Os Eletrólitos e sua importância

Os Eletrólitos são todas as substâncias que dissociadas ou ionizadas originam fons positivos (cátions) e ions negativos (anions) pela adição de um solvente ou aquecimento. Desta forma torna-se um condutor de eletricidade.

Eletrólito é um termo “médico/cientifico” para os sais, especificamente os íons. O termo eletrólito significa que este íon é carregado eletricamente.

  • Os íons cátions são carregados positivamente – ex: íon de sódio (Na+)
  • Os íons ânions são carregados negativamente – ex: íon de cloreto (Cl-)

No organismo animal, os principais eletrólitos são:

  • Sódio (Na+)
  • Potássio (K+)
  • Cloreto (Cl-)
  • Cálcio (Ca2+)
  • Magnésio (Mg2+)
  • Bicarbonato (HCO3-)
  • Fosfato (PO42-)
  • Sulfato (SO42-)

A concentração dos eletrólitos em uma solução de sais dissolvidos pode ser mensurada e, geralmente, é expressa como a quantidade em miliequivalentes (mEq) por unidade de volume da solução (normalmente em litros).

Os eletrólitos encontram-se dissolvidos nos três principais compartimentos de agua corpórea: o liquido no interior das células (intracelular), o liquido no espaço que circunda as células (extracelular) e o sangue (na realidade, os eletrólitos solubilizam-se no soro – parte liquida do sangue).

As concentrações normais dos eletrólitos nesses líquidos variam (alguns eletrólitos são encontrados em concentrações variáveis intra e extracelular).

Para funcionar adequadamente, o organismo precisa manter a concentração dos eletrólitos em cada um dos compartimentos dentro de limites muito estreitos. Ele o faz deslocando os eletrólitos para dentro ou para fora das células. Os rins filtram os eletrólitos presentes no sangue e excretam uma quantidade suficiente dos mesmos na urina para manter um equilíbrio entre a ingestão e a eliminação diárias. As concentrações de eletrólitos podem ser mensuradas em uma amostra de sangue ou de urina em laboratório.

As concentrações dos eletrólitos no sangue são mensuradas para determinar possíveis anormalidades e, caso ela exista, os resultados são utilizados para acompanhar a resposta ao tratamento.

O sódio, o potássio, o cálcio, o fosfato e o magnésio são os eletrólitos envolvidos nos distúrbios do equilíbrio do sal. Além disso, a concentração do cloreto e do bicarbonato é comumente mensurada. No entanto, a concentração de cloreto de sódio é geralmente proporcional à concentração de sódio no sangue e, o bicarbonato pode estar envolvido em distúrbios do equilíbrio ácido-bási co.

Uma hidratação inadequada está associada a uma diminuição do desempenho e também a um aumento no risco de distúrbios fisiológicos. A sudorese excessiva e a ingestão insuficiente de água proporcionam uma perda muito expressiva de sódio e os indivíduos ficam suscetíveis a câimbras musculares e outras reações indesejadas.

Entretanto, quando ocorre essa diminuição no teor de sódio, assim que o indivíduo tem a oportunidade de se reidratar e repor os eletrólitos, com o uso de soluções isotônicas, a concentração de sódio volta rapidamente à normalidade e posteriormente o potássio também é regulado.

A Deficiência

A deficiência de outros íons, como cálcio, magnésio e potássio contribuem para a instalação de problemas neuromotores (como câimbra), bem como uma falta de condicionamento físico mínimo e a fadiga decorrente a prática desportiva. Administração de água e eletrólitos por via oral constitui-se na melhor forma de hidratação e reposição de eletrólitos, decorrentes de desgaste por esforço físico intenso.

A determinação da quantidade de água e eletrólitos é definida com base no peso corporal para pessoas com estado nutricional aceitável; para pessoas com peso corporal acima (obesos) ou abaixo (subnutridos) da faixa de normalidade de peso, recomenda-se utilizar o peso ideal.

