;
  • Os tipos de gestações segundo a idade gestacional;
  • Os tipos de parto, segundo a resolução e idade gestacional;
  • O que é situação, apresentação, posição e variedade de posição;
  • Citar e localizar os pontos de referência maternos e fetais;
  • Localizar e descrever as variedades de posição numa apresentação cefálica fletida e nas defletidas de 1º, 2º e 3º graus.

Classificação de Gestação, Tipos de Parto e Gestante

Gestação (prenhez ou gravidez) É o estado peculiar à mulher que concebeu e no qual evolui o produto da concepção.

Tipos de gestação Segundo a idade gestacional) – a partir do 1º. dia da última menstruação.

  • Gestação pré-termo: correspondente àquela que dura menos de 37 semanas (menos de 259 dias).
  • Gestação a termo: correspondente à gestação de 37 semanas completas a 42 semanas incompletas de duração.
  • Gestação Pós-Termo (Prolongada)corresponde a 42 semanas ou mais.

Tipos De Parto

1. Segundo a idade gestacional

  • Aborto – perda de uma gravidez no início, em geral antes da 20ª semana de gravidez. Pode ser espontâneo ou induzido (RICCI, 2008).
  • Parto pré-termo – parto ocorrido entre a 20ª e a 37ª semanas de gravidez (IBDEM).
  • Parto a termo – parto ocorrido entre a 37 semanas completas e 42 semanas incompletas de gravidez.
  • Parto pós-termo – parto ocorrido com 42 semanas completas ou mais.

2. Segundo a sua evolução e resolução

A. Via baixa:

  • Espontâneo ou natural: parto que evolui espontaneamente, sem qualquer intervenção.
  • Induzido: provocado por medicamentos ou manobras.
  • Dirigido: parto com a participação ativa do(a) obstetra (amniotomia, tocoanalgésicos, ocitócitos, episiotomia) em seu desenrolar.
  • Normal ou eutócico: parto que transcorre fisiologicamente.
  • Distócico: parto patológico, que é perturbado por condições anômalas.
  • A fórcipe: parto onde um instrumento de preensão e tração é utilizado para a extração da cabeça fetal.

B. Via alta:

  • Cesária – extração do feto por via abdominal após incisão no útero.
  • Cesárea segmentar – a abertura no útero é feita ao nível do segmento inferior, abaixo do peritôneo.
  • Cesárea corporal – incisão vertical na parede uterina até o fundo uterino.

Reservada para os casos mais graves e raros, pois pode favorecer a rotura uterina (nas próximas gestações).

Classificação da Gestante

1. Segundo o N º de Gestações

  •  Primigesta (Primigrávida) descreve amulher que se encontra grávida pela primeira vez (RICCI, 2008);
  • Secundigesta: descreve a gestante na segunda gestação (IBDEM);
  • Tercigesta: mulher que se encontra grávida pela 3ª vez;
  • Quartigesta: mulher que se encontra grávida pela 4ª vez;

E assim por diante…

2. Segundo o N º de Partos

  • Nulípara: Mulher que já mais deu à luz (REZENDE; MONTENEGRO, 2005)
  • Primípara: Mulher que deu à luz apenas uma vez a feto (com 20 semanas ou mais) vivo ou morto. (RICCI, 2008)
  • Paucípara: mulher que pariu poucas vezes (até 3 vezes) (REZENDE; MONTENEGRO, 2005)
  • Multípara: Mulher que deu à luz 2 ou mais vezes. (DELASCIO & GUARIENTO, 1994)

Estática fetal ou Relações Utero-fetais 

É o estudo das relações entre:

  • produto da concepção;
  • Bacia materna;
  • Útero materno.

Atitude Fetal É a relação entre as diferentes partes entre si. A Atitude é de flexão generalizada: da coluna vertebral para diante, com a cabeça levemente fletida, e com as coxas sobre a bacia, com isso o concepto fica com a forma de um ovóide, com duas extremidades ou pólos: cefálico e pélvico.

Ovóide Córmico É o conjunto de tronco e membros superiores e inferiores.

Situação Fetal Relação entre o maior eixo fetal com o maior eixo materno (coluna vertebral).

Pode ser: Longitudinal (eixos coincidentes), Oblíqua e Transversa (eixos perpendiculares).

Apresentação É a parte fetal que ocupa a área do estreito superior da bacia e nela se insinuará.

Só é definitiva nos últimos meses.

Na situação longitudinal a apresentação pode ser cefálica ou pélvica.

apresentação cefálica pode ser: fletida, defletida de 1º, 2º e 3º grau.

A apresentação pélvica pode ser:

  • Completa (pelvipodálica);
  • Incompleta, Modo de nádega (pélvica simples);
  • Incompleta, variedade de pés ou joelhos (pélvica com procidência de pés ou joelhos).

