Flebite

Flebite

A flebite é uma das complicações mais frequentes do uso de cateteres venosos periféricos (CVP). Caracterizando-se por uma inflamação aguda da veia, causando edema, dor, desconforto, eritema ao redor da punção e um “cordão” palpável ao longo do trajeto da veia.

Os principais fatores que ocorrem em uma flebite nas punções venosas é longa permanência dos acessos venosos, e a má assepsia do curativo.

CLASSIFICAÇÕES

A flebite pode ser classificada de acordo com os fatores causais, os quais podem ser químicos, mecânicos ou infecciosos:

Mecânico: é predominantemente em razão de problemas no cateter, o qual causa trauma no interior da veia. Isso pode ocorrer na inserção (utilização de dispositivos com calibre grosso para a veia), punção inadequada (ponta do cateter traumatiza a parede da veia) ou manipulação do cateter (deslocamento).

Química: geralmente está associada à administração de medicamentos irritantes/vesicantes, medicamentos diluídos impropriamente, infusão muito rápida ou presença de particulados na solução que resultam em dano para o endotélio interno da veia.

Infecciosa: é a inflamação da veia que está associada à contaminação bacteriana. Pode ocorrer devido à não utilização de técnica asséptica (inserção, manipulação, manutenção do dispositivo).

Há uma escala para avaliar as condições da flebite:

  • Grau 0 – Sem sinais clínicos;
  • Grau 1 – Eritema no local do acesso com ou sem dor;
  • Grau 2 – Dor no local do acesso com eritema e/ou edema;
  • Grau 3 – Dor no local do acesso eritema e/ou edema – Formação de estria/linha -Cordão venoso palpável;
  • Grau 4 – Dor no local do acesso eritema e/ou edema;
  • Formação de estria/linha;
  • Cordão venoso palpável > 2,5cm de comprimento;
  • Drenagem purulenta.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM AS PUNÇÕES VENOSAS:

– Antes e após a punção e manuseio do cateter venoso, realizar higiene das mãos com água e clorexidina degermante 2% ou com preparação alcoólica quando as mãos não estiverem visivelmente sujas;

– Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, viscosidade do fluído, nos componentes do fluído e nas condições do acesso venoso. No cliente adulto, inserir o cateter na extremidade superior.

– Em clientes pediátricos, podem ser utilizados ainda como local de inserção os membros inferiores e a região da cabeça;

– Evitar puncionar áreas de articulações;

– Remover os dispositivos intravasculares assim que seu uso não for necessário;

– Realizar antissepsia da pele com álcool 70% na inserção dos cateteres periféricos e não palpar o local da inserção após à aplicação do antisséptico;

– Optar pelo curativo de filme transparente e trocá-lo: A cada nova punção ou A cada 7 dias ou Antes da data estipulada se o curativo estiver sujo ou soltando;

– Se for necessário utilizar esparadrapo para realizar o curativo, trocá-lo diariamente após o banho;

– Se atentar às trocas dos equipos e conexões conforme orientação da CCIH (as dânulas -torneirinhas- devem ser trocadas juntamente com o sistema de infusão);

– Realizar desinfecção das conexões com álcool 70% por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios, utilizando gaze limpa;

– A limpeza e desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão deve ser realizada a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme recomendação do fabricante;

– Os cateteres periféricos deverão ser trocados a cada 72 horas se confeccionados de teflon e 96 horas se confeccionados de poliuretano (obs: sem rotina de troca em pacientes com acesso venoso difícil, neonatos e crianças);

Se atentar à prescrição médica em relação à:

  • Osmolaridade;
  • pH;
  • Incompatibilidade entre drogas;

– Aplicar a escala de flebite a cada 6 horas e realizar anotação;

– Reconhecer sua própria limitação ao realizar o procedimento e solicitar auxílio quando necessário;

– Retirar imediatamente o cateter;

– Aplicar compressas frias no local afetado na fase inicial para diminuição da dor, e a seguir compressas mornas para promover a vasodilatação e reduzir o edema;

– Lavar o membro;

– Administrar analgésicos, anti inflamatórios e antibióticos quando prescritos.

