
Certamente você tem dúvidas em questão a este dois itens: A Oxigenoterapia e a Inaloterapia. Mas antes, vamos relembrar, que a Inaloterapia pode ser subdividida em fluidificação, oxigenoterapia e a broncodilatação. Objetivando-se em manter a umidade das vias aéreas adequadas, para a garantia de uma respiração apropriada.
Mas iremos abordar sobre estes dois itens:
A inaloterapia é um recurso utilizado para manter a umidade adequada das vias aéreas, permitindo que a respiração funcione apropriadamente. É indicada para administração de medicamentos, principalmente os broncodilatadores e os mucolíticos, e ou para suplementar o oxigênio no sistema respiratório do paciente. Com o uso da inaloterapia, pode-se mobilizar e fluidificar as secreções mucosas, aliviar o edema da mucosa, reduzir o broncoespasmo e até reduzir processos inflamatórios por nebulizações de antibióticos.
Na forma não invasiva, pode-se realizar a umidificação, administração de oxigênio e medicamentos por meio de nebulizações. Os medicamentos dos nebulizadores podem ser por ação pneumática (ar comprimido), em que um estreito jato de gás de alta pressão é expelido através de um reservatório de água, formando gotas de água e vapor lançados contra um anteparo que filtra as partículas maiores de água, com tamanhos de 5 a 20 mícrons, ou por ação mecânica ou ultra-sônica, em que uma corrente elétrica ativa um transdutor piezoelétrico, produzindo vibrações de altíssima frequência, transmitidas para um recipiente plástico fino contendo solução terapêutica. Essas partículas, de tamanho inferior a 0,5 a 8 mícrons, são suspensas no gás propelente para um inalador.
Os medicamentos também podem ser administrados por aerossóis propelidos a freon, um gás que gera alta pressão e produz uma névoa com a solução medicamentosa. Nas unidades de tratamento intensivo (UTIs), são utilizadas nebulizações contínuas para umidificar as vias aéreas e administrar oxigênio, principalmente para os pacientes que foram extubados e ainda apresentam valores diminuídos da pressão parcial de oxigênio, a hipoxemia.
A inaloterapia em geral pode provocar infecções ou superinfecções, em frequência maior que a suspeitada, por contaminação do equipamento (organismos gram-negativos) e pelas alterações na fagocitose e transporte provocadas pelo oxigênio em alta tensão.
A oxigenoterapia é uma forma terapêutica que tem por finalidade primária a administração de oxigênio suplementar na tentativa de manter a saturação de oxigênio maior que 90%, corrigindo o prejuízo na liberação de oxigênio; sendo assim uma terapia para a correção da hipóxia tissular. É empregada com base no conhecimento dos índices de oxigenação do paciente, em que várias medidas e índices derivados são utilizados para a avaliação da oxigenação. Entre estes, incluem-se pressão e saturação arterial de oxigênio, conteúdo de oxigênio arterial, saturação e pressão de oxigênio venoso misto, liberação sistêmica de oxigênio.
Tendo como métodos da oxigenoterapia:
– Cateter nasal (O paciente recebe oxigênio numa concentração que varia de 25 a 45% e com um fluxo de 0,5 até 5L/mim. É um cateter de fácil colocação e permite o paciente falar e se alimentar sem interromper a oxigenoterapia. Porém, possui algumas desvantagens como: não conhecer o fluxo exato da FiO2, ressecamento da mucosa, irritação cutânea (dermatites de contato) e vazamentos. Para fluxos maiores do que 4L/mim é necessário a umidificação e está contra-indicada em indivíduos que tenham respiração predominantemente oral);
– Máscaras faciais, ou Nebulização (Também não oferecem concentrações fixas de ar inspirado. Devem ser anatômicas, transparentes e resistentes. Durante a alimentação deve ser retirada e também se o paciente apresentar claustrofobia);
– Máscaras com reservatório de oxigênio (É uma máscara com as mesmas características da descrita acima, porém com uma bolsa onde o oxigênio é armazenado e liberado durante as inspirações do paciente);
– Máscaras de Venturi (Constitui um método seguro, pois fornece uma FiO2 conhecida. O sistema Venturi é baseado na passagem d e um alto fluxo de oxigênio a orifícios no corpo da máscara, cuja escala de concentração de oxigênio varia d e 24% a 50% (FiO 2de 24, 28, 31, 35, 40 e 50%). Esse tipo de máscara é utilizado em ambiente hospitalar, principalmente pós extubação.
– Tenda facial (É uma máscara constituída de material maleável e transparente, geralmente utilizada com crianças. Este t ipo d e mascara oferece uma concentração elevada de oxigênio).
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