Na situação transversal (o maior eixo da cavidade uterina é perpendicular ao maior eixo fetal) – 0,5% dos casos – a apresentação será córmica.

Posição é a relação do dorso fetal com o lado esquerdo ou direito materno.

Ex.: a posição será Esquerda, quando o dorso fetal se acha voltado para o lado esquerdo da mãe.

Variedade de Posição É a relação dos pontos de referência maternos com os pontos de referências fetais.

Pontos de Referência Maternos

Os pontos de referência maternos são: Pube, Eminências ileopectíneas, Diâmetro Transverso Médio, Sinustose Sacro-ilíaca e Sacro (Promontório).

Pontos de Referência Fetais

Os pontos de referência fetais são:

  • Occipício (Lâmbda) – na apresentação fletida;
  • Bregma – na apresentação defletida de 1º grau;
  • Naso (Glabela) – na apresentação defletida de 2º grau e Mento – na defletida de 3º grau;
  • Cristasacrococcígea – apresentação pélvica;
  • Acrômio – apresentação córmica.

As variedades de posição, possíveis numa apresentação cefálica fletida são:

  • OEA – occípito E anterior
  • OEP – occípito E posterior
  • ODA– occípito D anterior
  • ODP– occípito D posterior
  • ODT– occípito D Transversa
  • OET– occípito E Transversa
  • OP – occípito Pube
  • OS – occípito Sacro

A linha de orientação numa apresentação cefálica fletida é a sutura sagital.

Altura da apresentação Durante a gestação a apresentação só terá relação direta com a bacia no início do trabalho de parto, ou nos dias que o precedem.

Os graus evolutivos desta relação com a pelve materna, de acordo com a altura da apresentação são:

  • Alta e móvel (quando a apresentação não toma contato com o estreito superior da bacia);
  • Ajustada (apresentação ocupando a área do estreito superior);
  • Fixa (Não se consegue mobiliza-la na palpação);
  • Insinuada (Quando a maior circunferência da apresentação já ultrapassou a área do estreito superior).

Insinuação ou encaixamento É a passagem do maior plano perpendicular à linha de orientação (biparietal nas apresentações cefálicas e bitrocanteriano nas pélvicas) pelo estreito superior da bacia. Para expressar a altura da apresentação usamos o critério de DeLee, considerando a linha entre as espinhas isquiáticas como plano Zero. Se a apresentação fetal for palpada (pelo toque vaginal) acima das espinhas esquiáticas, dá-se um número negativo.

Se a apresentação for palpada abaixo das espinhas isquiáticas maternas dá-se um número positivo, que denota quantos centímetros há abaixo da situação zero (RICCI, 2008). Quando a apresentação estiver 1 cm acima do plano zero, a altura é expressa como “-1”, 2 cm acima do plano zero, expressa-se a altura como “-2” e assim por diante, até o plano “-5”.

Se a apresentação estiver abaixo do plano zero, cerca de 1 cm, sua altura será de +1, até atingir +5.