 

 

Veja também:

Escala de Maddox: A Identificação de Flebite

Terapia Intravenosa (TI) e suas Complicações

Angulaciones de Inyecciones y sus Tipos

Inyecciones

¿Usted sabe diferenciar todos los tipos de aplicaciones de inyecciones?

Hay cuatro formas principales de aplicar inyecciones. Cada una de ellas tiene su forma correcta de inclinación a la hora de la aplicación y sirve para alcanzar una determinada parte de la piel o músculo. ¿Cuáles son:

Intramuscular – Este tipo de inyección se aplica en una posición de 90 grados. Ella entra recta en la vertical en la piel y tiene el objetivo de aplicar la sustancia directamente en el músculo. La famosa inyección de Benzetacil se aplica de esta forma. También se utiliza para los antibióticos para tratar las infecciones.

Subcutánea – Esta inyección tiene 45 grados de inclinación y su objetivo es aplicar el producto, medicamento o sustancia en la parte de grasa subcutánea de la piel. Usada generalmente para aplicación de insulina.

Intravenosa – Esa es aquella inyección que generalmente los profesionales de Enfermería aplican cuando el paciente necesita tomar suero y es necesario alcanzar la vena. Se debe aplicar con 25 grados de inclinación y alcanza la segunda capa, justo debajo de nuestra piel. Se utiliza para la aplicación de sueros en general y antibióticos.

Intradérmica – Esa es la inyección aplicada en la capa más superficial de nuestra piel. Se debe hacer con 10 a 15 grados de inclinación y no debe alcanzar la dermis, donde se encuentran venas y vasos. Es la más superficial de todas las inyecciones. Se utiliza para estos de alergia o vacuna BCG.

 

Terapia Intravenosa (TI) e suas Complicações

Terapia Intravenosa

No dia a dia da enfermagem, a prática da terapia intravenosa é uma constante. A administração de medicamentos e de outras soluções parenterais se constitui uma das maiores responsabilidades da equipe de enfermagem, o que ressalta a importância de que este seja um procedimento seguro tanto para cliente quanto para o profissional de saúde. Durante a punção venosa, a presença de material inerte, que vai da pele ao sistema vascular, cria uma complexa relação entre cateter, hospedeiro e microrganismos, que pode determinar alterações iatrogênicas, abrangendo desde quadro inflamatório não associado a infecção até quadros graves de septicemia, uma vez que constitui porta aberta entre o meio externo e o meio intravascular.

A complicação mais frequentemente relacionada à PVP é a flebite (ou tromboflebite, quando a esta é combinada com formação de trombo). Há três tipos de flebite: mecânica, química e infecciosa. Na flebite, as células endoteliais da parede venosa tornam-se inflamadas e ásperas, devido a aderência de neutrófilos, facilitando a progressão do processo inflamatório. A flebite química está diretamente relacionada à infusão de soluções irritantes, à diluição de medicações ou misturas de drogas incompatíveis, à elevada velocidade de infusão ou, ainda, à presença de partículas na solução. A flebite mecânica pode advir do uso de cateter calibroso em veia fina, que causa irritação da camada interna da veia.

Também a manipulação frequente do cateter durante a infusão de soluções pode ocasioná-la. Na flebite bacteriana, a inflamação da parede venosa interna está associada à presença de microrganismos. Os fatores relacionados à ocorrência de flebite bacteriana, incluem-se antissepsia inadequada da pele, perda de integridade do cateter intravenoso periférico (CIP), técnica inadequada de inserção do cateter e manutenção ineficiente. Além da presença dos sinais e sintomas que caracterizam a flebite, esta deve ser avaliada por meio de uma escala padronizada que determine sua intensidade em graus. A infiltração e o extravasamento também são complicações relacionadas à TI. A infiltração é a administração acidental de uma solução ou medicamento em um tecido adjacente. O extravasamento é similar a infiltração, no entanto, a solução administrada inadvertidamente, nesse caso, é vesicante ou irritante.