As alterações da distribuição da água e dos eletrólitos são bastante comuns e podem levar a complicações de extrema gravidade, ou mesmo determinar a morte do indivíduo.

Os Minerais

Cálcio

Mineral essencial na dieta da maioria dos seres e necessário para o desenvolvimento ósseo normal. Este mineral proporciona rigidez aos ossos e dentes, auxilia na coagulação sanguínea e controla a permeabilidade e passagem de nutrientes de forma ativa, participa da excitabilidade e constituição de estruturas nervosas.

O transporte ativo transcelular do cálcio ocorre no duodeno e jejuno, requer oxigênio e transporta cálcio contra o gradiente químico. A função do cálcio intracelular é estreitamente regulado pela presença de proteínas ligantes e sistemas de transporte bidirecionais, mantendo o cálcio intracelular compartimentalizado na mitocôndria e retículo endoplasmático.

Mensageiros externos ligam-se aos receptores de membrana, levando a produção de mensageiros internos que, por sua vez, levam a liberação de cálcio no citoplasma, desencadeando respostas específicas: iniciação de contração muscular, mobilidade celular, adesão de membrana, transmissão de sinapse nervosa, liberação de hormônios, atua ainda como cofator de inúmeras enzimas, entre elas o sistema de coagulação sanguínea e proteína-quinases.

Magnésio

Importante no trabalho muscular e nervoso, atua na excitabilidade neuro-muscular juntamente com os íons K, Na e Ca (Os íons K e Na se comportam como excitantes enquanto os íons Ca e Mg são depressores).

Desta forma o Magnésio participa ativamente na prevenção de câimbras e tetania de esforço em trabalhos extenuantes a que são submetidos, exercendo ação moderadora sobre a irritabilidade.

O magnésio tem participação na síntese de proteínas, na utilização da glicose, bem como na transferência de grupos metil e fosforilação oxidativa estando ligado a transferência de fosfato do ATP para um receptor de fósforo. Estas ações são básicas no trabalho muscular.

Potássio

Macromineral vital, uma vez que 98% do potássio presente em nosso corpo é encontrado no interior das células. Juntamente com o sódio, regula a quantidade de água no organismo e transporta os nutrientes da corrente sanguínea para dentro das células. Também participa no envio de mensagens pelo sistema nervoso. O coração e músculos dependem dele para um funcionamento saudável e eficiente.

Cloro

Importante na regulação da passagem de líquidos através das membranas celulares, regulando o processo osmótico. Faz a regulação da bomba sódio-potássio. É essencial à formação do HCI gástrico e portanto de forma indireta participa dos processos digestivos no estômago.

Sódio

Possibilita que nervos e músculos funcionem eficientemente. Participa da bomba sódio-potássio e cálcio-magnésio. Sua função mais importante é a de regulador da pressão osmótica sendo extracelular. Juntamente com o potássio faz o transporte de nutrientes para dentro e fora das células e das membranas celulares.

Glicose

É a menor unidade de CHO (carboidratos, hidratos de carbono ou glicídios) prontamente utilizável pelo organismo animal, sendo uma das mais abundantes formas de energia celular.

A glicose pode ser estocada no organismo na forma de glicogênio (hepático reserva geral, muscular – reserva local), constituindo-se em importante reserva de energia das células para o processo de glicólise. A glicose age em todos os tecidos na regeneração de ATP, doando energia para a regeneração do ADR.

Glicina

É importante por favorecer o aproveitamento da glicose. Participa de 1/3 da estrutura primária do colágeno. Estimula a liberação do hormônio glucagon. A glicina é um neurotransmissor inibitório no sistema nervoso central, especialmente na medula espinhal, tronco cerebral e retina.

Referências:

  1. GIBSON, G.R.; ROBERFROID, M.B. Dietary modulation of the human colonic microbiota: introducing the concept of probiotics. J. Nutr„ Philadelphia, n. 125, p. 1401-141 2, 1 995.
  2. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-eletr%C3%B3litos

Calcinose Cutânea

Calcinose cutânea é uma doença incomum, de fisiopatologia incerta e, muitas vezes, incapacitante.