Termos comumente utilizados em obstetrícia

  • Abcesso e Cisto da Glândula de Bartholin: As glândulas de Bartholin são semelhantes às glândulas dos mamíferos. Estão localizadas profundamente na vulva. As alterações inflamatórias secundárias à infecção e obstrução do ducto são as causas mais comuns de queixas relacionadas a essas glândulas. Tumores originados nessas glândulas são extremamente raros (carcinoma da glândula de Bartholin). As obstruções não inflamatórias dos ductos geralmente são de origem traumática, secundárias a traumatismos do períneo, lacerações obstétricas (durante o parto) ou à episiotomia (corte que, algumas vezes, se realiza no períneo para facilitar a saída do feto);
  • Abdômen em Pêndulo: sin. de ventre em avental;
  • Aborto: é o PRODUTO do Abortamento;
  • Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal. Expulsão ou extração do útero de um embrião ou feto numa fase da gravidez em que este não é viável (incapaz de vida independente), ou seja, com menos de 500 g (equivalendo a 20 semanas de idade gestacional). Cerca de 12% das gestações humanas terminam espontaneamente no 1.º trimestre, com maior frequência nas primíparas;
  • Abortamento espontâneo: Expulsão do produto da concepção antes que se complete a 20ª semana de gestação sem interferência deliberada;
  • Abortamento habitual: Três ou mais abortos espontâneos consecutivos;
  • Abortamento séptico: Aborto infectado em que há uma disseminação de microrganismos e seus produtos para dentro da circulação sistêmica materna;
  • Abruptio Placentae: Sin. de descolamento prematuro da placenta;
  • Amniocentese: Punção da cavidade amniótica e colheita de líquido amniótico destinado a análise, praticada por volta do terceiro mês da gravidez;
  • Amnioscopia: Exame visual do líquido amniótico, por meio de um endoscópio (amnioscópio) introduzido no colo do útero, realizado em caso de gravidez prolongada; a coloração do líquido permite avaliar o estado do feto;
  • Anemia Eritroblástica do Recém-nascido: Sin. de eritroblastose fetal;
  • Anemia Ferripriva: Anemia devida a um défice da ingestão ou da absorção de ferro, caracterizada por uma descida da concentração corpuscular média de hemoglobina (inferior a 29%) e do ferro sérico (inferior no homem a 59 e na mulher a 37 mg por 100 ml). Sin. de anemia por carência de ferro, anemia ferropénica, anemia sideropénica;
  • Amniótico: Relativo ao âmnios;
  • Âmnios: Membrana fina que reveste o interior da cavidade onde se encontra o feto (cavidade amniótica). V. bolsa das águas. (adj.: amniótico.);
  • Anexite: Inflamação dos anexos do útero vulgarmente designada salpingo-ovarite (a infecção atinge o ovário e a trompa uterina);
  • Anovulatório: Que não é acompanhado pela ovulação. Ex.: ciclo menstrual anovulatório;
  • Antiemético: Que elimina ou previne os vômitos;
  • APGAR (índice de): Método de avaliação global do estado de uma criança ao nascer, fundamentado na pesquisa dos sinais clínicos mais característicos e fáceis de detectar, para realizar um balanço geral. Estes sinais são reunidos num quadro e cotados de acordo com o respectivo grau de gravidade pelos números 0, 1 ou 2 (0 = gravidade máxima); incluem: A = aspecto (coloração); P = pulso (frequência cardíaca); G = contração do rosto (resposta reflexa à estimulação da planta do pé); A = atividade (mobilidade); R = respiração. Considera-se que um total de 10 pontos representa o melhor resultado possível. Ling.: APGAR acrônimo mnemônico dos 5 sinais clínicos estudados: aspecto, pulso, contração do rosto (fr. grimace), atividade, respiração (Apgar, Virginia, pediatra americana, 1909-1974);
  • Apresentação de Nádegas Completa: Em obstetrícia, apresentação de nádegas na qual as pernas se encontram fletidas sobre as coxas e as coxas sobre o abdómen, de forma que os membros inferiores fazem parte da apresentação ao mesmo tempo que as próprias nádegas;
  • Apresentação de Nádegas Incompleta: Em obstetrícia, apresentação de nádegas na qual os membros inferiores estão estendidos diante do tronco, com os pés à altura da cabeça do feto, de forma que as nádegas constituem toda a apresentação;
  • Bacteriúria: Presença de bactérias em número excessivo na urina;
  • Blastocisto: Forma vesicular (blastocele) do embrião dos mamíferos, consecutiva à segmentação do ovo. No embrião humano, o blastocisto constitui-se muito precocemente (6.º dia), no momento da sua implantação na parede uterina;
  • Blastômero: Célula que provém das primeiras divisões do ovo fecundado;
  • Blástula: Fase de desenvolvimento do ovo ou zigoto que se segue à mórula e se caracteriza pela formação de uma cavidade líquida (blastocélio) entre os blastômeros;
  • Blenorragia: Doença contagiosa provocada pelo gonococo (Neisseria gonorrhoea), caracterizada por inflamação das vias geniturinárias, acompanhada por corrimento purulento e dores durante a micção. A transmissão faz-se habitualmente por contato sexual. Sin. de esquentamento (popular). (adj.: blenorrágico, gonorreico.);