Os sinais e sintomas advindos dessas duas complicações são: edema, desconforto, dor, empalidecimento e resfriamento da pele local, sendo importante a interrupção imediata da infusão, uma vez que, dependendo da substância infundida, pode sobrevir lesão grave, assim como escarificação tecidual e necrose local. O extravasamento é tido como a complicação aguda mais severa, causando extremo desconforto e sofrimento ao paciente e exigindo do enfermeiro habilidade clínica para diagnosticá-lo e intervir precocemente. O hematoma resulta quando o sangue extravasa para dentro dos tecidos adjacentes ao sítio de punção, geralmente criando edema doloroso com sangue infiltrado.

Pode resultar de tentativa de punção sem sucesso, retirada do CIP sem que seja feita pressão adequada no local de remoção ou uso de torniquete ou garrote apertado em local que previamente puncionado. Os sinais de um hematoma incluem equimose, edema imediato no local e extravasamento de sangue no sítio de inserção.

Em grande parte evitável, a infecção de corrente sanguínea (ICS) relacionada a cateter vascular é potencialmente grave e frequente entre pacientes hospitalizados. O sistema da TI resulta em uma potencial rota de entrada de micro organismos no sistema vascular, pelo rompimento dos mecanismos de defesa da pele e, com isso, causar sérios problemas quando penetram e proliferam na cânula ou no fluído intravascular. O mecanismo mais provável das ICS relacionadas a cateteres venosos periféricos é a colonização do trato do cateter vascular seguida de formação de biofilme. A colonização pode ocorrer durante a inserção e/ou ao se manipular o cateter para administração de drogas ou colheita de sangue.

Havendo suspeita de infecção relacionada com perfusão, devem-se, utilizando técnica asséptica e observando precauções-padrão, colher amostras de sangue, da ponta do cateter e do local de inserção do acesso e também amostras da solução infundida (caso se suspeite desta como fonte de sepse).  Muitos são os fatores que podem potencializar o desenvolvimento de complicações durante a TI. Os fatores relacionados ao paciente são idade inferior a um ano ou superior  60; sexo feminino; doenças que resultam em perda de integridade epitelial, como psoríase e queimaduras; granulocitopenia; quimioterapia, imunossupressora; presença de foco infeccioso à distância; gravidade da doença de base; tempo de hospitalização; e outros.

Os fatores inerentes ao próprio acesso vascular e sua manipulação pela equipe de enfermagem (tipo e calibre do CIP, local de inserção, uso de luvas, higienização das mãos,  reparo do local com antissepsia, técnica de inserção, tipo de fixação da cobertura, uso ou não de conectores, tipo de solução para manutenção da permeabilidade, tempo de permanência do cateter e frequência da observação) também são importantes em relação ao desenvolvimento de complicações relativas a TI.  Outros elementos presentes na etapa pós-punção, como identificação da punção (número do cateter, data e horário da punção, responsável pela punção), orientação do paciente, cálculo do gotejamento, diluição e tipo de drogas administradas, também podem influenciar a manifestação de eventos adversos.

Angulações de Injeções e seus Tipos

Injeção

Você sabe diferenciar todos os tipos de aplicações de injeções?

Existem quatro formas principais de se aplicar injeções. Cada uma delas tem sua forma correta de inclinação na hora da aplicação e serve para atingir uma determinada parte da pele ou músculo. Veja quais são:

Intramuscular – Esse tipo de injeção é aplicada em uma posição de 90 graus. Ela entra reta na vertical na pele e tem o objetivo de aplicar a substância diretamente no músculo. A famosa injeção de Benzetacil é aplicada dessa forma. Também é usada para antibióticos para tratar infecções.

Subcutânea – Essa injeção tem 45 graus de inclinação e seu objetivo é aplicar o produto, medicamento ou substância na parte de gordura subcutânea da pele. Usada geralmente para aplicação de insulina.

