A Cirurgia Transesfenoidal é a técnica cirúrgica mais comum para retirar os tumores pituitários. Este procedimento é realizado através do seio esfenoidal.
Para esta abordagem, o neurocirurgião faz uma pequena incisão ao longo do septo nasal ou sob o lábio superior.
Utilização de Técnicas
A técnica mais recente é a utilização de um endoscópio, um cateter de fibra ótica com uma lente pequena na extremidade. Nesta abordagem, não é necessária a incisão abaixo do lábio superior ou na parte anterior do septo, porque o endoscópio permite ao cirurgião ver também através da pequena incisão feita na parte posterior do septo nasal, por onde passam os instrumentos para alcançar a glândula pituitária e retirar o tumor.
A utilização desta técnica é limitada pela posição do tumor e pela forma do osso esfenoide.
Vantagens
A abordagem transesfenoidal tem muitas vantagens. Nenhuma parte do cérebro é tocada durante o procedimento, portanto, a possibilidade de dano ao cérebro é muito baixa.
Também não há nenhuma cicatriz visível, mas é difícil a remoção de grandes tumores, e as taxas de cura são altas.
Se o tumor é grande ou se desenvolveu nas estruturas vizinhas, as possibilidades de cura são mais baixas e as chances de lesões no cérebro, nervos e vasos sanguíneos são maiores.
Possíveis Complicações
A cirurgia da glândula pituitária é um procedimento importante, e os cirurgiões são muito cuidadosos para tentar limitar quaisquer problemas durante ou após o procedimento.
Complicações durante ou após a cirurgia, como hemorragias, infecções ou reações à anestesia são raros, mas podem ocorrer. A maioria dos pacientes que fazem a cirurgia transesfenoidal sentirá dor de cabeça e congestionamento nasal por até uma ou duas semanas após a cirurgia.
Se a cirurgia provocar danos às grandes artérias, ao tecido cerebral próximo ou aos nervos próximos da hipófise, em casos raros pode resultar em dano cerebral, acidente vascular cerebral ou cegueira.
Diabetes insipidus pode ocorrer logo após a cirurgia, mas geralmente melhora por conta própria dentro de 1 a 2 semanas após a cirurgia. Se for persistente, pode ser tratada com spray nasal de desmopressina.
Danos ao resto da glândula pituitária podem provocar outros sintomas por falta de hormônios. Isso é raro após a cirurgia de pequenos tumores, mas pode ser inevitável no caso de alguns macrotumores maiores. Se os níveis de hormônios pituitários estiverem baixos após a cirurgia, podem ser tratados com medicamentos para substituir a falta de produção.
Referências:
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