  • Caduca: 1) Porção da mucosa uterina que se solta e é expulsa com a placenta após o parto. Sin. de decídua (ou membrana decídua). 2) Por extensão, designa a mucosa do corpo uterino durante a gravidez;
  • Câimbra: 1) Contração involuntária, dolorosa e transitória de um músculo ou grupo de músculos. V. também contratura, convulsão, espasmo. 2) Qualquer dor de tipo espasmódico: câimbra intestinal, câimbra do estômago;
  • Candida Albicans: Fungo saprófito do tubo digestivo do homem e dos animais, que pode, em condições especiais, proliferar em grande número e provocar lesões da pele e das mucosas (sobretudo da mucosa intestinal), durante um tratamento por antibióticos do grupo das tetraciclinas;
  • Candidíase (ou candidose): Afecção aguda, subaguda ou crónica, causada por leveduras pertencentes ao género Candida (sobretudo Candida albicans). A infecção atinge sobretudo a pele e as mucosas e manifesta-se por uma erupção de pequenas pústulas esbranquiçadas. V. sapinhos. Nos indivíduos enfraquecidos ou imunodeprimidos (ex.: no caso da SIDA), a infecção pode estender-se aos órgãos profundos (candidíase broncopulmonar ou urinária) e tornar-se septicémica, provocando complicações neurológicas e cardíacas. Sin. de monilíase (desaconselhado);
  • Carúnculas Mirtiformes: Pequenas saliências carnudas situadas em redor do orifício da vulva; representam aquilo que resta do hímen após o primeiro parto;
  • Circulares do Cordão: Voltas formadas pelo cordão umbilical quando este se enrola em torno do pescoço do feto durante a gravidez;
  • Cisto de Naboth: Pequenos cistos formados pelas glândulas mucíparas obstruídas da mucosa do colo do útero. Ling.: foram denominados «ovos», por Naboth que os tomou por ovos caídos da cavidade uterina e instalados no colo do útero. (Naboth, Martin, anatomista e médico alemão, 1675-1721.)
  • Citomegalovírus: é um vírus do grupo herpesvírus humano, que ocorre em todas as regiões do mundo, variando com as condições socioeconômicas locais. Na gravidez, pode infectar o feto tanto durante a infecção primária materna, quanto durante a reativação da infecção materna presente antes da concepção;
  • Coagulopatia de Consumo: Coagulação intravascular disseminada (pequenos trombos nos capilares periféricos e em diversos órgãos) que provoca uma diminuição do fibrinogênio e de certos fatores de coagulação do sangue (nomeadamente os fatores V e VIII). Observa-se em circunstâncias diversas: intervenções cirúrgicas, complicações obstétricas, estados de choque, ertos cancros, ação tóxica de certos medicamentos;
  • Colo do Útero: Parte do útero que se projeta para dentro da vagina. O canal no seu interior (canal cervical), que liga a cavidade do útero com a vagina, contém normalmente muco, cuja viscosidade muda ao longo do ciclo menstrual. O colo do útero permite uma larga dilatação durante o parto, dando passagem ao nascituro;
  • Colpocistoplastia: Cirurgia plástica realizada na vagina e na bexiga;
  • Colpocitologia: Exame histológico das células recolhidas nos esfregaços obtidos da vagina e do colo do útero. Este processo é utilizado para o diagnóstico hormonal durante os ciclos menstruais, para diagnóstico da vitalidade do ovo durante a gravidez e para diagnóstico precoce do cancro do colo do útero. Sinônimo de Papanicolaou (teste de);
  • Colpoperineorrafia: Sutura das paredes vaginais e do períneo, após rotura, ou para corrigir um prolapso uterovaginal;
  • Colposcopia: Exame visual da vagina e do colo do útero por meio de um instrumento denominado colposcopio. (adj.: colposcópico.);
  • Comissura Posterior dos Pequenos Lábios: Prega cutânea formada pela reunião da extremidade posterior dos pequenos lábios da vulva. Sin.: fúrcula;
  • Condiloma acuminado: Forma de crescimento verrucoso anogenital que é sexualmente transmitido e é causado por papiloma vírus humanos;
  • Conização do Colo do Útero: Excisão ao nível do colo uterino de um fragmento de forma cônica;
  • Contrações Puerperais: Contrações dolorosas do útero que aparecem depois do parto e que favorecem a evacuação das secreções uterinas;
  • Contracepção: Emprego de meios com a finalidade de evitar que as relações sexuais possam provocar a gravidez;
  • Coombs (prova ou teste de): Prova amplamente utilizada para reconhecer a presença de anticorpos incompletos dos grupos sanguíneos do sistema Rh. Identificam-se anticorpos (que são imunoglobulinas) no soro (teste de Coombs indireto) ou nos glóbulos vermelhos do indivíduo examinado (teste de Coombs direto) utilizando um soro antiglobulina proveniente de coelhos imunizados com estes anticorpos, e que provoca a sua aglutinação. Sin. de prova da antiglobulina. (Coombs, Robin, imunologista inglês, 1921-.);
