Primeiramente, o tamanho do manguito é de grande importância para garantir a acurácia das medidas da pressão arterial. Estes devem ser escolhidos de acordo com a faixa etária e os locais de medição da pressão arterial. O uso incorreto pode acarretar em aferições errôneas.
A largura da borracha deve ser de 40% da circunferência do braço e seu comprimento envolver pelo menos 80%.
A aferição da pressão arterial é determinada a partir de três camadas: externa, média e íntima da artéria braquial, geralmente no braço esquerdo do paciente. Para realizar corretamente a aferição da pressão deve-se cobrir 2/3 do braço com o manguito e inflá-lo acima da pressão com o objetivo de obstruir o fluxo e iniciar o turbilhonamento do fluxo. Como não é possível saber qual a pressão aproximada do indivíduo, deve-se inicialmente inflar o manguito devagar e sentir simultaneamente o pulso radial. Quando esse desaparecer, é necessário inflar mais 20 mmHg para verificar de forma mais precisa a pressão arterial do paciente (método palpatório).
Na seqüência, posiciona-se o estetoscópio na artéria antecubital e verifica-se que a pressão do manguito é suficiente para bloquear a passagem de sangue pela artéria, possibilitando a ausculta a cada pulsação (propagação). O primeiro som (fase I de Korot Koff) determina a pressão sistólica e, a diastólica (início da fase V de Korot Koff) com o abafamento e o término dos sons pelo método auscutatório. Mesmo adotando todas as medidas técnicas utilizando o estetoscópio, a medida da pressão arterial não pode ser interpretada com exatidão, e sim, é aceitável os de 8 mmHg acima ou abaixo.
Utilizar uma técnica correta de aferição da pressão irá auxiliar na possível existência de patologias, sendo que requer a mais absoluta atenção a comportamentos que reduza a influência de fatores externos, as quais podem causar desvios nos resultados obtidos. A pressão deve ser medida com o uso de esfigmomanômetro e estetoscópio (método auscultatório).
Para aferir a pressão de forma mais precisa devemos atentar para alguns detalhes. Um deles, o manguito do esfigmomanômetro não pode estar muito justo ao braço do paciente para não elevar a pressão erroneamente. É necessário que o paciente esteja em posição confortável a pelo menos cinco minutos. Também o paciente não deve estar com a bexiga cheia, mas deverá estar em jejuns há 30 minutos anteriores à consulta. O ambiente deve estar calmo e silencioso. O antebraço do paciente deve estar posicionado ao nível do coração e o manguito deve ser desinsuflado devagar até o término das pulsações.
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