Intravenosa – Essa é aquela injeção que geralmente os profissionais de Enfermagem aplicam quando o paciente necessita tomar soro e é preciso atingir a veia. Ela deve ser aplicada com 25 graus de inclinação e atinge a segunda camada, logo abaixo da nossa pele. É usada para aplicação de soros em geral e antibióticos.

Intradérmica – Essa é a injeção aplicada na camada mais superficial de nossa pele. Ela precisa ser feita com 10 a 15 graus de inclinação e não deve atingir à derme, onde se encontram veias e vasos. Ela é a mais superficial de todas as injeções. É usada para estes de alergia ou vacina BCG.

Veja também:

Tipos e Indicações das Agulhas

Anestesia

Anestesia

A Anestesia significa perda de todas as modalidades de sensação, quer seja o sentido da dor, tato, temperatura ou posição.

Os diferentes tipos de anestesias se dividem em dois grandes grupos: a anestesia de consciência (geral) e as de partes do corpo (sendo as loco regional: local, tissular, plexular, troncular, epidural e raquianestésica).

Uma classificação frequentemente usada para a assistência anestésica é a seguinte:

Anestesia geral

A anestesia geral pode ser entendida como um estado reversível de ausência de percepção dolorosa, relaxamento muscular, depressão neurovegetativa e inconsciência, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. São administrados por vias endovenosas e inalatória preferencialmente devida a relação efeito-doze e o tempo de curso de efeito são mais previsíveis. Outras vias podem ser usadas, como a anestesia geral retal.

Anestesia geral por inalação

Os anestésicos líquidos podem ser administrados pela mistura de vapores com oxigênio ou óxido nitroso-oxigênio e, então, fazer o paciente inalar a mistura. O vapor é administrado ao paciente por meio de um tubo ou máscara.

A técnica endotraqueal para administração de anestésico consiste na introdução de um tubo endotraqueal ou da máscara laríngea de borracha macia ou plástico, dentro da traqueia (tubo) ou laringe (máscara laríngea), com a ajuda de um endoscópio óptico de fibra flexível, ou também pela exposição da laringe com um laringoscópio ou pela introdução do tubo cegamente. O tubo pode ser inserido tanto pelo nariz quanto pela boca (a ML somente pela boca). Quanto o tubo encontra-se no local, o mesmo isola os pulmões do esôfago de forma que, se o paciente vomita, nenhum conteúdo do estômago entra nos pulmões.

São exemplos de anestésicos líquidos voláteis o alotano, tricloetileno, metoxiflurano, enflurano e cevoflurano) e gases (óxido nitroso e ciclopropano – combinado com oxigênio). O que determina a profundidade da anestesia é a concentração do anestésico no cérebro.

Anestesia geral endovenosa

Pode ser produzida pela injeção intravenosa de várias drogas. Tem a vantagem de não ser explosiva, agradável para o paciente, ação rápida, fácil de dosar, não requer aparelhagem e é muito fácil de administrar, porém, não há meio de removê-la do organismo (tiopental sódico, etomidato, acetamina, diazepínicos, propofol e methoexital sódico).

Anestesia local

Caracteriza-se pela administração de anestésico local nas imediações dos axônios. Sua ação é de estabilizar a membrana do axônio impedindo a despolarização e consequente propagação do impulso elétrico. Pode ser classificada em: local propriamente dita regional e espinhal.

Anestesia local pode ser tópica (mucosa do nariz, boca, árvore traqueobrônquica, esôfago e trato geniturinário) ou por infiltração (injeção de anestésico nos tecidos nos quais deve passar a incisão).

Anestesia regional

O agente anestésico é injetado nos nervos ou ao redor deles, de modo a anestesiar a área por eles inervada. As áreas mais comumente utilizadas são: bloqueio do plexo (plexo branquial); anestesia paravertebral (parede abdominal e vísceras); bloqueio transacral (períneo e baixo abdômen);

Anestesia espinhal

Epidural ou peridural – injeção de anestésico no canal medular no espaço ao redor da dura-máter.