  • Cordão Umbilical: Cordão conjuntivovascular que liga o umbigo do feto à placenta e através do qual se faz a circulação do sangue entre o feto e a placenta;
  • Cório (ou córion). 1) Membrana exterior do ovo dos mamíferos. 2) Camada conjuntiva profunda de uma membrana mucosa ou serosa, subjacente ao epitélio. 3) Camada da pele sob a epiderme. Sin. de derme. (adj.: corial; coriónico.);
  • Corioadenoma: Tumor muitas vezes necrótico e hemorrágico que invade profundamente a parede do útero. Sin. de mola (hidatiforme) maligna;
  • Coriocentese: Colheita de vilosidades coriais (CVC) para diagnóstico pré-natal precoce de eventuais anomalias genéticas;
  • Corpo Amarelo: V. corpo lúteo;
  • Corpo Lúteo: Formação com a função de glândula endócrina, constituída no ovário dos mamíferos, no lugar do folículo ovariano (de de Graaf), após rotura deste último para libertar o óvulo. O corpo lúteo caracteriza-se pela presença de células amarelas com luteína, hormônio atualmente designado por progesterona, que prepara a mucosa uterina para a implantação do óvulo fecundado (corpo lúteo gravídico) ou que favorece a reconstituição da mucosa uterina se o óvulo não for fecundado (corpo lúteo menstrual, que desaparece em cada ciclo);
  • Crista Ilíaca: Bordo superior convexo do osso ilíaco, largo, espesso e rugoso, em forma de S. É engrossado nas suas extremidades, que constituem a espinha ilíaca ântero-superior e a espinha ilíaca póstero-superior;
  • Curetagem: Operação de raspagem que consiste em raspar, com o auxílio da cureta, uma cavidade natural (Ex. útero), uma ferida ou uma cavidade patológica, para extrair o seu conteúdo ou zonas patológicas. A mesma operação efetuada com o auxílio dos dedos desiga-se curagem;
  • Débito Cardíaco: Quantidade de sangue expulso por cada ventrículo num minuto;
  • Decídua: Sin. de caduca;
  • Dilatação: Aumento, espontâneo ou provocado, das dimensões de um órgão oco, do calibre de um canal ou de um orifício. Ex.: dilatação cervical;
  • Dismenorréia: Menstruação difícil e dolorosa;
  • Dispareunia: Dor sentida pela mulher durante as relações sexuais, sem que se produza contração da vagina;
  • Dispnéia: Dificuldade em respirar acompanhada por uma sensação de opressão e de mal-estar;
  • Distopia: Situação anormal de um órgão;
  • Dorsalgia: Dor na região dorsal;
  • Eclampsia: Acidente agudo paroxístico da pré-eclâmpsia, que se manifesta durante os três últimos meses da gestação e durante ou após o parto. Consiste em acessos repetidos de convulsões seguidas por um estado comatoso;
  • Ecografia: Registro dos ecos produzidos pelos ultrassons na sua passagem através de diversos meios e estruturas do organismo, empregue como meio de diagnóstico. Este registro faz-se após a transformação dos ecos em sinais luminosos (por meio de um sonógrafo; o exame assim obtido é uma ultrassonografia). (adj.: ecográfico.);
  • Ecografia Transvaginal: A ultrassonografia ou ecografia transvaginal é um exame em que um transdutor (aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor) é introduzido na vagina da paciente, assim como um espéculo, e o útero, as trompas e os ovários são visualizados para se detectar alterações. Esse exame pode ser usado para diagnosticar a causa de um sangramento vaginal anormal. Porém, não é utilizado para screening;
  • Ectrópio: ou ectopia caracteriza-se pela eversão do epitélio colunar sobre a ectocervice, apresentando-se como uma extensa área avermelhada na ectocervice ao redor do orifício cervical externo. Acontece quando o colo do útero sofre um aumento brusco no tamanho sob a influência hormonal (estrógeno) e o epitélio glandular fica exposto ao ambiente vaginal em casos de alterações inflamatórias e metaplasicas, mas que aparece também, com muita frequência, no período gestacional (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003);
  • Embrião: O produto da fertilização de um óvulo por um esperma durante as primeiras 8 semanas de desenvolvimento;
  • Embriogênese: Série de transformações sofridas pelo ovo fecundado destinadas à formação do embrião (desenvolvimento embrionário). As suas fases principais são: a segmentação do ovo, a gastrulação, a formação dos folhetos embrionários, a histogênese e a organogênese. Sin.: desenvolvimento embrionário;
  • Endocervical: Que se situa ou se produz no interior do colo do útero. Ex.: mucosa endocervical;
  • Endocervicite: Inflamação da mucosa interna do colo do útero;
  • Endocérvix: Mucosa interna do colo do útero;
  • Episiotomia: Incisão do períneo partindo da comissura posterior da vulva. Tem por finalidade impedir a rasgadura do períneo durante o parto e sobretudo facilitar a saída do feto;
  • Eritroblastose: Aumento do número de eritroblastos na medula óssea ou presença de eritroblastos num tecido que em regra está desprovido deles (nomeadamente no sangue) e o conjunto das perturbações daí resultantes;