Caracteriza-se pela deposição de sais de cálcio na pele ou tecido subcutâneo.

É classificada em quatro subtipos: metastática, distrófica, idiopática e iatrogênica.

Pode ser vista em várias doenças sistêmicas como hiperparatireoidismo e hipervitaminose D, ocorrendo com maior frequência na dermatomiosite, esclerodermia e síndromes overlap, sendo uma complicação infrequente no lúpus eritematoso sistêmico.

Características

A calcinose cutânea pode ser focal ou disseminada, sintomática ou assintomática. As lesões consistem de pápulas e placas branco-amareladas ou da cor da pele, firmes ou endurecidas. A calcinose ocorre em algumas doenças reumatológicas, como esclerose sistêmica, dermatomiosite e lúpus.

A calcinose na esclerodermia ocorre mais frequentemente nas mãos ou perto de articulações, tais como os joelhos ou os cotovelos, embora possam aparecer em qualquer lugar do corpo. A calcinose pode variar de um depósito pequeno a grupos grandes.

Algumas outras condições podem também causar calcinose, tais como dermatomiosite, lúpusvitamina D, tumores e infecções parasitárias. Um excesso de cálcio na dieta não é causa de calcinose.

O Tratamento

O tratamento da calcinose é um grave problema terapêutico. Embora diversos fármacos sejam utilizados para tratar a calcinose, nenhum deles apresenta resultados consistentes.

Não existem tratamentos definitivos para a eliminação da calcinose. Apenas existem medicamentos usados para reduzir a inflamação associada. A excisão cirúrgica pode ser indicada quando a calcinose é grande ou muito dolorosa.

Referência:

  1. CAROCHA, Ana Paula Gonçalves et al. Calcinose cútis distrófica universal associada a lúpus eritematoso sistêmico: um caso exuberante. An. Bras. Dermatol. [online]. 2010, vol.85, n.6 [cited  2021-02-22], pp.883-887. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962010000600016&lng=en&nrm=iso&gt;. ISSN 0365-0596.  https://doi.org/10.1590/S0365-05962010000600016

O Cuidado ao “Sulfatar” na Pré-Eclâmpsia e Eclâmpsia

Se sua paciente é uma gestante/puérpera cujo H.D é Eclâmpsia/Pré-Eclâmpsia, e obrigatoriamente a mesma está “sulfatando”, ou seja, sob tratamento intensivo com Sulfato de Magnésio (MgSO4), deve ter obrigatoriamente EM BEIRA LEITO o kit para “terapêutica para intoxicação por MgSO4”, com o GLUCONATO DE CÁLCIO!

Primeiramente, o que é “Sulfatar” a Paciente Gestante ou Puérpera?

Quando a paciente já está com um quadro confirmado de pré-eclâmpsia, ou eclampsia P.A elevada, usa-se o termo “sulfatar a gestante”, que nada mais é do que usar o sulfato de magnésio na paciente para diminuir a pressão arterial ou tratar convulsões durante o quadro, por exemplo.

O Gluconato de Cálcio e o Antagonismo: Pode salvar em uma crise de intoxicação pelo MgSO4!

O Gluconato de cálcio é o antagonista fisiológico natural do cálcio, sendo assim atuando como um antídoto, podendo reverter o efeito adverso com o MgSO4 que pode ocasionar na gestante/puérpera durante a “sulfatação”, que é uma crise convulsiva e sinais depressivos do sistema nervoso central.

Referência:

  1. BARBOSA, Fabiano Timbó; BARBOSA, Luciano Timbó; JUCA, Mário Jorge  and  CUNHA, Rafael Martins da. Usos do sulfato de magnésio em obstetrícia e em anestesia. Rev. Bras. Anestesiol. [online]. 2010, vol.60, n.1 [cited  2021-02-16], pp.104-110. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942010000100013&lng=en&nrm=iso&gt;. ISSN 0034-7094.  https://doi.org/10.1590/S0034-70942010000100013.