Raquianestesia – é obtida pela punção lombar e, no mesmo ato, injeta-se a solução de anestésico no líquido cefalorraquidiano, no espaço subaracnóideo. Outras medicações são utilizadas como coadjuvantes no ato anestésico. É o caso do miorrelaxantes utilizados para facilitar a intubação e oferecer condições cirúrgicas ideais em planos menos profundos que a anestesia geral.

Dividem-se em três grupos: relaxantes musculares despolarizantes (succinilcolina), relaxantes musculares não despolarizantes (antagonistas da acetilcolina) que podem ser divididos enquanto duração de ação em intermediários (atracurium) e de longa duração (pancurônio). São utilizadas também antagonistas dos hipnoanalgésicos como a nalorfina e neurolépticos como a clorpromazina.

A regressão do ato anestésico se inicia na sala de operação paralela à eliminação ou biotransformação dos agentes anestésicos tratando-se assim do processo de recuperação a consciência. Esta se processa em três fases e quatro estágios clínicos.

Fases:

– Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe presença de reflexo das vias aéreas superiores e movimentação;
– Intermediárias (minutos/horas);
– Tardia (normalidade motora e sensorial): deve-se julgar o desempenho do paciente entre 24 e 48 horas após a anestesia porque alguns efeitos indesejáveis podem persistir por este período.

Estágios clínicos:

1º estágio: o paciente responde a estímulo doloroso;
2º estágio: ocorre abertura dos olhos ao comando verbal;
3º estágio: o paciente responde à pergunta simples;
4º estágio: apresenta boa orientação no tempo e no espaço;

Outra classificação quanto as condições físicas, desenvolvida pela ASA – American Society of Anesthesiologists para avaliação da gravidade das disfunções fisiológicas e anormalidades anatômicas é dada por:

 ASA 1: paciente sadio;
ASA 2: paciente com doença sistêmica leve;
ASA 3: paciente com doença sistêmica severa;
ASA 4: paciente com doença sistêmica severa que é um constante risco para a vida;
ASA 5: moribundo que não se espera sobreviver sem a cirurgia;
ASA 6: paciente com morte cerebral declarada cujos órgãos estão sendo removidos para doação;

CRITÉRIOS DE ALTA DA SRPA (SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA) E OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Os critérios de alta são de responsabilidade intransferível do Anestesiologista. Para tal julgamento o anestesiologista associará critérios clínico específicos com os dados objetivos tirados da ficha de recuperação pós-anestésica.  Os critérios clínicos incluem:

  • Padrão respiratório normal;
  • Frequência respiratória adequada;
  • Ausência de sonolência ou confusão mental;
  • Sinais vitais estabilizados;
  • Capacidade para manter as vias aéreas;
  • Saturação de 02 Sp02 95%;
  1. A permanência da paciente na SRPA limitar-se-á a sua recuperação pós-anestésica, sendo imediatamente transferida após receber alta.
  2. A enfermagem providenciará acomodação para a paciente de alta da SRPA.
  3. Após a alta a paciente poderá ter destinos diferentes: poderá ir para residência, ir para enfermaria, ir para uma unidade intermediária, ser internada na UTI.

AVALIAÇÃO PERMANENTE

Após a avaliação inicial e o devido registro na ficha de avaliação a enfermagem manterá observação contínua sobre a paciente com registro a cada 10min nos primeiros 30min, cada 15min nos 30min seguintes, a cada 30min na 2ª hora, e posteriormente de hora em hora. Este registro não deve ser um procedimento isolado, mas englobar uma atitude capaz de antecipar e corrigir problemas potenciais antes que eles criem uma situação perigosa e possivelmente irreversível. Quando surgirem dúvidas e/ou complicações a enfermagem deve chamar por ajuda médica imediatamente. Em situações de extremo, deverá ser acionado um alarme indicando que ajuda médica é imediatamente requerida na SRPA.

A ordem das observações deve ser a seguinte:

  • Cor;
  • Funções respiratórias;
  • Função cardiovascular;
  • Nível de consciência;
  • Perdas sanguíneas.