  • Eritroblastose fetal: (ou perinatal): Síndrome hemolítica congênita provocada por uma incompatibilidade dos tipos sanguíneos Rhesus entre a mãe e a criança. Se a mãe for Rh-, o pai Rh+ e o feto Rh+ aparecem aglutininas anti-Rh no sangue da mãe e, por via transplacentária, estas aglutinam os eritrócitos do feto. Em geral o primeiro filho é normal e a eritroblastose só se manifesta a partir da segunda gravidez, mas com crescente gravidade. As suas manifestações principais são a icterícia, a anemia e os edemas generalizados; nas formas graves aparecem complicações neurológicas tardias devidas à fixação nos núcleos cinzentos do cérebro de bilirrubina proveniente da destruição da hemoglobina (icterícia nuclear, kernicterus). Sin. de anemia eritroblástica do recém-nascido, doença hemolítica do recém-nascido;
  • Estriol: Substância lipossolúvel obtida a partir da urina da mulher grávida e que possui as propriedades dos estrogênios;
  • Estrogênio: nome genérico do hormônio feminino produzido pelos ovários (estradiol);
  • Exsanguinotransfusão: Substituição de parte do sangue de um doente por sangue normal fresco. Consiste na perfusão numa veia simultaneamente com a extração de quantidades equivalentes de sangue por uma veia do lado oposto. As indicações principais da exsanguinotransfusão são, no recém-nascido, a eritroblastose fetal e, no adulto, as hemólises agudas gravíssimas com estado de choque. Sin. de transfusão total;
  • Falópio (trompa de): Cada um dos dois canais, à direita e à esquerda do útero, que se prolongam até aos ovários e que terminam por uma região em forma de funil munida de franjas (o pavilhão da trompa). É pela trompa de Falópio que o óvulo maduro, libertado do ovário e captado pelo pavilhão, é conduzido para o útero. V. salping-, tub-. Sin. de trompa uterina. ( Falópio, Fallopia, Fallopio ou Fallopius, Gabriello, anatomista italiano, 1523-1562.);
  • Fecundação: Fase da reprodução sexuada durante a qual o gâmeta macho (espermatozóide), pequeno e móvel, penetra no gâmeta fêmea (óvulo), grande e imóvel, fundindo-se com este para constituir o ovo (ou zigoto) que dará origem a um novo indivíduo;
  • Fecundação in vitro: Colocação dos espermatozoides retirados do esperma em contato com um ou mais óvulos, em proveta, numa lâmina ou num tubo de vidro;
  • Feto: O produto da fertilização a partir da 8ª semana de gravidez até o parto;
  • Folículo: produzido nos ovários é a membrana que envolve o óvulo durante seu desenvolvimento;
  • Folículo de De Graaf: Pequena vesícula saliente à superfície do ovário, que contém um óvulo maduro envolvido por duas membranas ou tecas. É a última fase evolutiva de um só ovócito que atinge a maturidade durante cada ciclo menstrual. Na fase da ovulação, o folículo ovariano rompe-se e liberta o óvulo, que chega à trompa uterina;
  • Fontanela: Espaço membranoso, ainda não ossificado, do crânio do recém- nascido, no ponto de encontro das suturas da abóbada craniana;
  • Fontanela anterior: Fontanela mediana anterior, em forma de losango, situada entre o frontal e os dois parietais ao nível do bregma. Fecha-se tardiamente, aos dois ou três anos de idade;
  • Fontanela posterior: Fontanela mediana posterior, triangular, situada entre o occipital e os dois parietais, ao nível do lambda;
  • Fossa ilíaca: Cada uma das duas regiões inferiores do abdômen, limitadas exteriormente pelo osso ilíaco e interiormente por uma linha que liga o umbigo ao púbis. Distingue-se a fossa ilíaca direita (FID) e a fossa ilíaca esquerda (FIE);
  • Fórceps: Instrumento composto por dois ramos articulados, facilmente desmontáveis, com maxilas em forma de colheres fenestradas, para extrair o feto do útero;
  • Fundo-de-saco de Douglas: Um saco ou recesso formado por uma prega do peritônio. Ponto mais baixo da cavidade peritoneal. Na mulher, é formado pela reflexão do peritoneu da face anterior do reto sobre a face posterior da vagina;
  • Douglas (grito ou sinal do): Dor violenta à compressão digital do fundo-de-saco de Douglas no toque vaginal. Este fenômeno observa-se quando existe sangue no fundo-de-saco devido a hemorragia durante a gravidez extra-uterina;
  • Galactopoiese: Elaboração do leite pela glândula mamária;
  • Galactorreia: 1) Secreção excessiva de leite pela glândula mamária na mulher que amamenta. 2) Secreção espontânea de leite pelos mamilos fora do período de lactação;
  • Gênero: Em oposição a sexo (termo que se refere ao estado biologicamente dado dos indivíduos), género designa as suas características psicológicas e sociais socialmente adquiridas: a sua masculinidade ou feminilidade aprendida no processo de socialização;
  • Ginecomastia: Hipertrofia das glândulas mamárias no homem;
  • Gonadotrofinas: hormônios produzidos pela glândula hipófise que estimulam os ovários. São: hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH);