Alginato de Cálcio

O Alginato de Cálcio são placas compostas por fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico) extraído das algas marinhas marrons (Laminaria).

Contém também íons de cálcio e sódio, com camada externa de poliuretano e camada interna composta de gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica, e podem estar associados ao sódio e/ou à prata.

Apresenta-se em forma de placa, fita ou cordão estéreis.

BENEFÍCIO:

  • Absorve grande quantidade de exsudato;
  • Auxilia no desbridamento autolítico;
  • Promove hemostasia em lesões sangrantes.

INDICAÇÃO DE USO:

  • Feridas exsudativas moderadas a altas;
  • Feridas com ou sem sangramentos;
  • Áreas doadoras de enxerto;
  • Feridas cavitárias em geral;
  • Desbridamento de pequenas áreas de necrose de liquefação.

PRECAUÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:

  • Não utilizar em feridas secas ou com pouco exsudato;
  • Prevenção de LP;
  • Grandes queimados;
  • Não utilizar sobre ossos e tendões.

FREQUÊNCIA DE TROCA:

  • Feridas infectadas: no máximo a cada 24 h;
  • Feridas limpas com sangramento: a cada 48h ou quando saturado;
  • Em outras situações a frequência das trocas deverá ser estabelecida de acordo com a avaliação do profissional que acompanha o cuidado.
  • Considerar saturação do curativo secundário e aderência da cobertura no leito da ferida

CONSIDERAÇÕES: Havendo aumento do intervalo de trocas, devido à diminuição do exsudato deve-se suspender o uso dessa cobertura para evitar o ressecamento do leito da ferida.

Ceftriaxona com Cálcio: NÃO!

Nas Unidades de Terapia Intensiva, é comum encontrar pacientes recebendo drogas sejam vasoativas, sedativas intravenosas, reposições volêmicas como infusão primária, mas também haverá muitas vezes a infusão secundária de antibioticoterapia nestas vias de acesso.

Normalmente não é um problema com quando há algumas destas drogas sendo infundidas em mesma via de acesso, respeitando as interações medicamentosas entre elas.

Portanto, há certas ocasiões que o plantonista solicita a infundir Ringer Lactato, reposição de cálcio em certos casos, como reposição volêmica, e neste caso, é necessário se atentar muito quando o paciente está sob uso do antibiótico Ceftriaxona Sódica, o Rocefin!

Soluções que contenham cálcio (como gluconato de cálcio, Ringer Lactato, por exemplo), podem reagir simultaneamente com o antibiótico, formando partículas cristalinas que não são solúveis no sangue, podendo ocasionar riscos maiores como danos nos rins, pulmões e vesícula biliar!

Em pacientes neonatos o risco pode até ser de morte! Onde o risco de precipitação na rede venosa é maior e o risco de mortalidade é quase certa.

A ceftriaxona sódica, com seu nome comercial Rocefin, é um antibiótico semi-sintético, de largo espectro, para administração intravenosa.

É indicado para o tratamento de infecções respiratórias, urinárias, septicemia bacteriana, infecções dermatológicas e ósseas, doença inflamatória pélvica, gonorreia descomplicada, infecções intra-abdominais, otite média e alguns tipos de meningite. Também é usado na profilaxia antes de certas cirurgias.

Atente-se sempre ao uso concomitante deste antibiótico com outras soluções que possam conter cálcio!

Referência:

1. Roche. Rocefin (ceftriaxona sódica).
2. Lars Birgerson. Important prescribing information

Cristalóides: O Ringer Lactato

Ringer Lactato

O Ringer-lactato (ou mais precisamente, o soluto de Ringer) é uma solução cristalóide com soluções isotônicas ao plasma sanguíneo,  e líquida de eletrólitos em água.

