Nos últimos anos, em razão da grande pandemia vivenciada em todo o mundo, pudemos notar, ainda mais, a grande importância dos trabalhadores da área de enfermagem.
Foram momentos muito difíceis, sendo que estes profissionais deram respaldo para que vidas fossem salvas.
Valorizando todo este esforço, o Congresso Nacional aprovou e o presidente Jair Bolsonaro sancionou o piso salarial da categoria, que seria de R$ 4.750 para os enfermeiros; de R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem; e de R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e parteiras.
Ocorre que Supremo Tribunal Federal suspendeu a validade do piso nacional da enfermagem, contrariando a decisão da Câmara, do Senado e da Presidência.
Inicialmente, a liminar do ministro Luís Roberto Barroso estabeleceu que o governo e Congresso definissem uma fonte de recursos para bancar o aumento de gastos, sendo que a questão foi referendada pela maioria da Corte e aprovada.
Agora, entidades públicas e privadas de saúde têm ’60 dias’ para se manifestarem sobre o impacto da medida na situação financeira de Estados e municípios.
Contrariando a decisão do STF e pedindo uma definição do Congresso, os trabalhadores do setor realizaram nesta manhã uma mobilização nacional para chamar a atenção sobre o tema. Serão 24 horas de paralização dos profissionais, sendo que as áreas de urgência e emergência não serão afetadas.
No Calçadão Central de Cascavel, mesmo embaixo de chuva, os diversos trabalhadores, junto ao Sindesauvel (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Cascavel e Região), se reuniram para defender a causa.
Os profissionais da Enfermagem pedem a implementação da Lei 14.434/22, pressionando o Congresso Nacional e o Governo Federal a definirem imediatamente as fontes de custeio do piso salarial.
Fonte: CGN
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