  • Gravidez extra-uterina (ou ectópica): Gravidez na qual o feto se desenvolve fora da cavidade uterina. É quase sempre tubárica, mais raramente ovárica, abdominal ou peritoneal;
  • Hidrâmnio: Excesso do líquido amniótico, com volume maior que 2000 ml;
  • Hipófise: glândula endócrina responsável pela secreção de vários hormônios do corpo, como o hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH);
  • Hipotálamo: área na base do cérebro que controla várias funções orgânicas, entre elas a produção de hormônios e a temperatura corporal;
  • Hormônio folículo-estimulante (FSH): hormônio que age nos ovários estimulando o desenvolvimento dos folículos ovarianos;
  • Hormônio luteinizante (LH): hormônio regulador da produção de progesterona na mulher, relacionado à ovulação e desenvolvimento do corpo lúteo;
  • Idade gestacional: A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por exemplo: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal;
  • Lambda: Ponto situado na intersecção das suturas sagital e lambdóide, que corresponde no recém-nascido à fontanela posterior;
  • Lombalgia: Qualquer dor da região lombar seja de origem vertebral, muscular,urogenital ou ginecológica;
  • Loquiação: fluxo vaginal de sangue que permanece após o parto, causada pela retirada da placenta;
  • Mancha mongólica: Mancha cutânea cor de ardósia localizada na região sacrococcígea. Histologicamente trata-se de um nevo azul; muito frequente nos recém-nascidos asiáticos, é rara na raça branca;
  • Mecônio: Matéria mole, pastosa, com coloração castanho-esverdeada, composta por gorduras, muco e bílis, contida no intestino do feto e que o recém-nascido expulsa pelo ânus nos primeiros dias que se seguem ao nascimento;
  • Meiose: é o modo de divisão celular que leva à formação de células sexuais (gametas). Divisão celular de um gameta, que reduz os cromossomos ‘a metade do número normal num momento imediatamente anterior ‘a fertilização. Isto ocorre para assegurar que a fertilização restaure o número total de cromossomos e não cause aneuploidia (número anormal de cromossomos);
  • Menopausa: É o momento, na vida da mulher, em que seus períodos menstruais terminam. É considerada menopausa, a não-ocorrência de períodos menstruais por 12 meses consecutivos. Não são identificadas causas biológicas ou psicológicas para esse fato. É o final da fertilidade. A menopausa natural ocorre quando os ovários, naturalmente, começam a diminuir a produção de estrogênio e progesterona. A menopausa induzida ocorre quando os ovários são cirurgicamente removidos ou quando prejudicados pela radiação ou medicamentos. Devido à bruta queda de produção de hormônios ovarianos, a menopausa induzida causa fogacho e secura da vagina. A menopausa que ocorre antes da mulher completar 40 anos, seja natural ou induzida, acarreta grandes riscos de doença do coração e osteoporose. Não há relação entre o tempo do 1º período menstrual da mulher e a sua época de menopausa. A ocorrência da menopausa não é influenciada pela altura, número de filhos ou uso de contraceptivos;
  • Menorragia: Menstruação anormalmente abundante e que se prolonga para lá da sua duração habitual;
  • Menstruação: Corrimento fisiológico de sangue pela vagina, que ocorre periodicamente com intervalos de 25 a 31 dias (em média 28 dias) na mulher em estado de saúde normal, desde a puberdade até à menopausa, na sequência das modificações anatômicas sofridas pelo endométrio sob o efeito dos hormônios estrogênicos e da progesterona (queda da mucosa que deixa a nu vasos dilatados). A menstruação dura normalmente 3 a 6 dias; está ausente durante a gravidez e muitas vezes também durante o período de aleitamento;
  • Mitose: Divisão celular tal que as duas células-filhas formadas são idênticas à célula-mãe. O número de cromossomas, nomeadamente, é o mesmo (2n) na célula-mãe e nas células-filhas. A mitose é a forma de divisão das células somáticas, ao passo que a meiose é o modo de divisão celular que leva à formação de células sexuais (gametas). A mitose tem habitualmente quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase;
  • Morte fetal: Morte de um produto de concepção, quando esta ocorre antes da sua expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gestação; a morte é indicada pelo fato de após esta separação o feto não respirar nem manifestar qualquer outro sinal de vida, como o bater do coração, a pulsação do cordão umbilical ou a contração efetiva de um dos músculos voluntários;
  • Mortalidade neonatal: Mortalidade durante o período neonatal, o qual se estende do nascimento à idade de um mês, ou de 28 dias, conforme o uso;
  • Morte neonatal: Morte que ocorre durante o período neonatal. V. mortalidade neonatal;