Os Eletrólitos como o sódio estão naturalmente presentes em fluidos corporais e ajudam na função dos músculos e nervos, bem como na manutenção do pH e no equilíbrio dos fluidos.

A perda de eletrólitos através do suor e da urina é normal, e eles são repostos pelo consumo habitual de líquidos. Se muitos forem perdidos devido a sangramento, vômito ou outra doença, eles devem ser imediatamente repostos.

Mas o que são cristalóides?

Soluções cristaloides, popularmente conhecidos como soros, são as soluções que contêm água, eletrólitos (Sódio, potássio, cálcio, cloro…etc) e/ou açúcares em várias proporções e podem ser hipotônicas, isotônicas ou hipertônicas comparadas ao plasma sanguíneo. Se administram por via intravenosa para repor líquidos e re-estabelecer o Equilíbrio hidrostático e eletrolítico do corpo.

Para qual principal uso o Ringer Lactato é utilizado?

O soluto de Ringer é administrado por via intravenosa a pacientes para reposição de fluidos e eletrólitos perdidos por doença ou lesão. A concentração de eletrólitos e água é desenvolvida para imitar a composição do plasma sanguíneo. Essa solução pode ser prescrita junto com uma solução de açúcar (geralmente a dextrose) para fornecer uma fonte de calorias. O soluto de Ringer pode também ser usado em associação com uma variedade de medicamentos intravenosos, para dilui-los.

Qual é a composição do Ringer Lactato?

A proporção de eletrólitos e água no soluto de Ringer é cuidadosamente balanceada para que ele possa ser usado eficazmente pelo corpo. Em cada 100 ml de soluto de Ringer, há 600 mg de cloreto de sódio, 20 mg de cloreto de cálcio, 30 mg de cloreto de potássio e 310 mg de lactato de sódio. O pH do soluto de Ringer é ajustado para ser 6.6, e um litro dessa solução possui nove calorias.

Ringer Simples e Lactato: Quais sãos as diferenças?

Ambos possuem características semelhantes quanto à composição, diferenciando apenas pelo Lactato,  que é utilizada para reposição, e contém mais cloreto e mais cálcio que outras soluções, tornando-a levemente acidificantes.

O Ringer Lactato é mais indicado para que tipos de situações?

A sua indicação principal é diluir o sangue, em casos onde há perda deste, de modo a evitar o choque hipovolêmico. É muito utilizado em casos de reidratação e restabelecimento do equilíbrio hidro eletrolítico, quando há perda de líquidos e dos íons cloreto, sódio, potássio e cálcio, e para prevenção e tratamento da acidose metabólica.

Quais são os efeitos colaterais ?

Como o soluto de Ringer é administrado via intravenosa, um efeito colateral comum é irritação no local da injeção. Ainda que incomuns, reações alérgicas, como inchaço e dificuldade para respirar, podem acontecer. Outros efeitos colaterais potenciais são: hematoma ou infecção no local da injeção, febre, infecção da veia ou aumento anormal do volume de sangue. Edema pulmonar (fluido nos pulmões) e hiper-hidratação também são complicações potenciais que podem ocorrer pelo uso do soluto de Ringer.

Cuidados de Enfermagem ao Ringer Lactato

– Não devem ser administrada simultaneamente no mesmo local da infusão sanguínea devido ao risco de coagulação.

– A administração intravenosa pode causar sobrecarga de fluidos e/ou solutos, resultando na hiper-hidratação, estados congestivos ou edema pulmonar.

Curiosidades

O soluto de Ringer é produzido por uma série de fabricantes diferentes e pode ter pequenas variações na fórmula. Em geral, porém, essas soluções são consideradas isotônicas em relação ao sangue. Isso significa que sua concentração é mais ou menos igual à do sangue saudável. Essa solução pode também ser chamada de Ringer ou Ringer-lactato. O soluto de Ringer foi inventado no final do século XIX pelo fisiologista britânico Sydney Ringer.