  • Morte materna: Define-se morte materna como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente de duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. As mortes maternas podem ser subdivididas em dois grupos: mortes obstétricas diretas, Aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto e puerpério, devidas a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou devida a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer das causas acima mencionadas; mortes obstétricas indiretas; aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez, não devidas a causas obstétricas diretas, mas que foram agravadas pelo efeitos fisiológicos da gravidez;
  • Mórula: Primeira fase de segmentação do ovo fecundado, que toma o aspecto de uma pequena amora, antes de passar à fase de blástula;
  • Natimorto: feto que nasce morto por causas naturais após a 20ª semana de gestação;
  • Náusea: Vontade de vomitar, concretizada ou não. É acompanhada por contração involuntária dos músculos da faringe, do esôfago e do estômago;
  • Oligoâmnio: situação em que o volume do liquido amniótico é inferior a 250 mL entre 22–42ª semana de gestação;
  • Placenta: Anexo do feto que assegura as trocas nutritivas entre este e o organismo materno. Desenvolve-se durante a gravidez a partir da membrana externa do ovo (o córion); está em contato íntimo com a mucosa uterina pelas vilosidades coriais. A placenta tem igualmente a função de glândula endócrina, segregando os hormônios esteróides (estrógeno, progesterona), que mantêm a mucosa uterina no seu estado gestativo, e as gonadotrofinas coriônicas, cuja abundância na urina permite fazer o diagnóstico biológico da gravidez. Depois da dequitação, a placenta tem o aspecto de uma massa carnuda percorrida por sulcos que a dividem em lobos (cotilédones); pesa 600 g. Na sua face fetal, revestida pelo âmnio, insere-se o cordão umbilical;
  • Placenta acreta: Fusão íntima da placenta com o útero, tornando impossível o seu descolamento no momento da dequitadura. Esta anomalia obriga por vezes à realização de uma histerectomia;
  • Placenta bilobada (ou bipartida): Placenta constituída por dois lobos que não são claramente distintos um do outro;
  • Placenta prévia: Inserção anormal da placenta no segmento inferior do útero. Pode ser causa de complicações da gravidez, em especial hemorragias nos três últimos meses da gravidez e durante o trabalho de parto;
  • Período neonatal: O período neonatal começa no nascimento e termina após 28 dias completos depois do nascimento. As mortes neonatais (mortes entre nascidos vivos durante os primeiros 28 dias completos de vida). podem ser subdivididas em mortes neonatais precoces, que ocorrem durante os primeiros sete dias de vida, e mortes neonatais tardias, que ocorrem após o sétimo dia, mas antes de 28 dias completos de vida;
  • Pré-eclâmpsia: Doença que aparece durante a gravidez (em 5% a 10% dos casos, geralmente nas primíparas, na maior parte das vezes após a 20.ª semana da gravidez). Manifesta-se por hipertensão arterial, proteinuria e edema. Pode resolver-se naturalmente, mas em certos casos conduz à eclampsia;
  • Progesterona: hormônio feminino produzido pelo corpo lúteo e pela placenta, principal responsável pela manutenção da gravidez;
  • Prolactina: hormônio produzido pela hipófise importante para a produção de leite e outras funções orgânicas;
  • Puérpera: Mulher que se encontra no puerpério;
  • Puerpério: Período que decorre desde o fim do parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem ao estado normal anterior à gestação. Dura 6 a 8 semanas;
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOPs): síndrome com problemas de ovulação, cistos no ovário e aumento de hormônios androgênicos, com aumento dos pelos, acne e aumento da oleosidade da pele;
  • Sinéquias uterinas: aderência entre as paredes do útero, geralmente causadas por curetagens uterinas;
  • Toxoplasmose: doença causada pelo parasita toxoplasma, que pode causar desde um quadro parecido com uma virose até lesões graves no feto, quando ocorre durante a gravidez;
  • Trofoblasto: o tecido extra-embrionário responsável pela implantação do embrião na placenta; desenvolve-se na placenta, e controla a troca de oxigênio e metabólitos entre a mãe e o embrião.

Referências:

  1. DELASCIO, D. & GUARIENTO, A. Obstetrícia Normal Briquet. São Paulo, Sarvier, 1994. p.271-77.
  2. GRANATO, Celso. A problemática da infecção pelo citomegalovírus em pacientes imunodeprimidos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.23, n.3, 2001, p.130-132.
  3. MANUILA, A.; LEWALLE, P.; NICOULIN, M.; MANUILA, L. Dicionário Médico. 3 Ed. Lisboa: Climepsi Editores, 2004.
  4. NEME, B. Obstetrícia Básica. 3 ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
  5. REZENDE, J. de.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara. Koogan, 2005.
  6. RICCI, S.S. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.